Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite, termina aqui o nosso Liveblog depois de dezasseis horas a seguirmos este segundo dia de campanha oficial das Legislativas. Regressamos dentro de poucas horas com um novo liveblog para o informar de tudo sobre as eleições.

  • Quem atacou quem: a noite em que Costa levou "pancada" de todos e conseguiu exatamente o que queria

    Costa vingou-se da esquerda e tentou diabolizar o PSD, Rio só falou contra Costa e ignorou ataques da direita. A esquerda ficou-se pela autofagia e a direita uniu-se para na urgência de derrotar o PS.

    Quem atacou quem: a noite em que Costa levou “pancada” de todos e conseguiu exatamente o que queria

  • Rui Tavares fecha o debate a dizer que "convergência de Costa e Rio não chega"

    Na última intervenção do debate, Rui Tavares precipita várias propostas do Livre: combate ao frio nas casas; superbónus climático; [combate aos] salários baixos; [aposta] na economia do conhecimento.

    Diz Rui Tavares que o tipo de caminho para “Portugal sair dos impasses” depende do sentido de voto de cada português no dia 30 e diz que a “convergência de Costa e Rio não chega” para dar respostas às necessidades do país.

  • Cotrim ataca BE, PCP, Livre e PAN, apropria-se da ideia de privatizar a TAP e visa Costa: "Sei que vai de Ryanair..."

    Na sua intervenção final, Cotrim Figueiredo aponta: “Eu quero falar da TAP”. E lembra a proposta da Iniciativa Liberal em janeiro de 2020 para privatizar a companhia aérea, “chumbada pela esquerda e pelo Chega” e com a “abstenção do PSD e CDS”.

    Se a proposta não tivesse sido chumbada, cada família portuguesa não teria necessidade de gastar 1.200 euros do seu bolso para salvar a TAP”, afirmou.

    Saca depois de uma simulação de um cheque “de uma família típica portuguesa”, que pagou para a TAP “do seu bolso”. E deixa uma provocação relativa à viagem de Costa para os Açores: “Sei que vai para Ponta Delgada de Ryanair…”.

    Termina visando toda a esquerda e o PAN: “A esquerda não tem a menor ideia de como há-de pôr Portugal a crescer — o Bloco, o PCP, o PAN e o Livre, enfim, não há países que possam citar com modelos económicos que tenham funcionado. Onde foi aplicado, provocou miséria”.

  • Ventura usa minuto final para falar de corrupção: "Temos décadas de bandidos a roubar o nosso país"

    André Ventura usa o minuto final para levantar uma das bandeiras do Chega, a corrupção. “Portugal desceu para o pior índice de sempre no combate à corrupção”, alerta o líder do Chega.

    E prossegue com uma enumeração de nomes como o de José Sócrates, Ricardo Salgado ou João Rendeiro para dizer que casos como estes “não se podem voltar a repetir” em Portugal. “Temos décadas de bandidos a roubar o nosso país.”

    Ventura insiste que é preciso “aumentar penas contra a a corrupção” e que “os governantes que saiam do Estado não possam ir trabalhar para empresas que tutelaram”. “Não podemos viver no país onde todos gamam e ninguém vai para a prisão”, conclui.

  • "Quem respeita os animais vai votar PAN nestas eleições", garante Inês Sousa Real

    Na última intervenção para apelar ao voto, Inês Sousa Real garante que o PAN é um partido “fundamental e relevante para a democracia portuguesa”.

    Insiste nas causas e temas que o partido “tem trazido” para a agenda, como “avanços na lei de bases do clima, matérias de igualdade de género ou o acesso à habitação”.

    “Dia 30 de janeiro, temos de romper com este conservadorismo que tem marcado a nossa governação e transitar para uma ecologia verde e de bem estar”, aponta Inês Sousa Real, que assegura: “Quem respeita os animais vai votar PAN nestas eleições”.

  • Líder do CDS diz que é único partido que garante que não fará acordos com PAN

    O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos fechou a dizer que um voto no CDS é um “voto conservador e democrata-cristão contra uma maioria de esquerda” do único partido que garante “não fazer acordos com o PAN”.

    O presidente do CDS diz que o PAN quer “destruir o mundo rural” e que nem PSD nem IL dizem que não se vão coligar com o partido se Sousa Real, restando o CDS para proteger pescadores, produtores animais, e todos os que vivem da tauromaquia”.

    O CDS propõe-se assim a defender os “dois terços do nosso território”, propondo ainda acabar com a ideologia de género nas escolas e reforçar as forças de segurança”.

