Histórico de atualizações
  • Os minutos finais de cada candidato

    Beatriz Gomes Dias defende a extensão do metro de Lisboa e a gratuitidade dos transportes, de forma faseada. “Será fundamental para convencer as pessoas a deixarem os carros em casa. A prioridade tem de ser nos peões e no uso de bicicleta”.

    É altura do minuto final para cada candidato:

    Graciano (Chega) critica a quantidade de ciclovias, que “obstruem a liberdade de circulação dos lisboetas”.

    Horta Soares (IL) destaca a necessidade de baixar impostos. E diz que último ano e meio “foi um ano e meio de merda”.

    Beatriz Gomes Dias (BE) refere de novo a mobilidade e pede uma “cidade para todos”.

    João Ferreira (PCP) fala do arrendamento acessível, de haver “vida além do turismo”, de valorizar serviços públicos.

    A grande prioridade de Medina é “habitação para jovens e classes médias”, assim como a mobilidade. Admite que os jovens têm ido mais para a rua à noite, o que suja mais a cidade, mas relativiza.

    Moedas elege “transparência” como bandeira e diz que para os mais velhos é preciso reforçar o acesso à Saúde, com teleconsultas e triagem gratuitas, e para os mais novos construir “uma verdadeira fábrica de empresas em Lisboa”.

    Gonzaga (PAN) reforça a causa animal e diz que há uma falta de comunicação entre a autarquia e os cidadãos, pedindo assembleias de cidadãos.

  • Medina e Ferreira trocam elogios por causa dos passes sociais. "Visão impositiva", diz Moedas

    Sobre a questão da Mobilidade, Medina diz que é preciso um grande programa de investimentos em transporte pesado. “Vamos fechar essa negociação com o Governo”. A aquisição de mais 55 comboios para a AML já está fechada, recorda. Importante é também reforço da linha de Cascais, metro, etc. “Lisboa está a defender este plano metropolitano”. Dentro da cidades, “mais e melhores autocarros”, promete.

    “Fruto do passe único registou-se pela primeira vez diminuição de pessoas a passar a Ponte 25 de Abril”, congratuça-se Medina. “Uma medida contra a qual a direita esteve”, completa Ferreira. E Medina devolve o elogio, reconhecendo que era uma proposta “histórica” do PCP.

    Moedas recorda os lugares dissuasores em parques que Medina tinha prometido. “Os carros vão continuar a existir. Não podemos ter visão impositiva de Medina”. Medina e Ferreira voltam a alinhar, em críticas às políticas do Governo PSD e CDS, mas Moeda agradece ironicamente a “diabolização e o fogo cerrado” e diz que quer “olhar em frente”.

    “Vamos deixar as empresas explorar a cidade”, propõe Bruno Horta Soares. Ferreira contraria com “plano de transportes públicos” e Medina acena em concordância. Desentendem-se sobre o plano da linha circular do metro.

  • PAN defende solução de Beja: "É perfeito"

    “Nem Montijo nem Portela, de forma alguma”, intervém Gonzaga, lembrando o cariz “ambientalista” do PAN. “Temos um aeroporto perfeito com todas as condições em Beja. Com ligação ferroviária não é tão longe assim”.

  • Bloco defende Alcochete, Chega e IL não fecham uma posição. "Muita Portela, muito Montijo"

    Beatriz Gomes Dias defende que é preciso uma “decisão inequívoca” sobre o aeroporto, que deve “sair da cidade de Lisboa” e mudar para Alcochete.

    “Portela é insustentável”, diz Graciano, sem defender nem Alcochete nem Montijo.

    Horta Soares diz que a discussão não é para ter na campanha, mas defende a importância do turismo. “A nossa solução é muita Portela e muito Montijo”.

  • Ferreira: "Lisboa é a única capital europeia com esta aberração"

    Ferreira diz que Lisboa é “a única capital europeia com esta aberração”: o aeroporto a crescer dentro da própria cidade. “A única solução que permite a libertação de Lisboa é Alcochete. Lisboa não precisa de mais um aeroporto”, mas da substituição, defende. “A Portela era para ser temporária e agora Medina admite uma solução em que admite transformar o temporário em definitivo”.

  • Moedas defende aeroporto em Alcochete, Medina não quer "expansão" em Lisboa

    Medina explica agora a sua proposta para o aeroporto, sendo que quer reduzir o de Lisboa. “O que dissemos ao Governo foi: Alcochete ou Montijo o Governo decida, o que importa são acessos rápidos a Lisboa. Mas não pode acontecer expansão do aeroporto de Lisboa e tem de ser uma solução de futuro”.

    “Não me parece viável a hipótese que foi viável há 6 ou 7 anos”, com o aeroporto da Portela como principal e o Montijo em segundo lugar: o nível de capacidade da Portela é “incompatível” com nível de vida na cidade de Lisboa.

    “A minha solução é a Portela+1”, responde agora Moedas. Lembra que Alcochete tem “uma capacidade mais ilimitada”. “Penso que seria uma melhor solução”.

