Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, estamos a seguir o segundo dia da campanha neste outro artigo em direto.

    https://observador.pt/liveblogs/segundo-dia-de-campanha-arranca-com-debate-derradeiro-nas-radios/

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Ventura cola Pedro Nuno a Sócrates e acusa PS de ser “o partido mais corrupto”

    O presidente do Chega, André Ventura, considerou este domingo que o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, tem como “grande modelo” o antigo primeiro-ministro José Sócrates e acusou o PS de ser “o partido mais corrupto”.

    “Pedro Nuno Santos, o grande modelo dele, aliás vê-se pelos fatos e pelas expressões, era José Sócrates. Todos eles andaram ao colo com José Sócrates, é a mesma escola”, afirmou André Ventura no primeiro comício da campanha oficial para as eleições legislativas.

    Em Lousada, no distrito do Porto, o líder do Chega alegou que “muitos dos que andam aí agora, candidatos, com Pedro Nuno Santos, diziam que José Sócrates era uma vítima da justiça, que era perseguido, que era uma vergonha”.

    “Estes que agora se juntam, Ana Gomes, Francisco Assis, Pedro Nuno Santos, não são mais do que esta escola socrática que nunca aceitou que a justiça tem de ser igual para todos. Não pode ser para os socialistas uma coisa e para os outros outra coisa diferente”, disse.

    O presidente do Chega afirmou que o Governo de António Costa caiu “por força de mais um caso de corrupção” e acusou os socialistas de serem “muito bons a vitimizarem-se”, concluindo que o PS “deixa de ser governo porque é o partido mais corrupto que há em Portugal”.

    Ventura afirmou também que o PS “não quer fazer nenhuma reforma na justiça, quer deixar tudo igual” e acusou os socialistas de quererem “controlar a justiça”. Quanto ao PSD, defendeu que “é igualmente mau para a justiça”.

    Ventura cola Pedro Nuno a Sócrates e acusa PS de ser “o partido mais corrupto”

  • Tendência de voto. AD e PS separados por um ponto percentual, segundo ferramenta da CNN Portugal

    A TVI/CNN Portugal revelou os primeiros resultados da sua ferramenta que quer medir a evolução da tendência de voto dos portugueses, a partir de uma amostra de 600 pessoas. Vão ser revelados dados diariamente.

    No primeiro dia, os resultados apontam para uma diferença de um ponto percentual entre Aliança Democrática e Partido Socialista nas preferências de voto. A AD segue à frente com 23%, seguida do PS com 22%. O Chega surge como terceiro (16%), e pelo Chega que conta com 16% das preferências. A IL surge com 6%, BE com 5%, Livre com 3%, a CDU com 2% e o PAN com 1%.

    Estes dados apontam para 18% de indecisos.

  • Luís Marques Mendes pede que partidos se concentrem "em ideias e soluções" e não nos próximos "cenários"

    No habitual espaço de comentário na SIC, Luís Marques Mendes abordou o tema do início da campanha eleitoral.

    Este domingo começou a campanha. Marques Mendes pede que os partidos se concentrem em propostas e soluções concretas e não em eventuais cenários após as eleições.

    “Era muito mais importante que os partidos, todos eles da direita à esquerda, se concentrassem em ideias e soluções para as pessoas, falar de problemas concretos com soluções realistas, e não de cenários — se é para esquerda ou direita, se é para viabilizar assim ou assado”, declarou.

  • Costa elogia preparação de Pedro Nuno em tempo de antena do PS na TV

    O antigo líder do PS António Costa elogia a preparação do seu sucessor, Pedro Nuno Santos, para tomar decisões, num tempo de antena para as legislativas de 10 de março divulgado este domingo na televisão.

    “É tempo de ter alguém preparado, alguém que tenha tido a experiência de decidir, de escolher, de tomar decisões, de dialogar. Pedro Nuno Santos tem essa preparação. Isso é fundamental para a confiança que queremos ter no nosso futuro”, assinala o ainda primeiro-ministro.

    No curto tempo de antena, António Costa afirma que foi o seu governo que devolveu aos pensionistas as pensões que tinham sido cortadas no tempo da governação PSD/CDS-PP de Pedro Passos Coelho.

    “Ninguém melhor do que os pensionistas sabe qual é a verdade, e a verdade é que o PS lhes devolveu as pensões que tinham sido cortadas. Os outros iam ‘além da troika’”, ironizou o primeiro-ministro demissionário.

    Costa sublinha que os quatro anos da governação de Passos Coelho “demonstraram que a austeridade nem permitia crescer, nem pagar pensões, nem aumentar salários, nem ter as contas certas”.

