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  • Este liveblog fica por aqui, pode continuar a acompanhar, ao minuto, a cobertura do que se passa na Ucrânia aqui.

    Zelensky antecipa intensificação de ataques russos enquanto UE decide adesão da Ucrânia

  • Pentágono considera enviar mais quatro "rockets" Himars à Ucrânia

    O Pentágono considera enviar às forças ucranianas mais quatro sistemas de lançamento de “rockets” militares, avançou o americano Politico.

    Fontes que preferiram manter o anonimato revelaram que o Departamento da Defesa deste pais vai enviar mais quatro sistemas de Foguetes de Artilharia de Grande Mobilidade, resultando no total de oito “rockets” Himars — os mais potentes foguetes militares de lançamento múltiplo (MLRS), constituídos por uma unidade móvel que lança simultaneamente vários mísseis guiados com precisão.

    Decisão será “baseada nas necessidades imediatas ucranianas.”

    Himars, os mísseis de maior alcance que os EUA vão enviar para a Ucrânia

  • Donetsk. 5 mortos e 12 feridos em bombardeamento ucraniano

    Cinco civis foram mortos num bombardeamento ucraniano na cidade separatista de Donetsk, avançam autoridades locais. 12 pessoas ficaram feridas.

    “Como resultado do bombardeamento das forças ucranianas, cinco pessoas foram mortas e outras 12 ficaram feridas na República Popular de Donetsk”, disseram as autoridades locais num comunicado publicado no Telegram.

    “A partir desta manhã, bombardeamentos inimigos maciços têm como alvo a capital da república”, disseram forças pró-Rússia em comunicado, acrescentando que mais de 200 projéteis de artilharia de calibre 155 mm caíram em vários distritos de Donetsk.

    Donetsk é uma das cidades de Donbass parcialmente controlada pelas forças separatistas russas, que auto-proclamaram a cidade de República Popular de Donetsk.

  • 5 prisioneiros ucranianos já regressaram a casa

    Já foi realizada a troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia, avança o Kyiv Independent. “Cinco indivíduos ucranianos capturados regressaram a casa este sábado, 18 de junho, em troca de cinco indivíduos russos capturados, de acordo com a diretoria de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia. Quatro dos civis libertados foram feitos prisioneiros durante a luta na região de Kiev.”

  • Odessa. Zelensky entrega medalhas a guardas de fronteira

    Volodymyr Zelensky entregou medalhas a guardas de fronteira em Odessa, na visita deste sábado, 14 de junho, às tropas no sul da Ucrânia.

    “Quero agradecer-vos em nome do povo da Ucrânia, do nosso Estado, pelo grande trabalho que estão a fazer, pelo seu serviço heróico. É importante que estejam vivos. Enquanto viverem, há um forte muro ucraniano que protege o nosso país”, disse o presidente ucraniano, citado numa publicação de Twitter do Serviço Estadual de Guarda de Fronteiras.

  • Relatos de explosão com "grande nuvem cor de laranja" perto de Severodonetsk

    Há relatos de uma grande explosão próxima da cidade Severodonetsk. “Uma grande nuvem cor de laranja pode ser vista a subir no ar”, relatou, citado pela Reuters, Rodion Miroshnik, embaixador na Rússia da autodenominada administração separatista da República Popular de Lugansk, apoiada pela Rússia, no Telegram.

    Severodonetsk têm sido alvo de bombardeamentos nas últimas semanas. É nesta cidade da região de Lugansk que fica a fábrica de produtos químicos Azot, onde centenas de civis estão abrigados.

  • Mísseis russos destroem depósito de combustível em Novomoskovsk

    Mísseis russos terão destruído um depósito de combustível em Novomoskovsk, uma cidade no leste da Ucrânia, avançou no Telegram o governador da região de Dnipropetrovsk Oblast, Valentyn Renichenko.

    De acordo com o governador, há 11 feridos.

  • Mísseis atingem fábrica de gás em Izium

    De acordo com Oleh Synehubov, governador da região de Kharkiv, vários mísseis atingiram uma fábrica de gás em Izium, cidade do leste da Ucrânia, causando um fogo de grandes dimensões.

    “Houve um incêndio de grande escala, socorristas localizaram o fogo”, escreveu Synehubov no Telegram. De acordo com o governador, alguns edifícios à volta também ficaram danificados.

    O ataque surge depois de o Ministério da Defesa britânico ter dito que a Rússia estaria a avançar sobre a zona sul da cidade de Izium, para entrar mais profundamente na região de Donetsk, reforçando o cerco a Severodonetsk.

