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    Para continuar a acompanhar toda a atualidade sobre a guerra entre Israel e o Hamas siga este novo liveblog, que agora abrimos.

    Até já.

    Blinken defende necessidade de evitar escalada após ataque do Irão contra Israel

  • Tripulação do MSC Aries está em liberdade, diz embaixador do Irão em Portugal

    O embaixador do Irão em Portugal, Seyed Majid Tafreshi, afirmou numa entrevista dada à RTP esta noite que o cargueiro MSC Aries, com bandeira portuguesa, foi de facto “apreendido”, mas justificou-o com “uma questão técnica”.

    “O Sistema de Identificação Automático, creio que se chama assim, estava desligado. Houve uma queixa”, disse o embaixador, confirmando que o cargueiro está neste momento em “águas territoriais do Irão”.

    Questionado sobre o paradeiro da tripulação, Tafreshi disse que esta está em liberdade. “Perguntei [a Teerão] e disseram que eles não estão a ser controlados, nem interrogados.”

    Relativamente ao ataque da noite passada contra Israel, o embaixador classificou-o não como um ato de retaliação, mas sim de “legítima defesa”. “Se atacam o Irão, estarão no topo da lista. Teremos de responder”, afirmou.

    O embaixador acrescentou ainda que irá pedir ao ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, para que “ponha em cima da mesa toda a sua experiência” e ajude a “minimizar o risco de mais tensão”.

  • IDF levantam restrições implementadas por causa do ataque do Irão

    As forças de defesa de Israel (IDF) tinham indicado esta tarde que iriam manter na segunda-feira um conjunto de medidas restritivas, por precaução face ao ataque do Irão. Mas, afinal, segundo o The Times of Israel, as restrições serão levantadas.

    Isto quer dizer que as escolas vão poder reabrir (o que não fará grande diferença já que os alunos estão num período de férias) e o mesmo aplicar-se-á a infantários, universidades e campos de férias escolares.

    A proibição dos ajuntamentos com mais de 1.000 pessoas também foi levantada, pelo que são permitidos eventos desportivos e concertos. Mantêm-se as restrições que já se aplicavam desde 7 de outubro perto das fronteiras norte e sul de Israel.

  • Irão acusa EUA, Reino Unido e França de "comportamento hipócrita"

    Na reunião do Conselho de Segurança que decorre neste momento, o embaixador iraniano, Amir Saeid Iravani, defendeu o ataque da noita passada, classificando-o como “um exercício do direito à auto-defesa”.

    Depois apontou diretamente o dedo aos Estados Unidos, Reino Unido e França: “Num comportamento hipócrita, estes três países culparam falsamente o Irão sem ter em conta as suas próprias falhas”, disse.

  • Israel faz três exigências na ONU: condenação, sanções e rótulo de terrorismo

    O embaixador israelita no Conselho de Segurança das Nações Unidas, Gilad Erdan, fez três exigências para lidar com o ataque iraniano a Israel.

    A primeira é a de que o Conselho de Segurança condene fortemente o Irão. A segunda é a imposição de mais sanções ao país e de forma imediata.

    Por fim, Erdan defende que a Guarda Revolucionária Islâmica seja definida como “organização terrorista”.

  • Reunião do Conselho de Segurança começou. Guterres pede que se recue "da beira do precipício"

    Já começou a reunião do Conselho de Segurança da ONU, que foi aberta pelo secretário-geral, António Guterres.

    Guterres relembrou que “o princípio da inviolabilidade” dos territórios dos Estados faz parte da carta da ONU e “deve ser respeitado”.

    De seguida, apelou a todas as portas que mantenham a contenção: “É tempo de recuar da beira do precipício. É vital evitar qualquer ação que possa levar a grandes confrontos militares em várias frentes no Médio Oriente.”

  • Hamas faz nova proposta que prevê libertação de reféns após seis semanas de cessar-fogo

    O Hamas transmitiu aos mediadores do acordo com Israel uma proposta que prevê a libertação de reféns após 42 dias de cessar-fogo.

    Segundo o Haaretz, fontes palestinianas e árabes indicaram que a proposta inclui três fases até que todos os reféns sejam libertados.

    A primeira fase duraria seis semanas, durante as quais vigoraria um cessar-fogo, com as forças de Israel a saírem dos centros urbanos e a permitirem o regresso dos civis ao norte de Gaza.

    Na segunda fase, Israel abandonaria Gaza e a troca de reféns começaria: por cada israelita libertado, seriam libertados 30 prisioneiros palestinianos e, por cada soldado, seriam libertados 50.

    Na terceira fase, seriam devolvidos os restantes soldados e os corpos dos civis e soldados mortos. Aí, seria levantado o cerco à Faixa de Gaza.

  • Von der Leyen diz que UE discute novas sanções ao Irão

    A presidente da Comissão Europeia disse hoje que a União Europeia (UE) vai discutir novas sanções contra o Irão para conter os programas de drones e mísseis deste país, após Teerão ter usado estas armas no ataque de contra Israel.

