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  • Casa Branca diz que viabilização de resolução não é mudança de rumo

    Os Estados Unidos, principais aliados de Israel, rejeitam ter mudado de campo por terem viabilizado uma resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre um cessar-fogo imediato em Gaza, disse hoje a Casa Branca.

    “Não representa uma mudança de rumo”, declarou o conselheiro de segurança John Kirby, citado pela agência francesa AFP.

    Kirby disse que Washington, que até agora tinha bloqueado vários projetos de resolução do mesmo tipo, não votou a favor do texto porque lhe faltavam elementos essenciais, como a condenação do grupo islamita palestiniano Hamas.

    O conselheiro de segurança do Presidente Joe Biden disse também que os Estados Unidos não detetaram uma “ameaça imediata e credível” do grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico contra o território norte-americano.

    “Não damos isso por garantido e mantemo-nos vigilantes todos os dias”, acrescentou.

    O grupo ‘jihadista’ também conhecido pelo acrónimo árabe Daesh reivindicou o atentado ocorrido na sexta-feira em Moscovo, que causou 137 mortos e 182 feridos.

    O Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje com a abstenção norte-americana uma resolução a exigir um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, que está há mais de cinco meses sob fogo de Israel.

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    Israel acusa relatora da ONU que apontou indícios de genocídio em Gaza de “distorcer os factos”

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  • Forças israelitas reivindicaram ataques a postos e agentes do Hezbollah

    O exército israelita afirmou esta segunda-feira, segundo a Al Jazeera, que a sua força aérea atingiu uma “estrutura militar” pertencente ao Hezbollah em Mais al-Jabal.

    Os militares de Israel disseram ainda que lançaram ataques de artilharia contra o local de lançamento de um míssil no sul do Líbano.

  • Ministro da Jordânia diz que Israel não pode continuar a violar direito internacional "impunemente"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, refere que a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza deve ser implementada para que Israel não continue a violar o direito internacional “impunemente”.

    No Twitter, o governante refere que a reação do governo israelita “reflete o desdém” que tem relativamente ao direito internacional.

  • Autoridade Palestiniana saúda resolução da ONU e exige retirada de Israel da Faixa de Gaza

    O ministro palestino de Assuntos Civis, Hussein Al Sheikh, revelou que a Autoridade Palestiniana saúda a decisão do Conselho de Segurança da ONU de exigir um cessar-fogo imediato.

    “Exigimos o fim definitivo desta guerra criminosa e a retirada imediata de Israel da Faixa de Gaza”, escreveu na rede social X.

    O Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje com a abstenção norte-americana uma resolução a exigir um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, que está há mais de cinco meses sob fogo de Israel.

  • Hamas garante que mantém exigências para cessar-fogo e acusa Israel de não responder

    Num comunicado citado pela Al Jazeera, o Hamas acusa Israel de não ter respondido a nenhuma das exigências apresentadas na ronda de negociações para o cessar-fogo e a troca de reféns.

    O grupo reitera que fez quatro exigências, nomeadamente o cessar-fogo, a retirada das tropas israelitas da Faixa de Gaza, o regresso dos deslocados e uma “verdadeira troca de presos”.

    O Hamas acusa também o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o governo de “frustrar todos os esforços de negociação” e de complicar um acordo.

  • EUA consideram “não vinculativa” resolução do Conselho de Segurança sobre Gaza

    O Governo norte-americano considerou hoje que a resolução adotada pelo Conselho de Segurança da ONU a exigir um cessar-fogo em Gaza “não é vinculativa”, apesar de vários diplomatas garantirem o contrário.

    Esta interpretação, explorada pela primeira vez pela embaixadora dos Estados Unidos junto da ONU, Linda Thomas-Greenfield, durante a sessão de hoje do Conselho de Segurança, foi posteriormente acolhida por vários altos funcionários do Governo de Joe Biden.

    Questionado durante uma conferência de imprensa se acredita que Israel anunciará um cessar-fogo como resultado da resolução, o porta-voz diplomático dos EUA, Matthew Miller, negou.

    “É uma resolução não vinculativa”, acrescentou.

    Miller não deu mais explicações sobre esta posição adotada pelos Estados Unidos, contrariando a consideração geral de que as resoluções aprovadas pelo Conselho de Segurança são vinculativas.

  • Turquia diz que resolução do Conselho de Segurança da ONU é um "passo positivo"

    A Turquia disse esta segunda-feira que a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas é “um passo positivo” para o regresso de ajuda humanitária a Gaza.

    Oncu Keceli, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros turco, acrescentou que espera “que Israel cumpra os requisitos desta resolução sem demora” e apelou à comunidade internacional para tomar “uma posição unida contra Israel para pôr fim à catástrofe humanitária”, cita a Al Jazeera.

