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ILUSTRAÇÃO: Ana Martingo/OBSERVADOR
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ANA MARTINGO/OBSERVADOR

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ANA MARTINGO/OBSERVADOR

Pandemia "triplicou" o interesse pela Bitcoin em Portugal, diz líder das "cryptos" da Revolut

Notou-se logo na Lombardia, no início da pandemia. Os confinamentos e a "impressão de dinheiro" pelos bancos centrais fez disparar o interesse nas criptomoedas. Entrevista a Ed Cooper, da Revolut.

Quando as primeiras populações europeias foram “confinadas” em casa, na região da Lombardia em Itália, notou-se logo um aumento do interesse pelas criptomoedas. Ed Cooper, líder da área de criptomoedas da Revolut (e funcionário número 4 desta que é uma das fintech mais valiosas da Europa), diz que com a pandemia em Portugal, tal como em toda a Europa, “triplicou” o número de clientes que transacionam Bitcoins e outras moedas digitais.

Embora avise para os riscos de correção no preço, Ed Cooper – ele próprio um investidor de longo prazo em “cryptos” – acredita que estamos apenas no início de uma revolução e que, no futuro, vamos olhar para esta fase como olhamos, agora, para os primeiros anos da revolução que foi a Internet. A entrevista ao Observador foi atualizada depois de ter saído a notícia mais positiva das últimas semanas, do ponto de vista das criptomoedas: Elon Musk e a Tesla a converterem parte do seu cash em bitcoins (1.500 milhões de dólares) e a indicarem que “num futuro próximo” a fabricante automóvel irá aceitar ser paga através de criptomoedas.

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A Tesla anunciou esta segunda-feira que converteu 1.500 mihões de euros do seu cash em bitcoins. E passará, “num futuro próximo”, a aceitar que quem compra os seus carros (ou outros produtos e serviços) possa pagar em criptomoedas. O que significa esta notícia, na sua leitura?
É muito entusiasmante ver uma decisão neste sentido, por parte de uma empresa como a Tesla. Acredito que isto representa um apoio formidável às criptmoedas e vai contribuir para aumentar a visibilidade da Bitcoin como um ativo alternativo onde se pode aplicar património.

A Revolut tem adicionado várias funcionalidades para, sobretudo nesta fase, ser mais do que apenas o banco digital para quem viaja muito. Com as viagens “suspensas”, de certo modo, e com os recordes recentes na Bitcoin (e outras) as criptomoedas estão a ganhar uma importância maior para a Revolut?
Nós nunca quisemos ser apenas um banco digital, com uma conta corrente pessoal – a nossa missão sempre foi muito mais ambiciosa do que isso. Parece um pouco cliché mas sempre dissemos que queríamos ser a Amazon do setor financeiro. Nós levamos esse objetivo mesmo a sério. Tal como a Amazon começou por ser uma empresa que tornava fácil comprar livros online, o plano nunca foi ficar por aí – e desde as primeiras entrevistas a Jeff Bezos ele dizia que queria vender tudo.

Esse é, também, o vosso objetivo? E como é que, então, as criptomoedas entram aqui?
Tudo o que diz respeito à área financeira e que nós consigamos fazer (ou permitir aos nossos clientes que façam) mais rapidamente, de forma mais fácil e de forma melhor, nós vamos querer fazer. E, sim, foi por isso que adicionámos a área de criptomoedas além, também, da negociação de ações e muitas outras coisas.

Mas como tem evoluído a área das criptomoedas?
Desde que começaram os confinamentos, notámos um aumento no interesse dos nossos clientes em relação às criptomoedas – e não é exclusivo da Revolut. E isso nota-se nos movimentos dos preços, também… Sabemos que a Bitcoin foi criada em 2009 como reação ao que se passou em 2008, ano da crise financeira, o início da “impressão de moeda” (desvalorizando as moedas públicas). Com a pandemia, estas preocupações voltaram a surgir porque a gravidade da crise indicou logo que os governos iam ter de avançar com mais estímulos monetários…  Isso levou muita gente a voltar a investigar a origem da Bitcoin…

Dê-me números concretos, os que for possível dar, sobre a adesão dos clientes.
Entre 2019 e 2020 o número de clientes em Portugal que usam criptomoedas quase quadruplicou, sobretudo na Bitcoin.

E mais recentemente? Na pandemia?
Durante os primeiros dois meses do confinamento, no ano passado, triplicámos o número de clientes que transacionam criptomoedas, em Portugal. E se compararmos janeiro de 2020 e janeiro de 2021, o número de utilizadores que negoceiam criptomoedas quase quadruplicou em Portugal – é um crescimento super-entusiasmante. Estamos a falar, sobretudo, de clientes que têm idades entre 25 e 34 anos.

