Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Blinken confirma: Joe Biden visita Israel esta quarta-feira

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, desloca-se, esta quarta-feira, a Israel para uma maratona de reuniões com as autoridades locais. A informação foi avança pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, numa conferência de imprensa realizada após uma longa reunião com o governo israelita.

    Aos jornalistas, o governante explicou que o objetivo da viagem é Biden “deixar claro” perante o primeiro ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que tem o direito de se defender.

    Segundo Blinken, citado pelo New York Times, além de reafirmar o apoio a Israel, irá abordar outras questões urgentes como os reféns capturados pelo Hamas e a ajuda humanitária aos palestinianos em Gaza.

  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Vamos concentrar os mais recentes desenvolvimentos do conflito entre Israel e Hamas nesta nova página.

    Fique connosco.

    Ataque a hospital em Gaza terá feito pelo menos 500 vítimas. Hamas e Israel trocam acusações sobre autoria. Biden lamenta vítimas mas não fala sobre quem realizou bombardeamento

  • Israel: Polícia israelita prende cantora palestiniana por expressar solidariedade com Gaza

    Dalal Abu Amneh publicou nas suas redes sociais mensagens de solidariedade com Gaza. Será interrogada e presente a tribunal.

    Polícia israelita prende cantora palestiniana por expressar solidariedade com Gaza

  • Projecto de resolução russo no Conselho de Segurança da ONU chumbado

    O projeto de resolução russo para o conflito entre Israel e o Hamas foi chumbado na reunião do do Conselho de Segurança da ONU, que começou às 23h00 de Portugal Continental desta segunda-feira.

    A resolução apelava a um “cessar-fogo humanitário imediato, duradouro e totalmente respeitado”, sem designar o Hamas. O objetivo, garantia Moscovo, era evitar “dividir” a comunidade internacional.

    Para ser adotada, uma resolução exige a aprovação de pelo menos nove dos 15 membros do Conselho, sem qualquer veto de um dos cinco membros permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia, China). Segundo o The Guardian, a resolução teve cinco votos a favor e quatro votos contra – havendo ainda seis abstenções.

  • Polícia israelita prende cantora por expressar solidariedade com Gaza

    A polícia israelita deteve na noite de segunda-feira a cantora palestiniana Dalal Abu Amneh, que é também investigadora em neurologia, por ter publicado nas suas redes sociais mensagens de solidariedade com Gaza.

    Dalal Abu Amneh, de nacionalidade israelita, é uma figura muito popular e influente nas redes sociais, onde a sua detenção teve um impacto imediato.

    A polícia informou que após a sua detenção, a cantora será interrogada e presente a tribunal, de acordo com os meios de comunicação locais, palestinianos e israelitas.

  • EUA preparam dois mil soldados para possível envio para Israel - porém, não é para irem combater

    O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ordenou que dois mil soldados norte-americanos se preparem para um possível envio para Israel. Segundo várias fontes da Defesa citadas pela CNN, a ordem não significa que os militares sejam mesmo deslocados, nem que vão para missões de combate. A ideia é que estejam no terreno a ajudar em tarefas logísticas e apoio médico.

    Confrontada com esta possibilidade, a porta-voz do Pentágono Sabrina Singh não forneceu mais informação. “Mais tarde, talvez possa dar mais detalhes. De momento, não tenho nada mais específico a acrescentar”.

  • Exército israelita está a atacar postos do Hezbollah no Líbano

    As Forças de Defesa de Israel revelaram estar a atacar postos pertencentes ao Hezbollah no Líbano. A informação foi avançada por um porta-voz do exército israelita à AFP, citada pelo The Guardian.

    Desde o início da guerra, segundo o jornal britânico, os confrontos na fronteira israelo-libanesa já fizeram pelo menos 10 mortos do lado libanês, incluindo um jornalista e dois civis. Do lado de Israel, há pelo menos duas vítimas mortais.

  • Sirenes tocam e Netanyahu e Blinken abrigaram-se num bunker em Telavive

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o secretário de Estado, Antony Blinken, foram obrigados a recolher a um Junker, esta segunda-feira, quando as sirenes de alerta de um ataque aéreo soaram em Telavive.

