Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui, mas continuamos a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos do conflito entre Israel e o Hamas. Pode seguir todas as atualizações aqui.

    https://observador.pt/liveblogs/israel-disposto-a-libertar-800-prisioneiros-palestinianos-em-troca-de-40-refens/

  • UE "não reconhecerá alterações às fronteiras de 1967" após confisco de terras por Israel

    A União Europeia exortou Israel a reverter o seu confisco ilegal de mais de 800 hectares de terras palestinianas, declarando-as terras do Estado israelita. “O confisco de terras ocupadas viola o direito internacional”, escreveu Josep Borrell no X.

    “Em conformidade com a sua posição comum de longa data e com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a UE não reconhecerá alterações às fronteiras de 1967, a não ser que as partes o acordem”, afirmou a UE em comunicado.

    “Esta posição é indissociável do empenho da UE na segurança de Israel e na garantia de que os horríveis ataques contra civis israelitas a 7 de outubro nunca mais se repitam. A UE está determinada a lutar contra este tipo de terrorismo em palavras e atos, condenando continuamente o Hamas nos termos mais fortes possíveis e através de sanções e outras medidas”, citou a Aljazeera.

  • Pelo menos nove mortos em ataque israelita na região de Deir el-Balah

    Pelo menos nove pessoas morreram na sequência de um bombardeamento israelita numa casa na região de Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza.

    Segundo avança a Aljazeera, ainda há pessoas presas debaixo dos escombros.

  • Guterres pede acesso e segurança para trabalhadores humanitários

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu “recursos, acesso e segurança” para os trabalhadores humanitários em Gaza, numa altura em que a ONU regista um número recorde de mortes: 168 membros da UNRWA foram mortos desde 7 de outubro de 2023.

    “Os trabalhadores humanitários que estão em Gaza partilharam comigo o ambiente extremamente desafiante em que trabalham. Alguns deles, com décadas de experiência, disseram nunca ter encontrado uma situação tão difícil como esta”, escreveu António Guterres no X.

    “Os trabalhadores humanitários precisam de recursos, acesso e segurança – agora.”

  • Macron previne Netanyahu que transferência forçada de população constitui crime de guerra

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, assinalou hoje a sua firme oposição a uma ofensiva israelita sobre a cidade de Rafah, sul da Faixa de Gaza, advertindo que “a transferência forçada de população constitui um crime de guerra”.

    No decurso de um contacto telefónico com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o dirigente francês também condenou “firmemente os recentes anúncios israelitas em matéria de colonização”, indicou o Eliseu em comunicado.

    Israel anunciou na sexta-feira a expropriação de 800 hectares de terras na Cisjordânia ocupada.

    Marcon também manifestou a intenção de apresentar no Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução que apele a “um cessar-fogo imediato e duradouro” em Gaza.

    Na sexta-feira, Moscovo e Pequim opuseram-se a uma proposta de resolução apresentada por Washington, ao denunciaram, designadamente, um texto hipócrita.

    Cinco meses e meio de uma guerra devastadora colocaram a Faixa de Gaza numa situação humanitária catastrófica.

    O Presidente francês insistiu para que Israel “abra sem atrasos e sem condições todos os pontos de passagem terrestres existentes em direção à Faixa de Gaza”.

    Emmanuel Macron também contactou hoje por telefone com o rei Abdullah II da Jordânia.

    Os dois dirigentes “abordaram o balanço e a situação humanitária injustificáveis em Gaza”, segundo o Eliseu.

    Ambos concordaram na necessidade de um cessar-fogo “imediato e durável” e “insistiram ser injustificável submeter civis a um risco de fome”.

    Também defenderam uma solução de dois Estados, “que responde às aspirações legítimas de israelitas e palestinianos à paz e segurança”, e que “implique a criação de um Estado palestiniano que inclua Gaza”.

  • Diretor da OMS diz que Israel tem de reverter o bloqueio de ajuda ao norte de Gaza

    O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que Israel deve “reverter com urgência” a decisão de bloquear a entrada de camiões de ajuda humanitária da ONU para o norte de Gaza.

    “Bloquear a UNRWA de entregar alimentos é na verdade negar às pessoas famintas a capacidade de sobreviver”, escreveu no X.

