Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Termina aqui o acompanhamento dos trabalhos da comissão de inquérito à TAP desta terça-feira. Na quarta-feira a comissão vai inquirir Ramiro Sequeira, ex-CEO interino da TAP.

    Obrigada por nos ter acompanhado. Boa noite

  • O homem que queria ter mil milhões para a TAP, a “doação” e os negócios de Neeleman. A audição a Humberto Pedrosa em 7 pontos

    Ex-acionista e ex-administrador da TAP e defensor acérrimo da companhia. Humberto Pedrosa foi ouvido na comissão de inquérito onde revelou saiu com prejuízo da TAP, mas não chorou o dinheiro perdido.

    O homem que queria ter mil milhões para a TAP, a “doação” e os negócios de Neeleman. A audição a Humberto Pedrosa em 7 pontos

  • Audição "longa" nas perguntas (exigida por vários deputados) acabou durar o mesmo que uma audição com grelha reduzida

    Terminou a audição a Humberto Pedrosa que durou pouco mais de três horas.

    Foi uma audição com uma grelha longa de perguntas para a primeira ronda, a pedido de vários deputados e contra o que tinha previsto o presidente da comissão de inquérito — o que levou Jorge Seguro Sanches a abandonar os trabalhos. Afinal a audição longa teve praticamente a mesma duração que a audição com grelha curta feita na semana passada ao ex-presidente não executivo da TAP, Miguel Frasquilho.

  • "Se houvesse grupo nacional interessado na TAP, claro que gostaria de fazer parte"

    Depois de terminada as respostas da terceira ronda, há ainda mais uma ronda de esclarecimentos finais. E é nesta fase que, em resposta a Filipe Melo do Chega, Humberto Pedrosa assumiu que está aberto a voltar a investir na TAP.

    “Se houvesse grupo nacional interessado na TAP, claro que gostaria de fazer parte.” Diz que no passado chegou a pensar nesse grupo nacional, mas diz que hoje o faria com muito gosto. “Valeria a pena encontrar um grupo que pudesse ficar com a TAP ter a possibilidade de, num prazo longo, devolver ao Estado os fundos que colocou”. E afirma-se completamente disponível para entrar nesse grupo.

    Sobre o projeto de localização do aeroporto em Santarém, que apoia enquanto empresário, diz não ter nada a ver com o interesse na TAP.

  • Alexandra Reis "podia ter voltado a ser diretora em vez de ser despedida", defende Humberto Pedrosa

    Em resposta à única questão feita sobre Alexandra Reis, pelo PSD, Humberto Pedrosa lembra que a ex-administradora foi contratada num processo de recrutamento para diretora de compras, “papel que desempenhou com grande sucesso”.

    “Reconheço-a como uma grande profissional. Eu não a conhecia, foi o David (filho) que a selecionou. Desempenhou com grande sucesso o papel de centralizar as compras, coisa que não era fácil na TAP, porque cada direção podia fazer compras”, recorda. E “foi difícil mentalizar as pessoas para a centralização das compras”.

    O empresário considera que Alexandra Reis é uma “grande profissional, por isso é que foi convidada para a NAV e para a secretaria de Estado do Tesouro. Não faço ideia”.

    Nota que a ex-administradora “saiu por incompatibilidade com a CEO” e lembra “dois ou três casos” como os automóveis e a possível mudança de sede “que ela contrariou”.

    “Havia uma situação que era preciso resolver e resolveram, não sei se bem se mal. A Alexandra era diretora, se tinha uma incompatibilidade na comissão executiva, podia ter passado para diretora outra vez, em vez de a despedirem. Não conheço ao pormenor a situação do seu despedimento e o valor que ela recebeu”, garante.

    Se pudesse escolher a atual administração, diz que escolheria o atual CEO, Luís Rodrigues, um “homem bastante competente”.

  • Prémios de desempenho a gestores (pagos pela TAP) foram compromisso assumido por Neeleman com equipa que trouxe do Brasil

    Humberto Pedrosa já começou a responder às perguntas da terceira ronda. Sobre o pagamento a Fernando Pinto como consultor ser superior ao que ganhava como presidente, o empresário diz que não foi essa a informação que teve.

