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Georgina na 78.ª edição do Festival de Cinema de Veneza

Stefania D'Alessandro/Getty Images

Georgina na 78.ª edição do Festival de Cinema de Veneza

Stefania D'Alessandro/Getty Images

De ama e empregada de loja aos jatos privados e roupas de luxo. Como a vida de Gio mudou

Um encontro inesperado numa quinta-feira de verão atirou-a para o firmamento de Cristiano Ronaldo. Cinco anos depois, Georgina Rodríguez vive no luxo, tem milhões de fãs e um reality show a caminho.

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Modelo, bailarina, empresária, influencer, mãe. E namorada de Cristiano Ronaldo. Nos últimos cinco anos a vida de Georgina Rodríguez (Gio para os amigos) mudou drasticamente quando num dia os dois se encontraram numa loja de roupa. A troca de olhares e o “amor à primeira vista” ditaram a revolução e a volta de 180 graus que tomou conta da vida da mulher que hoje soma 27 anos — a conta de Instagram cresceu em milhões de seguidores e o acesso ao luxo tornou-se a norma e o normal.

Apostada na própria independência, Georgina tem feito por crescer profissionalmente sozinha e o próximo passo já tem morada fixa: Netflix. Pouco se sabe sobre o reality show “Sou Georgina” — ainda que o “retrato profundo e emotivo da mulher que está por trás das fotografias” tenha como protagonista uma pessoa “totalmente honesta”, garante Álvaro Díaz, diretor de entretenimento da plataforma de streaming. Certo é o arranque do formato: “Tenho 27 anos e há cinco anos a minha vida mudou. O dia que conheci o Cristiano foi uma quinta-feira de verão”.

© georginagio/Instagram

As origens humildes e a ambição de ser maior

Em comum, Georgina e Ronaldo partilham o berço humilde e a ambição de quererem mais na vida. Aquela que é uma celebridade em si e uma influencer de peso no universo do Instagram nem sempre viveu uma vida de luxo. Bem pelo contrário: Georgina passou de vender roupas dispendiosas, peças de designers cobiçadas pelos ricos e famosos, a usá-las no seu dia-a-dia.

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A modelo espanhola nascida em Buenos Aires chegou a partilhar uma casa apertada com mais pessoas e a trabalhar como vendedora a ganhar cerca de 290 euros à semana. Em criança quis ser bailarina e dedicar-se ao ballet (aos cinco anos começou a fazer dança clássica), mas a falta de condições financeiras para perseguir o sonho fê-la centrar a mira profissional na indústria da moda, ambição pela qual aprendeu uma nova língua e até mudou temporariamente de país.

A dança é minha grande paixão. É a atividade que mais me moldou como pessoa e profissional porque me deu muita disciplina, perseverança e um estilo de vida saudável. (…) Enquanto outras crianças ou jovens brincavam no parque, eu treinava num salão de dança para melhorar”, comentou à edição brasileira da Vogue.

Gio aos quatro anos (© georginagio/Instagram)

“O meu pai tentou convencer a minha mãe a morar na Argentina, mas não conseguiu e, quando eu tinha um ano, eles voltaram para Múrcia. Mais tarde, mudámo-nos para viver em Jaca”, disse em entrevista ao XLSemanal. A infância de Georgina é passada no município de Jaca, no norte de Espanha. O pai, que morreu no início de 2019 na sequência de uma doença prolongada, Jorge Eduardo Rodríguez Gorjón, era um ex-futebolista e ex-treinador argentino. A mãe, Ana Maria Hernández, é espanhola. Georgina tem ainda uma irmã: Ivana Rodríguez.

O primeiro trabalho levou-a a sair de casa ainda cedo, com 17 anos, e a mudar-se para Huesca, em Espanha, onde começou a trabalhar como empregada de mesa e dividiu quarto num apartamento arrendado, mas depressa se mudaria uma vez mais em busca de outros horizontes. “Saí de Jaca para encontrar a minha vida. Acima de tudo, queria sair de lá porque não queria morar numa cidade pequena onde não havia muito o que fazer”, já antes revelou.

