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  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui. Pode acompanhar todas as notícias da guerra entre Israel e o Hamas neste novo artigo em direto.

    Israel diz que já “completou os preparativos para a resposta” a uma potencial retaliação do Irão

    Fique connosco.

  • Israel lança ataques aéreos contra Bekaa Valley, no Líbano

    Israel lançou ataques aéreos contra Bekaa Valley, no Líbano, durante a noite de domingo. A informação é avançada pela agência Reuters, citando duas fontes da segurança libanesa.

    O alegado ataque acontece horas depois de Israel anunciar que um dos seus drones foi abatido sobre o Líbano.

  • Delegação do Hamas vai ao Cairo para conversações sobre cessar-fogo

    O Hamas anunciou que uma delegação do grupo, liderada por Khalil Al-Hayya, vai chegar ao Cairo este domingo para as conversações sobre um cessar-fogo. A Reuters cita o comunicado do grupo.

    Bill Burns, o diretor da norte-americana CIA, chegou ao Cairo este sábado, com o intuito de participar nas conversações, revela a agência noticiosa, citando fontes do aeroporto do Cairo.

    Também já terão chegado ao Cairo os representantes do Qatar e a delegação israelita.

  • Um dos drones das IDF foi abatido por míssil do Hezbollah no sul do Líbano

    O exército de Israel diz que um dos seus drones foi abatido por um míssil do Hezbollah, no sul do Líbano.

    O anúncio é feito depois de o Hezbollah anunciar que abateu um drone Elbit Hermes no espaço aéreo libanês, nota o Times of Israel.

    As IDF dizem que o incidente está a ser investigado.

  • Maior hospital de Gaza está destruído, com sepulturas e vestígios de cadáveres

    O Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, foi reduzido a “uma concha vazia”, com várias sepulturas e vestígios de cadáveres, depois dos ataques de Israel, revelou este sábado a Organização Mundial de Saúde (OMS).

    Uma missão da Organização das Nações Unidas, liderada pela OMS, conseguiu entrar esta semana no que resta do edifício daquele hospital, para avaliar o nível de destruição e equacionar uma possível reconstrução.

    “Tal como a maioria do norte de Gaza, Al-Shifa, que era o mais importante hospital de Gaza, é agora uma concha vazia, sem pacientes e com a maioria dos edifícios substancialmente danificados ou destruídos”, revelou a OMS em comunicado.

    Os peritos que conseguiram entrar no edifício descreveram a existência de numerosas sepulturas escavadas em várias áreas do hospital, descobriram cadáveres parcialmente enterrados e um forte odor a corpos em decomposição.

    Hospital Al-Shifa tornou-se cemitério de vidas, sonhos e do futuro de Gaza, segundo médicos

    “É impraticável retomar pelo menos os serviços mínimos do hospital a curto prazo; isso requereria enormes esforços para encontrar e neutralizar engenhos explosivos e garantir a segurança no local”, sublinhou a OMS.

    O Hospital Al-Shifa, onde estavam milhares de refugiados e deslocados, além de pacientes e pessoal médico, foi alvo, em março, de duas semanas de uma ofensiva e cerco militar por parte de Israel, que o deixou destruído.

    As autoridades da Faixa denunciaram “um massacre sangrento”, depois de o exército israelita ter declarado a morte de dezenas “de terroristas”, que Gaza alegou serem civis palestinianos.

    De acordo com a missão da ONU e da OMS, que cita fontes médicas do hospital, os pacientes foram mantidos “em condições terríveis” durante o cerco, e pelo menos 20 não resistiram à “cruel falta de comida, água, saúde e higiene”.

    “Já não é um hospital, é uma vala comum”. Quase 180 corpos foram enterrados no Hospital Al Shifa, em Gaza

  • Reino Unido diz que foram disparados mísseis contra embarcação no Iémen

    A UKMTO, a agência de segurança marítima do Reino Unido, diz que foram disparados dois mísseis contra embarcações na costa do Iémen.

    Numa publicação no X, antigo Twitter, a agência britânica reportou que “o primeiro míssil foi intercetado” e que o segundo “caiu na água”, com distância da embarcação.

    Não há registo de dados no navio e a tripulação está segura, foi explicado.

    As autoridades vão investigar a situação e mantém-se o conselho de navegação com cautela.

  • Conselho de Segurança da ONU vai analisar pedido da Palestina como Estado-membro

    O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) começa a analisar, a partir de segunda-feira, o pedido de reconhecimento da Palestina como Estado-membro da ONU, e não apenas como observador.