    “A viragem da página da austeridade foi essencial para tudo isto, foi derrubando os muros à esquerda e conquistando a confiança na Europa que nós conseguimos chegar onde estamos hoje”, salientou ainda o chefe do executivo.

  • IL assume ambição de eleger 12 deputados nas legislativas

    Rui Rocha assumiu a ambição de crescer 50% nas eleições legislativas e eleger 12 deputados para influenciar a política do país.

    “Nós queremos crescer, mal estaria que o partido do crescimento económico não tivesse também a ambição de crescer e, portanto, a aposta é clara: nós queremos crescer 50% relativamente às últimas eleições”, assinalou em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião que decorreu no Parque Tecnológico de Ciência e Tecnologia, em Évora. Crescer 50% significa passar dos atuais oito para os 12 deputados, especificou.

    No dia do arranque oficial da campanha eleitoral, que passou pelos distritos de Setúbal e Évora, o presidente da IL considerou que concretizar esta ambição é determinante para influenciar a política do país e para encontrar as soluções que considerou faltarem a Portugal.

    Nas eleições legislativas de 30 de janeiro de 2022, a IL alcançou 4,91% dos votos e oito deputados, mais sete do que em 2019.

    Para conquistar a confiança e o voto dos portugueses, a IL vai apostar numa campanha de confiança e de esperança, focando-se na apresentação de soluções para os problemas do país em áreas como a saúde, a educação, a economia e a habitação, sublinhou.

    “Não queremos portugueses contra portugueses, rejeitamos campanhas do medo, rejeitamos campanhas de ressabiamento. A solução está nos portugueses porque os portugueses têm competências e não há nada que nos impeça de sermos um país muito mais próspero do que temos sido”, frisou Rui Rocha.

    Confiante num bom resultado, o liberal reforçou a ideia de que o país precisa de um bom governo e de boas políticas para poder ser muito melhor.

  • Raimundo critica “agenda da bolha mediática” e denuncia bipolarização do voto

    O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, criticou este domingo o “brutal afastamento” entre a agenda da “bolha mediática” e as principais preocupações das pessoas para as próximas eleições, denunciando uma “operação de bipolarização” do voto.

    “É abismal a diferença entre os temas de debate e a vida das pessoas. E é de sublinhar o alinhamento de todos com a agenda da bolha mediática e o brutal afastamento do dia a dia de milhões de pessoas que cá vivem e trabalham. Esta bolha quis e, pelos vistos, quer que se fale muito da forma e pouco do conteúdo”, afirmou o líder da CDU (Coligação Democrática Unitária, que junta PCP e PEV), no comício de abertura oficial da campanha, no Porto.

    Perante quase mil pessoas no teatro Rivoli, Paulo Raimundo apontou o “malabarismo” e a “conversa” de PS, com “a continuação da experiência dos últimos dois anos de maioria absoluta”, e da direita, defendendo que a Aliança Democrática (AD, que agrega PSD, CDS e PPM), a Iniciativa Liberal e o Chega pretendem um “caminho de retrocesso ao passado e aos tempos sombrios da ‘troika’”.

    “Percebemos a operação em curso: centrar tudo na bipolarização e mandar para baixo aquela que é a força mais consequente. Sabemos o que querem: condicionar as opções agora para mais tarde se esquecerem daquilo que erraram nestes dias em que estão a fazer sondagens. Esta operação com a qual lidamos há muitos anos apenas tem de nos dar mais força e mais vontade para falar com muita gente e mobilizar os que precisam de mais CDU”, frisou.

  • Cabeça de lista da AD em Vila Real pede alta velocidade Porto-Zamora-Madrid

    O cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) no círculo de Vila Real defendeu este domingo uma ligação ferroviária de alta velocidade Porto-Zamora-Madrid que dê “escala internacional” a Trás-os-Montes, referindo que foi recusada pelo Governo do PS.

    Amílcar Almeida assumiu esta posição num comício da AD no Teatro Municipal de Vila Real, perante o presidente do PSD, Luís Montenegro, a quem disse: “Sei que é ambicioso, mas temos de deitar a mão, o distrito precisa de ganhar escala internacional. Só assim nos manterão aqui no território”.

    “Caso contrário, permita-me utilizar uma expressão que dói a todos nós, transmontanos: não queremos ver o nosso distrito transformado num verdadeiro lar de terceira idade”, acrescentou.

    Amílcar Almeida, autarca do PSD que suspendeu o mandato de presidente da Câmara Municipal de Valpaços para se candidatar às legislativas antecipadas de 10 de março, considerou que é preciso ambição na melhoria dos acessos a Trás-os-Montes.

