Histórico de atualizações
  • Fechamos aqui este liveblog do dia seguinte aos atentados de Bruxelas. Foi ontem às 7h que a notícia chegou. Amanhã a informação prossegue. Obrigada por nos ter acompanhado e boa noite.

  • O Governo federal belga decidiu esta quarta-feira, juntamente com o parlamento, convocar para quinta-feira um minuto de silêncio em todo o país em memória das vítimas do duplo atentado de terça-feira em Bruxelas. O minuto de silêncio nacional está marcado para as 13:30 locais, anunciou o Governo no final de um Conselho de Segurança Nacional convocada pelo primeiro-ministro, Charles Michel. Nessa reunião, o líder belga foi informado da nova avaliação do Órgão de Coordenação para a Análise de Ameaças (OCAM), que mantém o nível de alerta máximo (4) para todo o país.

    Lusa

  • Houve algum atentado evitado em Portugal? “Não posso responder”, disse Santos Silva. Em entrevista à RTP3, o ministro dos Negócios Estrangeiros admitiu apenas: “Não podemos garantir a 100% que não ocorram problemas em Portugal”

  • Augusto Santos Silva reforça que foram evitados "dezenas de atentados"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros diz ter a esperança de que a Europa chegue a “resultados positivos” no combate ao terrorismo. O responsável lamenta os atentados de Bruxelas, mas destaca que foram evitados já “dezenas de atentados”. Santos Silva sentencia: “O terrorismo ainda não nos derrotou”.

  • Augusto Santos Silva: "A ameaça terrorista existe perto de nós"

    “Temos de estar conscientes que a ameaça terrorista existe perto de nós, mas não devemos reagir excessivamente. Não devemos ter demasiado medo”. As palavras são de Augusto Santos Silva. Em declarações à RTP3, o ministro dos Negócios Estrangeiros reconhece que “há várias células de terroristas ativas na Europa” e que ninguém está a salvo.

    Pede, no entanto, clareza no discurso: “É preciso ser muito claro na desvinculação entre o que é uma grande religião, como por exemplo o Islão, e o que é a tentativa de perverter essa religião numa ideologia de natureza bárbara, como é o caso do jihadismo islamita”, considera. Santos Silva refere-se ainda ao combate ao terrorismo como uma luta que tem de ser feita com os “meios convencionais”, como “as forças especiais, as polícias, as leis”, mas também com os meios de “natureza cultural e ideológica”. É preciso “ser muito claro em mostrar que não se trata de nenhum conflito de culturas ou civilizações. Trata-se de um conflito entre aqueles que defendem uma vida civilizada, um Estado de Direito e os Direitos Humanos e os outros que odeiam estes valores”, rematou.

  • Novo balanço: 31 mortos, 300 feridos, 150 ainda hospitalizados

    A ministra da saúde da Bélgica fez um novo balanço dos atentados de Bruxelas. Morreram 31 pessoas e 300 ficaram feridas. Destas, 150 ainda estão hospitalizadas e 61 em estado grave.

  • Ponto de situação às 19h

    As informações chegam a conta-gotas e por vezes contradizem-se entre si. Por isso, façamos um ponto de situação sobre o que já sabemos:

    • Dois homens fizeram-se explodir no aeroporto de Bruxelas na terça-feira de manhã, com poucos segundos de diferença. Sabe-se agora que os bombistas suicidas foram Ibrahim El-Bakraoui e Najim Laachraoui. Havia um terceiro homem no local, que o procurador do Ministério Público belga diz que era a pessoa com a maior carga de explosivos na mala. Esse homem, no entanto, não se fez explodir e fugiu.
    • Khalid El-Bakraoui, irmão de Ibrahim, fez-se explodir na estação de metro de Maelbeek, quase no centro de Bruxelas. Ambos eram procurados pelas autoridades belgas e francesas por alegada ligação aos atentados de Paris.
    • Nas diversas buscas efetuadas depois dos ataques, a polícia encontrou diversos materiais usados para fabricar bombas. Mas também encontrou um computador, deitado ao lixo, do qual constava um testamento. Aí, Ibrahim El-Bakraoui escrevia que se sentia “pressionado”, que “não sabia o que fazer” e que “não queria acabar numa cela ao lado de um irmão encarcerado”.
    • Foi detida uma pessoa em Anderlecht, mas ainda não se sabe a sua identidade nem a relação com os acontecimentos.
    • Morreram nos ataques pelo menos 31 pessoas e mais de 270 ficaram feridas.