  • Rússia está a enviar "grande número" de tropas na reserva para Severodonetsk

    A Rússia está a enviar para Severodonetsk um grande número de tropas na reserva, vindas de outras zonas de batalha. O objetivo, informou Serhiy Haidai, passa por obter o domínio total da cidade.

    De acordo com o governador de Lugansk, a presença das forças militares russas na região está a crescer. “Hoje, amanhã, ou depois de amanhã, eles vão atirar todas as reservas que têm…”

  • Ministério divulga única imagem de civis em cativeiro

    O governo ucraniano partilhou no Twitter uma imagem que mostra parte dos 300 civis que terão sido mantidos em cativeiro pelas forças russas, ao longo de 26 dias, numa cave em Yahidne, na região de Chernihiv.

    Os prisioneiros terão estado “sem comida, sem ar fresco ou medicação”, descreve a Ucrânia na publicação do Twitter. A imagem terá sido captada por um dos civis.

  • Mapa da guerra. O que se sabe sobre o 115.º dia de conflito na Ucrânia

    O dia começou com a notícia de mineiros presos numa mina em Donestsk e com declarações de Boris Johnson, a alertar para a fadiga da guerra.

    Mapa da guerra. O que se sabe sobre o 115.º dia de conflito na Ucrânia

  • Ucrânia vai “definitivamente” vencer a guerra, diz Zelensky

    O presidente ucraniano disse que a “Ucrânia vai, definitivamente, vencer a guerra”. A declaração foi feita numa viagem de Volodymyr Zelensky a Mykolaiv, cidade no sul da Ucrânia, onde as forças russas chegaram no início de março — tendo sido afastadas para leste e sul da região, local em que os combates continua,.

    Naquilo que, de acordo com um vídeo partilhado no Telegram, se parecia com um abrigo subterrâneo, Zelensky distribuiu medalhas e pousou para fotografias com os militares. “Com certeza que vamos aguentar. Com certeza que vamos vencer.”

    Em Mykolaiv, o presidente visitou um prédio que foi atingido por um míssil, ataque que resultou na morte de 37 pessoas. “O presidente visitou o prédio da administração estadual regional de Mykolaiv, que foi destruído como resultado de um ataque de mísseis das forças russas”, disse o gabinete de Zelenskiy, citado pelo inglês The Guardian.

  • Alemães investigam "várias centenas" de crimes de guerra russos 

    O número não é certo, mas de acordo com a AFP, a polícia federal alemã terá recebido pistas que denunciam “várias centenas” de potenciais crimes de guerra cometidos pelas tropas russas na Ucrânia.

    As autoridades alemãs adiantam ainda que estes crimes envolvem oficiais militares e políticos, sendo agora o objetivo “identificar os responsáveis pelas atrocidades, provar as suas ações”, por via de investigações, e “levá-los à justiça”, avança o jornal alemão Welt am Sonntag.

    A notícia surge depois de, em maio, a Ucrânia ter revelado que existem 15 mil suspeitos de crimes de guerra. Entre estes, 600 incluem “militares, políticos e agentes de propaganda de alto nível da Rússia”, disse Iryna Venediktova, procuradora-geral da Ucrânia.

    A Rússia nega o ataque a civis, assim como o envolvimento em de crimes de guerra.

  • CDS diz que adesão da Ucrânia à UE tem de respeitar critérios aplicados a outros países

    O CDS-PP, que ainda tem representação no Parlamento Europeu, considerou hoje que a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE) tem de respeitar os critérios de Copenhaga e estar em pé de igualdade com candidaturas de outros países.

    Em comunicado, o presidente do CDS-PP, Nuno Melo, disse que o partido “apoia a candidatura” da Ucrânia à UE, mas é da opinião que a adesão “não pode ser avaliada” ou ser considerada em função “de uma situação de guerra”.

    A ponderação sobre a entrada da Ucrânia tem de ser feita apenas em função “da verificação dos critérios de Copenhaga”, sustentou Nuno Melo, referindo que têm de ser aplicados de uma maneira rigorosa “e igual em relação a quaisquer candidaturas”.

    Para o país aderir ao bloco comunitário, prosseguiu o presidente centrista, tem de comprovar que tem “instituições estáveis” que assegurem um regime democrático, uma economia de mercado “que respeite as leis da concorrência” e a capacidade de “aplicar todas as obrigações decorrentes” da pertença à União Europeia.