    “Os níveis de fome são agudos. Todos os esforços para entregar alimentos não só deveriam ser permitidos, como também deveria haver uma aceleração imediata das entregas de alimentos”, pode ler-se na publicação

  • Gantz ameaça abandonar gabinete de guerra de Netanyahu

    O ministro israelita Benny Gantz, membro do gabinete de guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ameaçou retirar-se do governo israelita se for aprovado um projeto de lei que isenta os indivíduos ultraortodoxos do serviço militar, avançou a Aljazeera.

    Considerando-a inaceitável, Gantz descreveu a legislação como “uma linha vermelha em tempos normais e uma bandeira negra em tempo de guerra”.

  • Rafah. "Aviso dos EUA tem de fazer Israel hesitar"

    A Casa Branca ameaça Israel com “consequências”, caso ataque a Rafah aconteça. Tiago André Lopes, especialista em Relações Internacionais, analisa possíveis medidas e antecipa reação de Netanyahu.

    Ouça aqui a análise na íntegra:

    Rafah. “Aviso dos EUA tem de fazer Israel hesitar”

  • Dois hospitais cercados pelo exército israelita no sul da Faixa de Gaza

    Dois novos hospitais estão sob cerco do exército israelita no sul da Faixa de Gaza, relatou hoje a organização de ajuda humanitária Crescente Vermelho Palestiniano.

    Segundo a organização de ajuda humanitária, veículos militares chegaram hoje durante a manhã à zona dos hospitais Nasser e al-Amal, na cidade de Khan Younes, no sul do território, num cenário de tiroteios e bombardeamentos intensos.

    Em comunicado, a organização referiu ainda que um dos seus voluntários foi morto pelo exército israelita, quando estava em al-Amal, e relatou que foram dadas ordens, através de drones, para que todos os ocupantes daquele hospital saíssem sem roupa, enquanto o exército bloqueava as portas com diques de terra.

    O exército israelita confirmou o lançamento de uma operação no bairro de al-Amal “com vista a continuar a desmantelar infraestruturas terroristas e eliminar atores terroristas na área”.

    A operação começou com ataques aéreos contra cerca de 40 alvos, incluindo instalações militares, túneis e outras “infraestruturas terroristas”.

  • EUA e Jordânia anunciam novo lançamento aéreo de ajuda humanitária sobre o norte de Gaza

    Enquanto Israel impede a ONU de enviar ajuda para o norte de Gaza através de passagens terrestres cruciais, os EUA anunciam um novo lançamento aéreo de ajuda humanitária sobre a zona, em cooperação com a força aérea da Jordânia.

    O Comando Central do exército dos EUA (CENTCOM) anunciou no X (antigo Twitter) que utilizou um avião de carga militar C-130 para lançar 13.080 equivalentes de refeição, incluindo arroz, farinha, leite, massa e alimentos enlatados.

    As forças armadas norte-americanas afirmaram ainda que os lançamentos aéreos de ajuda humanitária vão continuar. No entanto, segundo a ONU e as organizações humanitárias, esta ajuda não é suficiente para aliviar a situação humanitária “catastrófica” na Faixa de Gaza.

  • ONG acusam Israel de não cumprir memorando de Biden

    Com o apoio de outras 13, 14 ONG acusaram Israel de não cumprir o memorando de segurança nacional de Joe Biden sobre ajuda humanitária em zonas de conflito.

    “As nossas organizações e os nossos parceiros têm vivido estes bloqueios de ajuda e ataques em primeira mão, e estão a custar vidas palestinianas”, afirmaram os grupos, citados na CNN, acrescentando que “o governo dos EUA dispõe de informação pública suficiente que documenta estas restrições ao acesso humanitário e as violações do direito internacional humanitário”.

  • Um morto e quatro feridos em ataque israelita no Líbano

    Uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas na sequência de vátios ataques aéreos israelitas no leste do Líbano, avançou a AFP.

    “Aviões de guerra israelitas atacaram um veículo na região de Souairi, na planície de Bekaa, matando o seu motorista sírio”, citou a CNN.

