Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar todos os desenvolvimentos sobre a guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog, que agora abrimos.

    Polícia israelita matou palestiniano de 12 anos num campo de refugiados em Jerusalém

  • Forças israelitas atacaram Jabalia e Khan Younis

    A Al Jazeera reportou esta noite que as tropas israelitas lançaram ataques no campo de Jabalia, no norte de Gaza. Já Khan Younis continua debaixo da ofensiva de Israel, com casas residenciais a ser atingidas esta terça-feira.

  • Crescente Vermelho Palestiniano diz que 14 funcionários continuam detidos em Israel

    O Crescente Vermelho Palestiniano (PRCS) partilhou esta terça-feira um comunicado na rede social X (antigo Twitter) em que afirma desconhecer o paradeiro de 14 funcionários da organização, apelando à comunidade global que pressione Israel para os libertar.

    “As suas famílias e colegas estão profundamente preocupados com a sua segurança, pois há relatos de tortura e humilhação baseados em testemunhos de colegas libertados”, indica o comunicado.

  • Estados Unidos ainda "não viram plano credível" para proteger civis em Rafah

    O conselheiro norte-americano para a Segurança Nacional, Jake Sullivan, admitiu hoje condicionar o apoio a Israel caso o país invada Rafah, reiterando a posição de Joe Biden ao dizer que uma “operação militar não protege civis e corta uma das artérias principais de assistência humanitária”.

    Sullivan disse ainda, citado pelo Haaretz, que a administração de Biden ainda “não viu um plano credível para proteger os civis”.

    “O primeiro-ministro Netanyahu é o líder de um país soberano. Ele pode tomar decisões sobre o que vai fazer. Vamos ver o que acontece. No final do dia, o Presidente [Joe Biden] expôs a sua opinião sobre Rafah. Tencionamos comunicar diretamente com o governo israelita a todos os níveis e ver o que acontece a partir daqui”, acrescentou.

    O conselheiro sublinhou também que tal operação “colocaria uma pressão enorme na fronteira entre Israel e o Egito”. “Isso não é algo que ele [Biden] possa apoiar”, disse.

  • Jovem palestiniano morto a tiro pelas forças israelitas em Jerusalém

    Um jovem palestiniano, de 13 anos, morreu hoje, após ter sido baleado pelas forças de segurança israelitas no campo de refugiados de Shu’fat, em Jerusalém.

    O Crescente Vermelho Palestiniano disse, citado pela Al Jazeera, que ainda tentou prestar socorro a Rami Hamdan al-Halhuli, mas que o jovem não resistiu aos ferimentos.

    O governador de Jerusalém anunciou formalmente a sua morte.

    Segundo o Haaretz, o jovem tinha acabado de acender fogo de artifício, que não foi, contudo, direcionado aos agentes israelitas e “não os colocou em perigo”.

  • Foram mortas mais crianças em quatro meses em Gaza do que em anos de conflito no mundo

    Mais crianças foram mortas na Faixa de Gaza em quatro meses de guerra com Israel que em quatro anos de conflitos em todo o mundo, afirmou hoje o diretor da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

    “Éimpressionante. O número de crianças presumivelmente mortas em apenas quatro meses em Gaza é superior ao número de crianças mortas em quatro anos em todos os conflitos do mundo”, escreveu Philippe Lazzarini na rede social X (antigo Twitter), condenando uma “guerra contra as crianças”.

  • Tropas israelitas atacaram centro de Gaza originando vítimas

    As forças de Israel atacaram esta terça-feira o centro de Gaza, mais concretamente a área de Al-Mahatta, em Deir el-Balah. O ataque atingiu uma casa residencial e matou vários palestinianos, informou a Al Jazeera.

  • Estados Unidos fazem nova entrega de ajuda humanitária em Gaza via aérea

    O exército norte-americano anunciou hoje que fez uma nova entrega de ajuda humanitária ao norte de Gaza via aérea, em colaboração com a Força Aérea da Jordânia.

