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  • Uma pausa nos juros com descidas à vista? Não antes do verão de 2024

    É “totalmente prematuro” falar em descer os juros, garante o BCE, depois de não as ter subido pela primeira vez desde julho de 2022. Primeiro (possível) corte não deverá surgir antes do próximo verão.

    Uma pausa nos juros com descidas à vista? Não antes do verão de 2024

  • António Costa ouviu "dupla boa notícia" vinda do BCE e espera por descidas nos juros

    Para o primeiro-ministro, a reunião do BCE de hoje trouxe uma “dupla boa notícia”. Em declarações aos jornalistas, António Costa destaca que o BCE veio “reconhecer que há uma tendência sustentada de redução da inflação” e, por outro lado, o BCE “decidiu não aumentar mais uma vez os juros, o que é um bom princípio”.

    É um bom sinal e aumenta a confiança no futuro das economias europeias.”

    António Costa diz que espera que esta pausa na subida dos juros “seja o momento que antecede a redução progressiva das taxas de juro”.

    Obviamente, isso depende muito da evolução que a inflação tiver. O ritmo de redução da inflação tem sido distinto de país para país, mas há uma tendência geral de redução.”

    “Esperemos que o caminho prossiga e portanto a redução das taxas de juro também seja o caminho que se segue”, conclui o primeiro-ministro.

  • BCE não pode obrigar os bancos a pagarem mais pelos depósitos, diz Lagarde

    Questionada sobre a divergência que existe em vários países entre os valores em juros que os bancos cobram pelos créditos e, por outro lado, os valores que pagam pelos depósitos, Christine Lagarde explica que o BCE não pode fazer nada quanto a isso.

    “O nosso trabalho não inclui determinar a taxa a que os bancos remuneram os depósitos”, diz a presidente do BCE. O banco central determina as taxas que os bancos pagam pelo financiamento no BCE (taxa diretora) e aquilo que os bancos recebem pelos depósitos fazem no BCE (taxa dos depósitos).

    Além disso, aquilo que os bancos pagam pelos depósitos dos clientes é uma área onde o BCE não tem influência direta, embora exista a expectativa de que exista uma influência indireta (até porque isso tem implicações para a evolução da inflação, porque afeta os níveis de poupança e consumo, por exemplo).

    Cabe às autoridades nacionais garantirem que existe concorrência entre os bancos e os consumidores também têm aqui um “poder” – só por essas vias é que se pode pressionar os bancos a subirem a remuneração dos depósitos, diz Lagarde.

    Estes foi um dos últimos comentários feitos pela presidente do BCE, nesta conferência de imprensa a partir de Atenas.

  • Lagarde. "O facto de não termos subido hoje não quer dizer que não possamos voltar a subir" os juros

    “O facto de não termos subido [nesta reunião] não quer dizer que não possamos voltar a subir” os juros, diz Christine Lagarde, presidente do BCE na conferência de imprensa.

    “Ao dia de hoje, com os dados que temos hoje, acreditamos que as taxas de juro que temos irão ajudar-nos a trazer a inflação para o objetivo de 2% no médio prazo”, diz a presidente do BCE.

    A francesa recusa dizer que “estamos no pico” das taxas de juro.

  • “Totalmente prematuro” falar em descidas de taxas de juro neste momento

    Não estamos num momento em que se possa dar orientação futura“, afirmou Christine Lagarde, presidente do BCE, questionada por uma jornalista sobre o que pode ser decidido pelo banco central nos próximos meses.

    É uma das frases-chave da conferência de imprensa, até ao momento. A presidente do BCE diz que vai manter-se uma abordagem “dependente dos dados” para decidir sobre a política monetária nos próximos meses.

    “Não foi discutido, de todo”, a partir de que nível de inflação é que o BCE poderá estar mais confortável ao ponto de começar a cortar as taxas de juro. Ter tido esse debate hoje teria sido “totalmente prematuro”.

    “Os custos do trabalho, os salários, os lucros, a análise de tudo isso é importante para determinar aquilo que são as perspetivas para a inflação”, diz Christine Lagarde, dando a entender que vai esperar para ver como evoluem as negociações salariais ao longo dos próximos meses, nos vários países da zona euro, para perceber até que ponto o BCE pode manter os juros neste nível ou, então, descê-los ou subi-los. Todos os cenários ficam em aberto.

  • BCE "monitoriza" riscos geopolíticos e as consequências para a economia

    Christine Lagarde fala sobre o risco geopolítico que existe no mundo, neste momento, e diz que “está a ser monitorizada a “situação – tanto a guerra na Ucrânia como as consequências do “ataque a Israel”.

    Estes problemas estão a ser acompanhados pelo BCE “de forma muito atenta, e as possíveis consequências para o ritmo económico e para a confiança dos agentes económicos”, diz Lagarde.

