Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Ministro da Defesa de Israel defende que ultra-ortodoxos devem participar no esforço de guerra

    O ministro da Defesa israelita defende que todos os setores da sociedade sejam recrutadas para o serviço militar, incluindo os judeus ultra-ortodoxos. Yoav Gallant sublinha que se trata “uma necessidade nacional” durante este período, em que se decorre um conflito na Faixa de Gaza.

    Neste momento, os judeus ultra-ortodoxos beneficiam de uma exceção e não são obrigados a inscreverem-se no serviço militar. Algo que podes estar prestes a mudar.

    “A guerra provou que todos devem ir ‘debaixo da maca’ [under the stretcher, na expressão inglesa]. Para alcançar os objetivos da guerra, lidar com as ameaças de Gaza, do Líbano, da Judeia e da Samaria [a designação usada por Israel para se referir à Cisjordânia] e para nos prepararmos para as ameaças emergentes do leste, precisamos de unidade e parceria nas decisões sobre nosso futuro”, disse Gallant, numa conferência de imprensa, citado pelo Times of Israel.

    Atualmente, a exceção de que os ultra-ortodoxos beneficiam é justificada pela necessidade de dar condições àquela comunidade para aprofundar os estudos religiosos. “Nós valorizamos e apreciamos aqueles que dedicam suas vidas a aprender a Torá. No entanto, sem existência física, não há existência espiritual. os nossos desafios de segurança demonstram que todos devem suportar o fardo [do serviço]. Todas as partes da sociedade”, reforçou Gallant.

  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado. Vamos arquivar este liveblog para atualizar as notícias sobre a guerra neste novo link.

    Netanyahu diz que vai rejeitar exigências do Hamas e que pretende eliminar os combatentes do grupo terrorista em Rafah

  • Israel está a bloquear a entrada de centenas de camiões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza

    O Conselho Norueguês para os Refugiados acusa as autoridades israelitas de estarem a bloquear a entrada de centenas de camiões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A organização pede a Telavive que permita a entrada da ajuda, sob pena de se agravar a crise humanitária naquele território.

    “Centenas de camiões com ajuda aguardam na fila para atravessar para Gaza nas passagens de Rafah e Kerem Shalom [também no sul], para uma população civil faminta”, disse Jan Egeland, secretário-geral do Conselho Norueguês para os Refugiados.

  • Dois mortos em ataque israelita a infraestrutura do Hezbollah no Líbano

    Aviões de combate israelitas atingiram, esta noite, uma infraestrutura do Hamas no Líbano, causando dois mortos, avança a agência de notícias libanesa Al Mayadeen, citada pelo Haaretz. Um número não determinado de pessoas ficou ferida.

    As Forças de Defesa de Israel confirmam o ataque e avançam que o alvo foi a vila de Houla, no sul do Líbano e muito próxima da fronteira com Israel.

    Recorde que, já esta quarta-feira, uma unidade do Hamas posicionada no sul do Líbano lançou vários rockets contra a região de Kiryat Shmona, no norte de Israel.

  • Governo sírio confirma ataque israelita perto de Damasco

    O ministério da Defesa da Síria afirmou esta quarta-feira que Israel desferiu um ataque aéreo a partir das Colinas de Golã, visando a zona rural de Damasco.

    “As nossas defesas aéreas confrontaram os mísseis do ataque e derrubaram a maioria deles”, afirmou o ministério, acrescentando que os ataques causaram apenas danos materiais.

  • Aviões de combate israelitas lançam mísseis sobre a capital da Síria

    A capital da Síria, Damasco, foi esta quarta-feira alvo de um ataque israelita, com recurso a mísseis, avança a agência estatal síria SANA, citada pelo Times of Israel.

    Vários aviões de combate israelitas atingiram locais na zona sul de Damasco, causando “perdas materiais”, disse fonte militar. Foi atingido o bairro de Sayeda Zainab, onde, desde há vários anos, se têm instalado milícias ligadas ao Irão.

    A defesa antiaérea síria conseguiu, no entanto, abater a maioria dos mísseis lançados sobre Damasco, acrescenta a agência SANA.

  • Hamas e Hezbollah voltam a atacar norte de Israel que responde com bombardeamentos

    As brigadas Al Qasam, braço armado do Hamas, e o grupo xiita libanês Hezbollah lançaram hoje novos ataques a partir do Líbano contra Israel, cujo Exército respondeu com bombardeamentos, na pior escalada na fronteira israelo-libanesa desde 2006.

    As brigadas Al Qasam atacaram a partir do sul do Líbano com lança foguetes ‘Grad’ várias comunidades do norte de Israel, em resposta “aos massacres sionistas contra civis na Faixa de Gaza” e a morte de combatentes e civis no sul do Líbano, informou o Hamas em comunicado.

