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  • Este liveblog chega ao fim, obrigada por nos acompanhar ao longo desta terça-feira.

    Pode acompanhar os principais desenvolvimentos do conflito entre a Rússia e a Ucrânia neste novo liveblog.

    “Ninguém no mundo investe mais em terrorismo do que a Rússia”, denuncia Zelensky

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a noite?

    Nas últimas horas, o Presidente da Ucrânia criticou o “silêncio total” da Rússia sobre o número de baixas da invasão, revelando que desde o início da guerra morreram 40.000 membros do exército russo. O primeiro comboio de mercadorias vindo da Rússia chegou hoje a Kaliningrado, através da Lituânia. Esta é a primeira viagem do género desde que a União Europeia obrigou o país a permitir o transporte de bens no seu território.

    Aqui fica um resumo do que aconteceu durante a noite.

    • Leroy Chiao, antigo astronauta e comandante da Estação Espacial Internacional (EEI), disse acreditar que a Rússia pode não seguir em frente com o anúncio de que vai sair do programa em 2024.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros português sublinhou que os ataques russos em Odessa complicam o acordo assinado com a ONU para a exportar cereais.
    • As autoridades norte-americanas disseram hoje que estão a trabalhar para manter os aliados europeus unidos face ao anúncio da redução do fornecimento de gás russo à Europa.
    • Boris Johnson comparou a liderança do líder ucraniano à de Winston Churchill durante a II Guerra Mundial. Churchill teria “aplaudido” Zelensky, garantiu Johnson.
    • O Centro de Combate à Desinformação da Ucrânia colocou Lula da Silva, candidato à Presidência do Brasil, numa lista de personalidades acusadas de promover propaganda russa.
    • As tropas russas e as milícias separatistas russófonas de Donetsk e Lugansk ocuparam a central termoelétrica de Svetlodarsk, no leste da província de Donetsk.
    • As forças russas estão a obter ganhos territoriais marginais em Bakhmut, na região de Donetsk, mas enfrentam as mesmas limitações que as impediram de avançar em Lugansk.

  • Primeiro comboio russo de mercadorias chega a Kaliningrado

    O primeiro comboio de mercadorias já chegou da Rússia a Kaliningrado através da Lituânia. Esta é a primeira viagem do género desde que a União Europeia disse ao país para permitir o transporte de bens no seu território.

    O governador regional, Anton Alikhanov, revelou à agência russa TASS que o comboio, que transportava cimento, chegou hoje ao enclave russo.

    “É uma conquista bastante importante”, sublinhou Alikhanov.

  • Zelensky revela que Rússia já perdeu 40.000 membros do exército

    O Presidente da Ucrânia criticou esta terça-feira a “censura” e o “silêncio” da Rússia sobre o número de baixas durante a invasão, revelando que desde o início da guerra morreram 40.000 membros do exército russo.

    “Silêncio total. Nada foi publicado ou dito em inúmeras entrevistas e discursos nos níveis político e militar”, denunciou Zelensky. No discurso diário, o líder ucraniano afirmou que dezenas de milhares de russos ficaram feridos ou mutiladas na sequência da invasão.

  • Antigo astronauta Leroy Chiao cético de que a Rússia abandone Estação Espacial Internacional

    Leroy Chiao, antigo astronauta e comandante da Estação Espacial Internacional (EEI), acredita que a Rússia pode não seguir em frente com o anúncio de que vai sair do programa em 2024.

    Em entrevista à Al Jazeera, Leroy Chiao refere que a Rússia não tem dinheiro suficiente para construir a sua própria estação espacial.

    “Não acho que vão conseguir ter uma estação espacial em alguns anos. E mesmo que tivessem o dinheiro para isso, levaria muito mais tempo. Então, se estão dispostos a abandonar o programa de voos espaciais tripulados, vão deixar a EEI. Mas, francamente, não acho que estejam prontos para isso”, afirmou.

    O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA também já reagiu ao anúncio da Rússia. Numa conferência de imprensa, Ned Price disse que foram “apanhados de surpresa” e que se trata de um “desenvolvimento infeliz”.