  • "Há sinais de que o mercado de trabalho está a enfraquecer". BCE admite riscos na economia

    “Há sinais de que o mercado de trabalho está a enfraquecer” na zona euro, diz Christine Lagarde, indicando que os riscos para o crescimento económico continuam a “pender para o lado negativo”. No mercado de trabalho, a francesa destaca que há evidências de que “menos novos postos de trabalho estão a ser criados”.

    O BCE tem uma visão otimista sobre o crescimento económico nos próximos anos, à medida que os rendimentos reais (sem inflação) aumentam. Porém, admite-se que a economia europeia pode sofrer mais do que o previsto com o aperto monetário ou com a guerra na Ucrânia e/ou o conflito no Médio Oriente – “duas fontes importantes de risco geopolítico”.

    Sobre a inflação, Lagarde afirma que existe um risco de que os preços da energia e dos bens alimentares subam mais do que o previsto (ou se mantenham elevados mais tempo do que se prevê), o que cria riscos de que a inflação não baixe tão rapidamente quanto o BCE gostaria.

  • Christine Lagarde: "Subidas anteriores dos juros estão a travar a procura e, dessa forma, a limitar a inflação"

    Ao ler o comunicado oficial emitido pelo Banco Central às 13h15, Christine Lagarde enfatiza que as “anteriores subidas dos juros estão transmitir-se de forma robusta às condições financeiras” e ao ritmo de concessão de crédito, que está a cair na zona euro. Assim, o nível elevado de juros está a “travar a procura e, dessa forma, a limitar a inflação”.

    “Estamos empenhados em assegurar que a inflação regressa ao objetivo de médio prazo de 2%, em momento oportuno”, garante Christine Lagarde. Segundo os últimos dados, de setembro, a inflação na zona euro está em 4,3% em termos homólogos.

  • Reinvestimentos do programa de compra de dívida vão durar "pelo menos até final de 2024"

    Mais do que o nível de taxas de juro, que já se previa que não fosse ser alterado, nesta reunião do BCE os analistas estavam especialmente atentos aos comentários que o banco central faria sobre o programa de compra de dívida soberana que foi lançado no início da pandemia de Covid-19, o programa conhecido pela sigla PEPP.

    Já não são feitas novas compras (líquidas) ao abrigo desse programa, porém são reinvestidos todos os valores que o BCE recebe sempre que um determinado Estado reembolsa os títulos de dívida que o BCE comprou. Esse reinvestimento vai continuar a ser feito “pelo menos até final de 2024”, afirma o BCE.

    Em todo o caso, o banco central garante que o processo de desmame dessas compras (reinvestimentos) será feito de forma a “evitar interferências” com a política monetária que existir nessa altura.

  • "Dados económicos vão determinar" por quanto tempo a política monetária irá continuar restritiva

    Os dados económicos vão determinar” por quanto tempo a política monetária irá continuar restritiva, diz o BCE no comunicado que confirma a decisão, já esperada, de manter as taxas de juro inalteradas, após 10 subidas consecutivas.

    O atual nível de taxas de juro irá “contribuir de forma significativa” para assegurar que a taxa de inflação desce novamente para valores mais condicentes com o objetivo do BCE, que é de 2% no médio prazo.

    Porém, o BCE não se compromete com quaisquer decisões para o futuro, nesta matéria: serão os dados económicos que saírem nos próximos meses a determinar “o nível” e também a “duração” deste maior aperto monetário.

    Até ao momento, a informação e os dados económicos que estão a chegar têm “confirmado as previsões anteriores” e, por isso, o BCE não optou por uma nova subida das taxas de juro. Não obstante, “ainda se prevê que a inflação continue demasiado elevada por demasiado tempo“.

  • Taxas de juro inalteradas. BCE confirma "pausa" após subidas sucessivas

    Está confirmada a decisão que todos os analistas previam: o BCE decidiu não mexer nas taxas de juro esta quinta-feira, depois de subidas consecutivas que aconteceram em todas as reuniões desde julho de 2022.

    A taxa dos depósitos fica em 4%, como já estava desde a última reunião da cúpula do BCE, há seis semanas.

    Será uma “pausa” para, mais tarde, anunciar mais subidas? Ou terá terminado mesmo a sucessão de subidas da taxa de juro (e de aperto na política monetária) que aconteceu nos últimos meses e cujo ritmo foi inédito na história da zona euro?

    A partir das 13h45, hora de Lisboa, a presidente do BCE, Christine Lagarde, poderá dar algumas pistas sobre isso na habitual conferência de imprensa – que hoje, excecionalmente, não acontece em Frankfurt mas, sim, em Atenas.

  • BCE deve fazer "pausa" na subida dos juros

    Boa tarde,

    O Banco Central Europeu (BCE) deverá manter as taxas de juro inalteradas esta quinta-feira.

    A confirmar-se, será a primeira vez desde julho de 2022 que uma reunião do Conselho do BCE não acaba com uma subida dos juros.

    BCE deverá manter as taxas de juro inalteradas pela 1ª. vez desde julho de 2022

    Vamos seguir a decisão e a conferência de imprensa de Christine Lagarde, a partir de Atenas, nas próximas horas. Fique connosco.

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