O Governo ouviu as declarações do presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker e não gostou. Para Marques Guedes, ministro da Presidência, as declarações foram “infelizes”.

“Nunca a dignidade foi beliscada quer pela troika quer por algumas das suas instituições”, disse Marques Guedes, na conferência de imprensa do Conselho de Ministros.

Aos jornalistas, Marques Guedes insistiu na ideia que o país cumpriu com o programa e que “conseguiu sair da situação difícil e merecer a confiança dos parceiros europeus”, para revisão das metas iniciais que tinham sido “mal negociadas”.

E tendo em conta essa posição, “é bom que se aprenda com os erros”. Mas uma coisa é aprender com o que foi mal delineado desde início, outra é defender que isso atentou contra a dignidade de um povo, distinguiu. Foi isso mesmo que recusou, comentando a posição de Juncker que disse que a troika feriu a dignidade de portugueses, irlandeses e gregos.

Marques Guedes recusou ainda dizer qual a posição portuguesa no Eurogrupo de sexta-feira que vai voltar a discutir a proposta grega. Disse não conhecer a proposta de Tsipras e remeteu para sexta uma tomada de posição de Portugal.

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