Quando, a 23 de março de 2020, um dos principais especialistas da China em doenças infecciosas dizia à Europa para se preparar para um combate de, pelo menos, dois anos contra o coronavírus, a descrença foi a reação generalizada. “Digo-vos, desde já: esqueçam a ideia de que a pandemia na Europa vai acabar num futuro próximo”, dizia então o virologista chinês, diversas vezes comparado ao norte-americano Anthony Fauci pela frontalidade com que fala da pandemia de Covid-19.

529 dias depois, praticamente um ano e meio passado, as palavras de Zhang Wenhong soam como se fossem as de um oráculo. Nenhum país na Europa se pode vangloriar de se ter libertado completamente das restrições da pandemia, e descartado as máscaras faciais para todo o sempre, sendo o Reino Unido o que se encontra mais próximo dessa realidade. Já a Irlanda pretende pôr fim à maioria das restrições até 22 de outubro, dependendo essa decisão de conseguir vacinar 90% dos adultos e manter sob controlo as novas infeções.

A Dinamarca, por seu turno, prevê aliviar todas as medidas até 10 de setembro já que, segundo o Ministério da Saúde, devido ao alto nível de vacinação o vírus deixou de ser uma ameaça. A Islândia chegou mesmo a acabar com todas as restrições para conter o vírus a 26 de junho, mas, menos de um mês depois, a 24 de julho, o aumento das infeções obrigou o país a voltar a apertar as regras.

Em Portugal, António Costa tem apontado o final do verão como o momento em que a imunidade de grupo será alcançada com a vacinação, podendo avançar-se com a libertação total da sociedade. Em termos de população totalmente vacinada, só Malta tem números melhores do que os portugueses (75%), segundo os dados do site Our World in Data a 1 de setembro.

Na taxa de incidência (número de casos por 100 mil habitantes a 14 dias), Portugal tinha o 7.º valor mais alto da Europa a 27 no período de 16 a 29 de agosto, segundo o ECDC — Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças. No mesmo período de tempo, estava em 8.º lugar entre os Estados-membros da União Europeia no número de óbitos por milhão de habitantes. Os valores? Para o primeiro indicador contaram-se 306,42 casos, para o segundo, 15,25 mortes. Já a média diária de infeções de sete dias, segundo a contagem da agência Reuters era, a 2 de setembro, de 1.946 casos por dia, a 8.ª mais alta da UE a 27.

Se Portugal tem os olhos postos no final do verão,  como está a Europa no caminho para a libertação dos confinamentos? O retrato de alguns dos países nossos vizinhos mostra uma tendência clara: a vacinação é determinante no levantamento das restrições e os países mais avançados na inoculação da população são os que já têm regras menos rígidas (casos da Dinamarca, do Reino Unido ou da Bélgica, por exemplo), mesmo que estejam no topo da lista de novos casos diários ou até de mortos por Covid-19.

Espanha

Casos por 100 mil habitantes: 270,49 (melhor do que Portugal)
Mortes por milhão de habitantes: 32,77 (pior do que Portugal)
Média diária (arredondada à 1.ª casa decimal) de infeções: 6.600 (pior do que Portugal)
População completamente vacinada: 71,40% (31 agosto, pior do que Portugal)

• Informação oficial aqui 

Tal como acontece noutros países europeus, as 17 comunidades autónomas espanholas têm poder para determinar as suas próprias regras e, por isso, estas podem variar consoante o ponto do país. Tudo depende da situação epidemiológica dentro da comunidade e, para além disso, do nível de alerta de cada município que compõe essa região.

Máscaras. Uso obrigatório em espaços públicos fechados. Desde 26 de junho que deixou de ser obrigatório usar máscaras ao ar livre, embora com algumas exceções, como quando não é possível manter um distanciamento de 1,5 metros (ruas movimentadas, concertos, manifestações). Há multas para o incumprimento e o uso é recomendado, mas não obrigatório, para crianças entre os 3 e os 5 anos.