    Dirigindo-se ao “caro amigo Luís Montenegro”, afirmou: “Ao nível da ferrovia, nós defendemos uma linha de alta velocidade que nos ligue à Europa. Vila Real, sede capital, tem de ganhar escala internacional, com a criação de um corredor internacional”.

    Segundo o autarca do PSD, “essa mesma linha de alta velocidade Porto-Zamora-Madrid” deve ter “condições de poder ligar à linha do Douro e ainda criar um ramal de ligação entre Vila Rela e Chaves, com largos benefícios para todo o distrito”.

  • Rui Tavares fala na festa-comício do Livre em Lisboa. Apela ao voto na "esquerda do futuro"

    Rui Tavares discursa no Teatro Thalia, em Lisboa, numa festa comício, onde apela ao público a que ouça “alguém que está zangado, se calhar frustrado, que tem vontade de ceder ao desânimo”, afirmando que desses “30 segundos pode depender o futuro da nossa democracia”.

    “Diz-se sempre a cada eleição que é decisiva. Esta podemos dizê-lo mil vezes, porque é inteiramente decisiva para o nosso país”, continua Rui Tavares. “É uma eleição na qual se joga o nosso contrato democrático, o nosso contrato social e o futuro contrato ambiental para o país”, resume.

    Rui Tavares apela ao voto no Livre, considerando que o partido “é a esquerda do futuro, a esquerda dos direitos humanos, da Europa, da ecologia”.

    “Não há voto mais decisivo do que o voto no Livre”, continua Rui Tavares, que considera que um voto no partido é “decisivo para preservar a democracia”.

  • Chega não vai estar presente no debate das rádios esta segunda-feira

    O líder do Chega não estará presente no debate das rádios, alegando que se encontra no norte do país e que as rádios não permitiram que entrasse à distância. Todos os outros sete líderes com assento parlamentar vão estar presentes naquele que será o derradeiro debate e que será transmitido em simultâneo na Rádio Observador, Antena 1, Rádio Renascença e TSF.

    A equipa de André Ventura tinha questionado a 18 de janeiro a organização do Debate das Rádios — que inclui as membros das quatros rádios — se era possível ao líder do Chega participar a partir dos estúdios do Porto, tendo em conta que se encontrava a fazer campanha naquele distrito.

    No dia seguinte foi comunicado que não era técnica e logisticamente possível essa opção — que não seria dada a nenhum dos outros líderes, muitos deles também com campanhas a norte e fora de Lisboa no fim-de-semana. Foi, no mesmo email, renovado o convite para André Ventura participar de forma presencial no debate — para o qual faltava então mais de um mês.

    Desde o dia 19 de janeiro que a equipa de André Ventura não respondeu ao email. Na última semana foram enviados os detalhes para a hora de chegada de André Ventura aos estúdios da RTP, mas continuou a não existir resposta oficial. Que, aliás, ainda não chegou até ao momento.

    Depois de uma notícia do jornal Expresso a dar conta da ausência de André Ventura do debate, a assessoria de imprensa do Chega partilhou, no entanto, uma nota no grupo de WhatsApp de jornalistas que acompanha a caravana do Chega para informar que “o Presidente do CHEGA não estará presente no debate das rádios porque se encontra no norte do país.” E acrescentou que o Chega pediu “para que fosse possível entrar em direto a partir dos estúdios no Porto e não nos foi permitido”.

    Já em 2022, André Ventura optou por não participar no Debate das Rádios.

  • Rui Rocha: "Estamos cansados de ver jovens portugueses a emigrar para países com propostas liberais"

    Rui Rocha está em Évora e presta declarações durante a visita ao Parque Tecnológico de Ciência e Tecnologia. Durante a visita, destacou a importância de pólos do género para o “desenvolvimento do país”.

    Questionado sobre as declarações de Pedro Nuno Santos, do PS, sobre o que está em causa nas legislativas de 10 de março, Rui Rocha diz que com o PS “será mais do mesmo”, protemetendo “mudança” com a IL. “Parece-me que o país precisa mesmo dessa mudança, não podemos continuar a ter um país envelhecimento, com imigração dos nossos jovens, com serviços públicos que não funcionam, com transportes que estão muito atrasados ou que não funcionam também, com uma política de água que vai deixando partes do território em situação de emergência”, enumerou, dizendo que são exemplos da “governação do PS”.

    Rui Rocha deixa ainda a mensagem a Pedro Nuno Santos de que “um pouco por toda a Europa, muitos governos são integrados por partidos liberais”. “Estamos cansados de ver os jovens portugueses a emigrar para países que têm e aplicam propostas liberais, queremos inverter esse ciclo, trazendo as propostas liberais para Portugal”.

