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O Twitter diz que tem menos de 5% das suas contas são bots, Elon Musk crê que o número é muito mais elevado
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O Twitter diz que tem menos de 5% das suas contas são bots, Elon Musk crê que o número é muito mais elevado

O Twitter diz que tem menos de 5% das suas contas são bots, Elon Musk crê que o número é muito mais elevado

O que são os bots do Twitter e que importância têm? Sete respostas sobre a nova obsessão de Elon Musk

Os bots são softwares programados para simular ações humanas de forma repetida. O Twitter permite-os, mas diz que representam menos de 5% dos utilizadores. Musk discorda e está obcecado com o tema.

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Quem utiliza regularmente o Twitter já se terá cruzado com um bot, pelo menos uma vez, mesmo que possa não se ter apercebido ou não ter total consciência disso. Nos últimos dias, a indefinição de quantos softwares destes existem no Twitter mantém Elon Musk obcecado com o tema. Diariamente, o multimilionário tenta provar o seu ponto de vista: a rede social não diz a verdade e não é possível que as contas spam representem apenas menos de 5% dos seus utilizadores.

Mas, afinal, o que são os bots e que importância têm a ponto de poderem comprometer um negócio que parecia praticamente garantido (apesar de os acionistas ainda terem de votar)? Quem regula estes softwares e como podem ser identificados? Entenda mais sobre estes robôs da internet através das próximas sete perguntas e respostas.

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O que são os bots (do Twitter)?

Os bots ou robôs da internet são softwares programados para simular ações humanas de forma repetida e padronizada. De forma mais simples, são contas automáticas que podem fazer as mesmas coisas que os seres humanos. Nas redes sociais, mas mais especificamente no Twitter, conseguem seguir outros utilizadores, publicar tweets e fazer retweet de publicações de outras pessoas.

Na sua essência, um bot é um pedaço de um código que imita interações humanas online”, explica Tamer Hassan, CEO da Human Security, empresa especializada em bots, à CBS News.

Os robôs da internet não estão nas redes sociais para ter um diálogo autêntico com os outros utilizadores. Por norma, existem dois tipos de bots: aqueles que têm a missão de ajudar as pessoas e os que são de spam ou maliciosos. O Video Downloader Bot é exemplo de um sistema que pode ter utilidade pública, uma vez que o Twitter não permite fazer o download direto de conteúdos sem recorrer a contas ou servidores terceiros. Criado em 2018 e com mais de 900 mil seguidores, este robô permite que os utilizadores tenham acesso a links para fazer o download de conteúdos da rede social — desde vídeos populares a novos memes virais. Ao digitar a menção ao @DownloaderBot em resposta à publicação que tem o conteúdo que querem, as pessoas recebem uma hiperligação para fazer a transferência (de forma quase imediata). Mas com uma limitação. Nem sempre o bot consegue responder a todos os pedidos, uma vez que a rede social só deixa que cada conta envie 300 posts automáticos a cada três horas.

Existem, no entanto, outros robôs da internet que são de spam e maliciosos. Utilizam a capacidade que têm de publicar, retweetar e comentar para se envolverem em atividades potencialmente enganosas e prejudiciais.

Um bot de spam que tenha uma motivação comercial pode estar programado para fazer tweets sem parar com o intuito de redirecionar a pessoa para o site de um determinado produto ou serviço. Mas não se ficam por aqui. Os robôs da internet podem ser utilizados para espalhar desinformação e/ou promover mensagens políticas, como aconteceu nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016. Nesse ano, surgiram notícias que davam conta de que a Rússia teria utilizado as contas automáticas para favorecer Donald Trump e prejudicar Hillary Clinton. Os bots russos terão sido responsáveis por cerca de 470 mil retweets de publicações feitas pelo antigo Presidente dos EUA nos meses finais da campanha eleitoral, enquanto os posts da sua opositora foram repartilhados cerca de 50 mil vezes.

Foi nesta altura que os bots começaram a “perseguir” não só o Twitter, mas também todas as outras redes sociais. Durante o referendo para a saída do Reino Unido da União Europeia, também em 2016, 156.252 contas automáticas russas mencionaram a hashtag Brexit e as quase 45 mil mensagens que foram enviadas perto do final da votação podem ter ajudado a definir o resultado, sendo a maioria das publicações favorável ao “sair” ao invés do “permanecer”. O impacto dos robôs foi potenciado pelos likesretweets de outros utilizadores (tanto automáticos como reais), tal como acontece quando estes softwares tentam espalhar um conteúdo que não é verdadeiro.

