Histórico de atualizações
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    Continue a acompanhar toda a atualidade sobre a guerra no Médio Oriente neste novo liveblog.

    Biden avisa Israel que EUA vão interromper fornecimento de armas se ofensiva em Rafah avançar

  • Passagem de Kerem Shalom deverá reabrir amanhã

    Israel disse aos Estados Unidos que a passagem de Kerem Shalom deverá reabrir amanhã, avançou Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca.

    De acordo com a Sky News, a passagem, que é um dos pontos de contacto com Gaza, foi fechada mais cedo esta terça-feira, com o exército israelita a alegar “razões de segurança”.

  • Homem dado como refém do Hamas foi morto no dia 7 de outubro

    A família pensava que Lior Rudaeff, de 61 anos, estava refém do Hamas. Contudo, de acordo com a organização The Hostages Families Forum, que é citada pelo Haaretz, o homem morreu no dia 7 de outubro e o seu corpo está na Faixa de Gaza.

  • Delegação do Hamas chega ao Cairo para continuar negociações

    Depois da israelita, também a delegação do Hamas já chegou ao Cairo para continuar as negociações — sob mediação do Egito e do Qatar — para alcançar um acordo de cessar-fogo.

  • Hamas diz que refém morreu devido a ferimentos provocados por bombardeamento israelita

    O Hamas disse que um refém morreu após sucumbir a ferimentos provocados por um bombardeamento israelita. A Sky News indica que o grupo avançou que a vítima tinha 70 anos, mas não revelou a sua entidade, nem adiantou mais detalhes.

  • Lula da Silva condena operação em Rafah e acusa Israel de continuar a matar crianças

    O Presidente do Brasil condenou esta terça-feira a operação das forças armadas de Israel na cidade palestiniana de Rafah e denunciou a continuada morte de mulheres e crianças na Faixa de Gaza.

    “Acabaram de discutir (um acordo para) a paz na Faixa de Gaza e Israel invadiu [Rafah] outra vez. E o Presidente do Israel diz todo dia, eu não paro, não paro, não paro, e vai matando mulheres e crianças”, afirmou Lula da Silva referindo-se o mais recente ataque do exército israelita em Gaza.

    Num comunicado divulgado na noite de segunda-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Brasil tinha já anunciado que o Brasil “condena o início de operação das forças armadas de Israel contra a cidade de Rafah, na Faixa de Gaza”.

    “Ao optar, com essa ação militar, por deliberadamente intensificar o conflito em área sabidamente de alta concentração da população civil de Gaza neste momento, o Governo israelita, mostra, novamente, descaso pela observância aos princípios básicos dos direitos humanos e do direito humanitário, a despeito dos apelos da comunidade internacional, inclusive de seus aliados mais próximos”, acrescentou o mesmo texto.

    Segundo a diplomacia brasileira, a operação em Rafah pode comprometer os esforços de mediação e diálogo em curso na faixa de Gaza.

  • Hamas avisa que não haverá acordo para cessar-fogo se ofensiva em Rafah continuar

    Osama Hamdan, destacado dirigente do Hamas, avisou que não existirá um acordo para cessar-fogo se a ofensiva israelita em Rafah continuar. As declarações foram feitas em conferência de imprensa, de acordo com o Haaretz.

  • "Mantenham-se firmes", diz Netanyahu a delegação israelita no Egito

    Uma delegação israelita chegou ao Cairo para continuar as negociações para um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns. De acordo com o gabinete do primeiro-ministro de israelita, citado pelo Times of Israel, Netanyahu instruiu a delegação a “manter-se firme nas condições necessárias para a libertação” dos que estão em cativeiro e “nas condições necessárias para garantir a segurança” do país.

  • Israel disse aos EUA que operação em Rafah é "limitada"

    A Casa Branca afirmou que Israel transmitiu aos EUA que a operação em Rafah é “limitada” e designada a acabar com a capacidade do Hamas de contrabandear armas e transferir dinheiro para Gaza.

    De acordo com John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, que é citado pelo Times of Israel, as negociações para cessar-fogo e libertação de reféns vão continuar no Egito e as duas partes deverão ser capazes de resolver as ‘diferenças’ que permanecem.

  • BE vai requerer audição do ministro dos Negócios Estrangeiros exigindo tomada de posição sobre o conflito entre Israel e a Palestina

    O Bloco de Esquerda vai requerer a audição no parlamento do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, para se pronunciar sobre o conflito entre Israel e a Palestina, anunciou esta terça-feira a coordenadora bloquista, defendendo que o país “não pode ficar indiferente”.