"Durante os primeiros dois meses do confinamento, no ano passado, triplicámos o número de clientes que transacionam criptomoedas, em Portugal. E se compararmos janeiro de 2020 e janeiro de 2021, o número de utilizadores que negoceiam criptomoedas quase quadruplicou em Portugal – é um crescimento super-entusiasmante."

Com as pessoas fechadas em casa, tiveram mais tempo para aprender sobre criptomoedas?
Foi muito curioso que quando vimos os primeiros confinamentos na Europa, por exemplo na região da Lombardia em Itália, aí vimos logo um triplicar do número de clientes que entraram nos produtos de criptomoedas, imediatamente após o confinamento. Acredito que muitas pessoas perceberam logo que poderia vir aí mais uma crise, como aconteceu na crise financeira. A procura aumentou muito.

E os preços também começaram a subir…
Sim, o que coincidiu com outro fator que é o halving da Bitcoin, que acontece a cada quatro anos [altura em que, nos termos do código informático da Bitcoin, cai para metade o ritmo de produção de novas moedas]. Isso faz sempre aumentar o interesse na Bitcoin, portanto estes dois fatores em conjunto levaram a um grande aumento do interesse, pessoas a falar sobre criptomoedas, etc.

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O aumento que se nota em Portugal é maior do que no resto da Europa? Menor? Em linha?
É um interesse acrescido que estamos a notar em Portugal mas também um pouco por toda a Europa.

Pergunto porque, como saberá, Portugal é dos pouquíssimos países onde o Fisco não cobra ganhos (de particulares) com compra e venda de criptomoedas…
Sim, sei… Mas não me parece que isso esteja a fazer uma diferença discernível… É verdade que no Reino Unido, por exemplo, sim, os clientes têm de pagar impostos sobre rendimentos de capital neste tipo de ativos. Mas não me parece que isso esteja a fazer com que os clientes em Portugal estejam a investir mais por causa disso, é um maior interesse generalizado de pessoas que querem entrar neste mercado e não é por causa dos impostos que deixam de o fazer.

Edward Cooper é o quarto funcionário da Revolut, uma "fintech" fundada em 2015. Em fevereiro de 2020, recebeu financiamento que a avaliou em 4,2 mil milhões de libras (4,8 mil milhões de euros).

A Revolut já disponibilizada Bitcoin e criptomoedas desde quando?
Desde 2017 mas tínhamos começado a planear em 2015. Eu fui um dos primeiros funcionários da Revolut, fui o quarto a entrar na empresa, e até antes de vir para cá já era fascinado pelas criptomoedas. Portanto sempre fomos tendo conversas sobre criptomoedas, era um tema ainda pouco conhecido – tínhamos um protótipo há mais tempo mas não era oportuno lançar naquela altura porque isso teria implicações regulatórias para outros produtos, portanto esperámos mais um pouco. Mas já todos nós tínhamos um interesse grande em criptomoedas, até antes de ser criada a Revolut.

Então o que é que era a prioridade para vocês, na criação de um serviço de criptomoedas? Como é que se iriam diferenciar?
A prioridade era tornar a utilização mais fácil. Era relativamente difícil investir em criptomoedas, com as plataformas que existiam na altura. Em 2017, depois de obtermos a licença e-money voltámos a pegar no projeto, falámos com os nossos parceiros para ver o que eles achavam de nós avançarmos e eles ficaram muito entusiasmados. Então conseguimos lançar a tempo de apanhar a grande valorização dos preços das criptomoedas em 2017.

E depois, nos anos seguintes, quando o preço afundou? O que fizeram?
Aí veio o que eu chamo de “Longo Inverno das Criptomoedas”, até chegar até esta nova valorização [desde início de 2020]. Continuámos a ter um bom fluxo de novos clientes (com criptomoedas) mas havia menos transações, porque a volatilidade era menor. Mesmo assim foi ótimo porque inicialmente só os nossos clientes Premium podiam negociar criptomoedas e portanto ajudou a converter. Depois, abrimos a todos os clientes mas as comissões de compra e venda são muito mais baratas para os clientes Premium.

A cotação da Bitcoin atingiu novos recordes esta semana, acima dos 48 mil dólares. FONTE: Coindesk

Mas o vosso serviço não é uma “wallet“, certo? Como outras opções no mercado, que se apresentam mais como uma “carteira” de criptomoedas… Revolut é mais numa ótica de investimento como em outros ativos como ouro, por exemplo…
Sim, é um pouco diferente. Há muita gente que nos pergunta sobre isso mas basicamente é assim: quando se compra criptomoedas na Revolut o cliente fica mesmo dono das moedas. O cliente o que faz é designar a Revolut para atuar como o seu agente, para executar aquilo que quer que seja feito. Portanto, se o cliente diz: “quero comprar 10 euros de Bitcoin”, nós vamos mesmo ao mercado comprar 10 euros de Bitcoin em seu nome. Depois temos uma conta Omnibus, com várias bolsas, e é lá que estão as criptomoedas do cliente – portanto ele é o beneficiário daquelas moedas. Se nós fizermos uma grande ordem para um cliente, isso vai mover o mercado!