Quando juntou dinheiro suficiente optou por Madrid, que era desde o começo o destino de eleição. “Cheguei sozinha à capital com 19 anos e coloquei um escudo”, diz, admitindo que, se por um lado encontrou pessoas boas pelo caminho, por outro aprendeu a “separar as amizades”. Neste percurso profissional, Georgina ainda passou por San Sebastián, onde trabalhou numa loja da Massimo Dutti, e chegou a viver em Bristol, no Reino Unido, durante quatro meses enquanto au pair — a intenção era aprender a falar em inglês para singrar no universo da moda de luxo.

Georgina em Bristol, em setembro de 2015 (© georginagio/Instagram)

De regresso à capital espanhola, com 22 anos, encontrou o trabalho de sonho numa loja da Gucci, onde ficaria apenas oito meses, de abril a dezembro de 2016, na sequência da perseguição mediática de que foi alvo. Mas antes do frenesim e da atenção à escala internacional, a vida de Georgina era — como tantas outras — rotineira: chegava a casa cansada do trabalho com vontade de se atirar a um bom banho, ir ao ginásio, cozinhar algo para si e tratar dos afazeres domésticos. Duas ou três vezes por semana, garante, passava algum tempo em casa da irmã. “Era essa a minha rotina. Gostaria de me ter inscrito para ter aulas de dança aqui [Madrid], mas era impossível conciliar horários de trabalho e ginásio. Só tive tempo para trabalhar e cuidar de mim. Isso tudo tornou-me muito forte.”

Portuguese soccer player Cristiano Ronaldo leaves from the

O casal em janeiro de 2019

Jesus Hellin/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Quando Georgina conheceu Ronaldo: “Estremeci e saltaram faíscas”

O inesperado encontro com o futebolista português fez com que a vida de Georgina mudasse completamente. Mas nada seria possível se ela não tivesse garantido, em 2016, um cargo numa loja da Gucci em Madrid. Foi precisamente enquanto estava a trabalhar que conheceu Ronaldo e uma troca de olhares terá bastado. Dias mais tarde os dois encontrar-se-iam num evento da marca italiana, onde puderam falar “numa atmosfera mais descontraída”, fora do contexto de trabalho. Já antes ela admitira ao The Sun: “Foi amor à primeira vista para ambos”.

O nosso primeiro encontro foi na Gucci, onde trabalhei como auxiliar de vendas. Dias depois, voltámos a ver-nos noutro evento da marca”, comentou Georgina.

Um relato coincidente com o que disse à publicação Grazia: “Estremeci e saltaram faíscas”, recordando o momento em que ambos se viram pela primeira vez. Georgina ficou impressionada pela “altura, físico e beleza” de Ronaldo, e sentiu-se “agitada” por estar diante de uma pessoa que “com apenas um olhar” a “tocou profundamente”.

O encontro frutífero fê-la entrar no firmamento da estrela portuguesa e conhecer a fama. Há muito que Georgina não pode sair à rua tranquilamente porque há sempre quem a queira fotografar. Os primeiros tempos após a descoberta da relação pelos paparazzi foram aflitivos, com fãs do craque português a invadirem o local de trabalho na esperança de terem um vislumbre de Cristiano Ronaldo e/ou a pedirem selfies a Georgina. “Ser parceira de alguém famoso não é fácil, mas não o trocaria por nada. O que sinto por ele é mais forte do que qualquer coisa, qualquer tipo de pressão”, confessaria.

A primeira fotografia que Georgina partilhou de Ronaldo no Instagram, em maio de 2017 (© georginagio/Instagram)

As primeiras fotografias de Georgina e Ronaldo, em novembro de 2016 na Disneyland Paris, fizeram-na um alvo da imprensa cor de rosa. A mudança não foi fácil para a também modelo, que chegou a esconder-se enquanto procuravam por ela na loja. Também aconteceu jornalistas ligarem para a Gucci e perguntarem por Georgina fingindo serem seus clientes. “Como eu precisava de fidelizar muito os clientes, pegava no telefone e ouvia uma voz a perguntar-me se o meu relacionamento era verdadeiro. Ao redor da Gucci havia sempre oito ou dez fotógrafos à minha espera”, contou — a confusão dos fãs e dos paparazzis à porta da loja era tanta que o próprio Ronaldo foi apanhado por diversas vezes a ir buscar a namorada ao trabalho.

