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    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar todas as notícia sobre a guerra entre Israel e o Hamas neste novo artigo em direto.

    Estados Unidos terão alcançado acordo para suspender financiamento da UNRWA até 2025

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  • EUA querem que Israel permita entrada na Faixa de Gaza do chefe da UNRWA

    Os EUA defenderam hoje que Israel devia permitir a entrada na Faixa de Gaza do chefe da agência da Organização das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA), depois de os israelitas a terem recusado.

    Philippe Lazzarini afirmou, segunda-feira, no Cairo, que “tinha previsto ir a Gaza”, no sul da Faixa de Gaza, através do posto fronteiriço com o Egito, mas que tinha sido “informado que a sua entrada não era autorizada”.

    A seguir, acrescentou que “as autoridades israelitas” lhe tinham “recusado” a entrada no território palestiniano cercado por Israel desde o início da guerra com o Hamas.

  • Lloyd Austin vai receber Yoav Gallant nos Estados Unidos na próxima semana

    Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, vai rumar aos Estados Unidos na próxima semana, para se encontrar com Yoav Gallant, seu homólogo, indica a Reuters, que obteve a confirmação junto de uma fonte do Pentágono.

  • Canadá vai deixar de exportar armas para Israel

    Segundo Mélanie Joly, ministra das Finanças do Canadá, o país vai implementar uma resolução aprovada pelos deputados que pede o fim da “autorização adicional e transferência de exportações de armas para Israel para garantir a conformidade com o regime de exportação de armas do Canadá”. O país pretende ainda “aumentar os esforços para acabar com o comércio ilegal de armas, inclusive para o Hamas”.

    Ao Toronto Star, aqui citada pela Al Jazeera, Joly afirmou que este é um problema “real”.

  • Israel confirma envio de delegação aos EUA para discutir intervenção em Rafah

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou esta terça-feira que vai enviar uma delegação aos Estados Unidos, a pedido do Presidente, Joe Biden, para discutir a invasão de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, uma ofensiva que considera inegociável.

    O gabinete de Netanyahu anunciou que em breve viajará até aos EUA o ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, e o conselheiro de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, bem como um representante do braço do Ministério da Defesa que trata dos assuntos civis na Cisjordânia e em Gaza.

    “Por respeito ao Presidente, chegámos a acordo sobre a forma como nos poderiam apresentar as suas ideias, especialmente no que diz respeito à vertente humanitária. Obviamente, partilhamos plenamente do desejo de facilitar uma saída ordenada da população [de Rafah] e da prestação de ajuda humanitária à população civil”, disse Netanyahu, horas antes, na abertura da Comissão de Assuntos Externos e Segurança do Knesset, o parlamento israelita.

    Na segunda-feira, durante o primeiro telefonema entre os dois líderes desde há um mês, Biden pediu a Netanyahu que enviasse o mais rapidamente possível uma equipa de “peritos militares, dos serviços secretos e humanitários” para discutir alternativas à ofensiva terrestre de Rafah.

  • Israel rejeitou mais de metade da ajuda humanitária para norte de Gaza

    As autoridades israelitas rejeitaram mais de metade das missões de ajuda humanitária planeadas para o norte de Gaza durante as primeiras duas semanas de março, denunciaram hoje as Nações Unidas (ONU).

    Num briefing à imprensa na sede da ONU, em Nova Iorque, Farhan Haq, vice-porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, apresentou detalhes sobre a situação no terreno em Gaza com base nos relatos do Escritório de Coordenação dos Assuntos Humanitários da organização (OCHA), que continua a registar restrições de acesso ao enclave.

    “As restrições de acesso continuam a impedir a entrega atempada de ajuda que salva vidas, particularmente a centenas de milhares de pessoas no norte de Gaza”, disse.

  • Eurodeputados apelam a solução de dois Estados para resolver conflito israelo-palestiniano

    O subcomité do Parlamento Europeu (PE) para os Direitos Humanos apelou hoje à adoção da solução de dois Estados para resolver o conflito israelo-palestiniano, atualmente no momento de maior tensão das últimas décadas.

    Em comunicado, o presidente deste subcomité do PE, Udo Bullmann, esclareceu que durante uma visita ao Egito, a Israel e à Palestina testemunhou o “terrível sofrimento” dos dois lados de um conflito com mais de cinco décadas.