Mas eu não consigo passar as minhas Bitcoins da Revolut para outro serviço, por exemplo para o Coinbase ou o Binance. Mas posso passar da Coinbase para o Binance já posso, ou vice versa.
Sim, muitos utilizadores no Reddit e no Twitter abordam-nos por causa disso, é uma questão da qual temos consciência e estamos a olhar para isso e para outras funcionalidades, estamos a explorar hipóteses com os reguladores… Mas sabemos que os clientes querem poder fazer esse tipo de operações e sabemos exatamente como é que o implementaríamos – portanto, se conseguirmos trabalhar com os nossos parceiros e com os reguladores, isso é uma das coisas que poderemos equacionar no futuro. Mas precisa de ser aprovado por toda a gente.

Que outro tipo de produtos ou funcionalidades é que a Revolut planeia lançar no futuro? Sem dar trunfos à concorrência, mas o que pode ajudar a diferenciar?
Bem, quando olhamos para este mercado o que notamos é que os clientes querem tirar um rendimento “passivo” das suas criptomoedas. Isso é algo que alguns players neste mercado já têm, a capacidade de, no fundo, emprestar aquelas criptomoedas e daí extrair um rendimento. Estamos a explorar hipóteses que façam sentido para a Revolut. Outra hipótese em cima da mesa é permitir que as pessoas “arredondem” compras e essa poupança é automaticamente investida em criptomoedas.

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O que é que tem feito a Bitcoin atingir vários máximos históricos, neste início de 2021? Foi aos 30 mil dólares nas primeiras horas de 2021, passado poucos dias já estava em 40 mil, e ultimamente tem oscilado entre os 30 mil e os 38/39 mil dólares? O que está a gerar esta procura?
É uma consequência direta, para mim, das notícias que dão conta de um sem número de instituições e investidores institucionais que estão a dizer publicamente que estão a comprar Bitcoins e outras moedas, empresas como a Square, a MicroStrategy, entre muitas outras. Esta narrativa do “interesse dos institucionais” está a ser seguida de perto pelos pequenos investidores comuns, de retalho, e está a dar muita legitimidade a este mercado. Quem, possivelmente, tinha medo de entrar está a ver estas empresas enormes a investirem… E a regulação que está a ser criada para estes ativos é um fator que ajuda e contribui para que mais pessoas e entidades se queiram envolver.

É difícil fazer este tipo de psicanálise, mas da sua perspetiva quando os clientes compram Bitcoin ou outras criptomoedas fazem-no com que intuito? A hipótese de fazer um lucro rapidamente ou posicionar-se no que os mais otimistas dizem que será o “ouro da era digital”?
Eu diria que há dois tipos de investidores. Há uns que entram e saem em períodos curtos, a tentando especular com alturas de maior volatilidade no mercado. Mas, por outro lado, há muitas pessoas – e eu sou uma delas – que são os chamados HODLERS, aqueles que têm criptomoedas e não as querem vender. Pelo contrário, até aproveitam momentos de queda para acumular ainda mais. Muitos dos nossos utilizadores recaem nessa categoria.

Possivelmente esses HODLERS têm um pouco mais de informação sobre o que estão a fazer… Mas como é que a Revolut se assegura de que as pessoas conhecem aquilo em que estão a investir e que alguns clientes menos entendidos na matéria não entram de forma irrefletida, atraído pelos períodos de valorização, e sem ter noção de que isto é um investimento com risco?
É muito importante para nós conseguir isso. A nossa prioridade é garantir que os nossos clientes estão seguros e informados sobre cada instrumento. Nas criptomoedas já fizemos muitas coisas e temos ainda mais em vista.

Por exemplo…
A primeira coisa é que quando um cliente ativa o serviço de criptomoedas não o consegue fazer de forma imediata. É preciso inscrever-se numa área específica onde é apresentado um conjunto de Termos e Condições mas, além disso, porque sabemos que esses documentos são longos e as pessoas nem sempre os leem, também fizemos com que seja necessário atravessar duas páginas que mostram claramente qual é o risco de investir nestes produtos. Está tudo lá, bem explícito: é um mercado que não tem a mesma regulação, é altamente volátil, há risco de perda total de capital. Mesmo quando se clica para avançar surge outro ecrã que pergunta se as pessoas têm a certeza de que este produto é adequado para si.