    “Paulo Rangel tem de se responsabilizar pela posição de Portugal relativamente aquilo que está a acontecer”, afirmou Mariana Mortágua, na conferência de imprensa de encerramento das jornadas parlamentares do BE, na Assembleia Legislativa da Madeira, no Funchal.

    Mariana Mortágua defendeu que o país “não pode ficar indiferente”, apontando que o “representante de Portugal tem de representar o povo português para travar um genocídio, para travar uma política que está a assassinar, a exterminar um povo, a matar mulheres e crianças inocentes”.

    A coordenadora do Bloco referiu que Israel está a invadir Rafah, “uma última etapa de uma política de genocídio, que tem por objetivo exterminar o povo palestino e ocupar todo o território que era da Palestina em Gaza”.

    Israel tem de ser travado na comunidade internacional por sanções, por penalizações económicas, por todos os instrumentos que foram utilizados para acabar com o Apartheid na África do Sul ou para combater a invasão de Putin à Ucrânia”, considerou.

  • Proposta do Hamas visava impedir entrada das tropas israelitas em Rafah

    O primeiro-ministro israelita argumentou esta terça-feira que o anúncio feito na noite de segunda-feira pelo Hamas de aceitar uma proposta de cessar-fogo em Gaza “visava impedir a entrada das forças [de Israel] em Rafah”.

    “Tal não aconteceu”, declarou Benjamim Netanyahu numa mensagem em vídeo, em que defendeu a decisão de assumir o controlo da passagem fronteiriça entre a Faixa de Gaza e o Egito, esta terça-feira anunciada por Telavive, afirmando que o exército israelita tinha conseguido prejudicar as capacidades do grupo islamita palestiniano ao negar-lhe uma passagem “essencial”.

    A argumentação de Netanyahu surge no momento em que se inicia no Cairo uma nova ronda de negociações para uma trégua global na Faixa de Gaza, com a participação de delegações do Egito, Qatar, Estados Unidos e Hamas, estando prevista a chegada de uma delegação israelita.

    A este respeito, Netanyahu afirmou que Israel já enviou a sua delegação para a mediação no Cairo.

    Na mensagem, o primeiro-ministro israelita sustentou que a tomada do lado de Gaza da passagem de Rafah pelos militares é um “passo importante” para desmantelar as capacidades militares e económicas do Hamas.

  • Netanyahu diz que ofensiva em Rafah é "necessária" para libertar reféns

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que a ofensiva em Rafah é uma condição “necessária” para a libertação dos reféns, nas mãos do Hamas desde 7 de outubro.

    Além disso, o governante descreveu a operação como um “importante passo” para a “eliminação do Hamas”. Quanto à proposta para um acordo de cessar-fogo, de acordo com a Al Jazeera, Netanyahu disse que fica “aquém das exigências essenciais de Israel”.

  • Israel: "Operação em Rafah não pára até Hamas ser eliminado ou primeiro refém libertado"

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que a “operação em Rafah não vai parar até ao Hamas ser eliminado ou até ao primeiro refém ser libertado”, regressando a Israel. As declarações do governante israelita são citadas pelo jornal Haaretz.

  • Brasil condena "intensificação deliberada do conflito" com ofensiva israelita em Rafah

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Brasil condenou a entrada do exército israelita em Rafah, considerando que pode comprometer um acordo para cessar-fogo e libertação de reféns.

    No entender do governo brasileiro, citado pela Al Jazeera, Israel escolheu “intensificar deliberadamente o conflito numa área conhecida pela elevada concentração de civis”.

  • Famílias dos reféns exigem fim da guerra a Netanyahu e ao governo israelita

    Naquele que foi um comunicado feito de urgência, as famílias dos reféns pediram ao governo o fim do conflito contra o Hamas, que começou a 7 de outubro. “Ouvimos dos oficiais que o que nos separa dos nossos entes queridos era e continua a ser o compromisso de acabar com a guerra. Dizemos a Netanyahu e ao governo: acabem com a guerra, tragam-nos de volta, salvem vidas”, afirmaram, segundo o Haaretz.

    As famílias dos reféns, que estão nas mãos do Hamas em Gaza, exigiram ainda compromisso “máximo” por parte do governo israelita para que a “delegação continue as negociações para chegar a um acordo”.

  • Biden participa hoje em memorial alusivo ao Holocausto e vai adereçar "aumento alarmante do antissemitismo"

    Biden deverá falar esta terça-feira sobre os “horrores de 7 de outubro”, bem como do subsequente “aumento alarmante do antissemitismo” nos EUA, informou hoje a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em declarações aos jornalistas citadas pela CNN Internacional.

    O presidente dos EUA, Joe Biden, irá lançar um apelo claro para combater uma onda crescente de antissemitismo, numa altura em que os protesto pró-Palestina se espalham pelos campus universitários americanos e no mesmo dia em que Israel entrou em Rafah.

