A Câmara de Lisboa volta este domingo a receber as comemorações oficiais do 5 de Outubro, sendo palco da intervenção do Presidente da República, mas também do primeiro discurso de António Costa depois da vitória das primárias do PS.

O primeiro momento da cerimónia será o tradicional hastear da bandeira nacional na varanda dos Paços do Concelho, onde há 104 anos foi proclamada a República, pelo chefe de Estado, Cavaco Silva, ao som do hino nacional, executado pela banda da Guarda Nacional Republicana.

O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, fará o primeiro discurso da sessão solene. Este será também o primeiro grande discurso do candidato a primeiro-ministro do PS depois de ter vencido as primárias socialistas há exatamente uma semana.

Seguir-se-á a intervenção do Presidente da República, que no ano passado defendeu ser imperioso manter a coesão da República e a confiança dos portugueses nas instituições, advertindo que ninguém está acima da lei e ninguém possui o monopólio da ética.

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A cerimónia contará com a presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, entre outras figuras do Estado e representantes dos diferentes partidos políticos.

Concluídas as celebrações no Salão Nobre, as comemorações prosseguem em São Bento, onde o chefe de Governo recebe, para um almoço pelas 13:00, jovens empresários da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), e no Palácio de Belém, que continua este ano a ter os jardins abertos ao público.

Pelas 15:00, no Jardim da Cascata do Palácio de Belém será aberta a exposição “Portugal Sou Eu”, uma iniciativa que tem como objetivo a valorização de produtos e empresas portuguesas. Cavaco Silva assiste à apresentação dos embaixadores da iniciativa, que contará, a partir de hoje, com Rosa Mota como nova embaixadora.

Durante a tarde, entre as 16:00 e as 17:00, o vencedor das primárias do PS, António Costa, discursa formalmente no primeiro Congresso do Partido Livre, em Sintra. No encontro está prevista a intervenção também de representantes das associações Fórum Manifesto e Renovação Comunista, Ana Drago e Paulo Fidalgo, respetivamente.