Depois da Gucci, Georgina ainda trabalhou na Prada do El Corte Inglés, cargo assegurado pela equipa de Ronaldo, e que haveria também de deixar para trás. Apesar dos desafios acrescidos, desses tempos recorda com gosto a boa relação com os colegas, as muitas vendas que fez e os clientes fiéis. “Era muito boa no meu trabalho.”

A relação foi oficializada em janeiro de 2017, quando Cristiano Ronaldo deixou-se fotografar na companhia de Georgina e também do filho mais velho na passadeira vermelha (verde, na verdade) na gala da FIFA. A mão do jogador à volta da cintura da namorada foi desde logo indicativo de intimidade e a confirmação de rumores e suspeitas vincadas pelos paparazzi, sobretudo após a captura de imagens do casal a passear pela Disneyland Paris em novembro de 2016 — à época, Ronaldo apareceu com óculos de sol, peruca e um casaco com capuz.

Em 2019, numa entrevista algo íntima conduzida pelo jornalista britânico Piers Morgan — fã assumido do jogador —, era a vez de Cristiano Ronaldo falar sobre a namorada. À data a jogar pela Juventus, o avançado diria: “Gio é parte de mim, ela ajudou-me muito. Estou apaixonado por ela. Conversamos, abrimos o coração um para o outro”. Questionado sobre se Georgina era o grande amor da sua vida, Ronaldo asseguraria que sim. “Exato, é isso o que quero dizer.” Já aí soavam os planos para o casamento.

Georgina e Ronaldo assumiram o relacionamento na gala da FIFA, em janeiro de 2019

AFP/Getty Images

Quatro crianças e uma vida de luxo

A vida de Georgina sofreu uma volta de 180 graus. Atualmente com 27 anos, feitos no início de 2021, é ela quem toma conta dos quatro filhos de Cristiano: Alana Martina, de três anos e filha biológica do casal, os gémeos Eva e Mateo, de quatro, e Cristiano Jr, já com 11 anos (os últimos três nasceram via barriga de aluguer).

No Instagram revela que “mamã” é o seu nome preferido. E é pela conta em nome próprio — onde já soma mais de 600 publicações — que vai levantando o véu do dia-a-dia da família ao intercalar fotos suas, a solo, com outras em que surge acompanhada das crianças do clã Ronaldo. Os iates, as passadeiras vermelhas, os jatos privados e as roupas e acessórios de luxo — bem como as férias, ora em Ibiza, ora na Islândia ou até na neve, em Itália — ajudam a contar a história de quem subiu na vida. Em maio, a Forbes colocava Ronaldo no terceiro lugar de uma cobiçada lista: a dos atletas mais bem pagos em todo o mundo em 2021  (o futebolista é apenas ultrapassado por Messi, no segundo lugar, e pelo lutador irlandês Conor McGregor, no topo do ranking).

A modelo em setembro de 2020 (© georginagio/Instagram)

Mas apesar do sucesso nas redes sociais, onde vai relatando o quotidiano aos fãs, Georgina já antes garantiu que está longe de ser “viciada” no Instagram. “Gosto de aproveitar o momento. Há pessoas que partilham coisas sem as viver, então, tudo é uma mentira”, chegou a comentar. Apesar de estar prestes a ser protagonista de um novo documentário na Netflix, os ecrãs não parecem ser presença assídua nos hábitos de Georgina, que assegura que ela e o craque português veem pouca televisão e optam por partilhar o momento das refeições em silêncio, por vezes com um pouco de música à mistura.

Ao lado de Ronaldo tudo mudou para “melhor”. Georgina diz que recebe “amor por todos os lados” — aos 24 anos já tinha uma família com quatro filhos, uma realidade que não trocaria “por nada”. Tampouco ficou assustada por iniciar uma relação com o jogador que desde o início envolvia três crianças. A maturidade ajudou-a nesse sentido e a não encarar a atual vida familiar como um “fardo” — até se imagina a ter mais filhos. “Há raparigas que nem estão prontas para sair de casa aos 17 ou aos 18 anos, mas há outras que estão; identifico-me com a maioria das pessoas e mulheres no mundo, não sou em nada diferente do resto.”