    “No entanto, encontrei muitas pessoas em Israel e na Palestina que estão a trabalhar para uma solução e um futuro melhor para todos, nomeadamente May Pundak e Rula Hardal. Uma com raízes israelitas, a outra com origens palestinianas. Juntas estão a liderar o movimento israelo-palestiniano ‘Uma terra para todos’”, acrescentou o socialista Udo Bullmann.

  • Hamas condena ataque a centro de ajuda em Gaza: "Contenham este inimigo nazi"

    O Hamas, grupo que governa Gaza, disse esta terça-feira que o ataque em Gaza é “mais uma prova” do “sadismo” do governo israelita.

    “O nosso povo palestiniano, as suas tribos e todas as suas forças avançarão unidos para bloquear este inimigo criminoso e os seus planos terroristas de substituição”, afirmou o grupo em comunicado, citado pela Al Jazeera.

    “Ao mesmo tempo, apelamos à comunidade internacional e a todos os organismos internacionais e regionais para que cumpram as suas responsabilidades legais e morais para conter este inimigo nazi, que tem a intenção de matar o nosso povo, seja através de bombardeamentos bárbaros ou da arma da fome”, finaliza.

  • Ataque israelita a Nuseirat matou pelo menos 15 pessoas

    As forças israelitas atacaram esta terça-feira uma casa no campo de refugiados de Nuseirat, matando pelo menos 15 pessoas, relata a Reuters, que cita autoridade palestinianas. O ataque aconteceu pelo ar.

    Os médicos disseram que as operações de resgata ainda estavam em andamento, pois há vítimas que se encontram presas nos escombros.

  • Hamas acusa Israel de sabotar negociações com operação contra hospital Al-Shifa em Gaza

    O líder do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismaïl Haniyeh, acusou esta terça-feira Israel de “sabotar” as negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza com a operação lançada na madrugada de segunda-feira contra o hospital Al-Shifa de Gaza.

    A ação das forças israelitas “no complexo médico de Al-Shifa confirma a sua intenção de impedir qualquer retomada de vida decente em Gaza e de desmantelar infraestruturas essenciais”, declarou Haniyeh num comunicado.

    “Tal revela também uma vontade de sabotar as negociações em curso em Doha” e “semear o caos e perpetuar a violência”, acrescentou, exigindo “o fim da agressão, a retirada das forças de ocupação de Gaza e o regresso dos deslocados”.

    Estas declarações do líder do Hamas surgem numa altura em que estão em curso na capital do Qatar conversações sobre uma trégua de seis semanas e uma troca de reféns detidos na Faixa de Gaza por prisioneiros palestinianos.

  • Israel atacou centro de ajuda de Gaza e causou pelo menos 23 mortes

    Segundo a Al Jazeera, um ataque aéreo da autoria do exército israelita atingiu a área de Shu’fat, no sudeste de Gaza, assolando um centro de ajuda.

    O ataque causou, pelo menos, 23 mortes e vários feridos, segundo a mesma fonte.

  • África do Sul acusa Israel de ignorar e prejudicar Tribunal Internacional de Justiça

    A principal diplomata da África do Sul disse esta terça-feira que Israel está a tentar estabelecer um precedente que desafie o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), ao alegar uma nova campanha de “fome” em Gaza.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da África do Sul, Naledi Pandor, afirmou ainda que Israel desafiou uma decisão do TIJ que data de janeiro, não tendo prevenido atos de genocídio na Faixa de Gaza, cita o The Times of Israel.

    “As medidas provisórias foram totalmente ignoradas por Israel. Estamos a ver fome em massa e fome diante de nossos olhos. Acho que nós, como humanidade, precisamos de olhar para nós mesmos com horror e consternação e estar realmente preocupados por termos dado o exemplo”, partilhou Pandor durante uma visita aos Estados Unidos.

  • Huthis reivindicam ataques com mísseis contra alvos israelitas e navio dos EUA

    Os rebeldes Huthis reivindicaram hoje ataques com mísseis contra vários alvos na cidade de Eilat, no sul de Israel, e um navio norte-americano que navegava no Mar Vermelho.

    O porta-voz militar dos Huthis, Yahya Sari, informou que os mísseis de cruzeiro atingiram objetivos israelitas na zona de Eilat, ataque não confirmado pelas autoridades de Israel.

    Na segunda-feira, o Governo israelita reportou a entrada no espaço aéreo do seu país de um “objeto aéreo suspeito” procedente do Mar Vermelho, que caiu em campo aberto a norte de Eilat.

