A Procuradoria-Geral da República do México informou na sexta-feira que foram detidos 13 funcionários por alegada implicação na fuga da prisão de alta segurança de Altiplano do narcotraficante Joaquín El Chapo Guzmán, concretizada a 11 de julho.
Fontes da Procuradoria-Geral da República mexicana confirmaram à agência de notícias espanhola Efe que entre os detidos se encontram a ex-coordenadora nacional dos Centros Federais de Readaptação Social Celina Oseguera e o ex-diretor técnico da prisão federal em El Altiplano, Librado Carmona García, ambos destituídos após a fuga de El Chapo.
Embora já houvesse quase uma dezena de funcionários detidos por alegada implicação neste caso, estes serão, até à data, os quadros de mais alto nível alegadamente implicados na fuga do narcotraficante mais procurado do mundo.
Em comunicado, a PGR explicou que em resultado da investigação preliminar iniciada pela Subprocuradoria Especializada em Investigação de Delinquência Organizada (Seido) foi exercida ação penal contra os acusados, com o juiz (…) a emitir a ordem de detenção respetiva.
Os 11 homens detidos deram entrada na prisão de Altiplano, localizada em Almoloya de Juárez, Estado de México, e as duas mulheres foram para o estabelecimento penal de Tepic, Nayarit.
A PGR continuará a investigar os acontecimentos, refere o comunicado.
No passado dia 11 de julho, o narcotraficante fugiu da prisão através de um túnel de um quilómetro e meio que ligava a sua cela a uma casa em construção no exterior da prisão.
Esta foi a segunda fuga de “El Chapo” de uma prisão mexicana em 14 anos.
El Chapo estava preso desde fevereiro de 2014.