    “Em estreita cooperação com os nossos parceiros, iremos refletir sobre sanções adicionais contra o Irão, visando em particular os seus programas de drones e mísseis”, afirmou Von der Leyen num vídeo difundido na sua conta na rede social X, depois de ter participado na reunião por videoconferência com os líderes do G7.

    O ataque iraniano de sábado à noite “corre o risco de provocar uma escalada regional incontrolável, que deve ser evitada”, defendeu a presidente da Comissão Europeia (CE), apelando à “máxima contenção” tanto de Teerão como de Israel.

    “Apelamos ao Irão e aos seus aliados para que cessem completamente os ataques”, afirmou Von der Leyen.

    A presidente da CE manifestou “solidariedade e apoio ao povo israelita” e reafirmou o “empenho inabalável” do G7 na segurança de Israel, comprometendo-se a “trabalhar para estabilizar a situação” no Médio Oriente.

    “Debatemos igualmente a necessidade de pôr termo à crise de Gaza o mais rapidamente possível. Isto inclui um cessar-fogo imediato e a libertação imediata de todos os reféns do Hamas”, acrescentou.

    Von der Leyen apelou ainda ao “aumento da distribuição de ajuda humanitária aos palestinianos necessitados”.

  • Israel atingiu edifícios usados pelo Hezbollah no sul do Líbano

    As forças de defesa de Israel (IDF) indicaram este domingo na rede social X que atingiram vários edifícios usados pelo Hezbollah no sul do Líbano, mais concretamente em Kafr Kila, Maroun al-Ras e Markaba.

    Foram divulgadas imagens desses momentos. Também foi atacado um posto de observação do grupo em El Matamura.

  • "Israel vai responder, a questão é quando e em que escala", diz fonte israelita

    Um alto funcionário israelita garantiu à NBC News que Israel vai responder ao ataque do Irão, mas que ainda não decidiu quando nem de que forma.

    Está claro que Israel vai responder, a questão é quando e em que escala“, disse um alto funcionário após a reunião do gabinete de guerra, este domingo. Uma das indecisões é se Israel deve retaliar imediatamente ou pode esperar. Também pesa na decisão o possível impacto dessa retaliação nas operações em Gaza.

    A Reuters também avança, segundo a Sky News, que a maioria dos elementos do gabinete de guerra apoiam uma resposta ao ataque, mas o gabinete está dividido em relação à escala e à calendarização.

  • Ministro Benny Gantz propôs retaliar logo, enquanto o ataque do Irão decorria, mas ministro da Defesa opôs-se

    Vários órgãos de comunicação social citados pelo The Times of Israel indicam que o ministro Benny Gantz e o seu colega de partido da Unidade Nacional, Gadi Eisenkot, que é um observador no gabinete de guerra, propuseram retaliar logo enquanto o ataque decorria.

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, assim como o líder das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla original), Herzi Halevi, e outros, opuseram-se a essa retaliação imediata por considerarem que, se ocorresse enquanto o ataque do Irão ainda estava a acontecer, poderia colocar em causa a defesa de Israel.

    Além disso, mais tarde, quando foi possível aferir que o ataque provocou poucos danos a Israel, e depois de o Presidente dos EUA, Joe Biden, conversar com Benjamin Netanyahu, a ideia de uma retaliação imediata foi posta de lado.

  • Gabinete de guerra de Israel, dividido, ainda não terá tomado decisão sobre resposta ao Irão

    O israelita Canal 12 está a avançar, segundo o The Times of Israel, que o gabinete de guerra de Israel ainda não decidiu nem como ou quando vai responder ao ataque do Irão da noite passada.

    A reunião acabou ao fim de várias horas sem uma decisão, mas em breve o gabinete de guerra deverá voltar a ser convocado.

  • Israel "deixou claro" na conversa com Biden que "não pretende escalada significativa com o Irão", diz fonte da administração dos EUA

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, terá dito a Benjamin Netanyahu na conversa telefónica da noite passada, que Israel deve “pensar cuidadosa e estrategicamente sobre o risco de escalada“, segundo uma fonte da administração Biden citada pelo The Times of Israel.

    Israel deixou claro para nós que não pretende uma escalada significativa com o Irão. Pretendem proteger-se e defender-se”, afirmou a mesma fonte.

    Além disso, e como o Observador já aqui escreveu, Biden terá dito que não vai apoiar uma retaliação de Telavive contra o Irão, apurou o jornal Axios junto a uma fonte da Casa Branca.

    “Tiveste uma vitória. Fica com esta vitória”, terá dito Joe Biden a Benjamin Netanyahu. Joe Biden terá deixado bem claro que os Estados Unidos também não ajudarão, nem farão parte, numa eventual retaliação de Israel contra o Irão.

