Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, quinta-feira.

    “Esta ainda não é a invasão total a Gaza”, diz porta-voz militar de Israel. Autoridade Palestiniana denuncia “novo pico de brutalidade”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • "Israel não tem interesse em cessar-fogo"

    O especialista em Direito Internacional Francisco Pereira Coutinho explica a origem da demora do Conselho Europeu em definir a terminologia do apelo “pausas para fins humanitários” em Gaza.

    “Israel não tem interesse em cessar-fogo”

  • Von der Leyen acusa Hamas de crise humanitária em Gaza e promete ajuda

    A presidente da Comissão Europeia acusou hoje o grupo islamita Hamas de ter provocado uma crise humanitária em Gaza, pelo ataque a Israel, prometendo ajuda da União Europeia (UE), que tem de chegar “sem entraves e rapidamente”.

    “O Hamas provocou uma crise humanitária em Gaza e, para a Comissão [Europeia], é muito importante que continuemos a intensificar os nossos esforços para lidar com a crise humanitária em Gaza”, defendeu Ursula von der Leyen.

    “Ficou claro que, através das suas atividades terroristas, o Hamas também está a prejudicar o povo palestiniano”, concluiu a responsável.

    Para a líder do executivo comunitário, “a ajuda tem de chegar a Gaza sem entraves e rapidamente”.

    “As 56 toneladas de ajuda que os nossos dois primeiros voos humanitários trouxeram para o Egito ainda não foram entregues em conjunto e isto é importante, mas é claro que é necessário mais. Os nossos dois próximos voos estão agendados para hoje, sexta-feira, e estão previstos mais voos nos próximos dias e, além disso, estamos a avançar rapidamente na implementação dos 50 milhões de euros adicionais [para 75 milhões] de ajuda humanitária suplementar para Gaza”, elencou Ursula von der Leyen.

  • Israel mostra armas do Hamas alegadamente fabricadas no Irão e Coreia do Norte

    O exército israelita mostrou hoje, a alguns jornalistas, armas usadas pelos comandos do Hamas no ataque de 07 de outubro contra Israel, algumas das quais, disseram, terão sido fornecidas pela Coreia do Norte e pelo Irão.

    A exposição de algumas dezenas de armas, entra as quais minas, lança-rockets, obuses e até drones de fabrico artesanal, apreendidas nos locais dos ataques do Hamas, foi feita durante uma visita a uma instalação militar que não pode ser revelada.

    “Penso que entre 5% e 10% destas armas foram fabricadas pelo Irão e 10% são norte-coreanas. O resto foi fabricado na Faixa de Gaza”, afirmou um responsável do exército israelita, cuja identidade não pode ser revelada, de acordo com a France-Press.

  • Novo bispo de Setúbal compreende declarações de Guterres e receia nova guerra mundial

    O novo bispo de Setúbal, D. Américo Aguiar, disse hoje compreender as recentes declarações do secretário-geral da ONU António Guterres, mas também as reações que suscitaram, e teme que o conflito no Médio Oriente possa acabar numa nova guerra mundial.

    “Eu tenho medo, e rezarei, porque nós podemos estar à beira de uma guerra mundial, porque esta zona do mundo é muito sensível e muito complicada. E basta que outros atores entrem no conflito e nós temos imediatamente uma terceira guerra mundial”, disse Américo Aguiar.

    “A história deste território (Médio Oriente) é um `puzzle´, é um tapete de Arraiolos (…), é muito complicado. Quando nós fomos assaltados pelas imagens de 07 de outubro, eu confesso que me perguntei a mim mesmo qual era o objetivo do Hamas, porque estava convencido de que, a seguir àquilo, ia acontecer o que, infelizmente, está a acontecer. Não tinha dúvida nenhuma”, acrescentou.

  • Menina de 11 anos resgatada após 30 horas debaixo de escombros

    O Crescente Vermelho partilhou um vídeo de uma menina de 11 anos a receber cuidados médicos, depois de ter sido retirada dos escombros.

    De acordo com a publicação na rede social X, a menina esteve 30 horas presa.

  • Nações Unidas dizem que burocracia está a reduzir fluxo de assistência que chega a Gaza

    A líder do Programa Alimentar Mundial (WFP, na sigla em inglês), diz que a quantidade “absurda” de burocracia na passagem de Rafah, no Egito, está a abrandar a entrega de alimentos à Faixa de Gaza.

