Histórico de atualizações
  • Terminou o último debate da noite.

  • Tino: "A única pessoa que não sabe que eu sou candidato são as empresas de sondagens"

    “Nunca senti Lisboa tão perto de Rans, toda a gente me vê na rua e sabe que eu estive nos debates”, diz Tino, atirando uma laracha para as empresas de sondagens: “A única pessoa que não sabe que eu sou candidato são as empresas de sondagens. Há 5 anos dava 0,1% e no domingo e tive 33 vezes mais”.

    Ao que Tiago Mayan Gonçalves responde: “Isso também me dá esperança”.

  • "Não pode entrar nem mais um euro de dinheiro público na TAP"

    Mayan Gonçalves insiste na sua posição em relação à TAP:

    “Não pode entrar nem mais um euro de dinheiro público na TAP. Eu não quero ser acionista da TAP. É uma diferença clara para Vitorino Silva. O país com mais dinheiro da Europa a Noruega não pôs dinheiro na sua companhia aérea. A TAP em 20 anos teve lucro em dois. Nunca demonstrou ser viável.”

  • Vitorino Silva questiona, a propósito da estratégia para a TAP: “Quantos aviões da TAP caíram e a TAP tem mais de 50 anos?”

  • "A Ryanair fez muito mais pelo Porto do que a TAP", diz Tino, afirmando que a Ryanair fez mais pelo Porto do que a TAP

    “Não quero é que haja a TAP boa e a TAP má, não quero que o Estado faça o mesmo com a TAP que fez com o Novo Banco”, diz Tino quando questionado sobre se devia largar a TAP ou injetar mais dinheiro. “A Ryanair fez muito mais pelo Porto do que a TAP”, atira ainda.

    “Preferia a TAP pública mas com bons gestores”, diz.

  • Mayan: "Somos um país pobre e vamos ser pobres em tudo"

    “A proposta que estou a fazer é de acesso universal aos cuidados de saúde. É o que existe na Alemanha, onde o financiamento é feito utente-saúde.”

    “Somos um país pobre e vamos ser pobres em tudo. Esse é um problema de base. O que está a acontecer à generalidade de pessoas não é o acesso à Saúde, é o acesso às listas de espera de Saúde.”

  • Tino diz que ligação com privados devia ter ocorrido "logo no início" da pandemia

    Vitorino Silva responde agora sobre a pandemia. “O Estado não pode inventar médicos”, mas questiona: “Porque é que levantaram os hospitais de campanha?”. O candidato presidencial afirma que não é contra os hospitais privados, até é a favor da ligação entre o setor público e privado, mas essa ligação devia ter acontecido “logo no início” da pandemia.

    Tudo para evitar o sentimento de “e se?”.

    Mas há outra questão: “Há pessoas que podem pagar e pessoas que não podem, tem é de se ver quem pode. Há pessoas que não têm nem 10 euros para pagar taxa moderadora”.

  • "Na generalidade dos países, o excesso de mortalidade não-covid não aconteceu", diz Mayan

    O candidato da IL garante que não tem qualquer “preconceito” em relação ao SNS. “O Estado depende exclusivamente de nós que pagamos impostos. Temos o direito de poder a liberdade de escolha de como esse serviço vai ser prestado.”

    “É evidente que a oferta exclusivamente pública é estruturante no país que temos, mas isso não signifique que possamos ignorar todo um outro setor privado”, defende.

    Mayan Gonçalves insiste que o Governo português cometeu um erro ao abdicar do apoio dos privados e que agora está a apagar a fatura. “Na generalidade dos países, o excesso de mortalidade não-covid não aconteceu”, diz Mayan.

  • "Se o povo for para casa eu também vou para casa", diz Vitorino Silva

    “Para o país fechar têm de fechar os políticos. Se o povo for para casa eu também vou para casa”, começa por dizer Vitorino Silva, que lembra que no dia 7 de outubro foi recebido por Marcelo Rebelo de Sousa, onde atentou para o problema da votação dos idosos em plena pandemia.

    Tino de Rans, como é conhecido, queixa-se de não ter havido jornalistas nessa reunião que teve com o PR em Belém.

    “Nunca vi nenhum político a fazer milagres”, diz ainda Vitorino Silva, afirmando que é preciso proteger os mais vulneráveis. Mas questionado sobre o estrangulamento económico, Vitorino Silva volta a insistir na ideia de que se for para parar é preciso “parar todos ao mesmo tempo”, que foi o que não aconteceu em março.

  • Mayan Gonçalves: "O país não aguenta um novo confinamento generalizado"

    Começa Tiago Mayan Gonçalves, que é desafiado a comentar o expectável confinamento geral que o país se prepara para enfrentar. O candidato da IL reitera: “O país não aguenta um novo confinamento generalizado.”

    “Temos de começar a olhar em concreto para os grupos mais vulneráveis e ter uma resposta robusta. Já sabemos que esta doença não afeta todas as pessoas da mesma forma. Estamos a tomar medidas cegas e avulsas.”

    O candidato da IL lança a dúvida: não terá sido a decisão do Governo de concentrar as pessoas em determinados horários que contribuiu para o aumento do número de casos?

    Desafiado a dar um exemplo de um país que tivesse agido de forma completamente diferente, Mayan dá o exemplo de Alemanha que fechou atividades, mas não apostou num confinamento direto. “O Governo perdeu o rasto a 80% das razões do contágio”, critica,

    Noutro plano, o Mayan fala das respostas económicas que o Executivo socialista tem colocado em prática. “As empresas ainda não receberam os supostos apoios que o Governo anda anunciar”, denuncia.

