A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) enviou ao diretor nacional da PSP, Luís Carrilho, um ofício a manifestar “insatisfação”, exigindo “medidas urgentes” para resolver os problemas da instituição.
A mensagem foi divulgada em 31 de dezembro pela ASPP/PSP, cerca de sete meses e meio depois de Luís Carrilho, superintendente, ter tomado posse em 10 de maio de 2024.
“É inaceitável que após meses em funções a atual equipa da DN [Direção Nacional]/PSP não tenha mostrado progressos ou alterações substanciais na resolução de problemas. A ausência de resultados e a inoperância demonstrada revelam desconcertante falta de capacidade de gestão e liderança”, sublinha a direção da ASPP/PSP.
No ofício, a associação presidida por Paulo Santos reconhece que “há questões que são da responsabilidade do Governo”, mas ressalva que não pode “aceitar a ausência de uma postura firme proativa por parte da DN/PSP na busca de soluções”.
Entre os problemas enumerados pela ASSP/PSP, estão a “carência de efetivos”, os “atrasos no pagamento de serviços remunerados” e “ausência de medidas para combater a crescente insatisfação nas fileiras” da força de segurança.
A associação sindical considera ainda que “não são aceitáveis” a “falta de respostas satisfatórias aos pedidos de informação feitos pela ASPP/PSP“, a “ausência do diálogo” e o “silêncio relativamente a inúmeras situações que carecem de atenção”.
“A ASPP/PSP continuará a assumir a sua posição firme e determinada na defesa dos interesses dos profissionais da Polícia e, por consequência, em defesa da segurança pública e da confiança da população. E exige que, de forma inequívoca, a DN/PSP tome medidas urgentes e eficazes para resolver os problemas”, conclui a associação sindical.