  • Cabe à Rússia “honrar a sua palavra” no acordo para exportações de cereais

    O ministro dos Negócios Estrangeiros português sublinhou hoje que os ataques russos à região ucraniana de Odessa complicam o acordo assinado com a ONU para a exportação de cereais ucranianos e que cabe a Moscovo “honrar a sua palavra”.

    “É óbvio que os ataques russos a Odessa não ajudam nada, levantam a questão de sabermos se a Rússia quer honrar a sua palavra, ou se quis apenas ceder à intensa pressão internacional para permitir o escoamento dos cereais da Ucrânia e depois na realidade nada fazer”, vincou João Gomes Cravinho.

    O governante falava hoje à agência Lusa à margem da visita à Albânia e Macedónia do Norte, países que iniciaram negociações para aderir à União Europeia (UE).

  • EUA estão a trabalhar com a Europa face à redução do fornecimento de gás russo

    As autoridades norte-americanas disseram hoje que estão a trabalhar para manter os aliados europeus unidos face ao anúncio da redução do fornecimento de gás russo à Europa, revela a CNN.

    A Casa Branca anunciou que Amos Hochstein, o coordenador presidencial de energia global, vai viajar para Paris e Bruxelas para discutir um plano de contingência. Hochstein vai reunir-se com uma task force composta por membros da UE e EUA sobre a energia, criada um mês após o início da invasão russa.

    A notícia surge após a Gazprom ter revelado que vai reduzir drasticamente o fornecimento de gás russo à Europa através do Nord Stream, devido à manutenção de uma turbina.

    As autoridades norte-americanas lembram que o impacto da medida na Europa pode afetar também os EUA, aumentando o preço do gás e da eletricidade. Consideram que se trata de um teste à resiliência e unidade da UE frente à Rússia.

  • Boris Johnson compara liderança de Zelensky à de Churchill

    O primeiro-ministro britânico demissionário acredita que Winston Churchill teria “aplaudido” e “provavelmente chorado” quando Zelensky disse, no início da invasão russa, que precisava de armas e não de ser retirado da Ucrânia.

    Boris Johnson disse que consegue imaginar o espírito de Churchill a acompanhar o líder ucraniano e a apontar o caminho a seguir através de cada obstáculo, refere o The Guardian.

    As declarações de Johnson foram feitas durante uma cerimónia no número 10 de Downing Street, em que concedeu a Zelensky o prémio Prémio Sir Winston Churchill.

  • Kiev coloca Lula da Silva em lista de pessoas que promovem propaganda russa

    O Centro de Combate à Desinformação, que integra o Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, colocou Lula da Silva numa lista de personalidades que as autoridades ucranianas acusam de promoverem propaganda russa.

    Segundo a imprensa brasileira, que cita o documento, o ex-presidente brasileiro e candidato às eleições presidenciais de outubro é o único brasileiro nesta lista de 78 pessoas, que Kiev considera que praticam desinformação e notícias falsas em prol da Rússia.

    “Fico vendo o Presidente da Ucrânia na televisão como se estivesse festejando, sendo aplaudido em pé por todos os parlamentos, sabe? Essa cara é tão responsável quanto o Putin. Ele é tão responsável quanto o Putin. Porque numa guerra não tem apenas um culpado”, disse o ex-presidente Lula da Silva, numa entrevista no início de maio à revista norte-americana Time.

  • Tropas russas e separatistas controlam central termoelétrica de Svetlodarsk

    As tropas russas e as milícias separatistas russófonas de Donetsk e Lugansk ocuparam hoje a central termoelétrica da cidade ucraniana de Svetlodarsk, situada no leste da província de Donetsk, na região do Donbass.

    Em declarações à agência noticiosa russa TASS, Igor Zajarevich, responsável municipal da localidade vizinha de Debaltsevo, indicou que a central “é uma das maiores da Europa” e admitiu que “vai levar tempo para restabelecer a ordem”.

    Zajarevich advertiu que os responsáveis russos que forem enviados para assegurar o controlo da central podem deparar-se com “todo o género de surpresas” no local, incluindo os corpos de soldados ucranianos que se encontravam naquela infraestrutura.

