Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Obrigada por nos ter acompanhado.

    Até à próxima!

  • Costa pede "consenso alargado" para "não desperdiçar" tempo e dinheiro

    O primeiro-ministro encerra a sua intervenção como abriu, a pedir um “consenso alargado” para a execução deste plano.

    “Agora só teremos sucesso nesta execução se ela for ancorada desde a partida num consenso alargado do ponto de vista político e social, se não vamos desperdiçar o tempo que não temos para executar a tempo e horas os recursos que nunca mais temos”.

  • "Não é por acaso que o melhor site é o do ministério das Finanças"

    Sobre a administração pública, António Costa diz que esta é uma “oportunidade extraordinária de modernização”.

    “Quando olhamos para os sites dos diferentes ministérios da administração pública vemos a evidência do ditado: ‘Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte. E não é por acaso que o melhor site é o do ministério das Finanças”.

  • PM: "Linguagem da computação é vital"

    No último grande bloco de investimentos, a transição digital, Costa começa por apontar a prioridade às escolas mas “não é só a escola em que cada criança tem o seu tablet e o seu computador é também a escola onde se aprende a computação porque essa linguagem é vital para as próximas gerações”.

    O desenvolvimento das “competências digitais” é uma das apostas em matéria de transição digital, com Costa a dizer que também o “fenómeno populista se explica com a angústia sobre o que vai acontecer a seguir. ‘Quando é que vai haver um robot que me vai tornar dispensável'”. Assim, quer apostar na “formação de adultos” e na “reconversão”.

    O último slide do primeiro-ministro:

  • No capítulo das infraestruturas António Costa volta a repetir as ligações às regiões transfronteiriças que são “fundamentais” e “transformam” o território. Aponta por exemplo a Nacional 14, onde está a fábrica da Continental e que “tem um perfil transversal inferior aqui à Avenida de Berna” em Lisboa.

    Depois passa para a aposta na Transição digital e para a descarbonização da indústria e em como ela “é fundamental” também na sua ligação com a aposta no hidrogénio.

    A síntese apresentada pelo primeiro-ministro sobre o segundo bloco de investimentos:

  • O programa "não serve para tudo o que queiramos", avisa Costa

    Costa recorda que programa “não serve para tudo o que queiramos”. A União Europeia faz recomendações específicas por país, avisa e começa pelas prioridades ao nível da “resiliência”: resolver as vulnerabilidades sociais, aumentar o potencial produtivo e ser capaz de tornar “o território competitivo externamente e coeso internamente”.

    E em cada uma delas há prioridades definidas, com o investimento no serviço nacional de saúde e na habitação no topo do que é preciso fazer em matéria de “vulnerabilidades sociais”.

    Aqui estão as prioridades por área:

  • "Como é que isto se paga?" Portugal terá ao dispor 57,9 mil milhões em fundos europeus

    Uma das perguntas que ficou por responder por Costa Silva foi como é que seria pago o plano da Visão Estratégica.

    “Como é que isto se paga? A resposta não é fácil e vai exigir muito trabalho, rigor e exigência”, respondeu, por sua vez, António Costa. Segundo o primeiro-ministro, as medidas da Visão Estratégica serão financiadas com o PT2020, o Plano de Recuperação Europeu, o Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 — que disponibilizam a Portugal, em conjunto, 57,9 mil milhões de euros (6,4 mil milhões ao ano) durante o período de execução do plano — e os Orçamentos do Estado.

    De onde vem o financiamento das medidas

  • PM: "E agora como é que se faz? Esse é o trabalho de um jurista que é governante".

    Fala agora o primeiro-ministro que começa por classificar de “extraordinário” o trabalho de Costa Silva mas falando da sua própria “intuição” em pôr “um engenheiro que é poeta” a tratar deste plano conseguindo “o rigor da engenharia mas também a imaginação da poesia”.

    “E agora como é que se faz?” pergunta o primeiro-ministro, dizendo que esse é o “trabalho de um jurista que é governante”. O “primeiro exercício, diz António Costa, “é termos um contrato de confiança para a execução deste plano deve assentar num amplo consenso nacional”. A versão final será apresentada a 14 de outubro e entregue no dia seguinte em Bruxelas.

  • António Costa Silva terminou agora a intervenção. “Da ferida é que sai a luz”, concluiu.

  • Bitola europeia? Costa Silva rejeita. Implicaria um "investimento colossal"

    António Costa Silva diz ainda que recebeu contributos no sentido de se adotar a bitola europeia na ferrovia, mas não defende esta solução a curto e médio prazo porque implicaria um “investimento colossal”.

    “Fazer a troca de bitola implica um investimento que, pela sua dimensão, é difícil de quantificar e poderá tornar redundante o atual material circulante. A proposta de trocar a bitola apenas para as linhas internacionais implicaria a criação de mais uma descontinuidade, o que se pretende evitar”, lê-se na análise dos contributos.

  • Mudança de planos: Alta Velocidade entre Lisboa-Porto de uma só vez em vez de em duas fases

    O Plano de Costa Silva revisto já não defende a construção de um eixo ferroviário de alta velocidade em duas fases mas em apenas uma. Depois dos contributos da sociedade civil, o empresário reviu a sua proposta inicial onde defendia que deveria ser feito primeiro o troço Porto-Soure.