  • "Trabalhadores já criaram os meios e recursos para poderem ter aumentos de 15%", diz Paulo Raimundo

    Paulo Raimundo aponta agora à necessidade do aumento de salários, afirmando que “os trabalhadores já criaram os meios e os recursos mais que suficientes para poderem ter aumentos de 15% ou no mínimo de 150 euros para cada trabalhador”.

    Paulo Raimundo considera que a CDU não é arrastada para a “falsa questão de se é ou não é possível: não só é possível como é urgente e é fundamental para cada um dos cinco milhões de trabalhadores e é fundamental para o desenvolvimento económico do país”.

  • Paulo Raimundo discursa no Porto e lembra que "a luta dos trabalhadores não é coisa do passado"

    O secretário-geral do PCP discursa nesta altura no Teatro Rivoli, no Porto, numa intervenção que começa focada nas condições laborais.

    “Na CDU, a luta dos trabalhadores não é coisa do passado”, diz Paulo Raimundo. “Isso gostariam eles, que os trabalhadores se resignassem aos baixos salários, — isto são lutas do presente e fundamental para o futuro que queremos construir.”

    “Assim como não é do passado a extrema precariedade em que estão milhares de trabalhadores, nomeadamente os trabalhadores das plataformas digitais. Na CDU não há dúvidas: um posto de trabalho permanente tem de corresponder a um contrato efetivo de trabalho”, vinca Paulo Raimundo.

    Na mensagem do secretário-geral do PCP também há espaço para a desigualdade salarial entre géneros, que considera ser “coisa do passado” e “que é preciso resolver de uma vez por todas.”

  • "Somos a mudança segura, não somos a aventura"

    “Somos a mudança segura, não somos a aventura. Só prometemos o que conseguimos cumprir”, atira Luís Montenegro. No discurso de sábado, Pedro Nuno Santos, do PS, classificou o programa da AD, nomeadamente a nível económico de “aventura fiscal”.

    Pedro Nuno Santos acusa AD de querer abdicar em quatro anos de valor equivalente a PRR

    Apelando à mudança, Luís Montenegro frisa que “não podemos assobiar para o ar” e ver os mais jovens a abandonar o país.

    E volta a sublinhar que há diferenças entre a AD e o PS. “Uma grande diferença entre nós e o PS é que o PS está só preparado para pensar em si próprio.”

    “Queremos governar Portugal a pensar em cada pessoa, em cada ser humano, em cada jovem, em cada criança”, enumera, rematando na mensagem de encerramento que a AD “pensa nas famílias portuguesas”.

  • "Estamos aqui para não deixar tudo na mesma", diz líder da AD

    “Estamos aqui para não deixar tudo na mesma. Estamos aqui para fazer diferente e fazer a diferença”, continua Montenegro em Vila Real.

    O discurso continua com mensagens dirigidas aos trabalhadores. “Temos um plano para valorizar quem trabalha, para que todas as pessoas que trabalham não fiquem com menos rendimentos do que tinham.”

    Deixa ainda uma mensagem aos mais velhos “ou aos menos jovens”, como refere: “Não vamos de maneira nenhuma cortar um cêntimo na reforma ou na pensão”. Deixa a promessa de uma “atualização das pensões todos os anos”. Já este sábado, no comício feito ao fim da tarde em Viseu, dirigiu-se aos pensionistas.

  • Montenegro diz em Vila Real que AD é a "candidatura da esperança, da ambição"

    Luís Montenegro fala neste momento num comício no Teatro Municipal de Vila Real, onde afirma que a candidatura da AD “é a candidatura da esperança, da ambição, da mudança segura e que se vai realizar”.

    Fala ainda numa candidatura com mudança “que tem responsabilidade, mas é efetivamente a que traz esperança”. “Não nos conformamos com um país a empobrecer”, frisa Luís Montenegro.

    “Se há nota distintiva da nossa candidatura da AD é que estamos mesmo focados, concentrados, exclusivamente preocupados com aquilo que são os anseios, as necessidades, muitas vezes o sofrimento das portuguesas e dos portugueses”, continua.

    “Estamos concentrados em utilizar a nossa intervenção para dar a cada português a oportunidade de poder ser feliz e aquilo que quer ser.”

  • BE diz que salário mínimo continua baixo apesar de subidas devido à geringonça 

    A coordenadora do BE afirmou hoje que o aumento do salário mínimo foi possível “contra todos os agoiros” devido à geringonça, mas como continua a ser baixo a proposta dos bloquistas é um aumento real “sempre acima da inflação”.