  • Forças russas registam em Donetsk limitações já verificadas em Lugansk, revela instituto dos EUA

    As forças russas estão a obter ganhos territoriais marginais em Bakhmut, uma cidade da província ucraniana de Donetsk, mas registam as mesmas limitações que as impediram previamente de avanços substanciais em Lugansk, indica um relatório norte-americano.

    De acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), o exército russo não está a conseguir assumir o controlo total da cidade de Bakhmut, na província de Donetsk, leste da Ucrânia, enquanto conduzem ataques terrestres limitados a norte da cidade de Kharkiv (nordeste) e a leste de Siversk, ainda na região de Donetsk.

    Segundo o ISW, as forças russas também continuam a fortificar e reforçar posições em Zaporijia, sudeste da Ucrânia e junto às margens do rio Dniepre, e em Kherson, no sul, numa antecipação de uma anunciada contraofensiva ucraniana.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde?

    Durante o 153.º dia de guerra, a atenção esteve concentrada no acordo político dos ministros da Energia da União Europeia. O acordo prevê o corte do consumo de gás nos países europeus em 15%, mas apresenta várias exceções. O ministro do Ambiente admite que Portugal possa apenas ter de reduzir em 7% o consumo de gás natural como meta obrigatória.

    Aqui fica um resumo do que aconteceu nas últimas horas.

    • A comissária europeia da Energia defendeu que o acordo para um corte voluntário no consumo de gás a partir de agosto permitirá poupar o suficiente para que a Europa consiga aguentar mais cortes de gás russo.
    • O ministro da Energia checo, que tem a presidência da UE, considera que o acordo europeu no gás significa “que não vamos sofrer consequências dramáticas no inverno”.

    • O Serviço de Segurança da Ucrânia relata que três militantes da República Popular de Donetsk foram condenados a 15 anos de prisão por alta traição.
    • O FMI acredita que a Rússia vai sentir mais o impacto das sanções a partir de 2023, já este ano irá resistir melhor.
    • A Alemanha entregou mais armas à Ucrânia, incluindo os prometidos lançadores múltiplos de foguetes Mars-II.
    • O ministério de Defesa russo está a planear a realização de exercícios militares estratégicos no leste do país entre 30 de agosto e 5 de setembro.
    • O governo britânico aumentou a lista de indivíduos e entidades sancionadas, que inclui agora os líderes das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
    • Numa visita ao Uganda, Lavrov disse que o papel de África na política externa russa está a aumentar. O Presidente francês denunciou “a hipocrisia” no continente africano, ao não reconhecer a invasão à Ucrânia.
    • Foi divulgado que o Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, se vai reunir com Vladimir Putin na Rússia no dia 5 de agosto.
    • A agência espacial russa (Roscosmos) anunciou que vai abandonar a Estação Espacial Internacional em 2024. A NASA refere que não tem informação oficial sobre esta saída.
    • Gerhard Schröder, o antigo chanceler alemão, está em Moscovo, avança o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

  • Três militantes da República Popular de Donetsk condenados a 15 anos de prisão

    O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) relata que três militantes da autoproclamada República Popular de Donetsk foram condenados a 15 anos de prisão por alta traição.

    Numa publicação no Telegram, o SBU refere que os três foram capturados pelos militares ucranianos em março, na região de Kharkiv, quando combatiam ao lado das forças russas.

    As autoridades adiantam que os militantes passaram por um treino intensivo em Donetsk e na cidade russa de Belgorod antes de serem enviados para Kharkiv.

  • NASA sem informação oficial sobre saída russa da Estação Espacial Internacional

    A NASA ainda não recebeu uma notificação “oficial” da vontade dos russos de deixarem a Estação Espacial Internacional (EEI) depois de 2024, informou uma alta funcionária da agência espacial norte-americana.

    “Não recebemos nenhuma declaração oficial do nosso parceiro sobre as notícias de hoje”, disse Robyn Gatens, diretora da EEI na sede da NASA.

