No dia 30 de março teve lugar em Lisboa uma manifestação em defesa do Alojamento Local, contra as medidas decretadas pelo Governo que incidem sobre o setor, como a suspensão de emissão de novas licenças até 2030 e a aplicação de uma taxa extraordinária de 35% sobre os imóveis em alojamento local.

O “ganha-pão” e a “incerteza total” das famílias. Autarcas de Lisboa e Porto acusam Governo de querer “exterminar” o alojamento local

Nas redes sociais está a circular a imagem de um manifestante alegadamente a segurar um cartaz no qual pode ler-se a sigla da Associação Nacional de Alojamento Local (na imagem, a sigla apresentada é “ANAL”).

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Imagem falsa na Manifestação de Alojamento Local

Quem também esteve presente na manifestação foi o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. E através da página de Twitter de Carlos Moedas é possível perceber que a imagem que está a circular é uma montagem. Através de um conjunto de fotografias partilhadas no dia 30 de março pelo autarca, pode ver-se a mesma pessoa da montagem, mas com o cartaz verdadeiro, que diz apenas “AL — Pela Economia Local”.

Publicação Carlos Moedas Manifestação Alojamento Local

A propósito desta imagem, o Observador contactou o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda, que garante que o organismo a que preside é a única entidade representativa do Alojamento Local a nível nacional.

Com uma pesquisa na internet, não se encontra nenhuma referência à suposta “Associação Nacional de Alojamento Local”.

Conclusão

A fotografia que está a circular nas redes sociais é, na verdade, uma montagem. No cartaz original pode ler-se apenas “AL — Pela Economia Local”. A sigla que encontramos na imagem seria referente a uma suposta “Associação Nacional de Alojamento Local”, mas a entidade representativa do setor a nível nacional é a “ALEP — Associação do Alojamento Local em Portugal”.

Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:

No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é:

FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.

NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.

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