  • IDF: Israel aprovou "planos operacionais para ação ofensiva e defensiva"

    O porta-voz das forças de defesa de Israel (IDF, na sigla original) disse em conferência de imprensa que “nas últimas horas, aprovámos planos operacionais tanto para a ação ofensiva como defensiva”. “Vamos continuar a proteger o Estado de Israel e em conjunto com os nosso parceiros vamos continuar a construir um futuro mais seguro e estável para todo o Médio Oriente”, disse Daniel Hagari.

    Hagari afirmou que o Hamas e o Irão querem “incendiar o Médio Oriente e provocar uma escalada na região”.

    As IDF estão, segundo refere, ainda em “alerta máximo”. E garante: “Israel está preparado para qualquer desenvolvimento, tanto a nível defensivo como ofensivo”.

    Questionado sobre se Israel pretende retaliar o ataque do Irão, Hagari não deu mais pormenores, além de referir que o plano tanto ofensivo como defensivo foi aprovado. Não especificou, portanto, a que se refere esse plano.

    O porta-voz das forças de Israel disse que o plano do Irão “falhou”, uma vez que a grande maioria (99%) dos mísseis foram intercetados, e que os restantes causaram apenas “ligeiros danos” numa base da força aérea israelita. Ao todo, foram lançados cerca de 350 drones, mísseis de cruzeiro e balísticos, assim como rockets.

  • Rei da Jordânia avisa Biden contra a escalada do conflito

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, telefonou ao Rei da Jordânia, Abdullah II, e na conversa o monarca avisou que uma escalada do conflito por parte de Israel em resposta ao Irão vai agravar a guerra na região, segundo o Haaretz, que cita os órgãos de comunicação social estatal da Jordânia.

  • Reunião do gabinete de guerra israelita terminou

    A reunião do gabinete de guerra israelita, que terá durado mais de três horas, já terminou, de acordo com fontes de Israel à NBC News, citada pela Sky News.

    A reunião foi marcada na sequência do ataque da noite passada perpetrado pelo Irão sobre Israel, para discutir uma possível resposta pelas forças israelitas.

  • Hezbollah felicita Irão pelo ataque a Israel

    O Hezbollah, grupo terrorista com ligações a Teerão que atua no Líbano, emitiu um comunicado onde felicita a liderança iraniana pela “sábia decisão” de responder “à agressão sionista contra o consulado iraniano em Damasco”.

    Segundo a Al Jazeera, o comunicado sublinha que o Irão tinha legalmente direito a reagir, “apesar das ameaças, intimidação e pressão”.

  • PCP critica "a mais recente escalada" no Médio Oriente, "iniciada com o bombardeamento de Israel ao consulado"

    O líder do PCP condenou o ataque do Irão a Israel no sábado à noite, reafirmando que “o caminho dos povos e dos trabalhadores é o caminho da Paz e não o da Guerra”.

    “Estamos justamente preocupados com a mais recente escalada iniciada com o bombardeamento de Israel ao Consolado do Irão, em Damasco, e o ataque de resposta do Irão a esse facto. Aonde nos levará esta escalada, é fundamental, é urgente escalar a situação no mundo inteiro e em particular no Médio Oriente”, defendeu Paulo Raimundo num almoço-comício do partido.

    Horas antes, em declarações aos jornalistas, após a deposição de cravos no memorial ao 25 de Abril, na vila de Grândola, Paulo Raimundo defendeu que o Estado português “está obrigado a ser um construtor da paz” em respeito da Constituição da República.

    Durante o almoço-comício, o líder do PCP reforçou a necessidade de se “por fim à escalada da guerra” e “à guerra no Médio Oriente”.

    E reiterou que o Estado português “em respeito pela Constituição da República e em respeito pela revolução de Abril está obrigado a ser um agente da paz, um agente do diálogo, um promotor do diálogo” para “promover a resolução dos conflitos”.

  • Países do G7 condenam "ataque sem precedentes" do Irão

    Os líderes do G7 estiveram reunidos e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, partilhou no X a posição acertada no encontro.

    “Condenamos unanimemente o ataque sem precedentes do Irão contra Israel”, escreveu, acrescentando que é pedida “contenção” a “todas as partes”.

  • Apoiantes de Trump gritam "Joe genocida". Ex-Presidente responde: "Não estão errados. Ele tem feito tudo mal"

    Durante um comício no sábado à noite, vários apoiantes do ex-Presidente dos EUA Donald Trump começaram a repetir a expressão “Joe genocida”. Trump não respondeu de imediato, mas parou de discursar enquanto o público gritava e acabou a responder: “Eles [os apoiantes no público] não estão errados. Eles não estão errados. Ele tem feito tudo mal“.

    O Washington Post explica que a expressão costuma ser usada por manifestantes pró-Palestina contra Joe Biden devido ao apoio que tem dado a Israel. Mas, no sábado à noite, foi usada por manifestantes num comício de Trump, apesar de o ex-Presidente dos EUA também ter declarado apoio a Israel.

    Depois do ataque do Irão contra Israel, Trump reagiu na rede social Truth Social defendendo que “nunca teria acontecido se eu fosse Presidente”.

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