    Por isso, Nuno Melo, que é também o eurodeputado, pede que “não se criem falsas expectativas” a Kiev e à população ucraniana.

    A Comissão Europeia (CE) recomendou na sexta-feira ao Conselho que seja concedido à Ucrânia o estatuto de país candidato à adesão à UE, emitindo parecer semelhante para a Moldova.

    Relativamente às candidaturas da Ucrânia e da Moldova, o executivo comunitário entende que lhes deve ser concedido o estatuto de países candidatos à adesão “no pressuposto de que serão tomadas medidas numa série de áreas”.

    “Temos uma mensagem clara, que é: sim, a Ucrânia merece a perspetiva europeia, e sim, a Ucrânia deve ser acolhida como país candidato”, anunciou em Bruxelas a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

    A presidente da CE acrescentou que “todo o processo é baseado nos méritos”, pelo que cabe agora à Ucrânia proceder a todas as reformas necessárias para cumprir os requisitos para a adesão.

    Portugal vai acompanhar o parecer da Comissão Europeia para que seja concedido este estatuto à Ucrânia e à Moldovo, anunciou na sexta-feira o primeiro-ministro português, António Costa, depois de um dia de audiências com os partidos com representação parlamentar sobre esta matéria.

  • Ucrânia troca cinco prisioneiros russos por cinco civis ucranianos

    Os serviços de informação da Ucrânia revelaram este sábado a troca de cinco civis ucranianos por cinco prisioneiros russos, avança a Reuters.

    Quatro destes civis ucranianos foram feitos prisioneiros durante a ocupação russa de partes da região de Kiev logo no início do conflito — e que foram entretanto libertadas.

  • Mineiros presos em Donetsk libertados e sem feridos

    Os mineiros que ficaram presos numa mina de carvão depois de um corte de energia na sequência de um ataque áereo, em Donestsk, já conseguiram sair.

    De acordo com a Sky News, as autoridades locais da região separatistas confirmaram que todos foram salvos e não há feridos entre os 77 mineiros. As forças separatistas tinham culpado a Ucrânia pela situação que foi reportada esta manhã.

  • Kiev homenageia ativista da Maidan morto agora em combate

    Kiev prestou hoje homenagem a Roma Ratushnyi, morto na semana passada, quando combatia na linha da frente da guerra na Ucrânia. As imagens partilhadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano mostram centenas de pessoas a despedirem-se do ativista que o Governo recorda como alguém que, em 2013, se juntou desde o primeiro dia aos protestos na praça Maidan, com os estudantes que contestavam o recuo do então presidente Yanukovych sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia.

  • Rússia diz que atingiu refinaria e depósitos de combustível na Ucrânia

    A Rússia diz que utilizou armamento de elevada precisão para atingir uma refinaria de petróleo e outros alvos de armazenamento de combustível na Ucrânia.

    A informação foi transmitida pelo ministério da Defesa russo, que diz que estes alvos estavam localizados em Kremenchuk e Lysychansk. Estas infraestruturas teria como objetivo o apoio à defesa militar na região do Donbass, cita a BBC.

  • Lituânia impõe embargo a mercadorias sancionadas com destino ao enclave russo de Kalingrado

    As autoridades da Lituânia revelam que este sábado vai ser implementado um embargo ao transporte pelo seu território de mercadorias sujeitas a sanções que tenham como destino o enclave russo de Kalingrado.

    A lista de produtos sujeitos a sanções europeias inclui carvão, metal, materiais de construção e tecnologia avançada. De acordo com as autoridades lituanas o embargo cobre cerca de 50% das importações de Kalingrado.

  • Zelensky anuncia libertação da paramédica que foi capturada em março na cidade de Mariupol

    O presidente ucraniano anunciou a libertação do cativeiro russo da paramédica Yuliya Payevska, conhecida como Tayra. O anúncio foi feito num vídeo colocado na rede social Telegram citado pela BBC.

    “Posso anunciar que conseguimos a libertação de Tayra. Estou grato aos que trabalharam para conseguir este resultado. A Tayra já regressou a casa e vamos continuar a trabalhar para trazer todos os prisioneiros de volta”.

    Yuliya Payevska foi detida, em conjunto com o seu condutor, pelas forças russas em meados de março na cidade de Mariupol enquanto trabalhava como paramédica, ajudando a evacuar os soldados feridos e os civis da cidade que foi o primeiro alvo a ser conquistado pela Rússia. O marido acreditava que teria sido levada para a Rússia onde apareceu um vídeo de propaganda com a sua imagem emitido por um canal russo

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