    “Durante a reunião do secretário de Estado com o primeiro-ministro Netanyahu e o gabinete de guerra, as sirenes de ataque aéreo dispararam e eles abrigaram-se num bunker por cinco minutos”, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, citado pela Reuters.

    Passado esse período de tempo, os intervenientes na reunião abandonaram o bunker e retomaram o encontro.

  • Israel diz que matou líder do Conselho Shura, o principal órgão decisório do Hamas

    As Forças de Defesa de Israel e o Shin Bet anunciaram, através de um comunicado conjunto publicado hoje, que o líder do do Conselho Shura, o principal órgão decisório do Hamas, foi morto durante operações israelitas na Faixa de Gaza.

    Segundo o comunicado citado pelo Haaretz, Asma al-Mazini era o “ministro” responsável pelos prisioneiros palestinianos em prisões israelitas, tendo sido o responsável pelas negociações relativas a Gilad Shalit: detido durante cinco anos, as negociações entre responsáveis oficiais de Israel e do Hamas permitiram trocar o soldado por mil prisioneiros palestinianos.

    O responsável do grupo islâmico é também acusado de ter coordenado atentados terroristas contra Israel.

  • Telavive condena "declarações imorais" de ministros espanhóis

    Israel acusou hoje ministros espanhóis de fazerem “declarações imorais” sobre a situação no Médio Oriente e o Governo de Espanha rejeitou as críticas, que considerou “falsidades”.

    “É profundamente preocupante” que “certos elementos dentro do Governo espanhol tenham optado por alinhar-se com o terrorismo” do grupo islamita Hamas, defendeu o Governo de Telavive, num comunicado em castelhano divulgado pela embaixada de Israel em Espanha.

    Para Israel, “estas declarações não são só absolutamente imorais, põem também em perigo a segurança das comunidades judias em Espanha”.

    O Governo de Israel apelou ao primeiro-ministro de Espanha em funções, o socialista Pedro Sánchez, para “condenar inequivocamente estas vergonhosas declarações” de ministros, que o comunicado não especifica.

    Espanha respondeu também com um comunicado, divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, em que “rejeita taxativamente as falsidades vertidas” no texto da Embaixada de Israel sobre alguns ministros.

    “Qualquer responsável político pode expressar livremente posições como representantes de um partido político numa democracia plena como é Espanha”, acrescentou o texto.

  • Hezbollah destrói câmaras de vigilância de Israel na fronteira com Líbano

    O grupo militante libanês Hezbollah afirmou hoje ter começado a destruir câmaras de vigilância em vários postos do exército israelita ao longo da fronteira, com o aumento da tensão após o início da guerra entre Israel e o Hamas.

    Os meios de comunicação militares do Hezbollah divulgaram um vídeo que mostra francoatiradores a disparar e a destruir câmaras de vigilância colocadas em cinco pontos ao longo da fronteira entre Israel e Líbano, incluindo uma perto da cidade israelita de Metula.

    O grupo militante parece querer impedir o exército israelita de controlar os movimentos no lado libanês da fronteira, após dias de troca de tiros que deixaram pelo menos sete pessoas mortas, incluindo quatro combatentes do Hezbollah, no lado libanês.

    Desde o ataque de 7 de outubro do movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, contra Israel, que matou mais de 1.400 civis e tropas israelitas, a tensão tem vindo a aumentar ao longo da fronteira Líbano-Israel.

    Os combatentes do Hezbollah dispararam mísseis antitanque contra posições do exército israelita e as tropas israelitas bombardearam zonas fronteiriças do lado libanês da fronteira.

  • Rússia evita condenar Hamas em proposta de resolução do Conselho de Segurança

    A missão russa junto das Nações Unidas (ONU) afirmou hoje que o projeto de resolução do Conselho de Segurança que apresentou e será hoje votado, sem condenar explicitamente o Hamas pelo ataque a civis israelitas, evita “dividir” a comunidade internacional.

    Numa publicação da rede social X (antigo Twitter), Dmitry Polyanskiy, vice-embaixador da Rússia na ONU, defendeu que o projeto de resolução russo “não contém elementos políticos que possam dividir” os 15 Estados-membros do Conselho de Segurança e “afetar o seu papel na resolução da crise” no Médio Oriente.

    O Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se hoje às 23:00 (hora de Portugal continental) para decidir sobre o conflito entre Israel e o Hamas e discutir dois projetos de resolução concorrentes: um da autoria da Rússia e outro do Brasil.