    A agência noticiosa Efe escreve que o Conselho de Segurança tem agendado para segunda-feira o tema “Admissão de novos membros”, estando ainda prevista a leitura, pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, da carta formal apresentada esta semana pela missão diplomática palestiniana.

    A Palestina é considerada um “Estado observador” na ONU desde 2012, um estatuto que só partilha com o Vaticano, embora um ano antes tivesse solicitado a entrada como membro de pleno direito.

    Em 2011, foi feito um pedido de adesão plena, mas permaneceu pendente porque o Conselho de Segurança não conseguiu chegar a um consenso para uma decisão formal.

    Na ocasião, os Estados Unidos anunciaram que pretendiam usar o poder de veto se uma maioria de nove fosse alcançada, apesar de proclamarem apoio à “solução de dois Estados”.

    Esta semana, 120 Estados-membros das Nações Unidas – de um total de 193 – comprometeram-se a apoiar a adesão plena da Palestina à organização.

    Os 120 países representam três grupos (árabe, muçulmano e não alinhado) e redigiram uma carta conjunta enviada às diferentes entidades da ONU que participam no processo: o secretário-geral, o Conselho de Segurança e a Assembleia-Geral.

    Na missiva, os 120 signatários apoiam a retoma do processo iniciado em 2011 — data em que a Palestina solicitou pela primeira vez a sua admissão à ONU — e que o Conselho de Segurança proceda ao pedido junto da Assembleia-Geral.

    Os Estados signatários lembram ainda que no mundo já existem 140 países que reconhecem o Estado da Palestina.

    De acordo com os regulamentos da ONU, o Conselho de Segurança deve criar um comité, composto por todos os 15 membros, para estudar o pedido de admissão e redigir um relatório.

    Caso não seja aprovado, o pedido segue para votação na Assembleia-Geral da ONU e é devolvido novamente ao Conselho de Segurança, para apreciação, escreveu este sábado a agência noticiosa Efe.

    Para o pedido ser aprovado, é preciso o voto favorável de nove dos 15 membros do Conselho de Segurança e nenhum veto dos membros permanentes.

  • Cinco manifestantes atropelados em Telavive. Um deles estará em estado grave

    Cinco manifestantes foram atropelados em Telavive, onde milhares de pessoas assinalam seis meses dos ataques de 7 de outubro e contestam a atuação do governo de Netanyahu.

    Um condutor recusou obedecer às ordens da polícia e atropelou alguns manifestantes, explica o Haaretz.

    Umas das pessoas terá ficado em estado grave.

  • “É difícil saber que desafios ainda nos esperam”, diz Presidente de Israel

    O Presidente de Israel, Isaac Herzog, enviou este sábado uma mensagem aos israelitas, numa altura em que se assinala meio ano desde o início da guerra contra o Hamas, admitindo ser “difícil saber que desafios ainda” os esperam.

    “Amanhã, às 06h29, assinalaremos seis meses desde o cruel ataque terrorista e o horrível massacre. Meio ano desde este crime contra os nossos irmãos, contra o nosso Estado, contra a humanidade. Seis meses de uma guerra sangrenta e difícil”, afirmou o Presidente em comunicado.

    No entanto, Herzog disse estar “orgulhoso” e “cheio de esperança e fé” no comportamento da sociedade israelita, que se mostrou “em todo o seu esplendor” durante estes seis meses e tem sido um exemplo de resiliência.

    “Passou meio ano e é difícil saber que desafios ainda nos esperam. Mas, apesar da longa e difícil jornada, olho para vós, cidadãos de Israel, e sei que nos vamos erguer de novo, vamos curar e construir, vamos plantar, vamos colher com alegria o que semeamos com lágrimas”, afirmou.

    O Presidente de Israel referiu-se também aos 129 reféns na Faixa de Gaza – depois de o exército ter resgatado o corpo de um deles esta manhã – e ao empenho do Estado em trazê-los de volta, e elogiou a “força e fé inabaláveis” das suas famílias.