  • Medina e Ferreira de acordo contra Moedas: isenção de IMT "não é para classe média, é para classes acima"

    Moedas crítica a forma “cínica” como Medina e Ferreira falaram da sua prposta para isentar jovens de IMT: “Não podemos ser todos inquilinos da Câmara. Um jovem que compre uma casa por 250 mil euros vai pagar 8 mil euros de IMT. Isso pode ajudar a trazer jovens para a cidade”.

    Ferreira acusa-o de “desconhecimento”: “O problema é que temos fraca percentagem de habitação pública, ao contrário de outras cidades. Até de tradição liberal”.

    “Isso é um desconto para pessoas de maiores rendimentos. Não há muitas que vão comprar uma casa mas depois não tenham dinheiro para o IMT”, ataca. Medina está de acordo: o resto da entrada para uma casa “é que é o problema”.”Não é para a classe média, pode ser para classes mais acima”.

  • PAN critica "abate indiscriminado" de árvores e pede mais painéis solares

    Manuela Gonzaga, do PAN, diz que vai fazer um “ponto de situação”: não houve casas suficientes e o problema “arrasta-se e repete-se”. É preciso, por isso, “soluções novas”. “O que vejo é que a cidade não está a ser gerida como um todo. Trata-se tudo como se fossem blocos independentes”.

    “Foram os pequenos investidores que se endividaram e reabilitaram grande parte do edificado. Não estamos nada de acordo que lhes tirem as licenças”. “A lei não retira licenças”, responde Medina.

    A candidata do PAN critica ainda o “abate indiscriminado” de árvores, que os lisboetas “adoram”. “O Martim Moniz está tenebroso de feio; vamos para as Avenidas Novas e respiramos melhor”. Quer ainda mais painéis solares. “Morremos de frio no inverno e de calor no verão”.

  • Medina irrita-se com Graciano: "Não sei em que planeta andou"

    Nuno Graciano, do Chega, fala das casas que não foram entregues por Medina. “Foram 1200 em 6 mil. Ficou aquém, ficou. Mas não aconteceu nada neste mandato, pois não?”, ironiza Medina.

    “Porque é que diz números que não cumpre? Nós preferimos não ter números e ir aferindo”, afirma Graciano. “Como é que não cumpre? Como é que vive com isso e diz com esse desdém que não cumpriu?”.

    “Qualquer pessoa percebe que num programa inovador tivemos obstáculos no Tribunal de Contas… Não sei em que planeta andou nos últimos anos, mas houve uma pandemia”, irrita-se Medina.

    No total há oito mil fogos “aprovados”, que não estarão todos prontos no próximo mandato, assume o presidente da CML. “A única crítica que me conseguem fazer é que o ritmo não foi suficientemente rápido, mas o programa funciona. Reduzir IMT em habitações.. não sei como é que isto se pode propor”, diz, atacando Moedas e logo de seguida a IL: “A solução que propõe eu nem percebi bem”.

  • BE pede resposta "100% pública" para rendas acessíveis

    Beatriz Gomes Dias diz que o BE “votou sempre contra” soluções para a Habitação que envolvessem os privados. Ferreira continua em confronto direto: “Quantas casas fizeram?”

    “Na parte privada do programa de arrendamento acessível, não foi entregue nenhuma casa. Na pública, mais de mil. Queremos uma resposta 100% pública”, diz Gomes Dias.

    Horta Soares, da IL, ataca Medina por gastar 60 milhões para reabilitar casas no centro da cidade: “Está a fazer propaganda política, os sem-abrigo foram enfiados num gimnodesportivo no Casal Vistoso”.

    “A solução é que empobrecemos as pessoas e depois dizemos que lhes vamos dar coisas grátis!”, ataca. “Temos de construir para alugar, em parceria com os privados. Custa-me ver Medina a entregar chaves como agentes da Remax”. E acusa Medina de ter feito um “ataque vil” ao alojamento local e ao “empreendedorismo”, perante a proposta de impedir a abertura de novos alojamentos locais.

  • Acordo PS/BE sobre rendas acessíveis foi "rotundo fracasso", diz João Ferreira

    Ferreira também fala na Habitação, acusando Moedas de querer beneficiar quem já tem condições para comprar casa em Lisboa, com as isenções de IMT que propõe.

    “O acordo entre BE e PS previa 25 mil pessoas novas a terem acesso a habitação acessível. Podemos dizer que resultou num rotundo fracasso”, ataca “Não foram nem mil casas”. E defende que a Câmara aproveite os seus imóveis devolutos. “Não chega”, também reconhece. A proposta do PCP para aumentar em 30% o arrendamento acessível passa por aproveitar o projeto do Restelo, em que alinhou com o PS. “A câmara tem recursos generosos. Tem mil milhões de Orçamento e vamos ter todas as verbas associadas ao PRR. Vamos alimentar processos de especulação imobiliária?”

  • Moedas diz que programa das rendas acessíveis "falhou" e denuncia "condições desumanas" nos bairros municipais

    Moedas propõe a mudança de gestão da Gebalis, garantindo que há pessoas a viver em condições “desumanas” nos bairros municipais e 1600 fogos por aproveitar.

    Além disso, recorda que Medina tinha prometido a construção de 6 mil fogos para renda acessível — “o programa falhou”. “A solução tem de ser o privado e o público”.

