O Banco de Portugal espera que a economia cresça 0,9% do PIB este ano, menos duas décimas da previsão feita em junho e menos uma décima do que o Governo esperava no segundo Orçamento Retificativo apresentado no final de agosto.

No Boletim Económico de Outono que publica esta quarta-feira, a instituição liderada por Carlos Costa cortou duas décimas à previsão de crescimento que tinha para este ano (a última previsão era de junho). A explicação, segundo a instituição, deve-se à expetativa de menor consumo público e de exportações líquidas da economia portuguesa.

Este menor crescimento das exportações e a queda esperada no consumo público ofuscam as melhorias na previsão para o consumo privado e para o investimento.

Esta terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) também estimou que a economia portuguesa cresça este ano 1%.

O Banco de Portugal diz no entanto, que a atividade económica deve aumentar no segundo trimestre, e isso tem de acontecer para conseguir atingir a projeção de crescimento de 0,9% que faz. Para que isso aconteça, a instituição espera uma recuperação da procura interna e das exportações face ao que aconteceu na primeira metade do ano.

Outra grande revisão regista-se na inflação esperada para este ano: tal como Governo, o Banco de Portugal espera agora que os preços se mantenham inalterados em termos agregados.

Mais uma vez, para que os preços se mantenham inalterados face ao que aconteceu em 2013, o Banco de Portugal espera que este cresça.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR