Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, terça-feira.

    https://observador.pt/liveblogs/casa-branca-pondera-receber-nos-eua-palestinianos-de-gaza-como-refugiados/

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ataque israelita em Rafah mata duas crianças

    Pelo menos duas crianças morreram na sequência de um ataque aéreo israelita à cidade de Rafah, no sul de Gaza. O ataque atingiu uma casa e matou dois irmãos, escreve a agência Wafa.

  • Israel vai reduzir presença militar na Cisjordânia

    Israel vai reduzir a presença militar na Cisjordânia a partir do próximo mês, na sequência de uma avaliação de segurança realizada após o Ramadão e o feriado da Páscoa, escreve o Haaretz, A decisão de Telavive é baseada num acordo entre o sistema de segurança israelita e os colonatos da Cisjordânia.

    Ainda assim, as FDI manterão a sua capacidade de mobilizar e armar rapidamente tropas em caso de incidente e continuarão a monitorizar a necessidade de aumentar a presença de tropas na Cisjordânia.

    Após o início da guerra entre Israel e o Hamas, a 7 de Outubro, Israel recrutou milhares de reservistas para as forças armadas. Muitos deles foram colocadas nas Cisjordânia e é precisamente esse contingente que será reduzido.

  • Blinken aterrou em Israel (pela 7ª vez) e vai encontrar-se com familiares de reféns americanos

    O Secretário de Estado norte-americano aterrou esta noite em Israel (pela sétima vez desde o início do conflito entre Telavive e o Hamas).

    Anthony Blinken — que chega a Telavive depois de já ter visitado outros países da região, como a Arábia Saudita e a Jordânia — vai encontrar-se nos próximos dias com o primeiro-ministro de Israel (Benjamin Netanyahu), com o Presidente de Israel (Isaac Herzog), com o ministro da Defesa (Yoav Gallant) e com familiares de reféns norte-americanos mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza.

    Blinken já disse que pretende discutir com os decisores políticos israelitas sobretudo dois temas: as negociações para a libertação dos reféns e a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

  • Navio de pavilhão português atingido no mar Arábico com drone lançado pelos houthis

    O ataque ao MSC Orion, que ocorreu na passada sexta-feira, ao largo da costa do Iémen, parece ter sido o primeiro confirmado em alto mar reivindicado pelos Houthis.

    Navio de pavilhão português atingido no mar Arábico com drone lançado pelos houthis

  • Hamas faz derradeira exigência para um acordo: garantia de cessar-fogo durante os próximos meses

    Fontes do Hamas disseram ao jornal israelita Haaretz que a organização exige garantias de que Israel não retomará os combates na Faixa de Gaza nos próximos meses como condição para finalizar um acordo para libertar os reféns.

    “Queremos vida para os palestinianos em Gaza”, disse uma das fontes, “e isso significa o fim da guerra, a retirada israelita, a restauração da Faixa e um esboço político claro”.

  • Universidade de Columbia (EUA) ameaça expulsar alunos que ocuparam edifício

    A Universidade de Columbia ameaçou hoje expulsar os alunos que ocuparam um edifício no ‘campus’ em Nova Iorque, Estados Unidos, barricando as entradas e desfraldando uma bandeira palestiniana, manifestando-se contra a guerra de Israel contra o Hamas.

    A ocupação do edifício — onde os manifestantes ignoraram um ultimato para abandonar um acampamento de tendas na segunda-feira, sob ameaça de serem suspensos — desenrolou-se à medida que outras universidades intensificavam os esforços para terminar os acampamentos de ativistas, com ajuda da polícia.

    Num comunicado, o porta-voz da Universidade de Columbia, Ben Chang, deixou uma mensagem para os alunos que há alguns dias acamparam no centro do ‘campus’.

    “Os estudantes que ocupam o prédio enfrentam a expulsão”, avisou Chang, acrescentando que aqueles outros que não concordassem com os termos de negociação estabelecidos na segunda-feira seriam suspensos.

  • IDF admitem ter morto por engano dois soldados israelitas

    As Forças de Defesa de Israel mataram por engano dois soldados israelitas, no último domingo, na Faixa de Gaza. É o que conclui uma investigação preliminar das IDF, divulgada esta terça-feira, segundo o jornal Haaretz.