    Sobre os prémios de desempenho pagos pela TAP a gestores privados durante a era Neeleman — em 2016 e 2017, Pedrosa explica que resultaram de um compromisso que o empresário americano tinha com a equipa que trouxe do Brasil (da Azul) para a TAP. Foram dados por dois anos e não incluíram David Pedrosa, o filho de Humberto Pedrosa que também foi administrador executivo.

  • "Sabíamos que a situação da companhia era má, mas não sabíamos que era tão má"

    Em resposta a Bruno Dias, do PCP, o único deputado a inscrever-se na segunda ronda, Humberto Pedrosa diz que quando entrou na TAP, o consórcio sabia que a situação da companhia era má “mas não sabíamos que era tão má”.

    Sobre o negócio de Neeleman com a Airbus, repete que não teve conhecimento da situação. “Quando fui convidado para entrar, Neeleman tinha o projeto todo feito, eu fiscalizava o que o Neeleman ia fazer. Há pormenores sobre os quais eu não pedia explicação porque acreditava, não tenho queixa que houvesse fuga de alguma coisa feita pelo senhor Neeleman”.

    Os deputados passam, agora, diretamente para a terceira ronda, o que significa que as questões serão feitas em bloco, e as questões serão respondidas todas de uma vez no final.

  • Chineses da HNA queriam comprar tudo... até a manutenção da TAP no Brasil, mas acabaram por falir

    As últimas perguntas do Chega vão para a entrada da chinesa HNA na holding dos privados. Humberto Pedrosa confirma que a HNA estava disposta, não só a investir na Atlantic Gateway, como na capitalização da própria TAP e até a comprar a manutenção no Brasil. “Eles estavam compradores de tudo o que aparecesse.” Mas quando a HNA entrou em colapso, Pedrosa e Neeleman tiveram de recomprar a participação.

    Segundo Pedrosa, Neeleman é um otimista. “Não se assusta com dificuldades. Enfrenta todas as dificuldades, o que me deu alguma segurança” quando após a entrada na empresa em 2015 descobriu que a situação financeira da TAP era pior do que esperava e que não havia dinheiro para os salários de dezembro.

  • Mesmo que a Iberia ofereça mais pela TAP, "deveríamos optar pela Lufthansa"

    O empresário defende ainda que “tem que haver muito cuidado com a venda. Não é pelo valor… Mesmo que a Iberia faça uma oferta melhor do que a Lufthansa, deveríamos optar pela Lufthansa ou outra companhia. Nunca pela Iberia porque temos o risco de o hub passar para Madrid”.

    Ainda em resposta a Filipe Melo, o empresário acredita que a “TAP tem condições para ser uma companhia de referência sem ser integrada num grupo”, mas reconhece que as opiniões divergem e há quem defenda que a empresa só é viável num grupo. ” Isso pode ter algum peso para ganhar mais dinheiro, mas eu acredito na TAP como ela está.”

    O empresário reconheceu que teve algum receio quando entrou na TAP por causa do que diziam dos 12 sindicatos, dos pilotos e dos tripulantes. “Mas quando conheci as pessoas percebi que não correspondia à realidade, a TAP tem bons profissionais. “Dá ânimo aos empresários ter colaboradores com a camisola vestida. Sem eles, a TAP não seria viável”.

  • Humberto Pedrosa diz que não é o momento ideal para vender. "Se a TAP fosse minha, esperava por uma melhor oportunidade"

    Humberto Pedrosa reafirma que acredita na TAP. Reconhecendo que o volume de fundos colocado na empresa é enorme, diz que vai depender de quem vai gerir a TAP e de quem a vai comprar.

    Em resposta a Filipe Melo do Chega, Humberto Pedrosa admite ainda que “se calhar não era o momento ideal para vender. Se a TAP fosse minha, esperava por uma melhor oportunidade, para pôr a TAP a ganhar dinheiro”.