  • Qatar aplaude decisão da ONU relativa ao cessar-fogo em Gaza durante o Ramadão

    O ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar afirmou esta segunda-feira que a resolução apresentada pela ONU é um passo importante rumo a um cessar-fogo permanente na região.

    “O ministério sublinha a importância de se comprometer com a implementação da resolução, especialmente o cessar-fogo, e de permitir a ajuda humanitária com urgência e sem obstáculos em toda a Faixa de Gaza, e de se envolver positivamente nas negociações em curso”, disse o ministério em comunicado, aqui citado pela Al Jazeera.

  • Departamento de Estado norte-americano deu garantias sobre uso de armas

    Os Estados Unidos, através do Departamento de Estado, afirmaram esta segunda-feira que Israel e outros seis países (Colômbia, Iraque, Quénia, Nigéria, Somália e Ucrânia) que recebem apoio militar dos Estados Unidos apresentaram, por escrito, garantias.

    “Em cada caso, estas garantias foram feitas por um funcionário credível de alto nível no governo parceiro que tem a capacidade e autoridade para tomar decisões e compromissos sobre as questões no centro das garantias”, disse aos jornalistas Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, aqui citado pela Al Jazeera.

    Miller garantiu ainda que estes países não estão a “violar o direito humanitário internacional, nem no que diz respeito à condução da guerra, nem no que diz respeito à prestação de ajuda humanitária”.

  • Trump afirmou à imprensa israelita que país "está a perder apoio" no conflito em Gaza

    Donald Trump deu uma entrevista ao jornal israelita Hayom, em que afirmou que os ataques do Hamas foram “uma das coisas mais tristes” que já viu.

    “Dito isto, você tem que terminar a sua guerra. Você tem que terminar. Você tem que fazer isso”, afirmou Trump, completando que Israel “tem de ter muito cuidado porque está a perder grande parte do mundo, está a perder muito apoio”.

  • Relatora da ONU conclui haver indícios de genocídio de Israel em Gaza

    A relatora da ONU para os Territórios Palestinianos, Francesca Albanese, afirma, num relatório divulgado esta segunda-feira, existirem “razões plausíveis” para concluir que Israel está a cometer genocídio deliberado de palestinianos na Faixa de Gaza.

    O documento “Anatomia de um Genocídio”, que será apresentado terça-feira ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, conclui estarem a ser cometidos intencionalmente pelo menos três “atos genocidas”, assim definidos pela Convenção de 1948 para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio.

    Analisando os padrões de violência e as políticas de Israel em Gaza, concluiu-se que os três atos são “assassínio de membros de um grupo”, com o registo de mais de 30.000 palestinianos mortos em cinco meses de conflito, “lesões corporais ou mentais graves a membros de um grupo” e “infligir deliberadamente a um grupo condições calculadas para provocar a sua destruição física total ou parcial”.

  • Von der Leyen diz que implementação da resolução "é vital para a segurança de todos os civis"

    Ursula von der Leyen celebrou a notícia do conselho de segurança das Nações Unidas desta tarde que deu conta da adoção de “uma resolução a exigir um cessar-fogo imediato em Gaza e a libertação imediata e sem condicionantes de todos os reféns”.

    A presidente da Comissão Europeia escreveu ainda na sua conta na rede social X que “a implementação desta resolução é vital para a proteção de todos os civis”.

  • Ministro da Defesa de Israel garante que guerra continua enquanto houver reféns em Gaza

    O ministro da Defesa de Israel garantiu hoje que a guerra em Gaza continuará enquanto houver reféns no território, antes de se reunir com o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca e o secretário de Estado norte-americano.

    “Não temos o direito moral de parar a guerra enquanto houver reféns em Gaza”, afirmou Yoav Gallant, em Washington, depois de o Conselho de Segurança das Nações Unidas ter votado a favor de um “cessar-fogo imediato” durante o Ramadão.

    Referindo que transmitiria esta mensagem ao conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, o ministro israelita garantiu ainda ações “contra o Hamas em todo o lado”. “Incluindo em locais onde ainda não estivemos”, acrescentou Gallant, sem mencionar o enclave de Rafah, onde mais de um milhão de pessoas estão refugiadas.

    O ministro planeia também encontrar-se com o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.

    O Ministério da Defesa israelita divulgou estas declarações depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado pela primeira vez uma resolução que apela a um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

    A aprovação, após quatro tentativas falhadas nos últimos meses, foi possível graças à abstenção dos Estados Unidos, uma decisão que já levou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a cancelar a visita a Washington de dois dos seus principais conselheiros.

    Os conselheiros deveriam deslocar-se aos EUA a pedido da Casa Branca para ouvir as propostas norte-americanas para alargar a ajuda humanitária a Gaza e alternativas a uma operação terrestre em Rafah, um dos principais pontos de fricção entre Washington e Israel.