    Os dois soldados encontravam-se no interior de um edifício que foi atingido pelas tropas israelitas, devido a um erro de identificação por parte das IDF. As duas vítimas mortais são os reservistas Ido Aviv, de 28 anos, e Kalkidan Mehari, de 37. O incidente provocou ferimentos noutros dois soldados.

    Aviv morava com a família na cidade de Kiryat Bialik, perto de Haifa, e trabalhava como instrutor de surf antes de ser mobilizado. Já Mehari (natural da Etiópia mas a viver em Israel desde os 18 anos) era uma apaixonado por fotografia e planeava casar-se com a sua namorada, conta o Haaretz.

    As IDF explicam que, durante um encontro com terroristas — que levou a troca de tiros –, uma tripulação de um tanque israelita identificou erroneamente os dois soldados como inimigos e disparou contra eles, apesar de estarem fora dos limites definidos dados à tripulação do tanque.

    Esta é a segunda versão apresentada pelas IDF sobre este incidente. Esta segunda-feira à noite, as Forças de Defesa de Israel anunciavam a morte de dois soldados do 223º batalhão em resultado de uma explosão durante uma batalha com homens armados na área do Corredor Netzarim, a sul da cidade de Gaza.

    Com estas duas mortes, sobe para 263 o número de soldados israelitas mortos desde o início da ofensiva na Faixa de Gaza.

  • Congresso dos EUA ameaça retaliar se TPI mandar deter responsáveis de Israel

    O presidente da Câmara de Representantes norte-americana, o republicano Mike Johnson, indicou hoje que vários congressistas republicanos estão a trabalhar numa retaliação legislativa contra o Tribunal Penal Internacional (TPI), alegadamente a preparar ordens de detenção de responsáveis israelitas.

    O tribunal internacional, com sede em Haia, nos Países Baixos, investiga desde 2014 as denúncias de crimes de guerra cometidos pelas forças militares de Israel e as milícias palestinianas, e poderá emitir ordens de detenção do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e outros altos responsáveis de Israel pelo seu papel na morte de civis na guerra contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, em curso há quase sete meses

    Num comunicado, Johnson defendeu que o Governo do Presidente Joe Biden deve opor-se a tais mandados de detenção, que classificou como “vergonhosos” e “ilegais”, e “usar todos os instrumentos disponíveis para impedir tal abominação”.

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  • Blinken apela ao Hamas para que aceite trégua “sem mais demoras”

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, apelou hoje ao grupo islamita palestiniano Hamas para que aceite “sem mais demoras” a proposta de trégua com Israel, associada à libertação dos reféns detidos na Faixa de Gaza.

    “Chega de atrasos, chega de desculpas. A hora de agir é agora”, declarou Blinken aos jornalistas na Jordânia pouco antes de partir para Israel, no âmbito da sua sétima viagem à região desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas, há mais de seis meses.

    A proposta de trégua na guerra entre Israel e o Hamas foi apresentada durante uma reunião realizada na segunda-feira no Cairo com o Egito e o Qatar, dois dos países mediadores nas negociações.

    A delegação do Hamas regressou a Doha (no Qatar, onde o braço político do grupo islamita está sediado) e deverá dar uma resposta “o mais rapidamente possível”, disse à agência France Presse (AFP) uma fonte próxima do movimento islamita palestiniano.

    A proposta prevê um cessar-fogo de 40 dias e a libertação de milhares de prisioneiros palestinianos em troca de reféns na Faixa de Gaza, segundo meios de comunicação israelitas.

  • EUA condenam ocupação de edifício na Universidade de Columbia

    Os Estados Unidos condenaram hoje e classificaram como “um erro” a ocupação de um edifício da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, na sequência dos protestos pró-palestinianos ocorridos durante esta noite.

    “O Presidente Biden respeita o direito à liberdade de expressão, mas os protestos devem ser pacíficos e legais. A tomada de edifícios à força não é pacífica, é um erro. E o discurso de ódio e os símbolos de ódio não têm lugar na América”, afirmou o secretário de imprensa adjunto Andrew Bates.

