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    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar as últimas notícias da guerra entre Israel e o Hamas nesta nova página, que agora abrimos.

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    Egito confirma que recebeu resposta do Hamas a proposta de cessar-fogo. Grupo islâmico quer libertação do maior número possível de palestinianos das prisões israelitas

  • Dossier com acusações de Israel à UNRWA é "inconsistente", dizem vários orgãos de comunicação social

    Israel “não providencia evidências que suportem as suas recentes acusações explosivas de que o staff da UNRWA tenha estado envolvido nos ataques terroristas contra Israel“, concluiu na segunda-feira uma análise do Channel 4 News. A emissora televisiva britânica teve acesso ao dossier de inteligência israelita que serve de base para as acusações de que 12 funcionários da agência da ONU para os refugiados palestinianos participaram no massacre de 7 de outubro, levando a que vários países cortassem o financiamento ao organismo.

    De acordo com o Channel 4 News, o dossier diz apenas que, de acordo com informação dos serviços de inteligência, documentos e cartões de identificação recolhidos durante o conflito, é possível “sinalizar agora cerca de 190 terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica Palestiniana que servem como funcionários da UNRWA. Mais de 10 membros do staff da UNRWA participaram no 7 de outubro”.

    Este não é o primeiro orgão de comunicação social a questionar a força das acusações feitas por Israel. Também a Sky News e o Financial Times já tinham levantado dúvidas relativamente às alegações.

    Após ter acesso ao dossier, a Sky News questionou, num artigo publicado a 30 de janeiro, a solidez das acusações. “Os documentos da inteligência israelita fazem várias acusações das quais a Sky News não viu provas e muitas das acusações, mesmo que verdadeiras, não implicam diretamente a UNRWA”.

    Num artigo publicado na passada sexta-feira, que focou a rejeição por parte do líder da UNRWA, Philippe Lazzarini, de se demitir, face à pressão de Israel, o Financial Times (FT) escreveu: “A avaliação da inteligência, que foi vista pelo FT, não providencia quaisquer evidências que suportem as alegações, que dizem ser baseadas em interceções telefónicas e capturas de documentos de identidade, embora os EUA a tenham considerado ‘altamente, altamente credível’”.

    Lindsey Hilsum, editora internacional do Channel 4 News, partilhou um link para a reportagem na sua conta no X (antigo Twitter), com a mensagem: “Tivemos acesso ao dossier de Israel contra a UNRWA — por que é que os doadores, incluindo o Reino Unido, removeram o financiamento devido a alegações inconsistentes e não comprovadas antes de uma investigação?”

  • PM e MNE israelitas enviam votos de melhoras a Carlos III, após diagnóstico de cancro

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, enviou pelo X “desejos sinceros de melhoras ao Rei Carlos III e orações pela sua boa saúde”.

    Israel Katz, ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, escreveu na mesma rede social: “Em nome de todo o povo de Israel, estendo as minhas orações e votos pela recuperação inteira e rápida do amigo do povo judeu, o Rei Carlos.”

    Esta segunda-feira, o Palácio de Buckingham anunciou que o Rei de Inglaterra foi diagnosticado com cancro, sem revelar mais detalhes sobre a doença. Sabe-se apenas que o diagnóstico aconteceu na sequência do internamento do monarca para tratar uma hiperplasia benigna da próstata. Um porta-voz do Palácio assegurou que Carlos III não tem cancro da próstata. O soberano adiou a sua agenda pública e já começou os tratamentos.

    Carlos III diagnosticado com cancro

  • Presidente argentino vai visitar o Muro das Lamentações com Presidente isarelita

    O Presidente da Argentina, Javier Milei, que tem expressado com veemência o seu apoio a Israel no conflito em Gaza, prepara-se para visitar Telavive. No mês passado, Milei afirmou que esta viagem representaria “um novo capítulo na irmandade entre as duas nações”.

    De acordo com o gabinete da presidência argentina, Milei vai visitar o Muro das Lamentações de Jerusalém com o Presidente israelita, Isaac Herzog, na terça-feira, e encontrar-se com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na quarta-feira.

  • ONU quer "prevenção" de nova escalada do conflito em Gaza

    Rosemary DiCarlo, funcionária da ONU, pediu esta segunda-feira a todas as partes para “se afastarem” de um potencial conflito regional.

    “O risco de escalada no Médio Oriente e as suas potenciais consequências eram óbvios desde 7 de outubro… o Médio Oriente continua altamente volátil”, afirmou a funcionária, citada pela Al Jazeera.

    DiCarlos acrescentou ainda que António Guterres “continua o seu extenso contacto com todas as principais partes interessadas para instar todas as partes a tomar medidas concretas” que permitam acalmar a situação na região.

  • Presidente argentino vai estar em visita a Israel nos próximos dias

    Javier Milei encontra-se por esta altura a viajar para Israel, país que vai visitar nos próximos dias, prometendo cultivar laços mais estreitos com aquele país.