Transportes públicos. Maiores de 6 anos devem usar máscaras faciais em todos os meios de transporte públicos. Algumas viagens entre comunidades podem estar sujeitas a restrições se o ponto de origem ou de chegada estiver numa zona confinada.

Certificado digital. Embora as diferentes comunidades espanholas tenham tentado impor a obrigação de apresentar o certificado Covid para entrar em espaços interiores do setor hoteleiro, a justiça foi clara: tribunais de todo o país vetaram essa opção. Apesar disso, nas Canárias está em curso a aprovação de um diploma que permite pedir o certificado de vacinação completa em alguns setores de atividade.

Vida noturna e lotação. Na maior parte do território, bares e discotecas continuam fechados, mas algumas comunidades, como Madrid, Castela-La Mancha, Andaluzia e Canárias reabriram estes locais com algumas restrições. Nas Astúrias, bares e discotecas reabrem a 6 de setembro com regras semelhantes ao resto do setor hoteleiro. Na Andaluzia, desde 1 de setembro que o período de abertura dos bares foi prorrogado por uma hora: podem atender até à 1 hora e ficar abertos até as 2. Locais de diversão noturna podem funcionar até às 3h30. Também o número máximo de comensais por mesa, em bares e restaurantes, aumenta e passa a ser de 8 pessoas no interior.

Na comunidade valenciana, o fecho de bares e restaurantes é às 00h30, com um máximo de 10 pessoas por mesa no exterior e 6 no interior.

Recolher obrigatório. O estado de emergência nacional, que teve início a 25 de outubro de 2020, terminou a 9 de maio de 2021, mas algumas comunidades têm ainda em vigor algumas restrições de movimentos e recolher obrigatório. Na Andaluzia, por exemplo, na atualização de regras de 1 de setembro apenas um município ficou com limitação de movimentos entre as 2 horas e as 7 da manhã. Já na comunidade valenciana, em 68 localidades não é possível andar na rua entre a 1 hora e as 6 da manhã.

Vacinação. Gratuita e voluntária. Há pressão para que seja dada uma terceira dose da vacina a idosos que estão em lares.

França

Casos por 100 mil habitantes: 403,23 (pior do que Portugal)
Mortes por milhão de habitantes: 22,4 (pior do que Portugal)
Média diária (arredondada à 1.ª casa decimal) de infeções: 15.700 (pior do que Portugal)
População completamente vacinada: 59,76% (31 agosto, pior do que Portugal)

• Informação oficial aqui 

Máscaras. São necessárias em todos os espaços públicos fechados, mas já são dispensados ao ar livre. Mesmo fora de portas, há exceções como quando se participa numa reunião de pessoas, quando se está numa fila ou quando se frequenta um mercado ou um estádio.

Transportes públicos. É obrigatório o uso de máscara para maiores de 11 anos e o incumprimento dá direito a multa. Pode ser dispensada em táxis que tenham tela de acrílico. As companhias aéreas podem detalhar que tipo de máscara deve ser usada a bordo.

Certificado digital. Desde 9 de agosto que o pass sanitaire passou a ser exigido em alguns tipos de viagens de longa duração em transportes públicos. Também é necessário na maioria dos locais de lazer, mas não só (museus, cinemas, restaurantes, bares, hospitais, lares de idosos e  eventos em espaços culturais com mais de 50 pessoas). A exigência só afetará adolescentes com mais de 12 anos a partir de 30 de setembro.

Recolher obrigatório. Terminou a 20 de junho, assim como as restrições de deslocações dentro do território francês.

Vacinação. Deverá ser obrigatória para os profissionais de saúde a partir de 15 de setembro.