    O Exército israelita disse ter detetado dez lança-foguetes, alguns “intercetados com êxito”, apesar de terem sido admitidos danos num edifício na localidade israelita de Kiryat Shoma.

  • Quatro crianças terão morrido de desnutrição e desidratação num hospital de Gaza

    O Ministério da Saúde de Gaza garante que quatro crianças morreram, vítimas de desnutrição e desidratação extremas, no Hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza. Sete outras encontram-se em estado crítico, escreve a Al Jazeera, citando a mesma fonte.

    O diretor do hospital já tinha alertado que a falta de combustível, para alimentar os geradores, estava a conduzir à paralisação dos serviços da unidade hospitalar.

  • Cinco meses depois, 500 pessoas voltam à aldeia de Shlomit, junto à Faixa de Gaza

    Cerca de 500 pessoas, que, até 7 de outubro, viviam na aldeia de Shlomit (e que foram deslocadas devido aos ataques terroristas do Hamas) estão a regressar às suas casas, naquela comunidade israelita, que fica a cerca de 10 quilómetros da Faixa de Gaza.

    Segundo o Times of Israel, todas as 82 casas que compõem a aldeia foram evacuadas a 7 de outubro. Nos dias seguintes, vários rockets, disparados a partir da Faixa de Gaza, atingiram a comunidade.

    Embora Shlomit não tenha sido invadida pelos militantes do Hamas, muitos habitantes deslocarem-se para outras comunidades, mais a norte, para ajudarem a combater os terroristas — onde acabaram por morrer.

  • Famílias de reféns do Hamas iniciam marcha de quatro dias por libertação

    As famílias dos reféns feitos a 07 de outubro pelo movimento islamita palestiniano Hamas durante o ataque a território israelita iniciaram hoje uma marcha de quatro dias para exigir a sua libertação.

    A marcha, que começou no kibutz Reim, onde ocorreu o violento ataque do grupo armado palestiniano durante o festival Nova, dirige-se para Jerusalém, segundo o diário The Times of Israel.

    “No final do percurso, não vamos encontrar-nos com Eli, nem com Yossi, nem com a família de Eli, que foram todos assassinados”, disse Matalon, cunhado dos reféns Eli Sharabi e Yossi Sharabi — embora este último tenha morrido em cativeiro.

  • Israel prepara-se para aplicar multas a quem expressar apoio a terroristas

    O Parlamento israelita, o Knesset, aprovou um projeto de lei que criminaliza o uso de expressões de apoio a terroristas. O documento defende que Israel passe a considerar que os cidadãos que expressarem apoio ou incentivarem terroristas se identificam com organizações terroristas.

    O Haaretz avança que o projeto de lei prevê a aplicação de multas a quem publicar expressões desse teor. Depois da aprovação no Knesset, o projeto de lei segue agora o Ministério dos Negócios Estrangeiros e para o Gabinete de Segurança de Israel.

  • Forças armadas de Israel mantêm detidos, há três semanas, vários profissionais de saúde

    O Crescente Vermelho palestiniano diz-se preocupado com a segurança dos sete profissionais de saúde que estão há três semanas detidos pelas forças armadas israelitas. Entre os detidos está um médico, técnicos de anestesia e membros da tripulação de uma ambulância.

    “Foram presos durante a ocupação israelita do Hospital Al Amal [em Khan Younis] e o seu paradeiro permanece desconhecido”, lembra o Crescente Vermelho, citado pela Al Jazeera. antes de fazer um apelo. “O Crescente Vermelhor da Palestina expressa a sua preocupação quanto à segurança dos detidos e exige a sua imediata libertação”.

  • Ex-PM israelita avisa que ofensiva em Rafah pode acabar com “paciência internacional”

    O ex-primeiro-ministro israelita Ehud Olmert (2006-2009) advertiu hoje que uma eventual incursão militar do Exército na cidade de Rafah, onde se concentram mais de 1,3 milhões de civis palestinianos, poderá terminar com a “paciência da comunidade internacional”.

    “A paciência da comunidade internacional chegou a tal ponto que não creio ser possível que consigam assimilá-lo”, considerou o ex-chefe de Governo israelita, apontando que entre os países que considerariam inaceitável uma operação terrestre em larga escala em Rafah — no sul da Faixa de Gaza e junto à fronteira com o Egito — estão os Estados Unidos, o principal aliado do Israel.

    Olmert também assinalou que uma das consequência imediatas seria a provável revogação pelo Egito do tratado diplomático firmado há 45 anos com Israel e pelo qual os dois países assinaram um amplo acordo de paz sob mediação dos Estados Unidos.

  • Navio de guerra alemão abateu dois drones houthis no Mar Vermelho

    Um navio de guerra alemão abateu, esta quinta-feira, sobre o Mar Vermelho, dois drones lançados pelos rebeldes houthis, confirmou o porta-voz do Ministério da Defesa da Alemanha, citado pelo Times of Israel.

