Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite,

    Este liveblog fica por aqui. Neste link encontra o resumo das principais reações da noite eleitoral em Madrid e os resultados apurados para cada um dos partidos.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Ayuso faz dobradinha em Madrid, consegue 65 deputados para o Partido Popular e ultrapassa toda a esquerda

  • Participação eleitoral bateu recorde

    Nas eleições autonómicas de Madrid votaram 76% dos eleitores, de acordo com os números avançados pela imprensa espanhola, registando-se um recorde histórico em termos de participação eleitoral.

    O anterior máximo histórico, segundo o El País, registou-se em 1995, quando votaram 70,3% dos madrilenos.

    Comparativamente às eleições de maio de 2019, houve um aumento de 12 pontos na participação eleitoral nas eleições desta terça-feira.

    No entanto, os números agora divulgados ainda não incluem os votos no estrangeiro, que podem fazer baixar ligeiramente a percentagem.

  • Carlos Moedas congratula-se com vitória de Ayuso e espera fazer o mesmo em Lisboa

    O candidato do PSD à Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moeda, congratulou-se com a vitória de Isabel Díaz Ayuso, e não escondeu que espera conseguir um resultado semelhante que permita aos sociais-democratas tirarem o PS no poder na capital portuguesa.

    “Grande vitória de Isabel Díaz Ayuso em Madrid. Está na hora de derrotar 14 anos de socialismo em Lisboa”, escreveu Moedas no Twitter.

  • Eleições em Madrid: os vencedores, os vencidos e o "nim"

    Isabel Ayuso teve vitória arrasadora, com mais votos do que toda a esquerda, mas precisa da abstenção do Vox para governar. Pablo Iglesias abandona vida política. PSOE ultrapassado pelo Más Madrid.

    Eleições em Madrid: os vencedores, os vencidos e o “nim”

  • Arrimadas agradece aos eleitores do Ciudadanos e lamenta polarização

    Noite difícil para Inés Arrimadas, líder do Ciudadanos. Em apenas dois anos, o partido passou de 26 deputados para zero, agravando a sua crise existencial.

    Apesar do mau resultado, Arrimadas garante que não vai baixar os braços e lamenta a polarização destas eleições.

    “Muito obrigado aos mais de 130 mil madrilenos que confiaram no nosso projeto e votaram ao centro, num cenário de enorme polarização. Continuaremos a trabalhar juntos por uma Espanha sem lados e com um futuro para todos”, afirmou Arrimadas no Twitter, deixando um agradecimento especial a Edmundo Bal, candidato do Ciudadanos na capital espanhola.

  • Yolanda Díaz para Pablo Iglesias: "É um orgulho estar ao teu lado"

    A vice-presidente do governo espanhol, Yolanda Díaz, deixou uma palavra de solidariedade a Pablo Iglesias, que anunciou esta terça-feira a sua saída da vida política.

    “Pablo, já se passaram muitos danos desde que te disse que estavas a mudar a história deste país. Tem sido e é um orgulho estar ao teu lado”, escreveu Yolanda Díaz no Twitter, partilhando fotografias ao lado do líder demissionário do Unidas Podemos.

    Noutra publicação, a também ministra do Trabalho espanhola disse estar “triste” com o resultado das eleições autonómicas de Madrid.

    Yolanda Díaz é apontada como a sucessora de Pablo Iglesias na liderança do Podemos. “Yolanda Díaz vai determinar o futuro de esquerda em Espanha nos próximos anos”, disse Iglesisas durante o discurso em que anunciou a sua saída da política.

  • Vox provoca Podemos com anúncio da saída de Pablo Iglesias

    Com o resultado arrasador do PP, o Vox viu o seu papel para a formação do futuro governo autonómico a diminuir. Contudo, o anúncio da saída de cena de Pablo Iglesias, após um resultado insuficiente do Unidas Podemos, fez as delícias do partido de extrema-direita.

    A candidata do Vox, Rocío Monasterio, recorreu ao Twitter para fazer uma provocação, pedindo a Iglesias para “fechar [a porta] ao sair”.