    Costa Silva continua a defender que se faça a ligação Porto-Lisboa para passageiros em Alta Velocidade, mas agora logo de uma vez. E explicou que, durante a consulta pública, “foi proposta uma análise custo benefício que veja se fazer [as ligações] de uma vez só não é mais benéfico”. Uma proposta que acolheu e que agora apresenta assim ao Governo a quem cabe a decisão.

  • "Sabemos fazer" mas "falhamos na gestão"

    Costa Silva sublinha agora a importância do setor do turismo, que é “absolutamente vital” e “deve ser sustentado”, depois das críticas dos representantes do setor de que o turismo fora esquecido no plano preliminar.

    “Tenho imensa pena que [Costa Silva] não tenha tido tempo para poder falar com a Confederação do Turismo de Portugal. Todos sabemos também que desde a última crise de 2008, 2009 o setor que ajudou claramente o país a sair da crise foi o setor do turismo”, disse Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo, em entrevista ao Observador.

    Francisco Calheiros. “8% de desemprego? Em plena crise Covid isto é nada”

    António Costa Silva defende, no discurso, que “precisamos de um setor turístico forte, mas combinado com os produtos de alto valor acrescentado (…). Sabemos fazer, sabemos responder, o que nos falta são as competências institucionais. Falhamos na gestão, na internacionalização, na venda de produtos, na integração nas cadeias de valor.”

  • "Temos uma administração pública muito orientada para pareceres e pouco para a resolução de problemas"

    Costa Silva deixou ainda uma palavra sobre a administração pública, que está muito focada num modelo “business as usual”.

    “Temos uma administração pública muito orientada para pareceres e pouco para a resolução de problemas.”

    Segundo Costa Silva, uma das partes do plano que recebeu mais contributos está ligada ao funcionamento da administração pública — a qualificação, rejuvenescimento e digitalização.

  • "É preciso aprofundar e diversificar" apoio à tesouraria das empresas

    António Costa Silva frisa a necessidade “pôr as pessoas e empresas no centro” das decisões políticas. “Pôr as pessoas no centro é proteger o emprego”.

    Defende ainda que devem ser criadas as condições para diversificar a economia e alterar o perfil de produção do país. “Tivemos contribuições das universidades, centros de investigação, sobre a necessidade de promover o investimento em investigação”.

    Costa Silva considera ainda que é preciso “contrariar as limitações do mercado interno”, nomeadamente com “ecossistemas” de inovação, como centros dedicados à inovação que já vão existindo no interior.

    Quanto ao apoio à tesouraria das empresas, “é preciso aprofundar e diversificar”.

  • "Vamos piorar antes de começar a melhorar"

    “Vamos piorar antes de começar a melhorar. Para isso é preciso usar todos os trunfos do país”, afirma Costa Silva, que fala ainda da crise climática. “Podemos negociar com as organizações sindicais, com as Troikas deste mundo, mas não podemos negociar com a Natureza”.

    O consultor do Governo defende que o país vai precisar de “uma combinação virtuosa entre Estado e empresas”. “A realidade está a mostrar” que os “mercados autorregulados não funcionam necessariamente para o bem público”.

  • Apresentação do plano em direto na Rádio Observador com comentários de Paulo Ferreira e Judite França

    A apresentação desta versão final do Plano de Costa Silva com a Visão Estratégica do Plano de Recuperação 2020/2030 está a ser transmitida em direto na Rádio Observador, numa emissão especial com a equipa das Manhãs 360, com comentários de Judite França e Paulo Ferreira, moderação de Carla Jorge de Carvalho e Maria João Simões, e reportagem no local de Diogo Teixeira Pereira. Pode ouvir em direto em 98.7 fm na Grande Lisboa, 98.4 fm no Grande Porto, ou online clicando aqui.

  • "Quando há uma epidemia como esta não é o mercado que nos vai salvar"

    “Quando há uma epidemia como esta não é o mercado que nos vai salvar. É o Estado”, diz António Costa Silva no discurso de apresentação do plano final, salientando “a importância dos serviços públicos”.

    “Este vírus mudou a natureza da incerteza, alargou essa incerteza”, afirmou ainda.

    O gestor elogiou a “visão clara sobre o futuro” de António Costa.

  • Contributos levaram a adenda do plano inicial em temas como eficiência energética ou turismo

    António Costa Silva, o consultor do Governo para a Visão Estratégica para o Plano de Recuperação 2020/2030, toma a palavra e começa por agradecer os 1.153 contributos.

    Algumas dessas propostas levaram a uma adenda à versão inicial do documento — nomeadamente no que toca à eficiência energética, a medidas para o turismo e a uma aposta em centrais de biomassa. Segundo Costa Silva, no documento há um enfoque especial na economia circular.

  • Bom dia,

    O Governo e António Costa Silva apresentam esta terça-feira a versão final da Visão Estratégica para o Plano de Recuperação 2020/2030.

    O plano preliminar tinha sido apresentado em julho, mas esteve em consulta pública até 21 de agosto, tendo recebido 1.153 propostas — dois terços das quais foram apresentadas por cidadãos (as restantes vieram de instituições e empresas).

    O documento será a base do esboço de recuperação económica que o Executivo terá de entregar até outubro à Comissão Europeia, como requisito para acesso aos fundos do plano europeu de recuperação.

    Recorde aqui o que defendia António Costa Silva no plano preliminar.

    Como o plano Costa Silva relança as duas obras mais polémicas — o TGV e o aeroporto

1 de 1