  • Começa agora o último debate da noite: Vitorino Silva frente a Tiago Mayan Gonçalves.

  • Pandemia: "Situação é trágica", diz Marisa que não está contra medidas

    Sobre a atual situação epidemiológica, Marisa Matias diz que a situação “é trágica” que devem ser ouvidos os especialistas.

    “Temos a obrigação de reduzir os contágios e para os reduzir não compreendo como se pode votar contra as medidas que podem ajudar a fazê-lo”, atira ao PCP que votou contra o estado de emergência. O BE absteve-se.

  • "Percebo a importância das medidas de proteção", diz candidato do PCP

    Sobre a pandemia, João Ferreira diz que não podemos desvalorizar a pandemia mas há locais de trabalho que “ainda não tomam as medidas básicas de proteção dos trabalhadores”. “Eu estive em maio junto desses trabalhadores e percebo a importância das medidas de proteção”, diz.

  • "Também não gosto de quem desiste", responde Marisa

    Agora Marisa Matias responde à mesma questão e diz que, tal como João Ferreira não gosta “nada de quem desiste, nem a meio nem no fim”. Mas continua a apontar as falhas no SNS e que “está certa e segura que se toda a esquerda tivesse sido mais firme ainda já tínhamos resolvido estas questões” e que “estas medidas são insuficientes”.

    Diz que as propostas que o Governo apresentou ao PCP também apresentou ao BE que considerou que não era com elas que resolviam os problemas.

  • "Valorizo os que não desistem a meio de um combate", atira João Ferreira ao BE

    “Eu valorizo os que não desistem a meio de um combate, e os que conseguem incluir no OE investimento no SNS, contratação de mais profissionais, mais infraestruturas, valorizo muito que tenhamos incluído essas verbas. Não foi suficiente? Estou de acordo”, atira João Ferreira em cheio contra o Bloco de Esquerda, mas recusando que seja uma crítica direta.

    João Ferreira diz ainda que “nem sempre o que fica do orçamento é executado”, virando a agulha contra o Governo. “Há muita luta para travar fora do OE”, diz ainda.

  • “Temos razões para nos orgulharmos do SNS”, diz João Ferreira. Marisa concorda

    “Temos razões para nos orgulharmos do SNS”, diz João Ferreira, dizendo que o SNS tem-se portado bem no contexto da pandemia. “A nossa Constituição garante um SNS universal mas há um desinvestimento do Estado”.

    “Como é evidente”, diz Marisa Matias, que vai concordando.

    Mas é indiscutível que “tem havido um desinvestimento”, diz João Ferreira. O caminho do desinvestimento é que serviu para abrir caminho ao negócio da doença, mas não diminuiu o que o Estado gasta com a saúde. “Passamos a ter de suportar também o lucro dos que fazem negócio com a saúde”, diz, sugerindo um caminho de progressão dos recursos públicos preferencialmente no SNS.

  • "Em breve Governo terá de vir mais à esquerda", avisa candidata do BE

    Como é que se paga isso? À pergunta do moderador sobre o SNS, Marisa Matias diz que o que “está subfinanciado em Portugal são os serviços públicos: a saúde e a educação”. E repete que se a esquerda tivesse sido mais firme o país não tinha tido de combater esta crise com o SNS deixado por Passos Coelho e a troika.

    E considera que “em breve, o Governo terá de vir mais à esquerda” para resolver esta situação do SNS”.

  • Marisa: "Se toda a esquerda tivesse sido mais firme podíamos ter respondido a problemas do SNS"

    Agora o peso do Estado. O SNS é um poço sem fundo? “É o pilar da democracia em Portugal”, responde diretamente Marisa Matias que diz que “o que é preciso é saber para onde vai a despesa em saúde e que 41% do orçamento da saúde vai para os privados”.

    A eurodeputada eleita pelo BE diz que é preciso “repensar o SNS para que responda a necessidades” atuais e “chegue às populações mais abandonadas”. “O que tenho pena é que não usemos esta situação se crise para suprir já dificuldades que temos identificadas”, defende atirando que isso teria acontecido “se toda a esquerda tivesse sido mais firme”.

    Marisa Matias é questionada se se está a referir ao PCP que viabilizou o último Orçamento, ao contrário do BE, mas a candidata presidencial não responde e diz que não se intromete nas posições dos partidos.

  • Marisa diz que descarbonização "é usada como slogan vazio"

    Ainda sobre a refinaria de Sines, Marisa Matias é questionada sobre a questão da carbonização e diz que este é “usado como um slogan vazio quando o país tem mesmo de fazer a transição energética”. “Estou muito disponível para discutir projetos reais de descarbonização mas acompanhados de medidas efetivas” e diz que no “projeto da refinaria não há nada que permita dizer que há um esforço de reconversão ambiental”.

  • João Ferreira diz que trabalhadores da refinaria de Sines são os primeiros a querer "tecnologia verde"

    “Dependemos dos combustíveis e não vamos terminar essa dependência em breve”, diz ainda João Ferreira. Sobre o facto de o PCP condenar o encerramento da refinaria de Sines, João Ferreira recusa ideia de que leitura foi simplista e diz que tem a ver com questões laborais e ambientais. “Os trabalhadores da refinaria de Sines são os primeiros a querer tecnologia verde”, diz.

    “A Constituição conserva uma atualidade tremenda e tem um artigo dedicado ao ambiente onde diz que se deve evitar todas as formas de poluição – o Presidente se quer cumprir a Constituição não pode ignorar este tema”, diz ainda.

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