  • Mónica García assume responsabilidade de liderar a "alternativa" a Ayuso

    A candidata do Más Mádrid, Mónica García, agradeceu aos mais de 600 mil eleitores que votaram no seu partido e garantiu que vai assumir a responsabilidade de liderar a alternativa ao PP de Isabel Díaz Ayuso.

    “Muito obrigado às mais de 600 mil pessoas que confiaram no Más Madrid nestas eleições. Assumimos o compromisso e a responsabilidade de ser a força política que lidere a alternativa na Comunidade de Madrid”, escreveu García na rede social Twitter.

    O Más Madrid conseguiu eleger 24 deputados, os mesmos que o PSOE. No entanto, o partido de Mónica Garcia conseguiu mais quatro mil votos do que os socialistas, tornado-se, assim, no partido da oposição com mais votos.

  • Líder dos Más Madrid: "Seremos líderes da oposição"

    Íñigo Errejón, líder do Más Madrid, já reagiu aos resultados que confirmam o seu partido como a segunda força política da capital espanhola, ultrapassando o PSOE.

    “Tivemos resultados magníficos que, no entanto, não impedem a vitória do PP. Vamos liderar a oposição e a alternativa em Madrid”, escreveu no Twitter.

  • Sánchez felicita Ayuso

    É no Twitter que o líder do PSOE e presidente do Governo espanhol reage aos resultados eleitorais de Madrid. “As urnas deram a Ayuso um grande resultado e, acima de tudo, uma grande responsabilidade. Parabéns.”

  • Com 99% dos votos contados, o PP chega aos 65 deputados

    Com 99% dos votos contados, o PP volta a aumentar a margem e tem agora 65 deputados, ficando a 4 da maioria absoluta. O Más Madrid ultrapassa o PSOE.

    • PP: 65
    • Más Madrid: 24
    • PSOE: 24
    • Vox: 13
    • Podemos: 10

  • Pablo Iglesias abandona a política

    É chegada a vez de falar Pablo Iglesias do Unidas Podemos que anuncia que vai abandonar a política por não ter alcançado o objetivo de destituir Díaz Ayuso da Comunidade de Madrid.

    Os resultados “são uma tragédia”, disse. “Os resultados, o sucesso eleitoral da direita trumpista representada por Ayuso e da extrema direita são uma tragédia. É uma tragédia para a educação, para a saúde e para os serviços públicos. Em termos estatais, prevejo que estes resultados irão agravar os problemas.”

    Perante os resultados, Iglesias sai de cena.

    “Deixo todos os meus cargos, deixo a política”, disse Iglesias. “Vimos um aumento e normalização sem precedentes dos discursos fascistas nos media e tenho a absoluta consciência de que me tornei o bode expiatório que mobiliza os efeitos mais sombrios e antidemocráticos.”

    Iglesias considerou que os resultados eleitorais mostram que não é “uma figura política que possa contribuir para melhorar” o peso eleitoral do partido.

    “Ser útil para o Unidas Podemos é a minha maior aspiração, e acho que é evidente que hoje não contribuo para somar, não sou uma figura que contribua para somar para que possamos vencer na Comunidade de Madrid e da Câmara Municipal, e quando a situação é esta, quando te transformaram em bode expiatório, quando o teu papel mobiliza o pior dos que odeiam a democracia, tu tomas decisões. Deixo todos os meus cargos, saio da política, política institucional.”

  • Más Madrid ultrapassa PSOE, escreve El País

    Com 97% dos votos contados, o El País dá vantagem ao Más Madrid sobre o PSOE, embora segundo as contas do jornal espanhol ambos estejam com 24 deputados. No entanto, em número de votos, o PSOE terá ficado para trás.

    • PP: 65
    • Más Madrid: 24
    • PSOE: 24
    • Vox: 13
    • Podemos: 10

  • “É um mau resultado para os madrilenos e para os espanhóis”, lamenta Edmundo Bal

    Edmundo Bal, o candidato do Ciudadanos que se apresentou como o rosto da moderação e do centro nestas eleições, considerou que o resultado das eleições autonómicas foi “mau” para Madrid e para Espanha, mas garante que o seu partido vai continuar a trabalhar para recuperar.