  • Esta manhã, a Rita Dinis escrevia isto sobre o homem que agora se sabe que morreu no aeroporto de Bruxelas:

    Najim Laachraoui , 24 anos. Seria um dos principais fabricantes de bombas que esteve por detrás da tragédia de Paris, sendo um dos homens mais próximos de Salah Abdeslam. Segundo a imprensa belga, Laachraoui já era procurado pela polícia depois de o seu ADN ter sido descoberto em duas casas usadas pelos jihadistas para preparar o atentado de novembro passado em Paris, assim como nos engenhos explosivos. Era conhecido das autoridades como Soufiane Kayal, nome falso, desde que em setembro viajou para a Hungria com Salah Abdeslam, o suspeito número um dos ataques de Paris (entretanto detido), e com Mohamed Belkaïd, o homem que entretanto foi abatido pela polícia numa rusga realizada na semana passada no bairro belga de Forest.

  • Confirmado: Najim Laachraoui foi o outro bombista suicida do aeroporto

    Depois de ter sido noticiado pelo jornal belga De Standaard, chegou agora a confirmação oficial — dizem meios de comunicação como a RTBF e o Le Monde. O segundo bombista suicida do aeroporto de Zaventem chamava-se Najim Laachraoui. Na fotografia abaixo, trata-se do homem que se encontra mais à esquerda:

    aeroporto

    Isto significa que o homem à direita, que se pensava ser Najim, não está ainda identificado — é este suspeito que ainda está em fuga.

    Esta manhã, Najim Laachraoui foi identificado como sendo o suspeito em fuga. Pouco depois, anunciava-se a sua detenção em Anderlecht, informação que seria mais tarde desmentida. A Justiça belga confirmou que tinha feito uma detenção, mas ainda não se sabe quem é a pessoa nem qual a sua relação com este assunto.

  • O aeroporto de Bruxelas vai estar fechado também na sexta-feira.

  • Ibrahim El-Bakraoui foi detido na Turquia e deportado para a Holanda em julho, diz Erdogan

    O presidente turco, Recep Erdogan, disse há pouco que um dos atacantes de terça-feira em Bruxelas foi detido na Turquia em junho do ano passado e foi depois deportado para a Holanda. Inicialmente, Erdogan tinha dito que o suspeito fora deportado para a Bélgica, mas a informação foi corrigida mais tarde.

    Erdogan não disse o nome deste atacante, mas o seu gabinete esclareceu que se trata de Ibrahim El-Bakraoui. O presidente turco acusou a Bélgica de não ter dado atenção às autoridades turcas, que terão alertado para o perigo que este homem representava.

    Segundo os meios de comunicação belgas, o Ministério Público desmente estas afirmações do presidente turco.

  • Polónia recusa-se a receber mais refugiados

    A primeira-ministra polaca anunciou esta quarta-feira que a Polónia não vai receber mais refugiados.

    “Depois do que se passou ontem em Bruxelas, não é possível dizer que estamos de acordo em receber qualquer grupo de refugiados”, disse Beata Szydlo à estação de televisão Superstacja.

  • Devido aos controlos de segurança reforçados nas estações de comboios, as filas de pessoas que querem sair de Bruxelas são bastante longas. A polícia e os caminhos-de-ferro até estão a aconselhar os belgas a adiarem o mais que possam a sua partida.

  • Obama quer atacar Estado Islâmico "agressivamente"

    O Presidente dos Estados Unidos da América está em Buenos Aires, na Argentina, e acabou de fazer uma declaração sobre os atentados de Bruxelas. Barack Obama voltou a reafirmar a sua vontade em “derrotar aqueles que ameaçam a segurança” do mundo.