    “Expressarei o meu total apoio a Israel contra os ataques terroristas do grupo Hamas”, afirmou o Presidente antes de começar a viagem, citado pela Al Jazeera.

  • 200 pessoas presas em manifestação pro-Palestina na Pennsylvania

    As forças policiais prenderam hoje cerca de 200 pessoas que se manifestavam contra o investimento do governo norte-americano dirigido a Israel. O protesto estava a decorrer nas escadas do Capitólio de Harrisburg, no estado da Pennsylvania.

    Os manifestantes usaram T-shirts e seguraram cartazes com mensagens como “desinvistam no genocídio”, cantaram “libertem a Palestina” e bateram palmas. Num dos cartazes, pedia-se que o governo norte-americano reinvestisse os impostos em saúde, habitação e no clima.

    O evento foi organizado pelo grupo Jewish Voice for Peace, pela Coligação Palestiniana da Filadélfia e pelo Conselho da Pennsylvania nas Relações Americano-Islâmicas.

  • "Israel quer banir UNRWA para facilitar limpeza étnica"

    Mustafa Barghouti, secretário-geral da Iniciativa Nacional Palestiniana, acusou o primeiro-ministro israelita, Bnejamin Netanyahu, de querer erradicar a UNRWA para facilitar uma limpeza étnica do povo palestiniano.

    No X (antigo Twitter) escreveu: “A verdadeira razão por que Netanyahu quer banir a UNRWA é por querer eliminar o direito de regresso dos refugiados palestinianos e facilitar os seus planos para uma limpeza étnica dos palestinianos em Gaza.

  • Departamento de Estado dos EUA comenta vídeo "profundamente perturbador" de palestiniano amarrado

    Vedant Patel, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, caracterizou o vídeo onde se vê um soldado israelita junto de um homem palestiniano — despido, sentado e amarrado — como sendo “profundamente perturbador”. O clip em questão foi publicado no Instagram na passada sexta-feira pelo soldado das Forças de Defesa de Israel (IDF na sigla inglesa) Yosee Gamzoo.

    De acordo com o The Times of Israel, Gamzoo parece ser o soldado que é visto no vídeo. O post gerou rapidamente controvérsia. Várias contas pro-palestinianas acusaram o soldado de torturar o suspeito. Gamzoo acabou por apagar o vídeo do Instagram, apagando de seguida a sua conta.

    Questionado pelo The Times of Israel, Patel revelou nunca ter visto o vídeo. “Não tenho conhecimento ou informações relacionados com as circunstâncias do incidente”, declarou. “Deixarei as IDF comentarem estas situações específicas, mas temos sido claros com eles de que devem respeitar os direitos humanos básicos, a lei humanitária deve ser respeitada e que aqueles que não o cumpram serão responsabilizados.”

    No vídeo (que foi apagado do Instagram), o soldado israelita posicionava-se em frente ao palestiniano amarrado

  • Blinken: "Vamos manter-nos empenhados na diplomacia da região"

    Na sua conta na rede social X (antigo Twitter), Anthony Blinken, secretário de Estado norte-americano, escreveu uma mensagem no âmbito da sua reunião de hoje com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.

    “Vamos manter-nos empenhados na diplomacia da região, para prevenir que o conflito se alastre”, lê-se.

  • Blinken reúne-se com príncipe herdeiro saudita em primeira etapa de digressão pelo Médio Oriente

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, reuniu-se hoje em Riade com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, com quem debateu esforços para alcançar “segurança e estabilidade” no Médio Oriente, perante a crescente tensão na região.

    Segundo a agência noticiosa oficial saudita SPA, os dois responsáveis “analisaram aspetos das relações bilaterais e perspetivas de cooperação conjunta, além de discutirem a evolução da situação regional e os esforços que estão a ser realizados para alcançar segurança e estabilidade”, sem fornecer mais pormenores.

    De acordo com o Departamento de Estado norte-americano, Blinken “sublinhou a importância de dar resposta às necessidades humanitárias em Gaza e de evitar o alastramento do conflito” no Médio Oriente, perante o aumento das tensões devido aos recentes bombardeamentos dos Estados Unidos na Síria, no Iraque e no Iémen.

    Em concreto, debateram sobre “a urgente necessidade de reduzir as tensões regionais, incluindo o fim dos ataques Huthis que estão a minar tanto a liberdade de navegação no mar Vermelho como o avanço no processo de paz no Iémen”.

    Esta é a quinta digressão de Blinken pelo Médio Oriente desde a eclosão da guerra na Faixa de Gaza, a 07 de outubro, e tem como objetivo “prosseguir os esforços diplomáticos” para obter um cessar-fogo no enclave palestiniano.

  • ONU afirma que "25% da população de Gaza enfrenta níveis catastróficos de insegurança alimentar"

    O escritório das Nações Unidas em Genebra partilharam esta segunda-feira uma mensagem na rede social X (antigo Twitter) relativa à insegurança alimentar em Gaza.