    Cindy McCain, a diretor executiva deste programa das Nações Unidas, diz que o número de camiões que está a ser autorizado a passar é “uma fração” do que já entrou no território desde o início do conflito.

    “Precisamos de ter uma enrome quantidade a entrar [em Gaza]. Precisamos de um acesso seguro, desbloqueado, para podermos alimentar [os civis] e garantir que as pessoas não morrem à fome, porque é isso que está a acontecer.”

    Cada camião que entra em Gaza tem de descarregar a carga no “checkpoint” para inspeção e depois voltar a carregar quando a inspeção é concluída, indica a Sky News. “A burocracia é absurda”, diz, embora diga que compreende a necessidade de fazer inspeções para garantir que não estão a ser transportadas armas ou munições.

  • Hospital al-Shifa vai ficar sem combustível em 36 horas, diz médico de Gaza

    Um médico cirurgião que está a trabalhar com a instituição Ajuda Médica para Palestinianos disse que, apesar da escassez iminente, Israel está a ameaçar atacar os comboios humanitários que tentem transportar o abastecimento de um “grande depósito de combustível em Rafah” pertencente à ONU.

    “Os israelitas ameaçam bombardear qualquer comboio que enviem para o hospital de Shifa, embora possam facilmente monitorizá-lo a partir do ar”, escreveu Ghassan Abu-Sitta na rede social X.

    “O hospital Shifa está a 36 horas de ficar sem combustível para os geradores”, alertou.

  • EUA sinalizaram a Telavive que “atacar Guterres é inútil”

    O analista Richard Gowan, do International Crisis Group (ICG), acredita que os Estados Unidos (EUA) sinalizaram a Israel que atacar o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres “é, em última análise, inútil”.

    Em entrevista à Lusa, Gowan, um especialista no sistema das Nações Unidas, Conselho de Segurança e em operações de manutenção da paz, disse que os israelitas ficaram genuinamente ofendidos com as palavras de Guterres, mas “também podem estar a concentrar as atenções nas palavras do secretário-geral para desviar a atenção das críticas” que vêm recebendo.

    “Da perspetiva de Israel, é bom que os meios de comunicação se concentrem no que Guterres disse e não nas ações de Israel no terreno em Gaza durante alguns dias”, defendeu Gowan.

    O analista acredita também que a reação de Israel incomodou os EUA e os aliados europeus, que consideram essencial continuar a levar ajuda a Gaza, e para a qual a ONU — e Guterres — têm particularmente contribuído.

    Para o secretário de Estado norte-americano, observou Gowan, “a questão humanitária é importante, e é notável que [Antony] Blinken se tenha esforçado para agradecer e elogiar Guterres na terça-feira”.

    “Penso que os EUA estavam a sinalizar aos israelitas que atacar Guterres é, em última análise, inútil”, avaliou Gowan, que é diretor do departamento da ONU no ICG, organização não-governamental voltada para a resolução e prevenção de conflitos armados internacionais.

  • Ministério da Saúde de Gaza divulga documento com identificação de 7 mil palestinianos mortos

    O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, divulgou um documento de 212 páginas onde alega que estão os nomes e números de identificação de mais de 7 mil palestinianos mortos.

    De acordo com a Sky News, foi dito que os óbitos aconteceram devido a bombardeamentos feitos por Israel a Gaza.

    Esta divulgação acontece depois de Joe Biden e o exército de Israel terem questionado o número de mortos divulgados pelas autoridades de Gaza.

  • Famílias dos reféns em Gaza sobem o tom contra governo de Netanyahu

    As famílias dos reféns em cativeiro na Faixa de Gaza avisaram hoje à tarde em Telavive que chegaram “ao limite da paciência” e exigiram ser recebidos pelo governo israelita, chefiado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, esta noite.

    “Esgotou-se a paciência, a partir de agora vamos lutar”, indicou hoje o Fórum das Famílias dos Reféns e Desaparecidos – 224 pessoas, segundo o Exército israelita, capturadas a 07 de outubro pelos combatentes do grupo islamita palestiniano Hamas, durante o seu ataque ao sul de Israel que fez mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e cerca de 5.000 feridos.

    De acordo com o Exército, as 224 famílias foram contactadas para serem informadas de que os seus familiares tinham sido feitos reféns.

    “Exigimos que o Governo fale connosco esta noite e nos diga como tenciona trazê-los de volta hoje. Estamos a intensificar a luta, já não estamos à espera de que alguém nos lidere, estamos a liderar a luta”, disse Meirav Leshem Gonen, mãe de Romi Gonen.

