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O Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava no Aeroporto de Sanaa, no Iémen, durante o ataque aéreo israelita que atingiu a infraestrutura esta quinta-feira.
“Estávamos prestes a embarcar no nosso voo em Sanaa, há duas horas, quando o aeroporto foi sofreu um ataque aéreo”, escreveu numa publicação nas redes sociais, às 19h20 locais (16h20 de Lisboa). “A torre de controlo de tráfego aéreo, a zona das partidas — apenas a alguns metros de nós — e a pista ficaram danificadas”, disse.
Our mission to negotiate the release of @UN staff detainees and to assess the health and humanitarian situation in #Yemen concluded today. We continue to call for the detainees' immediate release.
As we were about to board our flight from Sana’a, about two hours ago, the airport… pic.twitter.com/riZayWHkvf
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) December 26, 2024
“Eu e os meus colegas das Nações Unidas e da OMS estamos a salvo”, afirmou, assinalando que um dos membros da tripulação do seu voo ficou ferido. A emissora televisiva iemenita Al Masirah informou que resultaram duas vítimas mortais do ataque israelita. “As nossas sentidas condolências para as famílias cujos familiares morreram com este ataque”, lê-se na publicação.
O exército de Israel reivindicou os ataques aéreos desta quinta-feira a alvos dos Houthis, que causaram um total de três mortos e 11 feridos, por todo o Iémen. Segundo as forças israelitas, para além do aeroporto da capital, foram atingidas infraestruturas militares nos portos marítimos de Hodeidah, Salif e Ras Kanatib, assim como as centrais energéticas em Hezyayz e Ras Kanatib. Num comunicado partilhado nas redes sociais, as IDF afirmam que os alvos “foram utilizados pelo regime terrorista dos Houthis para contrabandear armas iranianas para a região e para a entrada de altos funcionários iranianos”.