Itália

Casos por 100 mil habitantes: 150,19 (melhor do que Portugal)
Mortes por milhão de habitantes: 11,08 (melhor do que Portugal)
Média diária (arredondada à 1.ª casa decimal) de infeções: 6.200 (pior do que Portugal)
População completamente vacinada: 61,07% (1 setembro, pior do que Portugal)

• Informação oficial aqui 

Máscaras. São de uso obrigatório para maiores de 6 anos em todos os espaços ao ar livre onde não seja possível manter o distanciamento social de um metro e em todos os espaços fechados. Exceção para a Sicília, a única região italiana que piorou a sua situação epidemiológica e regrediu à zona amarela — neste caso, as máscaras são sempre obrigatórias, mesmo ao ar livre, inclusive nas praias. Todas as outras 19 regiões do país estão na zona branca.

Certificado digital. O chamado certificado verde — que mostra se a pessoa recebeu pelo menos uma dose de vacina, se teve teste negativo ou se recuperou da infecção recentemente — é de apresentação obrigatória nos transportes públicos que façam viagens inter-regionais desde 1 de setembro. Também é obrigatório em zonas de cultura e lazer, como cinemas, museus, recintos desportivos fechados, ginásios e no interior de restaurantes. Em escolas e universidades será necessário no início deste ano letivo. Para frequentar locais de culto e casamentos também têm de apresentá-lo.

Vida noturna e lotação. Discotecas permanecem fechadas, mas bares e restaurantes podem funcionar, sem limitação de horário, sendo necessário a apresentação do certificado digital por parte dos clientes. É proibido usar as pistas de dança, caso existam. Em algumas províncias da Sicília que se encontram na zona laranja, ginásios, piscinas, teatros e cinemas estão fechados e as entregas de comida ao domicílio ou take away terminam às 22h00 (algo que não acontece no resto do país).

Nas zonas branca e amarela, cinemas, teatros e salas de concertos estão abertos com capacidade limitada. Para visitar museus é preciso fazer reservas com um dia de antecedência.

Recolher obrigatório. Foi revogado a 21 de junho, não havendo restrições de movimentos entre regiões desde que estejam na zona branca ou amarela. Nas zonas da Sicília que estão na zona laranja há dever de recolhimento entre as 22 horas e as 5 da manhã.

Vacinação. Gratuita e voluntária. No entanto, a 2 de setembro, Mario Draghi confirmou a sua intenção de tornar a vacinação obrigatória caso tenha OK da Agência Europeia do Medicamento e da Agência Italiana do Medicamento. O mesmo se passará com a administração da terceira dose da vacina, disse o primeiro-ministro, que quer que ela comece a ser administrada às pessoas com resposta imunológica mais frágil até ao final de setembro.

Alemanha

Casos por 100 mil habitantes: 137,03 (melhor do que Portugal)
Mortes por milhão de habitantes: 3,23 (melhor do que Portugal)
Média diária (arredondada à 1.ª casa decimal) de infeções: 9.700 (pior do que Portugal)
População completamente vacinada: 60,31% (1 setembro, pior do que Portugal)

• Informação oficial aqui 

As regras não são exatamente as mesmas nos 16 estados federados da Alemanha, já que cada um dos governos tem autonomia para tomar decisões sobre o controle da pandemia.

Máscaras. Uso obrigatório em espaços fechados e transportes públicos. Ao ar livre deixou de ser obrigatório usar máscara.

Certificado digital. Desde 23 de agosto que a prova de vacinação, de recuperação da infeção ou um teste negativo (até 24 horas para o teste rápido ou 48 horas para o teste de PCR) é obrigatória para entrar em hospitais, frequentar o interior de restaurantes, para participar de eventos e celebrações, para frequentar barbeiros, cabeleireiros e salões de beleza. Também tem de ser apresentado em ginásios e piscinas. Alunos — uma vez que são frequentemente testados nas escolas — têm apenas de apresentar o cartão escolar. Quem não esteja vacinado (ou recuperado do vírus) e hospedado num hotel tem de fazer testes de três em três dias.

Restrição de lotação. Ambientes que possam estar na origem de eventos super disseminadores de surtos de Covid têm regras mais apertadas. É o caso de eventos em espaços fechados, festas, bares e discotecas. Embora haja autonomia estadual, os 16 estados alemães concordaram em diminuir a 50% da lotação eventos desportivos com mais de 5 mil participantes, não podendo ultrapassar as 25 mil pessoas presentes em qualquer circunstância.