E além disso?
Fazemos poucas comunicações de marketing aos clientes sobre criptomoedas mas quando as fazemos certificamo-nos que elas não são enviadas aos clientes que têm o bloqueio contra “jogos de sorte e azar” – é possível fazer isso na app do Revolut, de modo a bloquear quaisquer tentativas de pagamentos a empresas de apostas, por exemplo. E também excluímos alguns clientes que já foram, anteriormente, marcados como clientes vulneráveis.

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Quem investe em Bitcoin provavelmente tem pelo menos umas “luzes” sobre o cenário otimista para as criptomoedas, mas será que tem noção do cenário mais negativo? Ninguém sabe ao certo se a Bitcoin e/ou outras criptomoedas vão valorizar-se à medida que atingem as grandes ambições que têm…
Sim, temos de ser realistas. Sabemos que todas as fases de forte valorização nas criptomoedas foram seguidas de momentos de correção significativos… Foi bem sangrento, no passado. Se olhamos para 2011, 2018… É normal haver correções de 70% nos preços… É certo que a História passada não é necessariamente ideal para prever o futuro, mas quando se olha para a valorização que houve nestes meses, parece provável que a certa altura haja uma correção nos preços… Não é possível subir, subir para sempre. E é aí, nesse momento de correção, que será importante ter esses produtos de rendimento “passivo”, que permitam extrair rentabilidade das criptomoedas que se detêm.

Mas, sendo um HODLER até antes de trabalhar na Revolut… Até onde é que acredita que a Bitcoin e as criptomoedas podem chegar?
Eu acho fascinante este mundo da DeFi (decentralized finance, ou finança descentralizada). É uma disrupção enorme. A razão por que a Internet se tornou uma invenção fenomenal é que se criou uma rede de pessoas que conseguiam criar coisas, nas extremidades, que se a rede considerasse úteis poderiam ser rapidamente distribuídas por todos. Não vinha tudo de um centro. É por isso que existem empresas que valem milhares de milhões de dólares e que foram criadas por uma ou duas pessoas com uma conexão à Internet. Aqui, nas criptomoedas, passa-se o mesmo – e é um enorme contraste com o que acontece na finança tradicional.

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Como assim?
Imagine que é um miúdo que tem uma ótima ideia sobre como melhorar a rede SWIFT… não vai acontecer. Aqui, qualquer pessoa com ligação ao sistema descentralizado pode criar ferramentas em cima desse sistema – como, aliás, está a acontecer por todo o mundo. Pode perfeitamente difundir uma ferramenta e, se a rede vir utilidade nela, aí tens a próxima empresa que vale milhares de milhões de dólares. Para nós, o objetivo é ajudar as pessoas a entrar neste mundo, fazer o que podemos para ajudar este mundo. A razão por que a Internet se tornou uma invenção fenomenal é que se criou uma rede de pessoas que conseguiam criar coisas, nas extremidades, que se a rede considerasse úteis poderiam ser rapidamente distribuídas por todos. Não vinha tudo de um centro. É por isso que existem empresas que valem milhares de milhões de dólares e que foram criadas por uma ou duas pessoas com uma conexão à Internet. Aqui, nas criptomoedas, passa-se o mesmo – e é um enorme contraste com o que acontece na finança tradicional.

São histórias comparáveis? E são potenciais comparáveis?
A Internet tornou-se gigante não por causa da tecnologia em si mas só a partir do momento em que se juntou a tecnologia à facilidade de utilização. Toda a gente que esteve no início da Internet previu que ela seria algo gigante, mas quase toda a gente ignorou a Internet até chegarem os “browsers” e os motores de busca, que tornaram fácil utilizar a Internet. Nas criptomoedas passa-se o mesmo – toda a gente que está neste mundo não tem dúvidas de que será o futuro da disrupção na esfera financeira. Para isso, porém, é preciso que se torne fácil de usar – e é aí que queremos entrar, basicamente.

Paul Krugman dizia em 1998 que em 2005 iríamos já ter percebido que a importância da Internet para a economia teria sido semelhante à do fax…
Esse é um clássico. Eu sinto que estamos hoje nas criptomoedas onde estava a Internet nos anos 90. Se alguém dissesse nos anos 90 que em poucos segundos iríamos poder encomendar comida ou mandar um carro vir-nos buscar a casa, usando um dispositivo móvel ligado à Internet… Essa pessoa seria vista como um maluco. Agora, com as criptomoedas, estamos na mesma fase – há coisas que vamos conseguir fazer daqui a 10 anos, com criptomoedas, que hoje nem conseguimos imaginar. E vamos olhar para trás, para os dias de hoje, e pensar “aquilo foi o início”. É super-entusiasmante.

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