    Admite que o Estado estará “obrigado a vender uma parte substancial da TAP por exigência de Bruxelas” (o plano de reestruturação não prevê a privatização), mas “aguardava mais um ano para ver o que dava. Se é para dar prejuízo é melhor passar para alguém.”

  • "Não havia outra solução que não a intervenção do Estado na TAP", diz Pedrosa, mas poderia ter sido feita de outra forma

    Humberto Pedrosa considera que em 2020 “não havia outra solução que não intervenção do Estado na TAP” e que “ou Estado intervinha ou a TAP acabava”.

    Porém, poderia ter sido feito de outra forma, admite. “Foi uma boa opção mas em vez de capital podia ter sido em prestações acessórias”, e dessa forma o Estado podia reaver os fundos que colocou, numa venda futura. “Isso aconteceu com outras companhias. Poderia ter sido situação mista, uma parte capital e outra prestações acessórias”, defende, referindo que a companhia “precisava de mais dois anos para entrar em velocidade de cruzeiro”.

    Sobre a Manutenção do Brasil, que terá custado mais de mil milhões à TAP, Humberto Pedrosa lembra que quando chegou à companhia a situação da ME Brasil era “difícil” e que a empresa chegava a custar 40 a 50 milhões por ano à TAP.

    A prioridade foi fazer a reestruturação da empresa, que passou de um EBITDA negativo durante vários anos seguidos para positivo em 2019. “Estava num bom caminho. A pandemia estragou tudo”.

    Apesar do “custo brutal”, diz que foi através de negócio com a ME Brasil que a TAP obteve os slots que eram da Varig. “Todos os slots que a TAP tem devem-se a esse negócio. Não sei se é positivo ou negativo o balanço. Se fosse gerida por mim o que faria? Talvez tivesse fechado há mais tempo, talvez tentasse outras soluções”.

    O empresário revela que foram feitas “várias” auditorias à ME Brasil e reconhece, ainda que não tenha provas, que “é possível” que se fizesse manutenções no Brasil apesar de mais caras, para gerar receitas naquela operação.

  • “Não chorei o dinheiro que ficou na TAP, ficou porque teve de ficar, perdi porque tive de perder. Foi uma opção minha"

    Humberto Pedrosa é questionado pelo PSD sobre uma oferta da Lufthansa pela TAP em 2019, e porque é que esta não avançou. O empresário diz que teve conhecimento de um interessado, mas não sabe se era a Lufthansa. “Desconheço quem era, fez-se as avaliações na altura. Não avançou, entretanto veio a pandemia. Se a pandemia atrasa mais um mês seria feito o negócio”.

    Pedrosa reconhece que no tempo que esteve na TAP perdeu cinco anos “com a TAP na cabeça em vez de ter o grupo Barraqueiro”. Refere que o filho, David, trabalhava sete dias por semana, não quis carro da empresa, telemóvel, e o computador era o da Barraqueiro. “Não quis receber cartão de crédito para refeições. Não foi tirado um cêntimo da TAP. Eu tinha cartão de crédito, nunca usei. Perdi as prestações acessórias, mas foi uma aposta minha. Aguentei até ser possível. Hoje faria a mesma coisa”.

    “Não chorei o dinheiro que lá ficou, ficou porque teve de ficar, perdi porque tive de perder, mas foi uma opção minha, podia ter saído com antecedência. Acredito na companhia, é uma marca fantástica”, reforçou. Disse ainda que não considera ter sido “escorraçado” pelo Governo. “Chegou um ponto em que não havia condições para continuar, a estratégia do Governo não contava comigo. A minha decisão foi tardia”, admite.

  • Os ATR cedidos pela Azul "não eram uma boa solução para a TAP, mas não havia outra"

    O deputado do PS Bruno Aragão cita a frase de Humberto Pedrosa: “Sou empresário e Neeleman é um investidor” para perguntar se conhecia as dificuldades financeiras da Azul, companhia brasileira que à data da entrada na TAP tinha o empresário americano como acionista.