    Os drones foram destruídos pela fragata Hessen, enviada por Berlim para a região no início de fevereiro, no âmbito dos esforços internacionais para garantir a segurança do tráfego de navios que circulam no mar Vermelho e no estreito de Bab al-Mandeb.

    Desde novembro que os rebeldes houthis do Iémen — aliados do Irão — atacam, com regularidade, navios que circulam no mar Vermelho.

  • Governo unificado na Palestina? Ministro dos Negócios Estrangeiros "não espera milagres"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros palestiniano, Riyad al-Maliki, disse, esta quarta-feira, que “não espera milagres” quanto à formação de um governo unificado na Palestina.

    Segundo a Reuters, as conversações para a formação desse governo devem ter início esta quinta-feira, em Moscovo, e vão juntar representantes do Hamas e da Fatah. As conversações têm, assim, lugar pouco dias depois da demissão do primeiro-ministro palestiniano Mohammad Shtayyeh.

    “Esperemos que possamos ter bons resultados no que diz respeito ao entendimento mútuo entre todas as fações acerca da necessidade de apoio a um governo tecnocrático, que vai surgir”, referiu al-Maliki, ressalvando, no entanto, que “milagres acontecem apenas com uma reunião em Moscovo”. O responsável acredita que as duas autoridades palestinianas (Hamas e Fatah) vão voltar a reunir-se.

  • "Não vamos esquecer nem perdoar", diz Katz sobre comparações de Lula da Silva entre ofensiva de Israel em Gaza e o Holocausto

    O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, usou a rede social X (antigo Twitter) para reiterar o desagrado sentido em Telavive face aos comentários de Lula da Silva, Presidente do Brasil, que comparou a ofensiva de Israel em Gaza ao Holocausto.

    “Disse que a guerra justa de Israel contra o Hamas em Gaza é o mesmo que Hitler e os Nazis fizeram aos judeus e profanou a memória de seis milhões de judeus que foram assassinados no Holocausto”, escreveu em português e hebreu.

    E conclui: “Não vamos esquecer nem perdoar. Envergonhe-se e peça desculpas!”

    Lula da Silva declarado ‘persona non grata’ por Israel após falar sobre Gaza e Holocausto

  • Família de jornalista palestiniano morta num bombardeamento em Gaza

    “A Allah pertencemos e a ele retornaremos”, escreve na rede social X (antigo Twitter) o jornalista palestiniano Motasem Dalloul. Na publicação, escreve que Riham, a sua mulher, grávida, e o filho de 3 anos, Abu Baker, foram mortos na sequência de um bombardeamento israelita, que matou pelo menos outras 20 pessoas no complexo residencial de Yafa, em Gaza. A publicação é acompanhada por uma fotografia da mulher e do filho mortos. Por serem imagens sensíveis, não vamos partilhá-las aqui.

    Numa publicação durante a manhã, Dalloul já tinha informado que a mulher, a filha de 2 anos e o filho de 6 anos tinham sido levados para o hospital na sequência de um bombardeamento.

    Também esta manhã, Dalloul partilhou um vídeo na mesma rede social onde se vê um homem a apanhar farinha do chão para alimentar os filhos “famintos”.

  • Hospital de Kamal Adwan fora de serviço por falta de combustível

    O hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, está fora de serviço por falta de combustível. O diretor, Ahmed al-Kahlout, anunciou que a travagem de todas as atividades médicas vai privar milhares de pacientes dos cuidados necessários, de acordo com a Al Jazeera.

    Nos últimos dias, pelo menos quatro crianças morreram de subnutrição e desidratação neste hospital. Al-Kahlout disse também que vários paientes morreram devido à falta de medicamentos e combustível.

  • Conservadores deverão reforçar domínio nas eleições legislativas do Irão

    Mais de 61 milhões de iranianos vão às urnas na sexta-feira para eleger o Parlamento e a Assembleia de Peritos, numa votação que deverá reforçar o domínio dos conservadores face à ausência de qualquer alternativa.

    Khamenei voltou a apontar os Estados Unidos, o Ocidente em geral e Israel como inimigos, especialmente no contexto da guerra em Gaza entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, apoiado pelo Irão.

    A principal coligação de partidos reformistas, a Frente da Reforma, anunciou a recusa em participar em “eleições sem sentido”.

  • "Israel está a cometer as piores atrocidades cometidas na História da Humanidade"

    “Israel está a cometer as piores atrocidades cometidas na História da Humanidade”, acusa Ismail Haniyeh, alto-responsável do Hamas que fez esta quarta-feira um discurso transmitido pela televisão. Essas “atrocidades” incluem o “extermínio” e a “deslocação” de civis.

    Por esta razão, diz Haniyeh, a comunidade internacional, especialmente os países árabes, tem “o dever de confrontar e travar” as ações de Israel.

1 de 2