Pelo menos 554 pessoas morreram desde o início da ofensiva do grupo radical Estado Islâmico contra o enclave curdo-sírio de Kobane, na fronteira com a Turquia, que começou em meado de setembro, segundo um balanço divulgado hoje pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que admite que os números sejam maiores que as contas feitas até agora.

Deste número calculado pelo Observatório, pelo menos 20 serão civis que terão morrido durante os confrontos em Kobane e nas terras em redor, sendo que 17 destes foram executados pelo grupo extremista (quatro foram decapitados e o vídeo da sua execução publicado nas redes sociais).

Entre o Estado Islâmico, pelo menos 298 dos seus militantes faleceram nos confrontos, bombardeamentos e emboscados das milícias curdas. Entre estes, quatro são suicidas que perderam a vida em vários atentados.

Do outro lado, 236 pessoas perderam a vida. Destas, 226 faziam parte das Unidades de Proteção do Povo Curdo, nove rebeldes de outras milícias curdas e um voluntário.

Kobane é uma das três principais regiões curdas da Síria. A ofensiva contra esta região começou no passado dia 16.

O Estado Islâmico já tomou mais de um terço da região.

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