    “É um mau resultado para os madrilenos e para os espanhóis. Defendi um projeto de união e concórdia”, afirmou Bal perante os seus apoiantes, referindo que “dentro de um ano e meio” haverá eleições em Madrid. “Aí encontrarão o Ciudadanos mais vivo do que nunca”, garantiu.

    O Ciudadanos obteve 3,53% dos votos, longe dos 5% necessários para conseguir representação parlamentar.

  • “Obviamente que os resultados não são bons”, admite Gabilondo

    O candidato do PSOE, Ángel Gabilondo, reconheceu a derrota nas autonómicas de Madrid. “Obviamente que os resultados não são bons e não são o que esperávamos”, admitiu, perante os apoiantes socialistas.

    Gabilondo disse, no entanto, que as políticas propostas pelos socialistas continuam a ser as melhores para a capital espanhola: “Quero dizer que continua a ser verdade, independentemente de qualquer resultado, que as políticas públicas são a melhor solução. Os serviços públicos são o caminho para Madrid”, reiterou.

  • Rocío Monasterio (Vox) diz que facilitará a investidura da candidata do PP

    É a vez de falar o Vox. Rocío Monasterio deixa claro que o seu partido facilitará a investidura de Isabel Díaz Ayuso: “Demos tudo e este é o início de uma mudança de rumo”, disse, sublinhando que o Vox é “a chave”.

    Ayuso “terá de escolher entre o Vox e uma abstenção do Vox. O Vox é decisivo, os votos Vox são necessários e os votos Vox são necessários para estes dois anos”, conclui a presidente do partido de extrema direita na Comunidade de Madrid.

  • Com 80% dos votos contados, PP tem 64 deputados

    A vantagem do Partido Popular aumenta. Com 80% dos votos contados, garante 64 lugares.

    • PP: 64
    • PSOE: 25
    • Más Madrid: 24
    • Vox: 13
    • Podemos: 10
    • Ciudadanos sem representação

  • "Começa um novo capítulo em Espanha"

    Isabel Díaz Ayuso continua a discursar. “Hoje começa um novo capítulo na história de Espanha porque vamos recuperar a convivência, a liberdade e a harmonia de que a Espanha precisa.”

    A candidata do PP deixa farpas a Pedro Sánchez: “Madrid é liberdade e eles não entendem o nosso caminho da vida, é por isso que o sanchismo não entra em Madrid, porque não pode ser imposto.”

    “A Espanha é outra coisa, sr. Sánchez, e aqui chega o melhor de todos os cantos do mundo para viver em paz e liberdade. Ser madrileno de Portugal, madrileno de Cuba, de Córdoba, de Chamberí. Obrigado a todos pela confiança. Prometemos dois anos de governo em liberdade, para cuidar de todas as grandes coisas que conquistamos juntos. Sempre à frente com a bandeira da liberdade. Viva Madrid e viva a Espanha”, terminou a candidata eleita.

  • Isabel Díaz Ayuso: "A liberdade voltou a triunfar em Madrid”

    Fala agora Isabel Díaz Ayuso e faz o seu discurso de vitória. “Madrid, e não só Madrid, Espanha, e todos os cantos do mundo que nos olham. A liberdade voltou a triunfar em Madrid.”

    SPAIN-POLITICS-MADRID-VOTE

    Ayuso e Casado

  • “Madrid fez uma moção de censura ao sanchismo”, diz Casado

    “Quero agradecer a Ayuso, porque ele tratou do que é importante: a saúde, o emprego, a redução dos impostos. Perdeu a crispação, a política de confrontação. Ganhou a concórdia e a coexistência”, afirmou Pablo Casado.

    “Hoje, Madrid fez uma moção de censura ao sanchismo, aos seus pactos com os independentistas, aos seus pactos com o Podemos”, atirou o líder do PP, antenvendo mudanças futuras na política espanhola. “Hoje a liberdade ganhou em Madrid, mas amanhã ganhará em toda a Espanha.”

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