Depois de, em 2021, ter banido Donald Trump do Facebook, Instagram, Twitter e Snapchat, o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, aceitou o convite e jantou recentemente com o reeleito Presidente dos Estados Unidos na sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida.

O encontro foi confirmado pelo antigo — e futuro — conselheiro da Casa Branca, Stephen Miller, à Fox News e decorreu na quarta-feira. “Mark, obviamente, tem os seus próprios interesses, e tem a sua própria empresa, e tem a sua própria agenda”, disse. “Mas ele deixou claro que quer apoiar a renovação nacional da América sob a liderança do presidente Trump.”

À BBC, um porta-voz da Meta afirmou que Zuckerberg agradeceu o convite para jantar com Trump, assim como “a oportunidade de se reunir com membros da sua equipa sobre a nova administração”. “É um momento importante para o futuro da inovação americana“, acrescentou.

Twitter, Facebook, Instagram e Snapchat bloqueiam contas de Donald Trump

Depois do ataque ao Capitólio a 6 de janeiro de 2021, motivado pela vitória de Joe Biden nas presidenciais norte-americanas, Zuckerberg anunciou que as contas de Trump nas suas plataformas seriam banidas, defendendo o “risco enorme” de o então Presidente dos EUA continuar a usar “o serviço”.

Mais recentemente, depois da tentativa de assassinato de Trump, em julho, o criador do Facebook afirmou ter sido “uma das coisas mais duras que já viu na vida”, reconhecendo querer melhorar as relações com o futuro líder da Casa Branca.

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