O Twitter garante que as publicações que sejam “comprovadamente falsas ou enganadoras e que possam causar risco significativo de danos não podem ser partilhadas”. Porém, os robôs não são conhecidos por seguir esta (ou outra) regra. Para combater a desinformação sobre a Covid-19 e as vacinas contra o vírus, a rede social começou a eliminar as publicações que partilhavam conteúdos falsos sobre a doença. Mas nos últimos trmpos não foi apenas a pandemia que motivaram a ação das contas automáticas. Os bots de spam são capazes de espalhar links para ofertas falsas, nomeadamente envolvendo criptomoedas, aliciando as pessoas a enviar um determinado valor para uma carteira online em troca de um prémio, que não existe, explica a CBS News.

E não é só o Twitter que é vítima dos bots. A Meta estima que as contas falsas representem cerca de 5% dos utilizadores ativos mensais do Facebook. A empresa tecnológica admite ainda que cerca de 11% das contas são “duplicadas”, ou seja, um utilizador mantém mais do que um login — prática que o Twitter também considera aceitável, noticia a agência Reuters.

O Twitter permite bots?

Na verdade, sim. Alguns bots são permitidos no Twitter, mas a empresa pede que as contas identifiquem quando são automáticas, explica o jornal The Washington Post. Em fevereiro, a rede social até lançou o rótulo de “bots bons” para ajudar os utilizadores a distingui-los dos maliciosos. A plataforma explicou que as contas automáticas úteis estavam identificadas com um ícone de um robô, mas a realidade é que até ao momento nenhum bot (de todos os que foram consultados até à data de publicação deste artigo) tem essa indicação.

O ícone do robô que o Twitter disse que os bots “bons” iriam receber

O Tinycarebot é um dos exemplos que o Twitter dá como sendo uma conta automática “boa” por considerar que se preocupa com a saúde dos utilizadores e porque os relembra da importância de cuidarem de si. “Tira tempo para dizer olá aos teus amigos”, “lembra-te de tirar um segundo para respirar fundo, por favor”, “pede ajuda a alguém, se precisares” ou “lembra-te de fazer um pequeno intervalo para descansar os olhos” são alguns dos tweets que esta conta faz para ajudar os seus seguidores a sentirem-se melhor.

No entanto, as regras do Twitter também são claras quanto às contas spam, que não são permitidas e são banidas se a empresa determinar que têm como objetivo manipular ou enganar os utilizadores, nomeadamente, através de golpes com criptomoedas ou ao inflacionarem de forma artificial e falsa o número de seguidores de determinada pessoa. A rede social incentiva à denúncia das contas spam e bloqueia as que considerar terem atividades suspeitas.

Os utilizadores que fiquem bloqueados têm de ser testados para poderem regressar:

Devem colocar informações adicionais na conta como o número de telefone;

Digitar uma frase ou os números que estão numa determinada imagem para confirmar que são humanos;

Passar pelo serviço reCAPTCHA, o quebra-cabeças que pede, por exemplo, que as pessoas identifiquem “todas as fotografias com passadeiras” para confirmar que não são robôs.

O serviço reCAPTCHA pede para que as pessoas comprovem que não são robôs

Quem é que os elimina?

O Twitter tem investido, ao longo dos anos, na eliminação de contas spam. Para isso, em 2018, adquiriu a Smyte, tecnológica especializada na prevenção, segurança e proteção contra o abuso, assédio e spam online. Esta empresa começou a remover “contas spam e suspeitas” num esforço para melhorar a plataforma que é utilizada por milhões de pessoas.

A equipa da Smyte lida com muitos problemas relacionados com a segurança online e acredita na mesma abordagem proativa que vamos adotar para o Twitter: interromper o comportamento abusivo antes que ele afete a experiência de qualquer pessoa”, refere a rede social em comunicado divulgado pelo Tech Crunch em 2018.

A rede social tem ficado mais agressiva e comprometida em derrubar este tipo de contas maliciosas. Ainda assim, o investigador Filippo Menczer, do Observatório de Redes Sociais da Universidade de Indiana, afirma à agência Reuters que é cada vez mais difícil identificar este tipo de contas.

A manipulação também se tornou mais sofisticada. [As contas automáticas] podem inundar a rede social e excluir o seu conteúdo para evitar serem detetadas [pela Smyte]”, explica Filippo.