  • João Oliveira faz apelo ao voto no último minuto: "Cada voto na CDU é para garantir essa força para dar soluções aos problemas do país"

    Nos últimos segundos de intervenção, João Oliveira aproveita para dizer que a “CDU tal como foi decisiva nos últimos anos, continua a ser para assegurar essa resposta global”.

    “Não podemos decidir por outros para que convirjam connosco”, diz João Oliveira apelando ao voto: “Cada voto na CDU é para garantir essa força para dar soluções aos problemas do país e não apenas dos grandes grupos económicos”.

  • Costa atira a uma "maioria de desgoverno" à direita que a esquerda não é capaz de viabilizar

    Intervenção final de cada um dos candidatos. Começa por António Costa que escolhe falar “do que é decisivo”. “Temos de continuar a crescer acima da média europeia”, começa por afirmar,a tirando depois com o seu plano, contra uma “maioria de desgoverno”, à direita.

    O plano do PS, proclama, passa pela “melhoria dos rendimentos, a confiança das empresas para investirem e em contas certas, com recursos para melhorar a sustentabilidade da Segurança Social e investir nos serviços públicos”.

    Termina dizendo: “O que ficou claro neste debate é que há uma proposta de maioria do Governo, que é a do PS, e depois há uma direita que é alternativa, mas que não é de governo, é uma maioria de desgoverno. Porque só conseguiram chumbar Orçamento com o voto do PCP e BE que obviamente não são capazes de se entender com a direita para uma alternativa de Governo”.

  • Inês Sousa Real insiste na "abolição da tauromaquia" e diz que apoios dados à atividade são "linhas vermelhas"

    Antes de falar sobre as prioridades para a Saúde, Inês Sousa Real volta-se para a tauromaquia. Diz que retomar os apoios diretos ou indiretos a essa atividade “são, sem dúvida, linhas vermelhas”.

    Questionada sobre se não alinhará num governo PS ou PSD caso o partido em questão não queira proibir as touradas, Inês Sousa Real responde apenas: “Retomar apoios não se trata só de proibir touradas, retomar apoios e não fechar o balão de oxigénio de dinheiros que alimentam esta atividade é uma linha vermelha para o PAN”.

    Inês Sousa Real chama até o líder do PSD para a conversa. “Ainda hoje Rui Rio veio falar no apoio à tauromaquia, esquecendo-se de que no Norte não há tauromaquia nem tradição tauromáquica”.

    Para o PAN, qualquer partido “que se proponha ser Governo tem de estar alinhado com os valores do século XXI”, remata.

    Sobre a Saúde, Inês Sousa Real sublinha que a “saúde humana, a saúde do planeta e a saúde do animal são um só”, defende uma aposta numa “saúde preventiva e de proximidade” e considera que “o privado deve ser visto como complementar”.

  • Catarina Martins: PS quer maioria absoluta para "deixar os problemas agudizarem-se"

    Catarina Martins atira ao PS por pedir a maioria absoluta: “Quer deixar os problemas agudizarem-se”. E frisa que é preciso acabar com cortes nas pensões, aumentar salários e combater alterações climáticas.

    “A garantia que deixo é que cada voto no BE vai ser por solução no país, para um contrato”.

  • "Precisamos de melhores serviços públicos, que foram completamente degradados do PS", ataca Rio

    É a vez de Rio despedir-se deste debate.

    “Precisamos de uma economia que crie melhores empregos e melhores salários”, começa por dizer.

    “Precisamos de melhores serviços públicos, que foram completamente degradados do PS.”

    “Mais importante: precisamos ter uma atitude diferente perante a governação. Mais rigor e menos facilitismo”, remata.

  • Rui Tavares: "Não troco o SNS pelo serviço de saúde da Bulgária que tem das piores taxas de vacinação da Europa"

    Entra agora o candidato do Livre para defender o Serviço Nacional de Saúde e o seu funcionamento.

    Não troco o SNS pelo serviço de saúde da Bulgária que tem das piores taxas de vacinação da Europa”, diz Rui Tavares acrescentando que mesmo no Reino Unido onde há um Serviço Nacional de Saúde (NHS) semelhante ao português apenas “o mais extremista o quer trocar por um misto”.

    “Há uma fezada que sairia o melhor, não brinquemos com a vida das pessoas”, alerta Rui Tavares antes de passar para o tema do subsídio de desemprego para o qual o partido defende algumas exceções na atribuição também a quem optou por despedir-se (para estudar, em casos de violência doméstica ou quando um dos membros do casal recebe convite para trabalhar noutra localidade, por exemplo).