  • Israel não vai aprovar mais ajuda humanitária da ONU para o norte de Gaza

    O líder da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) avançou que a partir de hoje Israel não vai aprovar mais camiões de ajuda humanitária daquela agência para o norte de Gaza.

    “Isto é ultrajante e torna intencional obstruir a assistência para salvar vidas durante uma fome provocada pelo homem”, escreveu Philippe Lazzarini, numa publicação no X.

  • Kamala Harris avisa Israel: vai haver "consequências" caso ataque contra Rafah avance

    A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, diz que vai haver “consequências” para Israel caso Netanyahu avance com os seus planos para uma invasão militar à cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

    “Fomos claros em múltiplas conversações e de todas as formas [ao dizer] que qualquer grande operação militar em Rafah será um enorme erro”, disse Harris, numa entrevista à ABC News.

    “Deixem-me dizer-vos uma coisa: estudei os mapas. Não há lugar nenhum para eles irem”, afirmou Harris, referindo-se aos palestinianos.

    Estima-se que, neste momento, estejam em Rafah cerca de 1,4 milhões de palestinianos, que tiveram de abandonar toda a região norte da Faixa de Gaza devido à guerra lançada por Israel contra o Hamas.

    Rafah, na fronteira com o Egipto, é o lugar mais a sul da Faixa de Gaza e é a última cidade onde os palestinianos estão a conseguir encontrar refúgio e acesso à limitada ajuda internacional que entra pela fronteira egípcia.

    A comunidade internacional tem avisado repetidamente que Israel não deve agir militarmente contra Rafah — embora o governo israelita já tenha prometido avançar com os planos, argumentando que é necessário atacar Rafah para eliminar definitivamente o Hamas.

    Na entrevista, Kamala Harris foi questionada sobre quais as consequências a que se está a referir.

    “Vamos dar um passo de cada vez, mas fomos muito claros em termos da nossa perspetiva sobre se isso deve ou não acontecer”, disse.

    Questionada sobre se exclui uma ação por parte dos EUA, Harris respondeu: “Não estou a excluir nada.”

  • Al Jazeera divulga ponto de negociações do cessar-fogo organizadas pelo Qatar

    A Al Jazeera divulgou este domingo uma lista com as principais exigências de Israel e do Hamas, nas conversações indiretas organizadas pelo Qatar. As negociações parecem estar numa fase difícil, devido a divergências significativas sobre determinadas questões.

    O Hamas está a propor a libertação de cerca de 100 prisioneiros israelitas em fases, em troca do fim definitivo da guerra, da retirada total das tropas israelitas e do regresso das pessoas deslocadas às suas casas.

    A Al Jazeera afirma que Israel rejeitou a exigência de acabar com a guerra e retirar as tropas de Gaza. As fontes da organização noticiosa acrescentam ainda que os negociadores israelitas só permitiriam o regresso de 2.000 palestinianos por dia às suas casas, o que significa que seriam necessários mais de dois anos para que todos os palestinianos deslocados deixassem Rafah.

    Israel quer que todos os prisioneiros israelitas sejam libertados imediatamente. O Hamas indicou que só libertará mulheres e crianças na primeira fase. Basem Naim, um funcionário do Hamas, disse à Al Jazeera que os negociadores israelitas querem que os prisioneiros sejam libertados sem um compromisso de acabar com a guerra em Gaza. Segundo ele, o Hamas disse aos mediadores que o grupo “não está pronto para discutir quaisquer outras propostas”.

    A Al Jazeera é uma organização noticiosa independente, financiada em parte pelo governo do Qatar.

  • União Europeia condena declaração de Israel para ‘confiscar’ 800 hectares de terra na Cisjordânia ocupada

    A União Europeia condenou este domingo que o governo de Israel tenha declarado como terras estatais 800 hectares no vale do Jordão, na Cisjordânia ocupada, afirmando tratar-se do “maior confisco” de terras desde os Acordos de Oslo de 1993.

    Esta posição, em nome dos Estados-membros da UE, foi transmitida pelo porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa (o corpo diplomático da UE), Peter Stano, em comunicado.

    Com a declaração destes 800 hectares como terras estatais, tornada pública na sexta-feira, Israel deixa de considerar esses terrenos como propriedade privada dos palestinianos e impede-os de a utilizarem, já que o Estado apenas as arrenda a israelitas para expandirem os colonatos.