    “A operação conjunta incluiu alimentos fornecidos pela Jordânia e uma aeronave C-130 da Força Aérea dos EUA. Um C-130 dos EUA lançou aproximadamente 5.280 toneladas de alimentos, incluindo arroz, farinha, massas e alimentos enlatados, fornecendo assistência humanitária para salvar vidas no norte de Gaza”, escreveu o Centro de Comando dos Estados Unidos, numa publicação no X, antigo Twitter.

  • Quase 70 crianças retiradas de orfanato na Faixa de Gaza para a Cisjordânia

    Pelo menos 68 crianças foram transferidas de um orfanato paralisado devido à guerra em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, para outro da mesma organização na cidade palestiniana de Belém, segundo a ONU.

    “O grupo recebeu aprovação das autoridades israelitas para entrar no Egito através da passagem de Rafah e depois em Israel através da passagem de Taba”, detalhou hoje o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

    Além das crianças, entre 3 e 15 anos, 11 funcionários e os seus familiares do orfanato Aldeias Infantis SOS, um projeto financiado pela Alemanha, também foram transferidos para as instalações da organização em Belém, na Cisjordânia, território ocupado militarmente por Israel.

  • Derrota do Hamas "significa atacar Rafah": Netanyahu insiste em operação na região

    Além de ter censurado quem questiona os métodos, mas defende o direito de Israel a defender-se, Netanyahu disse “apreciar” o apoio que tem recebido da Administração Biden, mas que “Israel vai ganhar esta guerra, aconteça o que acontecer” e isso significa atacar Rafah, junto à fronteira com o Egito, onde quase um milhão de pessoas está amontoada em condições humanitárias críticas.

    Para Netanyahu, a derrota do Hamas, insistiu, “significa atacar Rafah”, permitindo, contudo, a saída dos civis. Caso contrário, defendeu, o grupo islamita “reagrupar-se-á, rearmar-se-á e reconquistará Gaza”.

    “É uma ameaça intolerável para o nosso futuro e não a vamos aceitar. Vamos destruir o Hamas, vamos libertar os nossos reféns e vamos garantir que Gaza nunca mais seja uma ameaça para Israel”, sublinhou.

  • Marrocos envia ajuda humanitária por terra para Gaza por via inédita

    Marrocos vai enviar, até quarta-feira, 40 toneladas de ajuda alimentar para o norte de Gaza através de uma rota terrestre ainda não explorada, desde o aeroporto de Telavive até à passagem de Kerem Shalom, situada na parte sul do enclave.

    A ajuda chegou por via aérea do país do Magrebe ao aeroporto Ben Gurion, em Telavive, e depois foi carregada em camiões israelitas até à passagem de Kerem Shalom, onde foi transferida para camiões do Crescente Vermelho Palestiniano para ser distribuída no norte do enclave, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Marrocos.

    Hoje, parte das 40 toneladas já chegaram às mãos do Crescente Vermelho e outra parte atravessará a fronteira de Gaza até quarta-feira, coincidindo com o início do mês sagrado do Ramadão.

    A diplomacia de Marrocos informou que se trata de um caminho “sem precedentes” do aeroporto até esta passagem, através da qual — juntamente com a passagem de Rafah — a ajuda humanitária entra atualmente em Gaza, o que foi conseguido graças às boas relações com Israel, que recentemente normalizaram as relações bilaterais.

  • Oficial israelita recusa relatório norte-americano que diz que governo de Netanyahu "pode estar em risco"

    Os serviços secretos norte-americanos publicaram ontem um relatório de ameaça, em que alertaram Israel para o facto de vir a a “ter problemas em neutralizar” o Hamas e para o facto de o governo de Benjamin Netanyahu “poder estar em risco”.

