O Banco de Portugal afirma que o processo de reequilíbrio estrutural da economia e o ajustamento das contas públicas tem de ser aprofundado no atual período pós-troika, em especial para reduzir o endividamento externo da economia portuguesa. “Os desafios que a economia portuguesa enfrenta não podem ser menorizados. O processo de reequilíbrio estrutural da economia e o ajustamento macroeconómico exigem aprofundamento, de forma a assegurar uma correção sustentável dos desequilíbrios acumulados desde meados da década de 90, designadamente ao nível do endividamento externo”, diz o Banco de Portugal no Boletim Económico de Outono publicado hoje.

A instituição liderada por Carlos Costa afirma também que a consolidação orçamental no setor público tem de continuar, mas tal terá de acontecer também no setor privado, e é para continuar no médio prazo. Este processo será especialmente difícil, diz o Banco de Portugal, devido ao baixo crescimento esperado nos principais parceiros comerciais da economia portuguesa, em especial na zona euro.

De forma mais clara, o Banco de Portugal diz que o país tem de cumprir as regras europeias para o défice e para a dívida, para que consiga assegurar a sustentabilidade das finanças públicas. “No que se refere à redução da dívida e do défice das administrações públicas, é imperativo o cumprimento dos requisitos estabelecidos a nível europeu, de forma a assegurar a sustentabilidade das finanças públicas”, diz.

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