Apesar de a ameaça estar aparentemente a evoluir, também há cada vez mais serviços que conseguem classificar corretamente as contas automáticas. A plataforma Bot Sentinel foi desenvolvida para rastrear bots e detetar comportamentos ou atividades que sejam consideradas inapropriadas de acordo com as políticas e os termos de utilização do Twitter. Foi também esta empresa que percebeu que algumas contas automáticas são acionadas para atacar pessoas específicas, como aconteceu no caso de Harry e Meghan, os duques de Sussex.

Francisco Conrado, investigador e professor especializado em análise de redes sociais, confirma ao Observador que há contas automáticas criadas especificamente para responder a notícias que ataquem determinadas pessoas. No caso do Twitter, os políticos são o principal alvo e quando nomes de certas figuras públicas são mencionados, independentemente do contexto, os robôs fazem comentários enviesados sobre aquela pessoa. Outros softwares são acionados para “caracterizar certos artigos partilhados na rede social como fake news“.

Questionado pelo Observador sobre a existência de um regulador para os bots, além de serviços que os eliminam como a Smyte, Francisco Conrado destaca as próprias redes sociais que, “melhor do que ninguém”, deveriam conseguir detetar e regular estes softwares. “Estas plataformas têm um conjunto de políticas de privacidade e termos que aceitamos. As pessoas que criam os bots estão conscientes disso”, explica. A não existência de leis que possam julgar os robôs da internet também preocupa o investigador.

[Para instaurar uma ação judicial] é preciso identificar quem criou o bot. O problema é que os bots são criados aos milhares e com mecanismos para esconder o local da criação. Podem estar a fazer login em Lisboa ou em Los Angeles, mas não terem sido aí criados. Se não sabemos quem é o autor, como podemos processar alguém?”, questiona.

O que podem provocar na rede social?

Presentes em menor ou maior número, os bots podem ter um impacto enorme. Ao Observador, Rita Figueiras explica que os robôs da internet “podem inflacionar o número de utilizadores” das plataformas e o “movimento, o fluxo e a circulação de conteúdos” nas redes sociais. O valor que a empresa tem “em publicidade” também ficará mais reduzido se perder uma parte grande das contas automáticas.

No entender da investigadora da Universidade Católica, os bots “pertencem ao próprio Twitter”. “Todos as redes sociais têm bots e eles fazem parte do seu funcionamento”. Rita Figueiras diz mesmo que os robôs da internet “têm uma dimensão que os torna praticamente impossíveis de eliminar” na totalidade.

"[Os bots] têm uma dimensão que os torna praticamente impossíveis de eliminar."
Rita Figueiras

Quais são os “alvos” dos bots?

Para Christopher Bouzy, fundador da Bot Sentinel — plataforma desenvolvida para rastrear bots —, a resposta é clara. Se determinada pessoa estiver no Twitter a escrever “sobre gatos ou origami” provavelmente nunca vai encontrar contas automáticas, afirma à CBS News. Porém, se o utilizador estiver na rede social a acompanhar as notícias mais relevantes do dia ou um tema político poderá ser alvo dos bots — que vão tentar influenciar as suas opiniões.

Francisco Conrado concorda e considera que a política é a área que mais atrai estes softwares. “Arrisco-me a dizer que a política é o campo principal da ações dos bots hoje em dia”, afirma admitindo que existem muito mais contas automáticas para disseminar, comentar e escrever sobre conteúdos políticos do que qualquer outra área.

"Arrisco-me a dizer que a política é o campo principal da ações dos bots hoje em dia."
Francisco Conrado

Como identificar os robôs da internet?

Se uma conta fizer tweets durante 24 horas por dia ou se as respostas parecerem sempre iguais é possível que sejam de spam. Mesmo assim, o público pode não ter essa noção. “Muitas vezes os bots estão associados aos processos de desinformação e quem utiliza a rede social de uma forma menos refletida ou menos conhecedora pode ter mais dificuldade em identificar este tipo de contas”, diz Rita Figueiras em declarações ao Observador.

Já Francisco Conrado detalha que não existe um “método infalível ou 100% eficaz para identificar os bots”, embora deixe alguns truques — que também não são perfeitos:

Se uma conta partilha muitos tweets diariamente e não recebe qualquer tipo de interação, quer seja likes ou comentários, “não é bom sinal”;

Os nomes deste tipo de contas raramente têm apelidos e costumam ter vários números: “Max8001413”, por exemplo;

Por norma, as contas automáticas não têm fotografias.