    Biden fará um discurso de abertura na terça-feira, na cerimónia anual dos Dias da Memória do Museu Memorial do Holocausto dos EUA, no Capitólio dos EUA, um discurso que, segundo a Casa Branca, irá homenagear os 6 milhões de judeus mortos no Holocausto e “voltar a comprometer-se a seguir as lições deste capítulo negro: Nunca mais”.

  • Explicador em vídeo. Quem sabotou a "solução de dois estados"?

    Os ataques de 7 de outubro causaram uma nova escalada de violência entre Israel e a Palestina. Líderes mundiais pedem que seja imposta uma “solução de dois estados”. Apelos que se repetem há décadas.

  • Hamas diz que entrada em Rafah é "ameaça direta para mais de 1,5 milhões de palestinianos" e apela aos EUA a a pôr termo à escalada

    O Hamas afirmou esta terça-feira que a entrada de Israel em Rafah na noite de segunda-feira constituiu uma “catástrofe humanitária”, representando “uma ameaça direta para mais de 1,5 milhões de palestinianos deslocados”.

    O grupo afirmou em comunicado, citado pela CNN Internacional, que as Forças de Defesa de Israel (FDI) “lançaram uma agressão terrestre” em Rafah, onde as tropas israelitas assumiram o controlo do lado palestiniano do posto fronteiriço com o Egito, apelando aos EUA e à comunidade internacional para que pressionem Israel a pôr termo à escalada.

    Numa declaração separada, o Ministério do Interior e da Segurança Nacional de Gaza advertiu que “o encerramento da passagem de Rafah no contexto das condições catastróficas na Faixa de Gaza exacerba a crise humanitária e isola completamente a região do mundo exterior”.

    O ministério descreveu a passagem como “uma das principais linhas de vida para os cidadãos da Faixa de Gaza” que “não representa qualquer ameaça para a ocupação israelita”.

  • Guterres faz apelo direto ao governo israelita: "Isto tem de parar"

    O Secretário-Geral da ONU apelou a Israel e ao Hamas para não pouparem esforços para chegar a um acordo de tréguas e avisou Israel de que um ataque a Rafah seria “um erro estratégico, uma calamidade política e um pesadelo humanitário”.

    António Guterres admitiu hoje estar “perturbado e angustiado” com a renovada atividade militar em Rafah e exortou Israel a pôr termo a qualquer escalada e a envolver-se construtivamente nas conversações diplomáticas em curso.

    Em declarações à imprensa na sede das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, Guterres considerou que seria trágico se semanas de intensa atividade diplomática pela paz em Gaza não produzissem um cessar-fogo, a libertação de reféns e ainda “uma ofensiva devastadora” em Rafah.

    “Depois de mais de 1.100 israelitas mortos nos ataques terroristas do Hamas de 07 de Outubro… depois de mais de 34.000 palestinianos mortos em Gaza, não vimos o suficiente? Os civis não sofreram mortes e destruição suficientes?”, questionou o secretário-geral.

    “Não se enganem — um ataque em grande escala a Rafah será uma catástrofe humana. Mais incontáveis vítimas civis. Inúmeras famílias novamente forçadas a fugir, sem ter para onde ir, porque não há lugar seguro em Gaza”, frisou.

    De acordo com o ex-primeiro-ministro português, a situação está a caminhar “na direção errada”. E o “encerramento dos postos de passagem de Rafah e de Karem Shalom é especialmente prejudicial para uma situação humanitária já de si terrível. Devem ser reabertos imediatamente”, pediu.

    António Guterres apelou ainda mais uma vez às autoridades israelitas que deixem entrar ajuda humanitária para que esta crise não se alastre por muitos mais anos.

    “Isto tem de parar”, apela diretamente Guterres ao governo de Israel. “Continuam a somar-se mais mortos civis e mais famílias completamente dizimadas”, diz Guterres.

    com Lusa

  • Jordânia e Turquia condenam tomada de Rafah por Israel

    Os governos da Jordânia e da Turquia condenaram hoje a tomada pelo exército israelita do lado palestiniano da passagem de Rafah, no sul da Faixa de Gaza e na fronteira com o Egito.

    Numa mensagem publicada na conta pessoal na rede social X, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, exigiu, paralelamente, que o Conselho de Segurança da ONU “intervenha imediata e firmemente”.

    “Em vez de dar uma oportunidade às negociações para a libertação dos reféns e para um cessar-fogo, o Governo israelita ocupou a passagem de Rafah e fechou-a à ajuda humanitária aos habitantes famintos de Gaza”, frisou Safadi.

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