  • Ventura: "Quem ouvir Catarina Martins pensa que foi a direita a aprovar os últimos seis Orçamentos do Estado"

    André Ventura recusa que a culpa (atribuída por Catarina Martins) seja da direita. “Quem ouvir Catarina Martins pensa que fomos nós os quatro (PSD, CDS, IL e Chega) a aprovar os últimos seis Orçamentos do Estado”, começa por dizer o líder do Chega.

    Ventura diz que a posição de Costa sobre o SNS é como “sentar no sofá” e traz para o debate o tempo de espera das consultas, apontando ainda que o Bloco de Esquerda aprovou um orçamento que tinha “mais dinheiro para a TAP do que para o SNS”.

    “Pode-se investir mais, não podemos é ter enfermeiros que entram agora a ganharem o mesmo do que quem está lá há 20 anos ou 25”, esclarece o Chega. Assim, explica o líder do Chega, caso o Estado não consiga “dar resposta”, esta deve ser encontrada no privado, contra a “cegueira ideológica”.

  • Cotrim defende sistema misto na saúde, com público e privado: "O PS opôs-se, mas não se opôs sempre. O seu chefe de gabinete..."

    Fala agora Cotrim Figueiredo: “O SNS tem de ser salvo. Tem graves problemas de colapso, de retenção dos seus profissionais, de listas de espera. Se nada for feito, com a demografia os problemas só vão piorar”.

    Cotrim cita depois um estudo internacional que alerta que apesar de Portugal ter no SNS um sistema universal e tendencialmente gratuito, é também “um dos países em que as pessoas mais gastam do seu próprio bolso com saúde”. Esse, diz, “é um dos indicadores que o SNS não está a dar resposta”.

    Dá depois os exemplos de países como Alemanha e Holanda, que têm sistemas de saúde com semelhanças ao que a IL propõe: “São sistemas que têm proporcionado muitíssimo melhor qualidade de resposta e já agora durante a pandemia”. E lembra o excesso de mortalidade paralela à Covid-19 registado em Portugal.

    Defende de seguida o “sistema misto” proposto pela IL: “Não estamos a propor nada de muito original, funciona em países da Europa. O PS agora opõe-se, mas não se opôs sempre. No livro branco da reforma estrutural da saúde, lá estava a proposta de um modelo misto. Mais recentemente, há poucos anos, o secretário de Estado [socialista] Francisco Ramos defendia que a existência deste seguro público complementar [proposto pela IL] era boa ideia. E Vítor Escária, que conhece bem porque até é seu chefe de gabinete, há ano e meio veio defender que o modelo holandês — o que defendemos — é o melhor da Europa”.

    Depois de Costa lhe dizer que o modelo holandês “é mais caro”, Cotrim responde: “É sim senhor. E é melhor. Está a ver como os liberais gostam de pagar pela saúde?”

  • Catarina Martins ataca proposta do PSD de médicos assistentes e associa "quatro líderes da direita" ao tempo da troika

    Catarina Martins elogia os profissionais de Saúde mas diz que não têm condições para trabalhar no SNS: “Os concursos ficam meio vazios”. A solução, defende, é concretizar a dedicação exclusiva destes profissionais.

    Critica a proposta do PSD de criar a figura do médico assistente — “três dias de consultas custam o mesmo que um mês de médico de família”, garante, acusando a direita de “enganar” as pessoas. E diz que “os quatro líderes da direita estão implicados no tempo da troika, com grandes cortes na Saúde”, pelos cargos que tinham na altura e nos respetivos partidos.

  • João Oliveira responde diretamente ao CDS com exemplo de doente que "ficou sem dinheiro para tratar um cancro"

    Com a visão sobre a saúde a ser uma das fortes divergências entre esquerda e direita, João Oliveira aproveita a intervenção para responder diretamente a Francisco Rodrigues dos Santos — que antes exemplificou com Manuel, um pobre sem hipótese de contratar um serviço de saúde.

    “É um exemplo daquilo que vai acontecer, mas dou-lhe outro exemplo o de uma doente que depois de gastar 15 mil euros no privado para tratar um cancro ficou sem dinheiro e teve que recorrer ao SNS”, apontou o comunista tentando colocar no centro da discussão a questão da saúde “o SNS está a ser alvo de um processo de desmantelamento dia a dia”.

    “O SNS é uma questão crítica, é necessário contratar profissionais, valorizar das carreiras, assegurar capacidade de resposta em função da articulação dos vários cuidados de saúde”, elenca João Oliveira defendendo a proposta de “dedicação exclusiva” para assegurar a manutenção de cuidados de saúde aos portugueses através do Serviço Nacional de Saúde.