    “O pacto mais fundamental entre um Estado e os seus cidadãos obriga-nos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance – com criatividade, perseverança e determinação – para atuar de todas as formas para os trazer de volta a casa”, afirmou, enquanto centenas de milhares de israelitas saíam novamente à rua para apelar ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para que chegasse a um acordo para libertar os reféns.

    epa11161883 Israeli President Isaac Herzog attends a panel talk at the 'Bayerischer Hof' hotel, the venue of the 60th Munich Security Conference (MSC), in Munich, Germany, 17 February 2024. More than 500 high-level international decision-makers meet at the 60th Munich Security Conference in Munich during their annual meeting from 16 to 18 February 2024 to discuss global security issues.  EPA/ANNA SZILAGYI

  • Nova ação contra guerra de Gaza marcada para 11 de maio em Lisboa

    Uma nova ação em Lisboa contra a guerra em Gaza foi anunciada para 11 de maio, quando se assinalam dois anos da morte da jornalista Shirren Abu Akleh e a “quatro dias do Nakba, a catástrofe”, segundo a organização.

    Em declarações à agência Lusa, Carlos Almeida, do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz do Médio Oriente (MPPM), informou que a ação de maio será organizada pelas mesmas quatro entidades promotoras da marcha deste sábado em Lisboa, que se prolongou por mais de duas horas e “juntou vários milhares” de pessoas.

    Fonte oficial do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa escusou-se, contudo, a quantificar os participantes da marcha entre a embaixada de Israel e a Assembleia da República.

    A nova ação em maio, também em Lisboa, agendada pela central sindical CGTP, o CPPE — Conselho Português para a Paz e Cooperação, o MPPM e o Projeto Ruído, irá decorrer quando passam dois anos sobre a morte da jornalista palestino-americana do canal Al Jazeera, atingida por tiros das Forças de Defesa Israelitas, na Cisjordânia, segundo as informações transmitidas pelas Nações Unidas em junho de 2022.

    Além disso, recordou Carlos Almeida, em 15 de maio também se assinala o “Nakba”, termo árabe que significa “Catástrofe”, o dia seguinte, em 1948, à proclamação da independência de Israel e data de início dos conflitos israelo-palestinianos.

  • "Você traiu-nos", diz ex-refém do Hamas em mensagem para Netanyahu

    Adina Moshe, que foi raptada do kibbutz Nir Oz a 7 de outubro e libertada em novembro, falou numa das manifestações que assinalam os seis meses dos ataques.

    “Já não aguentamos mais”, vincou, apelando ao governo a que chegue a um acordo para libertação dos mais de 100 reféns que ainda estão na Faixa de Gaza. “Não podemos avançar em lado nenhum até que eles voltem para nós”, cita o Haaretz.

    Depois, deixou uma mensagem a Benjamin Netanyahu. “Quero que saiba que, se eles não voltarem, a sua cabeça também vai sangrar.”

    “Você traiu-nos, uma traição maior do que qualquer uma na história, e será para sempre culpado.”

    Adina Moshe tem 72 anos e é descendente de judeus sefarditas que foram expulsos da Península Ibérica.

    Luso-israelita libertada pelo Hamas apela ao resgate dos reféns que ficaram em Gaza

  • Manifestação para assinalar seis meses de ataques de 7 de outubro junta 100 mil pessoas em Telavive

    A organização do protesto contra o governo de Netanyahu para assinalar os seis meses dos ataques de 7 de outubro juntou 100 mil pessoas em Telavive. Os números foram revelados pela organização, escreve o Times of Israel.

    O protesto pede um acordo para libertação dos reféns que estão ainda em Gaza e novas eleições.

  • Exército de Israel destruiu três túneis perto de Khan Yunis

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram que destruíram três túneis perto de Khan Younis, em Gaza.

    Os túneis foram descobertos na última década, escreve o jornal Haaretz e estavam a ser vigiados há algum tempo.

    Um deles, que foi descoberto em 2019, chegava até Israel.

  • Pelo menos sete crianças morrem em explosão no sudoeste da Síria

    Pelo menos sete crianças morreram este sábado na sequência de uma explosão junto a uma estrada no sudoeste da Síria, de acordo com a comunicação social e com um observatório de conflitos no país.

    De acordo com a agência noticiosa estatal Sana, citada pela Associated Press, pelo menos sete crianças morreram com o rebentamento de uma bomba na zona rural do norte da província de Daraa, palco de vários conflitos e que se situa entre a Jordânia e os Montes Golã, ocupados por Israel.

    Ainda não se sabe qual o responsável pela bomba, mas a Sana cita um elemento da polícia não identificado que atribuiu as culpas a grupos militantes no local que ainda estão ativos.

    Já o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, acusa uma milícia pró-Governo de colocar a bomba numa tentativa de assassinato — sem acrescentar mais detalhes — e eleva o número de mortos para oito.

    A Sana regista ainda dois feridos.

