Os movimentos pelo ‘Sim’ e pelo ‘Não’ à independência fizeram-se ouvir esta quarta-feira à tarde, na Escócia. No centro de Glasglow, a adesão dos apoiantes pró-independência foi “massiva”, escreve a BBC, com cerca de dois mil apoiantes na praça George Square. Mas os fãs da união do reino não ficaram indiferentes e permaneceram nas redondezas para apelarem ao voto no ‘Não’.

O resultado da última sondagem, publicada nesta quarta feira pela Ipsos-Mori, dá uma vitória renhida ao ‘Não’, por dois pontos percentuais: apenas 51% dos escoceses quer que a Escócia continue a pertencer ao Reino Unido. A sondagem da Panelbase, divulgada pouco tempo antes, aumenta a vantagem do ‘Não’ em apenas dois pontos percentuais: o ‘Não’ vence com 52% dos votos.

Dennis Canavam, líder do movimento “Yes Scotland”, disse, durante a manifestação que só existia uma forma de garantir que o Parlamento escocês tinha mais poder e que esta seria através do voto pelo ‘Sim’.

“Por isso, vamos levar esta mensagem lá fora, vamos levá-la para todas as ruas, todas as cidades, todas as vilas, todas as comunidades, todos os locais de trabalho, todas as casas na Escócia”, disse Dennis Canavam.

Alistair Darling, líder do movimento Better Together, apelou a todos os que estavam indecisos a votarem ‘não’. Na manifestação em que esteve presente ao lado do ex-primeiro-ministro Gordown Brow, disse: “se tiver uma decisão importante para tomar, então precisa de ter a certeza”.

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“O que é muito claro no final desta longa campanha é que que do lado dos nacionalistas não há certezas, de todo. Para todos aqueles que têm dúvidas – vocês têm de dizer ‘Não'”, disse Alistair Darling.

Alex Salmond, primeiro-ministro escocês, publicou uma carta no final do dia em que dizia aos escoceses que eles tinham o poder nas mãos, porque, ao votarem, iriam determinar o futuro do seu país.

“As conversas já foram feitas. As campanhas já tiveram a sua palavra. O que falta somos nós – as pessoas que vivem e trabalham aqui. As únicas pessoas que votam. As pessoas que interessam,” escreveu Alex Salmond.