    A União Europeia sublinhou que os colonatos “são uma violação grave do direito internacional humanitário” e considera que a expansão destas colónias “alimenta as tensões e mina as perspetivas de uma solução de dois Estados” para Israel e Palestina.

  • Mortos na Faixa de Gaza superam 32.200 após mais 84 nas últimas 24 horas

    Os ataques israelitas causaram a morte de pelo menos 84 pessoas nas últimas 24 horas, elevando o número total mortos desde o início da guerra para 32.226, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.

    O dado relativo às últimas 24 horas inclui os 19 mortos durante um ataque a um grupo de pessoas que aguardavam um comboio humanitário na cidade de Gaza.

    “A ocupação israelita cometeu oito massacres contra famílias na Faixa de Gaza, incluindo 84 mártires e 106 feridos nas últimas 24 horas”, indicou o Ministério da Saúde do enclave, no seu mais recente balanço.

    O total de feridos desde 7 de outubro, data do início da guerra, ascende agora a 74.518, com as autoridades palestinianas a estimarem em cerca de 7.000 o número de corpos ainda presos sob os escombros.

  • Guterres apela a que Israel remova “últimos obstáculos à ajuda” humanitária em Gaza

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) apelou este domingo a Israel que remova “os últimos obstáculos à ajuda” humanitária na Faixa de Gaza, insistindo na defesa de um cessar-fogo imediato.

    “Quando se olha para Gaza, parece que os quatro cavaleiros do Apocalipse (…) estão a espalhar a guerra, a fome, a conquista e a morte”, afirmou António Guterres, numa conferência de imprensa conjunta com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, Sameh Choukri, no Cairo.

    “O mundo inteiro acredita que está na hora de silenciar as armas e estabelecer um cessar-fogo imediato”, acrescentou.

    Durante a manhã, Guterres reuniu-se com o Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, acompanhado pelo chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em ingês), Philippe Lazzarini.

  • Exército israelita diz ter detido 480 elementos do Hamas e da Jihad Islâmica no hospital de Shifa

    O exército israelita informou hoje que deteve cerca de 480 elementos das organizações do Hamas e da Jihad Islâmica, além de ter localizado “inúmeras armas e infraestrutura terrorista” no hospital de Shifa, na cidade de Gaza.

    “As forças prosseguem com atividades operacionais direcionadas na zona do hospital de Shifa, evitando causar danos a civis, doentes, pessoal de saúde e equipas médicas”, refere um comunicado militar, citado pela EFE.

    O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, adiantou este sábado que cinco feridos que estavam a ser tratados naquelas instalações morreram na sequência do cerco das tropas israelitas, que vai no sétimo dia consecutivo, juntando-se aos 13 doentes de cuidados intensivos que morreram nos últimos dias devido à falta de eletricidade e de tratamento médico.

    O Ministério da Saúde denunciou também que 240 doentes e familiares foram detidos pelas forças israelitas, bem como uma dúzia de profissionais de saúde, enquanto o exército israelita afirmou que tinha interrogado mais de 800 suspeitos — afirmando que 480 são “terroristas” — e matado 170 alegados combatentes.

    “Só daremos por terminada esta operação quando o último terrorista estiver nas nossas mãos, vivo ou morto”, afirmou o comandante-chefe do Comando Sul do Exército de Israel, o major-general Yaron Finkelman, que saudou o êxito da operação “audaciosa e impressionante” realizada na noite de sábado.

    O exército adiantou também que no último dia, os seus caças atacaram cerca de 65 alvos no norte e centro da Faixa de Gaza, incluindo um “túnel usado para efetuar ataques, complexos militares onde operavam terroristas armados e infraestruturas militares adicionais”.

    No centro da Faixa de Gaza e na zona sul de Khan Younis, onde os combates se prolongam há já mais de três meses, as tropas “eliminaram vários terroristas”, ao longo do último dia.

  • Bom dia.

    O Observador continua este domingo a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra entre Israel e o Hamas, no território da Faixa de Gaza.

    O liveblog de sábado fica arquivado aqui.

    Refém israelita morre por falta de alimentos e medicamentos, anuncia Hamas

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