    Humberto Pedrosa conhecia as dificuldades da Azul, mas não a indicação interna de que a empresa teria de reduzir a frota. O deputado socialista diz que a Azul cedeu ATR e Embraer à TAP, lembrando que os primeiros aviões tinham mais custos e davam mais problemas.

    O empresário explica que a TAP precisava de aviões para a estratégia agressiva expansão a curto prazo e enquanto não chegavam os novos aviões. Apesar de reconhecer que os ATR — usados na ponte aérea entre Lisboa e Porto — não eram uma boa solução porque tinham alguns problemas, diz que não havia outra.

    Defendeu ainda que está convicto de que David Neeleman fez sempre o melhor para a TAP.

  • Neeleman obteve cidadania da UE com visto gold em Chipre em 2016. Em 2015, Fernando Pinto foi nomeado para cumprir regras europeias

    Mariana Mortágua pergunta agora porque Fernando Pinto foi nomeado administrador da Atlantic Gateway, a holding privada que era acionista da TAP.

    Humberto Pedrosa explica que era uma exigência do regulador, a ANAC porque era necessário ter alguém com experiência no setor da aviação que o grupo Barraqueiro desconhecia. O empresário português refere ainda que David Neeleman e Trey Urbahn, os administradores que de facto conheciam o setor, não cumpriam a exigência legal de serem cidadãos da UE. Fernando Pinto tinha já dupla nacionalidade, brasileira e portuguesa.

    A deputada do Bloco refere também que o empresário americano escreveu em 2016 à ANAC a informar que já era cidadão comunitário depois de ter obtido um visto gold em Malta. Foi em Chipre, corrige Humberto Pedrosa.

  • "Se calhar era vontade do Governo afastar David Neeleman", diz Humberto Pedrosa

    Mariana Mortágua insiste na saída de Neeleman com 55 milhões de euros, que Pedrosa não sabe explicar. “Se queria sair podia ter saído, não precisava de ter levado 55 milhões”, atira a deputada.

    Foi “gestão de crise”, diz Pedrosa, quando o Estado quis assumir o controlo e Neeleman acabou por por a sua saída à disposição. “Não sei se chamamos conflito, o Estado chamou a si gestão da crise e as conversações com Bruxelas e Neeleman pensou ‘o que estou aqui a fazer?’. Foi o acordo que fez com o Estado, com o ministro das Infraestruturas”.

    Perante a insistência, assume que “se calhar era vontade do Governo afastar David Neeleman”.

    O empresário respondeu ainda a uma questão sobre o facto de não receber, a par do seu filho David Pedrosa, e do próprio David Neeleman, salário da TAP, mas de ter um contrato de prestação de serviços com a Atlantic Gateway, que terá totalizado 3,6 milhões de euros.

    “O dinheiro custeava as despesas” da Atlantic Gateway, afirma. “Não recebia dinheiro, nem o David nem Neeleman. O dinheiro sobrante era canalizado para as empresas. Em alguns meses não chegava para as despesas. A Atlantic Gateway recebia 75 mil euros por mês”, refere.

  • "Era um conforto muito grande ter o Estado como acionista"

    Às questões de Mariana Mortágua, Humberto Pedrosa dá respostas curtas. Diz que entrou com fundos próprios na TAP e que não teve conhecimento sobre a negociação dos chamados fundos Airbus. Mortágua contrapõe, e diz que a proposta feita pela Atlantic Gateway em maio de 2020 já referia os fundos Airbus, e que essa referência desaparece na proposta de junho, para depois voltar a surgir como “grande inovação”. “Não sei explicar”, responde Humberto Pedrosa.

    O empresário diz que nas negociações para o Estado ficar com 50% do capital da TAP esteve sempre presente o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e Lacerda Machado também esteve lá, mas sem qualquer papel de relevo.

    O que levou Pedrosa a aceitar a proposta do Estado para reduzir a sua posição na TAP, que recebeu com “muito interesse”, foi o “conforto muito grande em ter o Estado como acionista”.