    25% da população enfrenta níveis catastróficos de insegurança alimentar. A doença está a espalhar-se à medida que o sistema de saúde entra em colapso, com apenas 13 dos 36 hospitais parcialmente funcionais. 70% das infraestruturas civis foram destruídas ou gravemente danificadas”, lê-se no comunicado.

  • Estados Unidos desmentem ter notificado o Iraque dos ataques de sexta-feira

    O Departamento de Estado norte-americano afirmou esta segunda-feira que o Iraque não foi avisado dos ataques de sexta-feira no Iraque e na Síria.

    “O Iraque, como todos os países da região, entendeu que haveria uma resposta após a morte dos nossos soldados. Quanto a esta resposta específica de sexta-feira, não houve pré-notificação. Informámos os iraquianos imediatamente após a ocorrência dos ataques”, disse o departamento, citado pela Al Jazeera.

  • Pentágono diz que ataques norte-americanos no Iraque e na Síria terão causado mortes

    O Pentágono pronunciou-se esta segunda-feira sobre os ataques norte-americanos da última sexta-feira, no Iraque e na Síria, afirmando que podem ter morrido pessoas, mas a avaliação ainda se encontra em curso.

    “É justo concluir que provavelmente houve vítimas associadas a estes ataques”, disse o major-general da Força Aérea dos Estados Unidos, Patrick Ryder, citado pela Sky News.

    Ryder afirmou ainda que, desde os ataques de sexta-feira, aconteceram dois ataques contra as tropas norte-americanas na Síria, mas nenhum causou feridos.

  • Scholz frisou a Netanyahu “necessidade urgente” de melhorar ajuda em Gaza

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, transmitiu hoje ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a “necessidade urgente” de melhorar a ajuda humanitária aos habitantes da Faixa de Gaza, segundo um comunicado do seu gabinete.

    Numa conversa telefónica que os dois governantes mantiveram sobre a Faixa de Gaza e a fronteira entre Israel e o Líbano, o responsável alemão sublinhou “a necessidade urgente de melhorar significativamente o acesso e a entrega de assistência humanitária ao povo de Gaza”.

  • PRCS afirma que 8 mil pessoas deslocadas foram retiradas o hospital Al-Amal

    O Crescente Vermelho Palestiniano (PRCS) recorreu ao X (antigo Twitter) para partilhar um comunicado em que afirma que 8 mil pessoas deslocadas que estavam abrigadas no hospital Al-Amal e na sede do grupo em Khan Younis foram retiradas.

    “Hoje, aproximadamente 8.000 pessoas deslocadas foram retiradas do hospital Al-Amal e da sede do PRCS em Khan Younis. Restam apenas 40 idosos deslocados e cerca de 80 pacientes e feridos, além de uma centena de funcionários administrativos e médicos”, lê-se no comunicado.

  • Crescente Vermelho Palestiniano afirma que ataque israelita em Gaza matou três pessoas

    O Crescente Vermelho Palestiniano partilhou uma mensagem no X (antigo Twitter) em que afirmou que pelo menos três pessoas morreram e oito ficaram feridas num ataque das forças israelitas a um apartamento residencial em Hekr, na cidade de Deir el-Balah.

  • Chanceler alemão reitera que solução de dois Estados é a “única solução sustentável para o conflito”

    Olaf Scholz afirmou esta segunda-feira que só existe uma “solução sustentável para o conflito” entre Israel e o Hamas: a solução de dois Estados.

    Citado pela Al Jazeera, o chanceler alemão falou ao telemóvel com Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita, e confirmou esta posição tomada pela Alemanha.

    “Do ponto de vista do governo, apenas uma solução negociada de dois Estados abriria a perspetiva de uma solução sustentável para o conflito no Médio Oriente. Isto deve aplicar-se tanto a Gaza como à Cisjordânia”, disse Scholz.

  • Gallant prevê "meses de combates no norte de Gaza" e avisa que Israel só vai parar quando conquistar "toda a região" da Faixa de Gaza

    O ministro da Defesa de Israel falou esta segunda-feira em conferência de imprensa e avisou que as tropas do país vão continuar com a sua ofensiva até conquistarem “toda a região” da Faixa de Gaza.

    Yoav Gallant acrescentou ainda que o exército israelita tem “liberdade” para prosseguir as “operações terrestres” no norte de Gaza e considerou que estas deverão prosseguir “nos próximos meses”.

    O ministro prosseguiu e garantiu que o país está a concentrar-se na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, e depois pretende seguir para a cidade de Rafah, na fronteira com o Egipto, que considera ser o “último reduto do Hamas”.

  • Estados Unidos avisam que vão desviar fundos da UNRWA para "outros parceiros"

    De acordo com o projeto de lei apresentado pelo Senado, e apoiado pela Casa Branca, na segunda-feira, o apoio dos Estados Unidos à UNRWA sofrerá um corte, escreve a Al Jazeera.

    O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, afirmou que “há um texto que impede” a administração Biden de continuar a financiar a UNRWA, e garantiu que o país vai desviar a ajuda para “outros parceiros”.

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