Isolamento profilático. Qualquer teste de antigénio positivo deve ser confirmado com um PCR e deve proceder-se ao auto isolamento e informar as autoridades de saúde. Contactos próximos devem fazer o mesmo, com exceção de quem tem o esquema vacinal completo. O auto-isolamento termina com um teste de PCR negativo ou ao fim de 14 dias.

Vacinação. Gratuita e voluntária. Quem mostrar prova de ter vacinação completa ou de ter recuperado da infeção pelo coronavírus pode participar livremente da vida social. A alternativa é a apresentação de testes, que não só deixarão de ser gratuitos, como vão ficar mais caros a partir de 11 de outubro.

Irlanda

Casos por 100 mil habitantes: 504,11 (pior do que Portugal)
Mortes por milhão de habitantes: 6,65 (melhor do que Portugal)
Média diária (arredondada à 1.ª casa decimal) de infeções: 1.700 (melhor do que Portugal)
População completamente vacinada: 68,09% (1 setembro, pior do que Portugal)

• Informação oficial aqui

Se tudo correr bem, e a pandemia se mantiver controlada, a 22 de outubro, a Irlanda liberta-se completamente das restrições que ainda estão em vigor. Outro fator determinante para avançar para a normalidade é ter 90% da população adulta vacinada.

Máscaras. Por enquanto, são obrigatórias em espaços públicos fechados e transportes públicos, sendo recomendado o seu uso ao ar livre quando não é possível manter o distanciamento social. Também é recomendado durante visitas a lares de idosos e locais de culto. A 22 de outubro, a obrigação só se manterá nos transportes públicos e nos setores de saúde e de hotelaria.

Transportes públicos. Já estão a operar com capacidade máxima desde 1 de setembro, mas com uso obrigatório de máscara.

Certificado digital. É necessário para viagens internacionais, medida que se manterá de 22 de outubro para a frente, quando deixa de ser obrigatório apresentar um certificado de vacinação para entrar em bares e restaurantes.

Vida noturna e lotação. As discotecas mantêm-se fechadas, mas a 22 de outubro deverão reabrir com uma lotação máxima de 60%. Nessa data, também deverão ser alteradas as regras de bares e restaurantes, terminando a obrigação de fechar portas às 23h30 e de só ter um máximo de 6 pessoas por mesa. A 6 de setembro volta a ser permitido ter música ao vivo em espaços fechados e, neste tipo de concertos, a lotação será de 60%, mas apenas para pessoas totalmente vacinadas. Os eventos ao ar livre passam, na mesma data, a poder preencher 75% da sua capacidade com pessoas com esquema vacinal completo. O valor desce para 50% se houver pessoas não vacinadas entre os presentes.

A maioria das cerimónias religiosas só pode ter um máximo de 50 pessoas presentes (nos casamentos são 100), mas, a 6 de setembro, poderão preencher 50% da lotação do espaço onde tiverem lugar. Em outubro acabam todas as limitações.

Vacinação. Gratuita e voluntária.

Reino Unido

Casos por 100 mil habitantes: 681,73 (pior do que Portugal)
Mortes por milhão de habitantes: 21,8 (pior do que Portugal)
Média diária (arredondada à 1.ª casa decimal) de infeções: 33.400 (pior do que Portugal)
População completamente vacinada: 63,08% (1 setembro, pior do que Portugal)

• Informação oficial aqui

País de Gales, Escócia, Inglaterra e Irlanda do Norte. Todas as nações constituintes do Reino Unido estão praticamente libertas das restrições impostas devido à pandemia, com Belfast a ser a última a carregar no acelerador.