    “A desconfiança em relação à capacidade de Netanyahu para governar aprofundou-se e alargou-se a toda a opinião pública, tendo atingido níveis já elevados antes da guerra, e esperam-se grandes protestos exigindo a sua demissão e novas eleições. Um governo diferente e mais moderado é uma possibilidade“, pode ler-se no relatório, citado pelo Times of Israel.

    Um oficial israelita interpretou estas declarações como uma tentativa de remover o primeiro-ministro do cargo e recusou o cenário descrito no documento.

    Quem elege o primeiro-ministro de Israel são os cidadãos israelitas e mais ninguém“, disse, num comunicado enviado às redações israelitas, citado pelo mesmo jornal.

    “Israel não é protetorado dos Estados Unidos, mas sim um país independente e democrático cujos cidadãos são os que elegem o governo. Esperamos que os nossos amigos trabalhem para derrubar o regime terrorista do Hamas e não o governo eleito em Israel”, atirou o funcionário.

  • Netanyahu critica quem questiona os métodos mas apoia direito à defesa

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, censurou hoje os parceiros por apoiarem o direito de Israel a defender-se, mas protestarem quando o país toma “todas as medidas necessárias” para o fazer.

    “Não se pode dizer que se apoia o direito de Israel a defender-se e depois opor-se a Israel quando exerce esse direito. Não se pode dizer que apoiamos o objetivo de Israel de destruir o Hamas e depois opormo-nos a Israel quando este toma as medidas necessárias para o conseguir”, protestou Netanyahu, numa altura em que sobem de tom as tensões com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

    “Nenhuma destas pressões nos deterá”, sublinhou Netanyahu numa videoconferência com o American Israel Public Affairs Committee (AIPAC), um grupo de pressão judaico com sede em Washington.

  • Programa Alimentar Mundial entregou comida suficiente para alimentar 25.000 pessoas em Gaza

    O Programa Alimentar Mundial anunciou hoje que fez a primeira entrega de alimentos em Gaza desde 20 de fevereiro, correspondendo a comida suficiente para alimentar 25 mil pessoas.

    “Com as pessoas no norte de Gaza à beira da fome, precisamos de entregas todos os dias e de pontos de entrada diretamente no norte”, acrescentou.

  • Representantes da ONU saúdam corredor marítimo em Gaza, mas destacam importância de rotas terrestres para entrada de ajuda

    Representantes das Nações Unidas (ONU) saudaram hoje a abertura de um corredor marítimo para Gaza, mas destacaram a importância das rotas terrestres para uma prestação de ajuda em grande escala ao enclave.

    Num comunicado conjunto, a coordenadora da ONU para a reconstrução de Gaza, Sigrid Kaag, e o diretor executivo do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), Jorge Moreira da Silva, saudaram a abertura do corredor marítimo para prestar a “tão necessária assistência humanitária adicional por via marítima” ao enclave palestiniano e elogiaram a liderança do Chipre nessa iniciativa, assim como o apoio prestado pela Comissão Europeia, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos.

    Num comunicado conjunto, a coordenadora da ONU para a reconstrução de Gaza, Sigrid Kaag, e o diretor executivo do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), Jorge Moreira da Silva, saudaram a abertura do corredor marítimo para prestar a “tão necessária assistência humanitária adicional por via marítima” ao enclave palestiniano e elogiaram a liderança do Chipre nessa iniciativa, assim como o apoio prestado pela Comissão Europeia, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos.

  • Exército norte-americano parte para Gaza para construir porto humanitário

    Quatro navios norte-americanos partiram hoje da Virgínia, levando cem soldados a bordo e equipamento para construir um porto temporário em Gaza que receba a ajuda humanitária destinada à população.

    As embarcações devem demorar cerca de 30 dias a chegar ao Mediterrâneo oriental, sendo que o novo porto deve estar a funcionar “no prazo de 60 dias”, disse aos jornalistas o Brigadeiro-General do Exército dos EUA, Brad Hinson.

    “Quando estivermos totalmente aptos para a missão, seremos capazes de levar até dois milhões de refeições ou dois milhões de garrafas de água para terra todos os dias”, garantiu.