    “Vamos discutir mais os planos deles”, referiu a representante numa conferência em Washington.

    Os Estados Unidos querem prolongar a estação até 2030, mas o novo chefe da agência espacial russa Roscosmos anunciou que a Rússia vai deixar de participar no programa “depois de 2024”.

  • FMI acredita que Rússia irá sentir maior impacto das sanções em 2023

    O Fundo Monetário Internacional (FMI) acredita que a Rússia irá sentir mais o impacto das sanções impostas pelo Ocidente devido à guerra na Ucrânia a partir de 2023, enquanto este ano irá resistir melhor.

    Na atualização das previsões económicas mundiais, divulgadas hoje, o FMI melhorou as projeções de crescimento económico para a Rússia este ano, embora tenha piorado para 2023: em 2022 espera uma queda de 6% (contra 8,5% previstos em abril) e em 2023 prevê uma queda de 3,5% (contra 2,3% previstos anteriormente).

  • "Cumprimos com a nossa palavra": Alemanha entrega mais armas à Ucrânia

    A Alemanha entregou à Ucrânia os prometidos lançadores múltiplos de foguetes Mars-II, avança a agência NEXTA.

    “Cumprimos com a nossa palavra”, garantiu a ministra da Defesa alemã. Segundo Christine Lambrecht, também foram entregues três howitzers PzH2000.

    O chefe de gabinete do Presidente ucraniano, Andriy Yermak, referiu que as armas já foram recebidas e vão ser enviadas para a linha da frente. “Os russos terão fogo”, afirmou numa publicação no Telegram.

  • Rússia planeia exercícios militares no leste do país

    O ministério de Defesa russo está a planear a realização de exercícios militares estratégicos no leste do país entre 30 de agosto e 5 de setembro.

    Segundo o The Guardian, que cita a agência russa Interfax, vão participar nos exercícios “Vostok” militares de outros países, apesar da origem não ter sido especificada.

    Os exercícios militares “Vostok”, que significa “leste”, são parte de um sistema estratégico que é desenvolvido desde 2009.

  • Macron denuncia “hipocrisia” em África sobre a agressão russa

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou hoje “a hipocrisia”, ouvida “especialmente no continente africano” que consiste em não reconhecer claramente a “agressão unilateral” da Rússia à Ucrânia, como faz a União Europeia.

    “A escolha feita pelos europeus não é de modo algum participar nesta guerra, mas reconhecê-la e nomeá-la. Onde muitas vezes vejo hipocrisia, especialmente no continente africano (…) é não se saber qualificar uma guerra e desconhecer quem a iniciou”, disse o Presidente francês numa conferência de imprensa conjunta em Yaoundé com o seu homólogo camaronês, Paul Biya.

  • Lista de sanções do Reino Unido atinge líderes das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk

    A ministra dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss, anunciou hoje um novo pacote de sanções a indivíduos e entidades na sequência da invasão russa à Ucrânia.

    Entre a lista constam Vitaly Khotsenko e Vladislav Kuznetsov, os líderes nomeados pela Rússia nas autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk. Os governantes são acusados de apoiar os “planos ilegais” da Rússia para anexar mais território ucraniano e apoiar referendos “falsos” para legitimar a ocupação.

    Através de um comunicado, o governo britânico refere que o ministro da Justiça russo, Konstantin Chuychenko, e o vice-ministro da Justiça, Oleg Sviridenko, também serão alvo de sanções. A lista inclui ainda Sarvar e Sanjar Ismailov, sobrinhos do oligarca russo Alisher Usmanov, e 29 governadores regionais russos.

    As sanções vão atingir ainda dois grupos da Síria, um responsável por “recrutar” cidadãos sírios para lutar pela Rússia na guerra e outro que, segundo o Reino Unido, apoia o regime “repressivo” sírio, beneficiando da “turbulência internacional de Putin”.

  • Portugal saúda "frente unida" na UE face a chantagem russa, mas com salvaguardas

    Duarte Cordeiro saudou o acordo em torno do regulamento sobre redução do consumo de gás, afirmando que a União mostra “uma frente unida” face à chantagem russa.

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