  • Rodrigues dos Santos ataca esquerda por não dar direito de escolha na saúde e na educação ao "Manel"

    O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, diz que as propostas do CDS para a saúde e educação assentam na “liberdade de escolha” que, no seu entender, “protege os mais vulneráveis”, dando depois o exemplo do Manel.

    Rodrigues dos Santos critica António Costa, que acusa de “entrar no domínio do isotérico” porque quando fala “parece que está tudo bem na saúde”. O líder do CDS lembra a promessa falha dos “médicos de família”, acrescentando que “palavra dada, não foi palavra honrada”.

    O presidente centrista atacou as posições da esquerda e da extrema-esquerda e deu então o exemplo do anónimo “Manel”. “O Manel está há 4 anos de uma consulta do SNS, a única opção que a esquerda lhe dá é esperar 4 anos porque é pobre. O CDS o que diz é que pode ir ao privado, com o Estado a pagar. Não só cirurgia, consultas e teste de diagnóstico”, diz o líder do CDS.

    Sobre como o pagar, Rodrigues dos Santos diz que pode ser “mais barato e pode até haver poupança”. A mesma liberdade de escolha é defendida para a educação, lembrando que o ministro da Educação do Governo PS disse que “uma mensalidade de um aluno na escola pública fica mais caro do que a mensalidade no privado”. O sucesso escolar, adverte, “depende do papá ou da mamã ou da código postal”, quando deve depender de “critérios transparentes”, sem especificar quais.

  • SNS. Costa acusa Rio de "disfarçar o que propõe" para se entender com IL e Chega

    Costa tem agora a palavra para disparar com os números da sua governação no SNS, “apesar da pandemia: mais 2.200 cirurgias do que em 2019, mais 3 milhões de consultas nos cuidados de saúde primários”.

    E continua, atacando o PSD e o CDS com a troika: “Conseguimos mais cuidados para as pessoas porque na primeira legislatura repusemos tudo o que a direita tinha tirado” na legislatura anterior.

    As medidas do PS agora, elenca, passam por dotar os cuidados de saúde primários com meios complementares de diagnóstico para evitar que as pessoas tenham de ir ao hospital fazer exames e aplicar a parceria com o setor social, exemplifica. É “reforçar o investimento ao mesmo tempo que reduzimos impostos”, sintetiza.

    O moderador insiste: e as PPP na saúde, são para continuar? Costa chuta para o lado: “Na avaliação feita, uma foi recusada, as outras duas positivas masos privados não quiseram renegociar. A questão não é essa, é que temos de ter um SNS que seja público e aqui há diferença muito grande entre a nossa posição e a do PSD”

    Vira-se para Rio e atira: “Rui Rio pode jogar com as palavras mas apresentou um projeto de revisão constitucional para que o SNS deixe de ser tendencialmente gratuito”. “O PSD deseja que a classe média passe a pagar os cuidados de saúde”, diz.

    “Tem uma habilidade sempre que é disfarçar o que propõe no seu programa. Por isso tem facilidade em entender-se com o IL, o Chega nos açores, o CDS. Este é a realidade”, diz perante os protestos dos representantes da direita citados.

  • "Costa inventou uma narrativa sobre a posição do PSD para a Saúde"

    Segue para Rui Rio, que é desafiado a explicar a sua visão para Saúde, tema que tem motivado António Costa a acusar os sociais-democratas de quererem privatizar a Saúde.

    Rio começa precisamente por aí. “Queremos um SNS tendencialmente gratuito. António Costa inventou agora a narrativa de que queremos pôr a classe média a pagar. Dizemos em duas páginas [do programa eleitoral] que queremos um SNS tendencialmente gratuito. Por aí, não há duvidas”.

    “Não, não queremos privatizar o SNS”, continua Rio. O líder social-democrata faz depois o retrato do estado a que considera ter chegado a Saúde, com médicos de família por atribuir (como tinha prometido Costa), aumento das listas de espera para consultas e cirurgias e o aumento da taxa de mortalidade não-covid.

    “Se dentro do sistema há capacidade instalada, temos de negociar. Se o setores social e privado for capaz de fazer mais barato e melhor. Depois temos de exigir que os serviços públicos façam aquilo que os privados fazem.”

    O líder do PSD diz que o Estado tem de ter uma rsposta para o imediato — contratualizando com os privados a médicos assistentes privados para que nenhum português fique sem médico de família e e assegurar que se dá resposta às listas de espera nas consultas de especialidade.

    “Não há planeamento no SNS. O dinheiro que lá existe é muito e é muito mal gerido”, remata Rio.

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