  • ONU recebe novas promessas para aumentar ajuda ao norte de Gaza

    O representante da ONU para os Territórios Palestinianos Ocupados, Jamie McGoldrick, anunciou hoje que recebeu novas promessas de Israel para aumentar a chegada de ajuda humanitária ao norte de Gaza.

    Entre os compromissos anunciados por McGoldrick estão a abertura de 20 padarias no norte de Gaza, o desenvolvimento da coordenação humanitária com o Comando Sul do Exército israelita ou a reativação do canal de água de Nahar Oz.

    O responsável humanitário da ONU confirmou os planos para “aumentar o número de camiões que atravessam a ponte Allenby”, que liga a Jordânia à cidade de Jericó, na Cisjordânia, de 25 para “pelo menos 50” por dia.

    “A comunidade humanitária está pronta para aumentar a assistência em Gaza, mas isso requer melhores acessos e instalações mais fiáveis por parte das autoridades israelitas”, alertou McGoldrick, depois de recordar que a situação humanitária no enclave “é, simplesmente, catastrófica”.

  • Mais de 13 mil crianças morreram durante a guerra

    Catherine Russell, diretora executiva da UNICEF, disse hoje que já morreram 13 mil crianças em Gaza. “Casas, escolas e hospitais em ruínas. Professores, médicos e humanitários mortos. O nível e a velocidade da destruição são chocantes”, escreveu na rede social X.

    “As crianças precisam de um cessar-fogo agora”, acrescentou.

  • Quem era Elad Katzir, o refém do Hamas assassinado durante o cativeiro em Gaza?

    O corpo de Elad Katzir, de 47 anos, foi enterrado no campo de refugiados de Khan Younis, em Gaza. Era um agricultor e ativista social, que foi raptado nos ataques de 7 de outubro.

    Quem era Elad Katzir, o refém do Hamas assassinado durante o cativeiro em Gaza?

  • Líder da oposição israelita vai à Casa Branca e diz que Netanyahu "teme" colapso de governo

    Yair Lapid, líder da oposição israelita, vai encontrar-se com altos funcionários do governo norte-americano, na Casa Branca. O rival de Netanyahu viaja hoje à noite para Washington, revela a CNN.

    Já de acordo com o Times of Israel, Yair Lapid reconheceu que a relação entre Israel e os Estados Unidos pode sair fragilizada e que essa tensão pode permanecer mesmo nos próximos governos.

    E disse ainda que é possível chegar a um acordo com o Hamas, caso sejam libertados os reféns, mas que o primeiro-ministro israelita atrasou este processo por questões políticas. “O governo não está a lidar com nada”, disse o líder da oposição, acrescentando que Netanyahu “teme” que o seu governo possa entrar em colapso.

  • Câmara dos Representantes dos EUA vai votar resolução pró-Israel, que se opõe a um cessar fogo imediato

    Na próxima semana, a Câmara dos Representantes dos EUA vai votar uma resolução pró-Israel que se opõe a um cessar-fogo em Gaza e defende o direito à autodefesa de Israel.

    De acordo com a CNN, esta resolução assume uma posição contra a “pressão unilateral sobre Israel em relação a Gaza, incluindo pedidos de cessar-fogo imediato, como a recente declaração do Presidente Biden”.

    Esta semana, em conversa com o primeiro-ministro israelita, Joe Biden pediu um cessar-fogo imediato e avisou que os apoio norte-americano depende de medidas concretas para proteger civis.

  • OMS descreve cenário no hospital de Al-Shifa: "maioria dos edifícios do complexo hospitalar está destruída"

    Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), revelou hoje que a organização conseguiu chegar a Al-Shifa, o complexo hospitalar de Gaza, que foi alvo de ataques israelitas nas duas últimas semanas. Através da rede social X, o líder da OMS disse que foi possível “testemunhar pele menos cinco cadáveres durante a missão”.

    “A maioria dos edifícios do complexo hospitalar está destruída e a maioria dos ativos está danificada ou reduzida a cinza. Recuperar a funcionalidade mínimo num curto prazo de tempo parece impossível.”

    Neste momento, refere a OMS, é necessário fazer uma avaliação dos edifícios, para determinar se são seguros. “As pessoas são, mais uma vez, privadas do acesso a serviços de saúde que salvam vidas”, acrescentou.

    Tedros Ghebreyesus voltou a apelar a um cessar-fogo a ao “acesso desimpedido da ajuda humanitária dentro e através da Faixa da Gaza”.

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