    “Há 20 dias que o Governo está em silêncio, estamos a fazer tudo sozinhos”, lamentou Eyal Sheni, pai de Roni Sheni, um soldado de 19 anos que se desconhece se foi feito refém ou está desaparecido.

    “Só vos peço uma coisa: mexam esses traseiros, ajudem-nos e assumam as vossas responsabilidades”, acrescentou.

  • Membro do Hamas diz que esperava intervenção mais forte do Hezbollah no conflito

    Ghazi Hamad, um membro do Hamas que faz parte dos órgãos de decisão política do grupo, disse à Associated Press (AP) que esperava uma intervenção mais forte por parte do Hezbollah na guerra com Israel.

    À AP, disse que é preciso “mais” por parte dos aliados. O Hezbllah “está a trabalhar contra a ocupação. Apreciamos isto. Mas… Precisamos de mais para parar esta agressão em Gaza. Esperamos mais.”

    O membro do Hamas rejeita as especulações de que terá havido envolvido do Irão e do Hezbollah nos ataques de 7 de outubro. “A decisão foi tomada apenas pelo Hamas e assumimos a responsabilidade.”

    Hamad disse ainda que o grupo “está muito aberto” a discussões para a libertação de mais reféns. Até agora, só foram libertados quatro dos mais de 220 reféns.

  • Estados Unidos mobilizam 900 militares para o Médio Oriente

    Novecentos militares norte-americanos foram mobilizados para o Médio Oriente com a missão de evitar uma escalada regional do conflito entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, informou hoje o Pentágono.

    O porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, afirmou em conferência de imprensa que nenhum membro desse contingente tem como destino Israel.

    Os 900 militares já foram destacados ou estão em vias de o fazer na área de operação do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) que opera no Médio Oriente, Ásia Central e partes do sul da Ásia.

    “Posso confirmar que eles não vão para Israel. O seu objetivo é apoiar os esforços regionais de dissuasão e fortalecer ainda mais as capacidades de proteção das forças dos Estados Unidos”, explicou o porta-voz, acrescentando que o efetivo irá variar em função das necessidades da situação.

    Os Estados Unidos já mobilizaram, entre vários meios, dois porta-aviões para dissuadir as milícias aliadas do Irão e em concreto o Hezbollah, no Líbano, de entrarem no conflito.

    Ao mesmo tempo, nos últimos dias, Washington alertou para um aumento dos ataques contra as suas bases na Síria e no Iraque.

  • Conselho Europeu pede que sejam criados "corredores humanitários" em Gaza

    Os líderes europeus chegaram a um acordo para uma posição conjunta que pede que sejam criadores “corredores humanitários” para que os civis em Gaza possam receber auxílio.

    “O Conselho Europeu expressa as suas mais graves preocupações pela situação humanitária que se deteriora em Gaza e pede acesso contínuo, rápido, seguro e desimpedido e ajuda para chegar a quem precisa”, é possível ler num comunicado citado pela Reuters. Os líderes europeus pedem “as medidas necessárias, incluindo corredores humanitários e pausas para [responder] às necessidades humanitárias”.

    “A União Europeia vai trabalhar de forma próxima com parceiros na região para proteger os civis, prestar assistência e facilitar o acesso a alimentos, água, cuidados médicos, combustível e abrigos, garantindo que essa assistência não é abusada por organizações terroristas.”

  • Rui Rocha considera declarações de Guterres “infelizes e desastradas”

    O líder da IL considerou hoje “infelizes e desastradas” as declarações do secretário-geral da ONU sobre o conflito entre Israel e o Hamas, esperando que António Guterres recupere deste momento e tenha “a isenção necessária” para proteger os civis.

    Na quarta-feira, a IL, através das redes sociais do partido, tinha condenado as declarações “politicamente insensatas e diplomaticamente catastróficas” de António Guterres, considerando que “afundou as Nações Unidas no pântano” e lhe retirou capacidade de mediar o conflito.

    “Eu remeto-me para aquilo que foi a posição tomada no partido nas redes sociais. O que eu posso dizer é que as declarações do secretário-geral da ONU, António Guterres, foram declarações infelizes”, respondeu Rui Rocha quando questionado sobre esta posição do partido.

    Na opinião do líder liberal, “era importante que a ONU pudesse ser, neste conflito, uma entidade vista com a capacidade de proteger as vítimas, os inocentes, os civis de todos os lados do conflito”.