    Na sexta-feira, a Rússia distribuiu aos Estados-membros do Conselho um projeto de resolução que apela a um “cessar-fogo humanitário imediato, duradouro e totalmente respeitado”, enquanto o Brasil, que preside este mês o Conselho, também apresentará um texto que condena “os odiosos ataques terroristas do Hamas”, de acordo com fontes diplomáticas.

    O texto proposto por Moscovo “condena veementemente toda a violência e hostilidades contra civis e todos os atos de terrorismo”.

    Contudo, pelo menos na versão que circulou até domingo, o projeto de resolução não designava o Hamas, enquanto os Estados Unidos insistem em que o Conselho de Segurança condene claramente os “hediondos atos terroristas” do movimento islamita palestiniano que lançou um ataque em 07 de outubro numa escala sem precedentes contra Israel.

  • Marcelo: É fundamental a União Europeia atuar com unidade e rapidez

    O Presidente da República defendeu hoje que é fundamental a União Europeia atuar com unidade e rapidez em relação à situação no Médio Oriente, perante o conflito entre Israel e o Hamas, com contenção nas declarações públicas.

    Em resposta a perguntas dos jornalistas, num hotel de Bruxelas, onde chegou hoje, para uma visita de Estado entre terça e quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que “a União Europeia tem atuado em domínios de política externa — como por exemplo a Ucrânia — com unidade, ultrapassando diversidades”.

    “Penso que para todos os europeus é fundamental que também no caso da situação no médio Oriente atue com unidade, e com a capacidade de prever, de antecipar e de influenciar, tanto quanto é possível influenciar com o seu peso, aquilo que se possa vir a passar no futuro imediato”, afirmou.

  • Hamas quer trocar reféns pelos seis mil prisioneiros palestinianos que diz estarem em prisões israelitas

    O líder no exílio do Hamas, Khaled Meshaal, revelou hoje que o objetivo do grupo islâmico palestiniano é trocar os reféns capturados no ataque de dia 7 pelos seis mil prisioneiros palestinianos que diz estarem em prisões israelitas.

    As declarações foram feitas durante uma entrevista à televisão Al Araby, citada pela Reuters, durante a qual o ex-líder do Hamas explica que entre os 200 a 250 reféns se encontram oficiais de alta patente da divisão de Gaza das Forças de Segurança de Israel.

    Meshal apelou, ainda, a que mais forças externas se juntem ao Hamas na guerra contra Israel.

    Por seu turno, o porta-voz da ala militar do Hamas Abu Obtida garantiu que os prisioneiros estão a ser tratados com dignidade e respeito e que “os prisioneiros de outras nacionalidades serão libertados com as circunstâncias o permitirem”. Obtida confirmou ainda que 22 reféns foram mortos por ataques aéreos das Forças de Defesa de Israel a Gaza.

  • Hamas divulga vídeo de refém capturada no dia 7 a ser tratada a um ferimento

    Foi no canal no Telegram que o grupo islâmico palestiniano Hamas divulgou um vídeo de um dos mais de 200 reféns capturados no passado dia 7 durante a incursão do grupo a território israelita.

    Nas imagens, entretanto também partilhadas na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), pode ver-se uma jovem a ser tratada num braço – depois, fala para a câmara.

    Segundo o Times of Israel, a jovem apresenta-se, conta onde estava na altura que foi capturada e pede para regressar a casa.

  • Polícia israelita vai armar mais civis para defender as cidades

    A polícia israelita anunciou hoje que vai começar a armar civis para acelerar a resposta a possíveis atentados e situações de crise nas cidades do país, no décimo dia de guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas.

    O chefe da polícia, Kobi Shabtai, e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, “decidiram alargar a todas as cidades as unidades de intervenção de emergência que operam sob os auspícios da polícia”, informa segundo um comunicado conjunto.

    As “347 novas unidades” serão constituídas por “13.200 civis que se voluntariam para se juntar à polícia, que serão inscritos e receberão uma espingarda e equipamento de proteção”, segundo a mesma fonte.

  • ONU aponta para 1 milhão de pessoas deslocadas em Gaza

    O número de deslocados na Faixa de Gaza devido à ofensiva israelita atingiu um milhão de pessoas, informou hoje a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), alertando que a região sitiada continua sem acesso a água.