  • Cessar-fogo imediato, libertação de reféns e aumento da ajuda em Gaza. As três prioridades da resolução aprovada

    A resolução que o conselho de segurança das Nações Unidas aprovou esta segunda-feira tinha três prioridades. Segundo se pode ler no site da ONU.

    • Um cessar-fogo imediato durante o mês do Ramadão, que começou a 11 de março.
    • A libertação imediata e sem condicionantes dos reféns. Serão ainda cerca de 130 as pessoas retidas pelo Hamas.
    • O aumento do volume de ajuda humanitária que chega à população na Faixa de Gaza.

    A resolução foi aprovada com 14 votos a favor, 0 votos contra e 1 voto de abstenção.

  • "Israel e Hamas podem vir a não respeitar a paz"

    Bruno Cardoso Reis destaca os “sinais de pressão crescente” no Médio Oriente numa altura em que o Hamas continua a utilizar a população civil de Gaza como “arma de arremesso”.

    Ouça aqui o novo episódio de “Guerra na Terra Santa” da Rásio Observador.

    “Israel e Hamas podem vir a não respeitar a paz”

  • Ministros da Defesa de Estados Unidos e Israel mantêm reunião esta terça-feira em Washington

    A reunião que estava agendada entre Lloyd Austin, secretário da Defesa dos Estados Unidos, e Yoav Gallant, ministro da Defesa israelita para esta terça-feira em Washington deverá manter-se, segundo o gabinete de imprensa do Pentágono, onde terá lugar o encontro, escreve o jornal The Guardian.

    Os dois responsáveis têm na agenda tópicos como a libertação dos reféns do Hamas e a necessidade de mais ajuda humanitária para os civis palestinianos.

    A Casa Branca já fez saber que está “muito desapontada” por Benjamin Netanyahu ter cancelado a ida de uma delegação israelita aos Estados Unidos, mensagem transmitida pelo porta-voz, John Kirby.

    A delegação incluía o ministro dos assuntos estratégicos, Ron Dermer, e o chefe do conselho de segurança nacional israelita, Tzachi Hanegbi, segundo o mesmo jornal.

    A decisão de Netanyahu foi tomada em reposta à abstenção dos Estados Unidos na votação de uma resolução, do conselho de segurança das Nações Unidas, que pode um cessar-fogo imediato em Gaza.

  • Embaixadora dos EUA diz que cessar-fogo só começa quando for libertado primeiro refém pelo Hamas

    A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, defendeu hoje que o cessar-fogo em Gaza aprovado pelo Conselho de Segurança só pode começar quando for libertado um primeiro refém dos ainda detidos pelo grupo islamita palestiniano Hamas.

    “Esta resolução [do Conselho de Segurança da ONU] reconhece que, durante o mês do Ramadão, devemos comprometer-nos com a paz. O Hamas pode fazê-lo aceitando o acordo que está sobre a mesa. Um cessar-fogo pode começar imediatamente após a libertação de um primeiro refém (…). Esta é a única forma de garantir um cessar-fogo e a libertação dos reféns”, afirmou Linda Thomas-Greenfield.

    Segundo a embaixadora norte-americana, a resolução aprovada implica que um cessar-fogo em Gaza deve fazer parte de um acordo para libertar os reféns.

  • Netanyahu cancela ida de delegação a Washington, depois de abstenção dos Estados Unidos na ONU

    Benjamin Netanyahu cancelou a ida de uma delegação israelita a Washington que já estava agendada, escreve o Haaretz segundo informação do gabinete do primeiro ministro.

    O gabinete de Netanyahu argumenta que apoiar um cessar-fogo sem a libertação de reféns prejudica o esforço de guerra e contradiz a posição durante a guerra.

    A decisão surgiu depois de os Estados Unidos se terem abstido e não oposto na votação de uma resolução, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que pede um cessar-fogo imediato em Gaza.

    Entretanto o gabinete do primeiro-ministro já reagiu à resolução das Nações Unidas com uma publicação na rede social X. “Os Estados Unidos abandonaram a sua política nas Nações Unidas hoje. Há apenas alguns dias, apoiaram uma resolução do conselho de segurança que liga um pedido de cessar-fogo à libertação de reféns.”

  • Guterres reage a resolução da ONU: "Esta resolução deve ser implementada."

    “O Conselho de Segurança acaba de aprovar uma resolução há muito aguardada sobre Gaza, a exigir o cessar-fogo imediato e a imediata libertação de reféns sem imposição de condições”, escreveu António Guterres na rede social X.

    “Esta resolução deve ser implementada. Falhar seria imperdoável”, acrescenta o secretário-geral das Nações Unidas.

    O conselho de segurança da ONU votou e aprovou uma resolução que apela a um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. A votação teve 14 votos a favor. A Rússia e a China votaram a favor. Os Estados Unidos abstiveram-se.

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