    Segundo a Associated Press, Obama disse igualmente que quer atacar “agressivamente” o Estado Islâmico.

    “Temos de estar juntos, independentemente das nacionalidades, raças ou credos, na luta contra esta praga do terrorismo”, dissera ontem Obama.

  • Ministros do Interior e da Justiça reunidos amanhã em Bruxelas

    Amanhã, quinta-feira, os ministros do Interior (Administração Interna no caso português) e da Justiça dos Estados-membros da União Europeia vão estar reunidos em Bruxelas. O encontro terá lugar às 16h (15h em Lisboa).

  • As homenagens na Praça da Bolsa, em Bruxelas

    O repórter do Observador Nuno André Martins já está em Bruxelas. Da Praça da Bolsa, no centro da capital belga, envia-nos estas fotografias das homenagens às vítimas dos atentados de terça-feira.

    Bruxelas

    Dezenas de pessoas concentram-se em redor de um memorial espontâneo composto por bandeiras de muitos países, velas, desenhos a giz e outras homenagens

    Bruxelas

    Bruxelas

    Bruxelas

    Um grupo de curdos exibe uma tarja de solidariedade ao povo belga

    Bruxelas

    “Quando não há mais palavras…”

  • Molenbeek é o bairro de Bruxelas que tem estado nas bocas do mundo nos últimos meses. Descrito como um autêntico viveiro de terroristas por meios de comunicação e polícias de todo o mundo, o sítio é dos que mais atenção mediática tem atraído. Os habitantes, porém, sentem que estão a tomar a parte pelo todo, como descreve esta jornalista.

    “Estamos fartos de jornalistas! Não temos nada para vos dizer, ouviu Valérie Gillioz em Molenbeek.

  • O aeroporto de Zaventem vai continuar fechado amanhã, quinta-feira, uma vez que as investigações no local ainda estão a decorrer.

    Entretanto, os serviços de autocarros na capital belga estão lentamente a ser repostos. Esta tarde voltam a funcionar dez carreiras. O metro, que só tem duas linhas abertas, fecha às 19h.

  • Os reis belgas estiveram esta manhã num hospital e vão também ao aeroporto de Zavantem prestar homenagem às vítimas.

  • Ponto da situação às 15h

    Sobre os atacantes:

    — Já se conhece a identidade dos dois bombistas que se fizeram explodir no aeroporto e no metro de Bruxelas. São irmãos e ambos têm ligações a Salah Abdeslam e aos ataques de novembro passado em Paris. Ibrahim El-Bakraoui foi o homem-bomba que provocou a primeira explosão no aeroporto de Zavantem, e Khalid Bakraoui foi quem detonou os explosivos na estação de metro de Maelbeek.

    — Falta saber a identidade do autor da segunda explosão no aeroporto, sendo que também se tratou de um atentado suicida.

    — O terceiro homem captado pelas imagens de videovigilância deverá ser Najim Laachraoui e continua em fuga. A imprensa belga começou por avançar que a polícia tinha capturado o suspeito esta manhã no bairro de Anderlecht, mas o procurador da justiça belga confirmou que não se tratava de Laachraoui. Permanece por esclarecer quem é então a pessoa que foi capturada – e que, de acordo com informações avançadas pelo procurador, continua detida.

    — Todos os suspeitos têm ligações à célula terrorista do Estado Islâmico que organizou os ataques de novembro em Paris. Continua a caça ao homem.

    Sobre as vítimas:

    — O último balanço oficial aponta para 31 mortos e 270 feridos confirmados. Mas a imprensa belga avançou entretanto que foi encontrado mais um corpo no aeroporto de Zavantem, que não estava a ser contabilizado.

    — No aeroporto morreram pelo menos 11 pessoas, em duas explosões que ocorreram perto das 8h da manhã (hora local). Uma terceira bomba explodiu no metro de Bruxelas, na estação de Maelbeek, cerca de uma hora depois – morreram pelo menos 20 pessoas.

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