O Ministério da Justiça e a Direção-Geral da Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) negam que tenha havido uma tentativa de fuga de seis reclusos do estabelecimento prisional de Coimbra. Em comunicado conjunto, divulgado esta segunda-feira, as duas entidades revelam que “não foram recolhidas provas, evidências ou indícios de qualquer tentativa de fuga” e que o “único facto concreto a reportar foi o recebimento de um telefone anónimo” a alertar para essa possibilidade.

“Não se podendo, de imediato, apurar a credibilidade e a origem deste telefonema, foi decidido acionar as medidas preventivas de segurança e de articulação com órgãos de polícia criminal”, lê-se na nota, partilhada pelo gabinete da ministra Rita Alarcão Júdice. Após serem realizadas “diligências e procedimentos de segurança”, não foram “recolhidos indícios” que confirmassem a existência de um “plano, meios de fuga ou sequer tentativa de evasão”.

Possível tentativa de fuga de seis detidos levou a alerta na prisão de Coimbra

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Segundo o Governo, “está em curso o apuramento de eventuais responsabilidades [disciplinares ou criminais] sobre os factos causadores do alarme social e da perturbação no funcionamento do Estabelecimento Prisional de Coimbra.”

No comunicado, o Ministério da Justiça e a Direção-Geral da Reinserção e Serviços Prisionais avançam também que existem três “extrapolações” que têm sido divulgadas ao longo dos últimos dias. Ou seja, é “falso” que “a alegada fuga tenha sido detetada ou impedida pelos guardas prisionais”; “que todos os reclusos em causa pertençam ao Primeiro Comando Capital (PCC) do Brasil” e que “tenha havido qualquer intervenção dos Serviço de Informações e Segurança (SIS)”.

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