776kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Para investir em ações é fundamental uma avaliação profunda das respetivas empresas

A Casa de Investimentos está a realizar uma Masterclass com o objetivo de contribuir para a educação financeira. O que são ações e em que empresas devemos investir? Confira as respostas no episódio 3

Ações não são mais do que fatias de uma empresa, uma percentagem do seu negócio. E se é verdade que, quando falamos na Google, por exemplo, a fatia pode ser muito pequenina, também é verdade que nos dá direito aos lucros que a empresa tiver no futuro. “É uma parte do negócio”, explicou Emília Vieira, fundadora e CEO da Casa de Investimentos. “Nas empresas grandes, cotadas, somos donos de uma pequena parte, mas que vai crescer na mesma proporção da dos maiores acionistas, que na maioria das vezes são famílias, como em muitas das empresas que temos em carteira”. A Amazon tem em Jeff Bezos o detentor da maior fatia de capital, enquanto a Google é detida por Sergey Brin e Larry Page. “Não deixam de ser negócios familiares, só que gigantescos”.

Nas empresas grandes, cotadas, somos donos de uma pequena parte, mas que vai crescer na mesma proporção da dos maiores acionistas, que na maioria das vezes são famílias, como em muitas das empresas que temos em carteira
Emília Vieira, CEO da Casa de Investimentos

A avaliação profunda e criteriosa das empresas onde investir

Emília Vieira admite que, na componente de ações, é fundamental uma avaliação profunda das respetivas empresas. “Para avaliar as ações, para nos desligarmos da necessidade de adivinhar o ciclo – e inerente à filosofia de investimento em valor – precisamos de fazer uma análise, precisamos de compreender o negócio”. Ou seja, entender de que forma a empresa ganha dinheiro, como funciona o negócio subjacente. Depois, esclarece Emília Vieira, há que analisar as suas vantagens competitivas, definidas como o ‘moat’, ou fosso, que protege a empresa dos seus concorrentes, permitindo-lhe ter ganhos acima da média de mercado. “Na Idade Média, havia o fosso que protegia o castelo dos inimigos. Na economia, a analogia é a empresa ter um conjunto de vantagens competitivas, seja pela força da marca (como a Apple, a Google ou a Johnson & Johnson, por exemplo), pela dominância que tem no seu setor ou efeito de rede…”. Ou seja, a vantagem competitiva que permite à empresa distinguir-se favoravelmente dos concorrentes faz com que a empresa produza retornos acima da média. “Quando analisamos o negócio, o que queremos é ver se a empresa tem condições de manter [as vantagens competitivas] duradouras”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Outro aspecto enfatizado por Emília Vieira, é a necessidade de o investidor estar atento à força do balanço da empresa, ou seja, se não está demasiado endividada ou com dificuldade de acesso a liquidez. “Uma empresa como a Google tem mais de 130 mil milhões em dinheiro no seu balanço, o que é impressionante”.

Quando analisamos o negócio, o que queremos é ver se a empresa tem condições de manter [as vantagens competitivas] duradouras
Emília Vieira, CEO da Casa de Investimentos

A executiva abordou ainda neste episódio as denominadas avenidas de crescimento. Dando o exemplo das tecnológicas, que tendem a não pagar dividendos, uma vez que estão permanentemente a investir, Emília Vieira assumiu que gosta dessas empresas. “Ao reinvestirem os lucros, tendo boas avenidas de crescimento e conseguindo aplicar o dinheiro a retornos elevados, criam a melhor forma de não interromper o ciclo de rendimento composto”.

Ao reinvestirem os lucros, tendo boas avenidas de crescimento e conseguindo aplicar o dinheiro a retornos elevados, [as excelentes empresas] criam a melhor forma de não interromper o ciclo de rendimento composto
Emília Vieira, CEO da Casa de Investimentos

A qualidade e incentivos da gestão foram igualmente abordados neste episódio. “Os gestores têm interesse no capital? São pagos em ações? O pagamento da remuneração está estendido no tempo? Não queremos ver gestores a tomarem decisões trimestrais. Queremos gestores a tomarem decisões a cinco, 10 ou 20 anos”. Ou seja, Emília Vieira defende que o ideal é que os gestores tomem as suas decisões tendo em conta uma estratégia a longo prazo.

Saiba mais em Save & Grow by Casa de Investimentos 

Assine a partir de 0,10€/ dia

Nesta Páscoa, torne-se assinante e poupe 42€.

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver oferta

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine a partir
de 0,10€ /dia

Nesta Páscoa, torne-se
assinante e poupe 42€.

Assinar agora