    Um milhão de palestinianos foram deslocados desde 7 de outubro [quando o Hamas atacou Israel] e, infelizmente, perdemos 14 funcionários que trabalhavam com a agência na Faixa de Gaza”, disse Touma, acrescentando que as equipas estão “aterrorizadas”.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros discute solução diplomática com homólogos de Marrocos e Turquia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, discutiu hoje com os homólogos turco e marroquino uma solução diplomática para a crise no Médio Oriente.

    Na rede social X, Cravinho disse que convergiu com o ministro marroquino sobre “a necessidade de retomar com urgência a via diplomática” no Médio Oriente, recordando que Marrocos detém nesta altura a presidência em exercício da Liga Árabe.

    Também hoje, Cravinho conversou telefonicamente com o seu homólogo turco, Hakan Fidan, com quem discutiu a situação na Ucrânia e no Médio Oriente, defendendo que “apenas uma solução diplomática pode ser duradoura”.

  • Somar pede reconhecimento de estado palestiniano no acordo de coligação

    O partido espanhol Somar colocou o reconhecimento urgente do estado palestiniano por parte de Espanha nas negociações com os socialistas com vista à formação da nova coligação de Governo do país, disse hoje um porta-voz da formação política.
    “Pensamos que chegou o momento de Espanha reconhecer o estado palestiniano de forma unilateral, incondicional e urgente, como uma contribuição essencial para a resolução do conflito [no Médio Oriente] e para a paz”, disse Ernest Urtasun, numa conferência de imprensa em Madrid.

    O dirigente do Somar (uma plataforma de forças de esquerda e extrema-esquerda) acrescentou que o partido pretende que “uma das primeiras medidas do próximo governo de coligação seja o reconhecimento do estado palestiniano por parte de Espanha”.

    O Somar transmitiu isso mesmo ao partido socialista (PSOE) há alguns dias, sendo que o pedido de reconhecimento do estado palestiniano já era, desde o início das negociações, uma das questões pedidas pela plataforma de esquerda e extrema-esquerda, garantiu.

    Ernest Urtasun explicou que o que o Somar pede agora é que esse reconhecimento rápido “conste de forma clara e inequívoca no próximo acordo de Governo”.

    O dirigente do Somar defendeu que há uma “dívida dos espanhóis com os palestinianos”, lembrando que o parlamento de Espanha aprovou em 2014 uma resolução em que insta o Governo a reconhecer o estado palestiniano.

    O executivo nunca o chegou a fazer, à espera de uma posição comum da União Europeia.

    “É muito difícil um acordo global da União Europeia e Espanha deve fazê-lo já”, defendeu Ernest Urtasun, que sublinhou que outros países comunitários, como a Suécia ou a Grécia, reconhecem o estado palestiniano.

    Urtasun reiterou hoje a condenação, em nome do Somar, do ataque do grupo islamita Hamas a população civil israelita, a partir da Faixa de Gaza, em 07 de outubro, que considerou “um crime de guerra, que deve ser condenado”.

    “Mas isso não dá o direito a Israel de impor um castigo coletivo à Faixa de Gaza, cometendo crimes de guerra”, como corte de água e luz à população daquele território ou bombardeamentos de civis, acrescentou.

  • Putin fala com Netanyahu pela primeira vez e diz estar disponível para ajudar a alcançar uma solução pacífica para o conflito

    O gabinete do primeiro-ministro israelita revelou Benjamm Netanyahu e Vladimir Putin falaram hoje ao telefone pela primeira vez desde a incursão do Hamas em Israel no passado dia 7.

    Segundo o Haaretz, o Presidente da Rússia garantiu estar disponível para ajudar a alcançar uma solução pacífica para o conflito.

    Hoje também o Chefe de Estado russo falou com os homólogos iraniano, egípcio, sírio e com o presidente da Autoridade Palestiniana, alertando para o “aumento catastrófico” do número de vítimas civis em Gaza e para o risco de uma “guerra regional”.

    Segundo o Kremlin, Putin manifestou uma “inquietação extrema face à escalada das hostilidades em larga escala, acompanhada por um aumento catastrófico do número de vítimas civis e um agravamento da crise humanitária na Faixa de Gaza”.

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