    “Quando depois há este tipo de declarações que são desastradas, no sentido em que se apresentam como normalizando aquilo que foi um ato terrorista que não tem qualquer justificação, acabam por prejudicar o papel que a ONU pode ter e que é muito importante, sobretudo na intervenção junto das vítimas inocentes, dos civis, de todos os lados”, referiu.

    Rui Rocha considerou ainda que houve uma “necessidade de correção” de António Guterres com as “publicações nas suas próprias redes sociais” e “um conjunto de declarações” por não ter “criado a comunicação com o objetivo que eventualmente quereria”.

    “O desejável é que a ONU e o próprio secretário-geral consigam, de alguma maneira, recuperar daquilo que eu considero ter sido um momento menos feliz e consigam posicionar-se como a isenção necessária para que, precisamente aquilo que são os interesses que devem ser protegidos e que a ONU pode ter alguma capacidade de fazer, que são os civis”, apelou.

  • Estará a haver um "progresso significativo" nas negociações para libertação de reféns

    O jornal israelita Haaretz avança que estará a haver um “progresso significativo” nas negociações para libertação de reféns. O jornal cita fontes com conhecimento das negociações, que estão a ser lideradas pelo Qatar.

    Mohamed Bin Mubarak Al-Khulaifi, ministro do Qatar e membro da equipa de negociação, já tinha dito esta quinta-feira que “há desenvolvimentos positivos”.

    Israel disse na semana passada que quer a libertação de todos os reféns numa única ocasião.

  • Tropas norte-americanas foram atacada "pelo menos 16 vezes" no Iraque e Síria na última semana

    O Pentágono diz que, na última semana, as tropas norte-americanas foram alvo de ataques 16 vezes no Iraque e na Síria, atribuindo a responsabilidade a grupos afiliados ao Irão, escreve a Sky News.

    De acordo com a informação do Pentágono, houve registo de pelo menos 12 incidentes no Iraque e outros quatro na Síria.

    Os Estados Unidos dizem que haverá 900 soldados na região do Médio Oriente, sem especificar se estas pessoas já estão ou ainda vão a caminho da região.

  • “Israel dá sinal que vai combinar estratégias”

    Depois de incursão terrestre maior, o que querem Netanyahu e ministro da Defesa? Se objetivo é destruir Hamas e infraestruturas “é difícil só com ataques aéreos e raides”, diz Bruno Cardoso Reis.

    Ouça aqui Guerra na Terra Santa da Rádio Observador.

    “Israel dá sinal que vai combinar estratégias”

  • Chipre oferece-se para servir de centro de ajuda humanitária para Gaza

    O Presidente do Chipre disse que o país está disponível para ter um papel de centro de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

    Nikos Christodoulides explicou à imprensa em Bruxelas que propôs aos líderes europeus o estabelecimento de um “corredor de ajuda humanitária” a ligar o porto de Limassol, no Chipre, a Gaza.

    O Presidente do Chipre diz que já terá discutido a ideia com Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelita, e Abdel Fattah el-Sissi, do Egito.

  • ONU repete que poderá parar ação humanitária por falta de combustível

    A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) voltou a avisar hoje que poderá suspender as suas operações humanitárias na Faixa de Gaza devido à falta de combustível.

    “O combustível ainda é urgentemente necessário para sustentar operações humanitárias vitais. As reservas atuais estão quase esgotadas, forçando a suspensão dos serviços de salvamento de vidas”, afirmou a agência da ONU no seu mais recente relatório.

    “As reservas de medicamentos e combustíveis estão a diminuir drasticamente, colocando em risco a continuidade dos serviços essenciais de saúde”, insistiu a UNRWA.

    Hoje, o alto-comissário da ONU para os Refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, apelou a que a UNRWA receba todos os recursos necessários, perante a ameaça de paragem das suas operações em Gaza.

    “A UNRWA deve obter os recursos de que necessita, porque não só é uma tábua de salvação para milhares de pessoas, mas também representa um dos últimos restos de humanidade no meio da devastação”, disse Grandi numa breve mensagem publicada nas suas contas nas redes sociais.

    Contudo, a UNRWA debate-se ainda com o problema de vítimas mortais entre os seus funcionários, devido ao conflito entre Israel e o grupo islamita Hamas. Hoje, esta agência das Nações Unidas anunciou que aumentou para 39 o número de colaboradores mortos pelos bombardeamentos israelitas em Gaza, desde o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro.

    No total, 42 instalações desta agência já foram afetadas pelos bombardeamentos israelitas no enclave palestiniano.

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