    Mariana Mortágua interveio no habitual almoço-comício do Interior, questionando para onde vai o dinheiro gerado “por toda a gente que trabalha” já que “onde há baixos salários há pobreza, desigualdades e não há futuro”, seja nestas regiões seja em todo o país.

    Concretamente sobre o salário mínimo nacional, a coordenadora do BE referiu que foi o acordo com o PS durante o período da geringonça “que o fez subir todos os anos contra todos os agoiros”.

    No entanto, em 2024, este salário “continua a ser baixo”, segundo Mortágua, explicando que um dos motivos pelos quais isso aconteceu foi “porque a inflação comeu todo o aumento de 60 euros deste ano, e irá comer uma parte do dos próximos anos se nada for feito”.

    “Quando o aumento do salário mínimo é comido pela inflação, não é aumento. É estagnação. A proposta do Bloco é simples: uma subida intercalar do salário mínimo, já este ano, para os 900 euros e um aumento real de 50 euros nos anos seguintes, sempre acima da inflação”, propôs.

  • Financiamento do Chega: "Tudo absolutamente legal", diz Ventura

    André Ventura, presidente do Chega, continua a ser questionado sobre o financiamento do partido e reitera que “todos os donativos são entregues à entidade de contas”. “Está tudo absolutamente transparente. Tudo absolutamente legal”, afirma, esperando que “façam o mesmo [escrutínio] ao PS e ao PSD amanhã e depois”.

    “Como não vai acontecer sabemos que é só mais ataque ao Chega sem qualquer fundamento”, prossegue.

    No Porto, para uma arruada, André Ventura diz que o norte será “decisivo em termos eleitorais para a vitória do Chega”. “Sabemos que a nível nacional o Chega já está à frente da AD em praticamente o sul inteiro, de Lisboa para baixo, é importante que o norte dê esse sinal”, indica.

  • Chega responde a BE sobre financiamento do partido: “Temos muito orgulho em todos os nossos apoiantes, já outros não podem dizer o mesmo”

    À chegada a uma arruada no Porto, André Ventura responde a Mariana Mortágua, líder do Bloco de Esquerda que falou em “rios de dinheiro” que vão dos milionários para o Chega e Iniciativa Liberal. “No Chega, as coisas são transparentes. Temos muitos apoiantes pobres, ricos, menos ricos. Temos muito orgulho em todos os nossos apoiantes, já outros partidos não podem dizer o mesmo, que andam há anos a esconder financiamento”, acusou.

    Mortágua critica “rios de dinheiro” que vão dos milionários para Chega e IL

    Questionado sobre o facto de dizer ser contra as elites e poder ser financiado por elas, o presidente do Chega disse que quem quiser apoiar o partido “tem forma de o fazer, vai ao seu portal de forma transparente e apoia”. Desta forma, defendeu que a transparência é “total” porque o apoio é feito através do portal e “entregue à autoridade de contas”.

    Ricos, pobres, temos um país inteiro que nos quer apoiar”, acrescentou Ventura, considerando que o Chega é o “partido mais transparente de todos”.

  • Montenegro diz que é “um homem de andar na rua” e AD vai ter “grande vitória”

    O presidente do PSD afirmou hoje que é “um homem de andar na rua”, em “contacto com o povo” sem medo, e anteviu que os portugueses vão dar “uma grande vitória” à AD nas legislativas.

    Luís Montenegro, que discursava num almoço-comício da Aliança Democrática (AD) numa quinta na Maia, no distrito do Porto, respondeu desta forma ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que no sábado considerou que o contacto direto de rua com o povo, sem intermediários, fará a diferença para o seu partido.

    “Eu tenho sentido muito apoio, tenho sentido muito entusiasmo. Isso dá-me motivação, eu não escondo. Mas não tenham dúvidas que se há ponto onde eu estou excecionalmente à vontade é no contacto com as pessoas”, declarou, no fim da sua intervenção, no primeiro dia de campanha oficial para as legislativas de 10 de março.

    Segundo Luís Montenegro, a campanha da coligação PSD/CDS-PP/PPM tem dado resposta a todas as críticas: “Eles achavam que nós não tínhamos ideias — afinal temos. Depois achavam que não tínhamos equipas — afinal temos”.

    “Depois achavam que o líder, enfim, tinha alguns problemas de afirmação — e depois renderam-se com a campanha, com os debates, com as confrontações políticas e democráticas. E agora parece que querem dizer: mas na rua, ele há de ter alguma dificuldade”, prosseguiu.

1 de 2