    As autoridades norte-americanas disseram ainda que o esforço não vai envolver “botas no chão” em Gaza, mas que as tropas vão aproximar-se do território costeiro enquanto constroem o cais.

    “Não vou entrar em pormenores sobre com quem estamos a trabalhar para ancorar o cais, mas vamos ter alguma assistência”, acrescentou.

  • Israel reivindica eliminação 300 combatentes do Hezbollah desde outubro

    O exército israelita revelou hoje que, desde o início da guerra na Faixa de Gaza contra o movimento palestiniano Hamas, em 7 de outubro, já eliminou 300 combatentes do movimento xiita libanês Hezbollah e feriu outros 700.

    No total, disse o exército em comunicado, “aproximadamente 4.500 alvos do Hezbollah” foram atacados, a maioria dos quais por terra sob a direção do Centro de Controle de Artilharia do Comando Norte, a somar a cerca de 1.200 ataques que Israel considera bem-sucedidos por via aérea.

    Sob o nome genérico de “alvos”, localizados tanto no Líbano como na Síria, Israel geralmente inclui supostos militantes, mas também lançadores de foguetes, centros de comando e controlo ou armazéns de armas.

    “Estes ataques prejudicam as capacidades aéreas e terrestres do Hezbollah, bem como a sua cadeia de comando”, afirma o Exército israelita, observando que entre as vítimas do grupo estavam “cinco comandantes superiores”, além de “dezenas de células terroristas que dirigiram ou dispararam mísseis antitanque e foguetes contra Israel”.

  • Diretor da CIA diz que acordo de cessar-fogo "ainda é possível"

    Após ontem ter dito que “é muito difícil distribuir assistência humanitária eficaz se não houver um cessar-fogo”, o diretor da CIA, William Burns, garantiu hoje que ainda “é possível” Israel e o Hamas chegarem a acordo.

    “Penso que ainda existe a possibilidade de um tal acordo. E, como já disse, não será por falta de tentativas da nossa parte, que trabalhamos em estreita colaboração com os nossos homólogos israelita, catarense e egípcio. Este é um processo muito difícil. Penso que ninguém pode garantir o êxito. A única coisa que penso que se pode garantir é que as alternativas são piores”, afirmou numa audição na Câmara dos Representantes, citado pelo Times of Israel.

  • Blinken pede seis semanas de cessar-fogo em Gaza

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, pediu um “cessar-fogo imediato e sustentado em Gaza durante, pelo menos, seis semanas”.

    “A situação humanitária em Gaza é de partir o coração”, disse, durante a mensagem sobre o Ramadão, citado pela Al Jazeera. “Enquanto entregamos mais ajuda humanitária a Gaza, vamos continuar a trabalhar sem parar para estabelecer um cessar-fogo imediato e sustentado, durante, pelo menos, seis semanas, como parte de um acordo que liberte reféns.”

  • Israel acusa UNRWA de "mentir" nas acusações de entraves à entrada de ajuda em Gaza: "Isso não aconteceu"

    Israel acusou hoje a Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) de “mentir” ao denunciar a manutenção dos entraves à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, inclusive de bens essenciais, como tesouras para uso médico.

    “Mentir é um sinal de desespero, (…) isto não aconteceu”, disse o Coordenador de Atividades do Governo nos Territórios (COGAT), a autoridade militar israelita encarregada dos territórios palestinianos, sobre declarações previamente feitas pelo comissário da UNRWA, Philippe Lazzarini.

    Segundo o responsável do COGAT, o major-general Ghassan Alian, “cerca de 16.000 camiões de ajuda humanitária entraram em Gaza e apenas 1,5% foram impedidos de entrar” e “grande parte desses 1,5% foram reorganizados para entrar posteriormente na zona”.

    “As suas fontes (da UNRWA) estão erradas. Estamos constantemente em contacto com as agências das Nações Unidas e não temos ouvido nada disso”, asseverou.

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