    Hoje, as forças israelitas informaram que “as forças navais Huthis levaram a cabo uma operação contra um navio norte-americano”, o Mado, com bandeira das Ilhas Marshall, que terá sido atingido por vários mísseis.

    O porta-voz dos Huthis, Yahya Sari, reivindicou os ataques e explicou que foram uma retaliação à “opressão do povo palestiniano e à agressão britânica e norte-americana” contra o Iémen.

  • Forças de Defesa de Israel dizem que mais de 300 suspeitos de terrorismo foram detidos no hospital de al-Shifa

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram esta terça-feira que cerca de 300 suspeitos de terrorismo foram detidos durante a operação que decorre no hospital de al-Shifa, em Gaza.

    Segundo as IDF, citadas pelo Times of Israel, entre os detidos encontram-se “dezenas de terroristas” do Hamas e da Jihad Islâmica palestiniana.

  • Ataque do Hezbollah feriu dois soldados israelitas

    Dois soldados israelitas ficaram feridos na sequência de um ataque com mísseis do Hezbollah, na área de Menara, junto à fronteira com o Líbano. A informação foi avançada pelo The Times of Israel, que cita fonte das Forças de Defesa de Israel (IDF).

    Os dois feridos encontram-se em estado leve e moderado e foram remetidos para o hospital.

  • Mais de 20 ONG exigem ajuda humanitária à Faixa de Gaza

    Um grupo de 25 organizações não-governamentais (ONG) reivindicou hoje ser imperativo dar ajuda humanitária por via terrestre à população da Faixa de Gaza e pediu um cessar-fogo imediato perante a crise de fome que se alastra no enclave palestiniano.

    Numa declaração conjunta, esta terça-feira, divulgada pela Amnistia Internacional, as ONG alertam que os 2,3 milhões de palestinianos de Gaza que sobrevivem em estado de catástrofe “não resistirão apenas com o lançamento aéreo de ajuda humanitária ou com a sua chegada por via marítima”.

    Por si só, “estas não são alternativas suficientes se não se considerar também a via terrestre”, defendem as organizações humanitárias, considerando “fundamental assegurar o acesso seguro e sem obstáculos de bens essenciais a partir dos pontos de passagem terrestres”.

    As ONG lembram que enquanto um grupo de cinco camiões pode carregar cerca de 100 toneladas de bens essenciais, cada um dos lançamentos aéreos pode apenas dispensar algumas toneladas de ajuda.

  • Reportado ataque a tiro junto a assentamento ilegal

    Segundo a Al Jazeera, esta terça-feira registou-se um ataque a tiro perto de Belém, na Cisjordânia. Dois soldados israelitas terão ficado feridos. O tiroteio aconteceu perto de Gush Etzion e o suspeito foi “neutralizado”.

  • Giorgia Meloni afirma que Itália opõe-se à operação militar em Rafah

    Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana, disse esta terça-feira que o seu país opõe-se à presença das tropas israelitas em Rafah, cidade no sul de Gaza.

    Segundo a Al Jazeera, Meloni afirmou no parlamento italiano que o país opõe-se “à ação militar de Israel em Rafah”, considerando que esta pode “ter consequências ainda mais catastróficas para os civis aglomerados naquela área”.

  • Tropas israelitas atacadas junto ao hospital Al-Shifa

    As Brigadas Qassam, braço armado do Hamas, disseram esta terça-feira que atacaram soldados israelitas junto ao hospital Al-Shifa, em Gaza, recorrendo a mísseis. Ataques terão causado mortos e feridos.

  • ONG consideram que EUA deviam suspender venda de armas a Israel por violação dos direitos humanos

    Os Estados Unidos podem suspender de imediato a venda de armas a Israel, segundo indicam a Oxfam e a Human Rights Watch (HRW), que citam provas que apontam que os israelitas estão a violar o direito internacional.

    Em comunicado citado pela Al Jazeera, as duas organizações afirmam que “existem boas razões pelas quais a lei dos EUA proíbe o apoio a armas a governos que bloqueiam a ajuda que salva vidas ou que violam a lei internacional com armas dos EUA”.

    “Dadas as hostilidades em curso em Gaza, as garantias do governo israelita à administração Biden de que está a cumprir os requisitos legais dos EUA não são credíveis”, diz o comunicado.

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