Georgina com os quatro filhos de Ronaldo © georginagio/Instagram

Conhecê-la na intimidade pode parecer tarefa árdua, ela que prefere não ser apresentada como a namorada daquele que é por muitos considerado o melhor jogador do mundo. A independência é trunfo que tem na manga. Não é uma questão de orgulho, mas antes confiança nas suas capacidades — embora sem se achar superior em relação aos outros —, Georgina já assegurou que sempre gostou de conquistar as coisas por si sem se permitir a ser ajudada. “Sou realista e se vejo que não posso comprar algo demasiado caro não me preocupo. Se não posso levar um Chanel, compro um [vestido da] Zara. Para quê gabar-nos de algo que não nos pertence?”. À data desta entrevista, ao espanhol XLSemanal, nos primeiros meses de 2018, Georgina usava uns jeans da Zara e recusava a ideia de se vestir integralmente com peças da Gucci.

Apesar de já não estar atrás de um balcão, a veia profissional não está extinta: durante a gravidez tirou um curso de contabilidade financeira e já antes dizia querer estudar marketing, conhecimentos a serem utilizados um dia na sua “futura empresa”. Ainda assim, Georgina fará certamente uma pequena fortuna com o Instagram — em 2018, segundo um estudo do site Influencer Marketing Hub, poderia estar a cobrar entre 5.000 e 9.000 euros por cada post publicitário, isto numa altura em que tinha menos de 4 milhões de seguidores (atualmente são mais de 27 milhões). Como se isso não bastasse, somam-se os trabalhos de moda (é agenciada pela Uno Models) e agora o reality show na Netflix, além de investimentos no mercado imobiliário.

Georgina reconhece as virtudes de um bom contexto financeiro, embora ter dinheiro também possa significar problemas: “É preciso termos muito controlo e uma boa atitude. Às vezes não é fácil lidar com dinheiro. Não nos traz felicidade. Ajuda, mas não é tudo na vida”, disse, citada pelo The Sun. Saúde e família parecem ser os derradeiros luxos, pelo menos a julgar pelas poucas declarações à imprensa.

De criança “não muito bonita” à carreira de modelo

Não há um momento exato que leva Georgina a decidir ser modelo. Em criança, diz, não se considerava “muito bonita”, sentia-se “muito normal” e nunca ambicionou ser a mais bonita da turma. No liceu, as coisas mudaram e os elogios das pessoas que a rodeavam tornaram-se constantes. “As pessoas diziam que eu era muito bonita, que tinha um corpo muito bonito…” Foi isso que a fez pensar em ser modelo. Afinal, “que rapariga, sendo bonita, não sonha em ser a imagem de uma boa campanha? Quem diz que não está a mentir. E foi isso que aconteceu comigo”.

Numa campanha publicitária (© georginagio/Instagram)

Apesar disso, a mudança para Madrid, ainda antes de conhecer Ronaldo, não se ditou pela vontade em desfilar em passerelles ou de participar em sessões fotográficas. Não que Georgina se esqueça das “várias vezes” que a interpelaram nas ruas da cidade para lhe oferecer cartões de contacto de agências ou dos fotógrafos que a paravam para tirar fotografias suas. Mas fazer castings não era compatível com o trabalho e a agora modelo “precisava de trabalhar para sobreviver”.

Mais do que desfilar, a carreira de Georgina vai-se fazendo enquanto “modelo de beleza”, isto é, fotográfica. Gosta de se vestir bem, mas garante que não tem a ajuda de stylists ou de maquilhadores, à exceção de quando tem de pisar uma passadeira vermelha — como aconteceu recentemente na 78.ª edição do Festival de Cinema de Veneza — ou participar numa sessão fotográfica. No dia-a-dia prefere a cara lavada, um pouco de máscara e “mais nada”.

© georginagio/Instagram

As primeiras filas dos principais desfiles de moda e as passadeiras vermelhas de prémios da música e do cinema, nos quais tem marcado presença nos últimos anos, bem como aparições estratégicas entre as principais estrelas do showbiz, garantiram a Gio um posicionamento que já lhe valeu capas de títulos como a InStyle, a Grazia e a L’Officiel.