  • Serviços cobrados à TAP para salários de gestores privados sem descontos de IRS e SS. "Dinheiro não ia para o bolso dos administradores"

    O deputado comunista questiona agora o empresário sobre o modelo para pagar salários aos administradores privados da TAP através de contratos de prestações de serviços com a holding dos privados.

    Humberto Pedrosa explica que a Atlantic Gateway tinha despesas, dando o exemplo dos advogados. E entendemos que em vez de receber salário, recebíamos via faturação da prestação de serviços à Atlantic Gateway que assim tinha fundos para fazer face às despesas”.

    Questionado sobre descontos para a Segurança Social e IRS sobre esses pagamentos, o empresário responde que não havia lugar a esses descontos. “Esse dinheiro não ia para bolso dos acionistas e administradores”. Mas admitiu que quando sobrava algum dinheiro (face às despesas da Atlantic Gateway) era enviado para a Barraqueiro e para a DGN (holding de Neeleman)

    E indica que esta prestação de serviços até existia dentro da TAP. A SGPS pagava salários, mas não tinha receitas e tinha contrato de prestação de serviços com a TAP SA. É uma coisa normal, diz.

  • Fundos Airbus. Humberto Pedrosa diz que foi Neeleman quem fez o negócio com o fabricante de aviões

    O empresário português desconhece qualquer comissão paga pela Airbus ao empresário David Neeleman. “Só sei que a Airbus se prestou a ajudar na capitalização da TAP e que os 226 milhões pagos a Neeleman seriam encaminhados para a TAP”.

    Em resposta a Bruno Dias do PCP, Humberto Pedrosa diz que o pacote Airbus foi negociado pelo empresário americano com a Airbus sem o envolvimento do sócio português. Não foi a Atlantic Gateway, foi Neeleman que fez negocio” e admite que face à dimensão do negócio, a Airbus teria a expectativa de vender mais aviões à TAP (o que aconteceu).

    O deputado comunista estranha que o acionista maioritário “para cumprir as regras europeia de propriedade” tenha ficado à margem.

  • Contrato de 1,6 milhões com Fernando Pinto? "Era o único que conhecia a companhia", justifica Humberto Pedrosa

    Questionado ainda pela IL sobre o contrato de consultoria assinado com Fernando Pinto, de 1,6 milhões de euros, Humberto Pedrosa explica que o ex-CEO manteve-se na TAP porque era o único que conhecia a companhia.

    “Houve uma mudança, entrou um CEO novo (Antonoaldo Neves) que não conhecia a companhia e Fernando Pinto saiu. Nessa transição, era importante que Fernando Pinto continuasse a ter alguma colaboração com o conselho de administração e a comissão executiva”, refere.

    Diz que Fernando Pinto “não foi ganhar mais do que ganhava quando era assalariado da companhia” e que o valor parece superior”, mas quando estava na TAP, Fernando Pinto recebia 14 meses e passou a faturar um serviço por mês, e “só faturou 12 meses. Não recebeu mais do que recebia quando era CEO”.

    Humberto Pedrosa defende o contrato, porque Fernando Pinto “era o único que conhecia a empresa, todas as duvidas que se levantavam era a ele que se pedia ajuda, era assíduo na companhia, quando não estava lá estava sempre disponível”.

  • Humberto Pedrosa saiu da TAP com prejuízo. "Gostava da TAP. Fiquei até ser possível"

    Ao deputado Bernardo Blanco, da Iniciativa Liberal, Humberto Pedrosa garante que não recebeu nada quando saiu da TAP, ao contrário de David Neeleman, que saiu com 55 milhões de euros.

    “Há uma diferença entre os acionistas”, refere, após a IL ter considerado “estranho” a saída de mãos vazias. “Neeleman era investidor, entrou para fazer uma mais valia num determinado espaço de tempo. Eu sou empresário, vejo as companhias a longo prazo”.

    Pedrosa diz que podia ter saído quando Neelema saiu, “mas tive a expectativa de que a pandemia não se alongasse muito. Como gostava da TAP, tentei ficar, fiquei até ser possível. Quando vi que não havia condições para continuar, saí com prejuízo”.

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