Máscaras. Na Irlanda do Norte, ainda são obrigatórias em transportes públicos, lojas e alguns locais fechados. Em Inglaterra são recomendadas em espaços sobrelotados e fechados e alguns operadores de transporte ainda exigem o seu uso. Na Escócia, são obrigatórias também em transportes públicos e no interior de algumas lojas. No País de Gales, para além destes dois locais, acrescenta-se os hospitais.

Vida noturna. As discotecas permanecem fechadas apenas na Irlanda do Norte. Em Inglaterra, embora não seja obrigatório, os estabelecimentos são aconselhados a pedir certificados digitais aos clientes. As restrições de lotação e de horários desapareceram.

Vacinação. Obrigatória para funcionários de lares de idosos e apoio domiciliário. Pessoas com sistemas imunológicos gravemente enfraquecidos receberão a terceira dose da vacina.

Dinamarca

Casos por 100 mil habitantes: 225,22 (melhor do que Portugal)
Mortes por milhão de habitantes: 3,43 (melhor do que Portugal)
Média diária de infeções: 809 (melhor do que Portugal)
População completamente vacinada: 72,61% (1 setembro, pior do que Portugal)

• Informação oficial aqui

A previsão é de que a 10 de setembro a Dinamarca diga adeus a todas as restrições para conter a pandemia. Segundo o Ministério da Saúde, o vírus “não é mais uma ameaça crítica para a sociedade” graças à elevada taxa de vacinação.

Máscaras. São obrigatórias nos aeroportos, mas não nos transportes públicos, e aconselhadas nas idas a hospitais. Menores de 12 anos não têm de as usar.

Certificado digital. O coronopas é necessário para entrar em discotecas e clubes noturnos (obrigação acaba a 10 de setembro), mas não para frequentar restaurantes, cafés e bares, obrigação que desapareceu a 1 de setembro.

Vida noturna e lotação. Desde 1 de setembro que discotecas e clubes noturnos estão de novo a funcionar, e o limite de abertura para bares e restaurantes até às 2 da manhã desapareceu. Locais de comércio e lazer também estão abertos sem restrições de horários e os festivais de música voltaram a ser permitidos, desaparecendo a limitação de 10 mil pessoas (divididas em secções de 2.500).

Vacinação. Gratuita e voluntária. Desde 1 de setembro deixou de ser possível receber, sob decisão pessoal, as vacinas Johnson & Johnson e AstraZeneca que eram administradas por uma empresa privada, já que estavam fora do programa nacional de vacinação.

Bélgica

Casos por 100 mil habitantes: 241,45 (melhor do que Portugal)
Mortes por milhão de habitantes: 6,51 (melhor do que Portugal)
Média diária (arredondada à 1.ª casa decimal) de infeções: 2.000 (pior do que Portugal)
População completamente vacinada: 70,03% (1 setembro, melhor do que Portugal)

• Informação oficial aqui

Máscaras. Obrigatórias em alguns locais fechados e em transportes públicos para maiores de 12 anos.

Vida noturna e lotação. Bares e restaurantes deixaram de ter limites de horários a 1 de setembro, assim como já não é necessária manter a distância social entre clientes. O número máximo de 6 pessoas por mesa deixou de existir. Também deixou de ser obrigatório permanecer sentado e fazer pedidos apenas através do serviço de mesa, no entanto, os empregados continuam a ter de usar máscara, bem como clientes que se desloquem no interior dos espaços. Estas alterações apenas vigoram em duas das três regiões belgas (Flandres e Valônia). Na Região de Bruxelas-Capital nada muda.

A 1 de setembro, também as discotecas reabriram e eventos em locais fechados (com menos de 200 espectadores) ou ao ar livre (com menos 400) podem acontecer sem restrições e sem uso de máscara. Se tiverem lotação superior é necessário pedir certificado de vacinação aos presentes.

Dançar em casamentos e festas voltou a ser permitido. Todas as restrições para cerimónias religiosas foram levantadas a 1 de setembro.

Vacinação. Gratuita e voluntária. Pessoas com imunidade reduzida contra o coronavírus receberão uma terceira dose.