Para além destas características que qualquer utilizador do Twitter consegue identificar nas outras contas, existem detalhes aos quais só um “observador interno” consegue ter acesso.

O Twitter pode analisar quando é que uma conta faz login. Se iniciar sessão sempre à mesma hora e ao mesmo segundo todos os dias é um bot.

Porém, os robôs da internet estão cada vez mais difíceis de identificar porque imitam cada vez melhor o comportamento humano. Rita Figueiras considera que “as próprias redes sociais é que têm de fazer a verificação de quantas contas são reais e quantas são automáticas”. Francisco Conrado vai mais longe na explicação e diz que com a identificação clara de métodos para descobrir os bots vem um outro problema: quem cria estes softwares tem métodos cada vez mais sofisticados porque também sabe como é que eles podem ser detetados. Por isso, há contas automáticas que já têm um nome mais completo, já têm fotografias e já interagem e conversam com outros bots, dando a ideia que são “dinâmicos”.

Afinal, quantos bots estão no Twitter? A saga Twitter versus Elon Musk

É a questão da polémica. Quantos bots tem realmente o Twitter? A rede social revelou que as contas falsas ou spam representam menos de 5% dos seus utilizadores, mas Elon Musk não acredita e quer que sejam apresentados dados que comprovem o número divulgado pela empresa. O magnata congelou a compra da empresa por 44 mil milhões de dólares até conseguir obter as respostas que procura.

Elon Musk congela negócio para a compra do Twitter. Está “temporariamente suspenso”

O patrão da Tesla e da SpaceX já tinha afirmado que uma das suas prioridades ao assumir o controlo do Twitter era remover os “bots de spam” ou “morrer a tentar”. Nos últimos dias, a batalha contra as contas automáticas subiu de tom com Elon Musk a pedir ao regulador do mercado de capitais norte-americano (SEC) que investigue as alegações da rede social. O multimilionário pediu ainda aos seus seguidores para revelarem a sua opinião numa sondagem com ironia partilhada na rede social.

Com o adensar da polémica, também o CEO da rede social reagiu. Parag Agrawal indica que o Twitter suspende diariamente mais de meio milhão de contas spam “mesmo antes que os utilizadores possam vê-las”. Para a análise, a empresa revela que utiliza dados públicos e privados, como o número de telefone, a geolocalização e o que a conta faz quando está ativa. Só que Elon Musk não se mostrou convencido com a explicação, ironizou com a questão “já tentaste apenas ligar-lhes?” e ainda deixou um emoji provocador nos comentários à publicação do diretor executivo da sua rede social preferida.

Mesmo assim, há quem não acredite que Elon Musk esteja assim tão preocupado com os robôs da internet, até porque beneficia com eles. “Os bots sempre existiram”, afirma a investigadora Rita Figueiras ao Observador, que considera que “a razão para suspender a compra parece mais uma justificação do que uma causa. Musk deve ter-se apercebido que o negócio não era assim tão simples como imaginou ou até poderá querer comprar o Twitter por um valor mais baixo”.

[A suspensão do negócio] foi a saída mais airosa que arranjou para a situação. Não creio que Musk não soubesse que o Twitter tinha muitas contas falsas”, acrescenta.

O multimilionário sabia da existência de bots na rede social, mas recusa-se a acreditar que o número seja tão baixo quanto o Twitter diz. Porém, Elon Musk não poderá negar que a sua própria conta “vive” destes robôs, que apoiam a fabricante de automóveis elétricos Tesla e que atacam os seus críticos. Dos mais de 93 milhões de seguidores que tem no Twitter, mais de 23,42% são provavelmente de contas spam, revela um estudo feito pelas empresas SparkToro e Followerwonk, recentemente partilhado pelo Business Insider.

A batalha entre o Twitter e Elon Musk sobre as contas spam deverá continuar nos próximos tempos. De um lado, a empresa que já admitiu que durante os últimos três anos inflacionou por “erro” o número de utilizadores ativos diários em cerca de dois milhões. Do outro, o empresário que quer comprar a sua rede social preferida, mas que teme que o número de pessoas reais que a utiliza seja muito mais baixo do que o que imaginava.

O cofundador esquecido, os tweets marcantes e o papel político. A história do Twitter, que Musk está perto de comprar

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