    “Os fogos devolutos no meio da cidade têm de ser utilizados”.

  • Medina: "Não vou poder prometer uma construção fora de regras e que as coisas aconteçam por magia"

    “A questão das rendas acessíveis é a mais importante da cidade de Lisboa”, reconhece Medina. “É por isso que o programa que desenvolvemos teve amplo apoio em particular do BE e PCP”, e desliga as rendas do mercado “inflacionado”, colocando-as no máximo a 30% do salário. Essas casas estão a ser construídas ou reabilitadas, explica.

    “Não vou poder prometer uma construção de regras e que as coisas aconteçam por magia. Pela minha vontade assinava um papel e as casas apareciam”, diz Medina, quanto ao atraso das casas que já estavam prometidas. “O que propomos é continuar este esforço no próximo mandato”.

  • Graciano e Moedas atacam Medina por falta de "transparência" no Urbanismo

    Nuno Graciano, do Chega, diz que há “indícios de corrupção” na CML mas, como em política aprendeu que é preciso “cuidado com as palavras”, cita um documento que redigiu a esse propósito, lembrando as notícias de suspeitas no pelouro do Urbanismo, antes assumido por Manuel Salgado.

    Medina diz que não dá “particular importância” às “insinuações” do Chega, “que faz delas a sua vida pública”. “Fez uma belíssima síntese do que é a sua participação no Chega. Não merece mais nenhum comentário”, diz o presidente da CML. Os candidatos interrompem-se. “Não houve uma resposta. São estas as respostas que a população não tem”.

    Manuela Gonzaga interrompe a disputa para dizer que não aceita o termo “carreirista” usado por Graciano: “A política é uma coisa muito digna”.

    Moedas entra na discussão: “É realmente necessário trabalhar na transparência da CML. A maneira como o Urbanismo é tratado tem de ser completamente mudada”. “O oportunismo político das insinuações marca muito a candidatura do PSD”, ataca Medina.

  • IL ataca Moedas: "Vão fazer o favor de lhe dar um mau resultado e demitir Rio"

    Volta a ter a palavra Moedas, lembrando que para autárquicas vale quem é mais votado e não servem “geringonças”. “O que está em causa é o 5º ou 6º vereador de Moedas ou dar o primeiro vereador à IL”, ataca Bruno Horta Soares, candidato dos liberais.

    “Acho que os lisboetas vão fazer o favor de dar um mau resultado a Moedas e assim demitir Rio”, defende, garantindo até que Moedas está a ser “penalizado” pela associação a Rio.

  • CML não se pode demitir do problema de habitação

    “O problema de habitação não é de anteontem, é um problema de há muitas décadas”, lembra Manuela Gonzaga, (PAN), a pandemia apenas o pôs em evidência.

    “Nem o Estado nem a Câmara se podem demitir dessa questão”, aponta.

  • Medina para BE: "O preconceito ideológico não resolve nenhum problema"

    Medina comenta o acordo dos últimos quatro anos com o BE: “A diferença é que não temos nenhum preconceito quanto ao investimento privado. O preconceito ideológico não resolve nenhum problema. Não abdico de nenhum instrumento para resolver o que é o problema mais grave da cidade”.

  • Beatriz Gomes Dias destaca pontos de "divergência" com o PS

    Questionada sobre o caso Robles, a bloquista Beatriz Gomes Dias diz que Robles “deixou o mandato”, uma “congruência rara” em política, defende. E reclama para o BE conquistas para a “vida das pessoas”, nomeadamente medidas que acordaram com o PS — por exemplo, no campo das rendas acessíveis. O PS prefere “ter um pilar privado que não tem resultado”, assegura.

    Transportes mais baratos e manuais gratuitos são outras medidas que destaca.

    “Temos pontos de divergência” destaca, falando do PS. “Não faz sentido insistir numa parceria público privada” na Habitação.

  • João Ferreira quer pelouros, Medina responde: "Não tiveram porque entenderam não ter..."

    João Ferreira faz uma “apropriação excessiva” das medidas positivas em Lisboa, das rendas acessíveis aos passes sociais, ri-se Medina.

    “Em todo o caso, a nossa postura foi sempre, não tendo pelouros atribuídos, que temos ter um papel mais direto na gestão da cidade. Lisboa ganharia se isso voltasse a acontecer”, sugere Ferreira, mostrando-se disponível para acordos com o PS.

    “No último mandato, não tiveram porque entenderam não ter”, responde Medina. “Os pelouros não se aceitam incondicionalmente”, atira Ferreira.

  • João Ferreira pede "presença reforçada" da CDU em Lisboa

    João Ferreira, questionado sobre se esta eleição será uma prova de vida para o PCP e para o próprio, diz que o ano é importante para a “cidade”.

    “Sou vereador há oito anos. A CDU apresenta-se com um coletivo e um projeto de que me orgulho”.

    “A cidade ganharia se a CDU tivesse uma presença reforçada”, defende. “Não há desenvolvimento positivo que não tenha tido pelo menos o apoio da CDU”, diz, lembrando os descontos no passe social.

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