    Bates também referiu que “Biden tem-se posicionado contra as difamações repugnantes e antissemitas e a retórica violenta durante toda a sua vida”, acrescentando que o líder norte-americano “condena o uso do termo ‘intifada’, assim como condena outro trágico e perigoso discurso de ódio exibido nos últimos dias”.

  • Guterres pede acordo entre Israel e Hamas e desaconselha incursão militar em Rafah

    O secretário-geral da ONU apelou, esta terça-feira, à assinatura de um acordo entre Israel e o Hamas, que evite que a guerra “piore exponencialmente”.

    “Para o bem do povo de Gaza, para o bem dos reféns e das suas famílias em Israel, e para o bem da região e do mundo em geral, encorajo fortemente o Governo de Israel e a liderança do Hamas a chegarem agora a um acordo ”, disse Guterres aos jornalistas, em Nova Iorque, na sede das Nações Unidas (uma ideia entretanto reforçada na sua conta oficial na rede social X).

    Guterres disse ter receio de que, sem um acordo, “a guerra, com todas as suas consequências, tanto em Gaza como em toda a região, piore exponencialmente”.

    Neste momento — e com as atenções centradas em Rafah, onde mais de um milhão de pessoas estão concentradas — o secretário-geral da ONU avisa que uma eventual incursão militar de Israel na cidade (prometida hoje por Benjamin Netanyahu) “seria uma escalada insuportável, matando mais milhares de civis e forçando centenas de milhares a fugir”. Além disso, teria um impacto devastador sobre os palestinianos em Gaza, com sérias repercussões na Cisjordânia ocupada e em toda a região.

    “Todos os membros do Conselho de Segurança, e muitos outros governos, expressaram claramente sua oposição a tal operação. Apelo para que todos aqueles com influência sobre Israel façam tudo ao seu alcance para evitá-lo”, disse Guterres.

  • Hamas e Fatah expressaram desejo de se reconciliarem, garante a China

    Os grupos palestinianos rivais Fatah e Hamas manifestaram o desejo de uma reconciliação através do diálogo, disse o Ministerio dos Negócios Estrangeiros da China, citado pela Reuters. Os dois grupos reuniram-se em Pequim para conversações.

    “Concordaram em continuar o curso das negociações para alcançarem a realização da solidariedade e da unidade palestinianas o mais rápido possível”, disse o porta-voz do MNE chinês, Lin Jian.

    Os dois grupos não têm conseguido resolver as disputas políticas nos últimos anos, desde que os combatentes do Hamas expulsaram a Fatah da Faixa de Gaza, em 2007. No entanto, a guerra entre Israel e o Hamas, que começou em 2023, acabou por resultar no retomar das negociações entre os dois lados.

  • Ministro israelita diz que acordo de cessar-fogo em discussão é "terrível derrota" para Israel

    O acordo de cessar-fogo que está a ser negociado entre Israel e o Hamas está a gerar divisões no seio do governo israelita. O ministro das Finanças israelita considera que os termos do acordo representam uma “terrível derrota” para Israel e uma “vitória retumbante” para o Hamas”.

    “A proposta egípcia é uma derrota terrível [para Israel] e uma perda sofrida pelo [partido] Azul e Branco que dará ao Hamas uma vitória retumbante numa bandeja de prata” e “enviará todos os nossos inimigos para preparar o próximo massacre e eliminar o empreendimento sionista”, disse Bezalel Smotrich (membro do Partido Religioso Sionista, de extrema-direita) citado pelo Haaretz.

    Numa declaração que proferiu no Parlamento de Israel, o Knesset, Smotrich acusou o gabinete de guerra de “concordar com concessões estratégicas que colocam em perigo o Estado de Israel” e deixou alguns apelos ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. “Não agitem uma bandeira branca. Não deixem que Sinwar [o líder do Hamas] nos humilhe novamente e ganhe a guerra. Um governo que se submeta à pressão internacional e interrompa a guerra a meio perderá, nesse momento, o seu direito a existir.”

