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Ucrânia denuncia "ataque massivo" a infraestruturas energéticas

Rússia atacou o setor energético de Kiev na madrugada desta quinta-feira. Ministério da Energia ucraniano decidiu cortar preventivamente energia em Kiev (centro-norte), Odessa (sul) e Dnipro (este).

Rússia tem vindo a bombardear zonas civis em toda a Ucrânia desde o início da invasão do país, em fevereiro de 2022
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Rússia tem vindo a bombardear zonas civis em toda a Ucrânia desde o início da invasão do país, em fevereiro de 2022

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Rússia tem vindo a bombardear zonas civis em toda a Ucrânia desde o início da invasão do país, em fevereiro de 2022

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

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A Ucrânia denunciou na madrugada desta quinta-feira um “ataque massivo” a infraestruturas energéticas, tendo as autoridades decidido cortar a eletricidade, nomeadamente em Kiev, numa altura em que Moscovo intensifica a pressão militar sobre o país.

Com temperaturas a rondar os 0°C, “mais uma vez, o setor da energia foi sujeito a um ataque massivo do inimigo”, afirmou o Ministério da Energia na rede social Facebook.

Foram efetuados cortes de energia de emergência sobretudo em Kiev (centro-norte), Odessa (sul) e Dnipro (este), de acordo com o operador ucraniano DTEK.

Além disso, foi acionado um alerta aéreo em todo o país, tendo a força aérea ucraniana dado conta de ataques com mísseis que visavam sobretudo as regiões de Odessa, Kherson, Mykolaiv (sul) e Kirovograd (centro).

Na terça-feira, Moscovo anunciou “uma resposta” a dois novos ataques ucranianos com mísseis ATACMS norte-americanos contra território russo nos dias anteriores.

A Rússia tem vindo a bombardear zonas civis em toda a Ucrânia desde o início da invasão do país, em fevereiro de 2022, e intensificou os ataques à medida que o inverno se aproxima, visando em particular infraestruturas energéticas.

O Ministério da Defesa russo afirmou ter destruído 25 ‘drones’ ucranianos durante a noite sobre a região de Bryansk, perto da Bielorrússia, da Crimeia e da região de Rostov (sul).

Na frente de batalha, Moscovo está a obter ganhos territoriais contra um exército ucraniano enfraquecido, a menos de dois meses da tomada de posse do próximo presidente dos EUA, Donald Trump.

A administração do Presidente cessante, Joe Biden, pediu na quarta-feira a Kiev que diminua a idade mínima para a mobilização militar, para 18 anos, em vez dos atuais 25, para compensar a falta de soldados face ao avanço das forças russas no terreno.

Este apelo surge numa altura em que Trump pode adotar uma nova abordagem e levar Kiev a negociar com Moscovo.

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