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Secretário de Estado assegura que Governo não determina operações policiais

O secretário de Estado da Administração Interna considerou que as forças de segurança "são exemplares no trabalho em toda e qualquer circunstância" e afastou qualquer intromissão do Governo.

The deputy of the Social Democratic Center (CDS-PP), Telmo Correia, speaks during the debate on the general assessment of the State Budget for 2022 (OE2022), at the Portuguese Parliament in Lisbon, Portugal, 26 October 2021. If the parties maintain their announced vote, the Government's budget proposal for 2022 is likely to be voted down on Wednesday as a whole, with the PSD, Bloco de Esquerda, PCP, CDS-PP, PEV, Iniciativa Liberal, and Chega voting against. Only PS votes in favor, and the PAN and non-attached members Joacine Katar-Moreira and Cristina Rodrigues abstain. MIGUEL A. LOPES/LUSA
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Telmo Correia sublinhou são apenas determinadas orientações e prioridades que para o atual Governo são "segurança" e "visibilidade das polícias"

MIGUEL A. LOPES/LUSA

Telmo Correia sublinhou são apenas determinadas orientações e prioridades que para o atual Governo são "segurança" e "visibilidade das polícias"

MIGUEL A. LOPES/LUSA

O secretário de Estado da Administração Interna assegurou esta segunda-feira que o Governo não determina nem se intromete na atuação das forças de segurança e disse que operações policiais preventivas, como a de quinta-feira no Martim Moniz, “sempre existiram”.

“O Governo não dirige operações, não encomenda operações e, muito menos, diz à polícia como é que atua em cada cenário”, disse, em declarações aos jornalistas, Telmo Correia, que esteve a acompanhar uma ação de fiscalização da Polícia de Segurança Pública (PSP), no âmbito da campanha “Festas MAIs Seguras”, na Ponte 25 de Abril, em Almada.

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Questionado sobre a operação policial, na quinta-feira no Martim Moniz, em Lisboa, o secretário de Estado considerou que as forças de segurança “são exemplares no trabalho em toda e qualquer circunstância” e afastou qualquer intromissão do Governo.

Telmo Correia diz que críticas à esquerda sobre operação da PSP “não fazem sentido”

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Em resposta a algumas críticas, Telmo Correia disse ainda que operações preventivas como aquela “sempre existiram” e este ano o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP realizou mais de 90.

“O que é errado, do meu ponto de vista, é tentarmos transformar isto num caso. Sobretudo, num caso político”, afirmou, considerando que “insinuar que os diretores ou os comandos dos polícias são instrumentalizados politicamente é surreal”.

Da parte do Governo, Telmo Correia reforçou que não são determinadas operações, mas apenas uma orientação política “e a orientação política deste Governo é clara: a segurança é uma prioridade e queremos mais polícia, com mais visibilidade”.

Na quinta-feira, durante a tarde, um forte dispositivo policial cercou a rua do Benformoso onde há uma grande comunidade de cidadãos do subcontinente indiano, e revistou centenas de pessoas, tendo detido duas pessoas.

A ação da PSP tem sido criticada por associações de imigrantes, grupos antirracistas e várias forças políticas, que acusam a força policial de estar ao serviço da propaganda do governo contra os cidadãos estrangeiros irregulares.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também considerou que as ações da polícia devem ser feitas com recato.

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