  • Secretário de Estado dos EUA encontra-se com rei da Jordânia para discutir acordo de cessar-fogo

    O Secretário de Estado norte-americano, Donald Trump, esteve esta terça-feira reunido com o rei da Jordânia, Abdullah II.

    Os dois responsáveis discutiram os esforços para alcançar um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas (que permita a libertação de reféns), os esforços para aumentar o fluxo de entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e os esforços diplomáticos para implementar uma paz duradoura em toda a região, disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller.

  • Israel falhou "nas relações públicas", diz Trump, que critica propaganda da operação militar

    Numa entrevista à revista Time, que faz a capa da última edição da publicação, o ex-presidente norte-americano Donald Trump critica Israel por ter feito propaganda da operação militar e diz que Telavive falhou nas “relações públicas”.

    “Eu acho que Israel fez uma coisa muito mal: relações públicas. Eu não acho que as Forças de Defesa de Israel ou qualquer outro grupo deva enviar, todas as noites, fotos de edifícios a caírem e a serem bombardeados, possivelmente com pessoas nesses edifícios. Isto é o que eles fazem”, disse Trump, candidato republicano às próximas eleições presidenciais norte-americanas, marcadas para novembro deste ano.

  • Solução de dois estados é "muito, muito difícil", diz Donald Trump

    O ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump considera que, atualmente, é “muito difícil” encontrar uma solução de dois estados para o conflito israelo-árabe.

    “Houve um período em que pensei que [a solução de] dois estados poderia resultar. Agora, acho que dois estados vai ser muito, muito difícil”, disse o ex-presidente norte-americano, em entrevista à revista Time, acrescentando que, neste momento, “muito poucas pessoas gostam dessa ideia”.

  • Governo palestiniano acusa Israel de profanar corpos através de decapitações e desmembramentos

    O Ministério dos Assuntos Religiosos em Gaza acusa Israel de profanar corpos palestinianos, incluindo decapitações post-mortem e desmembramentos.

    A alegada mutilação dos cadáveres é considerada uma violação da santidade dos mortos, o que constitui “um crime religioso, humanitário e moral”, defendem as autoridades palestinianas.

    O ministério afirmou ainda que, desde 7 de outubro, as forças israelitas têm “cometido atrocidades como a história nunca testemunhou, com cobertura global, apoio americano flagrante e silêncio vergonhoso das organizações internacionais”.

  • Hamas e Fatah estiveram reunidos na China para debater possível reconciliação

    Os grupos palestinianos rivais Fatah e Hamas reuniram-se na China para conversações sobre uma possível reconciliação, noticia a Aljazeera. Os dois grupos visitaram o país para participar num diálogo aprofundado e franco sobre esta perspetiva, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian sem especificar a data em que a reunião ocorreu.

    Os grupos têm competido durante anos, mas a guerra israelita na Faixa de Gaza provocou novas conversações sobre a reconciliação palestiniana.

    “As duas partes expressaram plenamente a sua vontade política de alcançar a reconciliação através do diálogo e da consulta, discutiram muitas questões específicas e fizeram progressos positivos”, acrescentou.

    Representantes dos dois grupos, bem como de outras fações políticas, já se tinham reunido em Moscovo no início deste ano para discutir a potencial formação de um governo palestiniano unificado perante os desenvolvimentos do conflito israelo-palestiniano.

  • Defesa Civil de Gaza estima que 10 mil cadáveres estão sob escombros

    As equipas da Defesa Civil da Faixa de Gaza estimam que mais de 10.000 cadáveres de palestinianos estão sob os escombros de edifícios destruídos por Israel na ofensiva militar lançada contra o movimento islamita Hamas no enclave.

    “Estimamos em mais de dez mil o número de desaparecidos que ainda se encontram sob os escombros de centenas de edifícios destruídos desde o início da agressão”, declarou a Defesa Civil, acrescentando que “as equipas especializadas não conseguiram recuperar os corpos”.

    A Defesa Civil palestiniana, controlada pelo Hamas, explicou que este número “não está incluído nas estatísticas dos ‘mártires’ publicados pelo Ministério da Saúde de Gaza”.

    “Assim, o número de ‘mártires’ ultrapassa os 44 mil”, argumentou o organismo.

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