A parte boa do trabalho enquanto modelo, assegura, é poder fazer o upload de fotografias a partir de casa e o facto de as campanhas publicitárias significarem estar longe de casa um máximo de dois dias seguidos. “Tento estar mais em casa do que fora. Passo mais tempo com os meus filhos do que a maioria das mães. Existem empregos que fazem com que seja mais fácil ficar em casa.” Ainda sobre o trabalho que depende da sua imagem, diz querer usar a fama para ajudar outras mulheres a aceitarem o próprio corpo e diz ser fã de curvas e de corpos reais.

Street Style At Paris Fashion Week - Womenswear Spring Summer 2021 : Day Nine

Durante a Semana da Moda de Paris, em outubro de 2020

Edward Berthelot/Getty Images

As polémicas e as gaffes resolvidas com humor

Quando Cristiano Ronaldo foi acusado de violar uma modelo em Las Vegas, num quarto de hotel, Georgina ficou a seu lado — ele que sempre negou enfaticamente as alegações de Kathryn Mayorga não enfrentará nenhuma acusação criminal. Sobre isso, o jogador chegou a dizer numa entrevista a um canal italiano como “doía” quando as pessoas questionavam a sua honra. “Dói muito, sobretudo porque tenho uma grande família, uma namorada e um filho inteligente que compreende muitas coisas”. À data, Georgina partilhava na conta de Instagram uma declaração de amor a Ronaldo: “Transformas sempre os obstáculos que se atravessam no teu caminho em impulso e força para cresceres e demonstrares quão grande és. Obrigada por nos fazeres desfrutar em cada jogo. Sempre mais e melhor. Amo-te”.

Mais recente foi a polémica protagonizada pelo casal, quando Cristiano quebrou as regras do confinamento para levar a namorada no seu 27.º aniversário à neve (a modelo faz anos a 27 de janeiro). A controvérsia surgiu depois de um guia turístico do Valle d’Aosta, nos Alpes italianos, ter filmado o casal a dar um passeio em motas de neve. O vídeo foi apagado mas antes de desaparecer já tinha sido visto e partilhado por milhares de pessoas, tornando-se notícia na imprensa do país.

A foto foi partilhada no Instagram de Georgina em fevereiro deste ano © georginagio/Instagram

Numa outra nota, em fevereiro de 2020 Georgina participou na 70.ª edição do Festival Sanremo, concurso de música que determina o artista a participar na Eurovisão. Nessa noite houve de tudo um pouco: além dos quatro vestidos com que apareceu em público, a namorada de Ronaldo dançou um tango e cometeu uma pequena gaffe quando apresentou um dos atos musicais da noite, mas nada que não tivesse sido encarado com bom humor. Georgina enganou-se mais do que uma vez ao chamar ao palco o cantor italiano Marco Masini: esqueceu-se de mencionar o nome da canção e de quem estava aos comandos da orquestra, tendo ainda pronunciado erradamente o nome do artista.

Para quando o casamento?

Em 2019, na entrevista conduzida por Piers Morgan, Ronaldo não deixava de lado a ideia do casamento. “Estaremos [casados] um dia, de certeza. Também é o desejo da minha mãe. Um dia. Porque não?”, garantia o craque português. Também nesse ano Georgina diria: “O casamento está nos nossos planos, claro que sim. Mas agora temos muitos planos interessantes para o futuro”.

A fotografia, partilhada em agosto de 2020, tem como legenda “SIMM” (© georginagio/Instagram)

À edição brasileira da Vogue, agora em outubro de 2020, Georgina abordou uma vez mais o tema que tanta tinta tem feito correr. Questionada sobre se já existia data para o casamento, respondeu “ainda não”, ainda que meses antes a modelo tenha publicado uma fotografia com Ronaldo com a legenda “SIMMM”, aumentando rumores de um possível casamento e gerando confusão entre fãs e jornalistas. Não que isso impeça o assunto que carece de confirmação oficial de continuar a render a atenção global. Afinal, se Ronaldo é indiscutivelmente um dos jogadores mais conhecidos do mundo, com um currículo carregado de prémios e distinções (incluindo o de melhor jogador do século), o que dizer da mulher que o acompanha?

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