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  • Bom dia,

    Damos por encerrado este liveblog. Pode continuar a seguir os desenvolvimentos mais relevantes da guerra entre Israel e o Hamas neste novo link.

    Num discurso à nação, Netanyahu ignora pressão internacional para cessar-fogo, mas permite entrada de combustível em Gaza. Não há acordo para “libertação de reféns”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    • Pelo menos cinco palestinianos morreram e dois ficaram feridos num ataque israelita que atingiu o campo de refugiados de Balata, na cidade de Nablus (Cisjordânia), noticiou a agência Reuters, citando a organização Crescente Vermelho.

    • O príncipe herdeiro do Bahrain considera que uma “troca de reféns” entre o Hamas e Israel poderia facilitar uma pausa nas hostilidades, algo que acredita poder conduzir ao fim do conflito.

    • A mais recente proposta mediada pelo Qatar para assegurar a libertação de 50 reféns levados pelo Hamas para a Faixa de Gaza terá sido rejeitado pelo gabinete de guerra de Israel.

    • O número de vítimas do ataque do Hamas a um festival em Israel, a 7 de outubro, foi atualizada após uma investigação da polícia. Segundo noticiou o jornal Haaretz, o número subiu de 270 para 364 pessoas.

    • O porta-voz das Forças de Defesa israelitas, Daniel Hagari, disse que os soldados vão para qualquer sítio onde o Hamas estiver, até para o sul de Gaza – zona para onde mandaram os refugiados deslocarem-se.

    • O hospital Al-Amal, em Khan Younis, no sul de Gaza, está sem água e eletricidade há cinco dias, anunciou o Crescente Vermelho Palestiniano, cuja sede também tem estado sem água.

    • Familiares das vítimas israelitas do ataque do Hamas a 7 de outubro reuniram-se nesta sexta-feira com um procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), disse o seu advogado, e pediram mandados de prisão contra os líderes do grupo islamita palestiniano.

    • As empresas de telecomunicações Paltel e Jawwal anunciaram que os serviços telefónicos e de Internet foram “parcialmente restabelecidos” em Gaza, escreveram numa publicação na rede social X, antigo Twitter.

    • Os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra o grupo Kata’ib Sayyid al-Shuhada (KSS) e o seu secretário-geral, Hashim Finyan Rahim al-Saraji, considerando-os Terroristas Globais Especialmente Designados.

    • Quarenta camiões de ajuda entraram hoje na Faixa de Gaza através da passagem fronteiriça de Rafah, que liga o território ao Egito. No mesmo dia, 30 palestinianos feridos foram autorizadas a sair de Gaza para tratamento nos Emirados Árabes Unidos.

    • Israel garantiu que “não haverá limitações” à ajuda solicitada para a Faixa de Gaza pelas Nações Unidas, numa aparente concessão à pressão internacional. “Todas as listas que recebermos da ONU serão entregues”, garantiu um oficial do Ministério da Defesa.

    • O Vaticano anunciou que o Papa Francisco se vai encontrar na quarta-feira com familiares dos reféns levados pelo Hamas para a Faixa de Gaza nos ataques de 7 de outubro. No mesmo dia tem marcado um encontro separado com familiares de palestinianos que vivem em Gaza.

    • Um deputado do parlamento israelita pertencente ao Likud, partido do primeiro-ministro, apelou à destruição de Gaza. “Toda esta preocupação sobre se há ou não internet em Gaza mostra que não aprendemos nada. Somos demasiado humanos. Queimem Gaza agora, nada menos que isso”, escreveu Nissim Vaturi na rede social X.

    • Cinco países signatários do tratado que criou o Tribunal Internacional de Justiça pediram uma investigação sobre a possibilidade de estarem a ser cometidos crimes de guerra na Palestina.

    • Ismail Thawabta, diretor-geral do departamento de média em Gaza, controlado pelo Hamas, divulgou um novo balanço do número de vítimas do conflito: mais de 12,000, incluindo 5.000 crianças.

    • As Brigadas al-Qasam, braço armado do Hamas, rejeitaram as acusações israelitas de que o grupo mantém reféns nos hospitais de Gaza e anunciaram a morte de outro sequestrado.

    • O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse que 24 doentes morreram nas últimas 24 horas no hospital Al-Shifa, onde as forças israelitas lançaram uma operação contra o Hamas. Um médico no local relatou à Reuters que as forças israelitas “estão a disparar a toda a hora, em todas as áreas”, mas que “não encontraram nada” durante as buscas que conduziram.

  • Cinco palestinianos morrem em ataque israelita na Cisjordânia

    Pelo menos cinco palestinianos morreram e dois ficaram feridos num ataque israelita que atingiu o campo de refugiados de Balata, na cidade de Nablus (Cisjordânia), noticiou a agência Reuters, citando a organização Crescente Vermelho.

    A organização avançou inicialmente que os seus médicos estava a tratar cinco feridos com gravidade, todos eles homens entre os 19 e 25 anos.

    A Cisjordânia tem registado um aumento da violência desde o início do conflito entre Israel e o Hamas. Pelo menos 186 pessoas, incluindo 51 crianças, morreram em ataques israelitas desde o dia 7 de outubro, segundo dados divulgados pela ONU.

  • Príncipe herdeiro do Bahrain propõe "troca de reféns" entre Israel e o Hamas

    O príncipe herdeiro do Bahrain considera que uma “troca de reféns” entre o Hamas e Israel poderia facilitar uma pausa nas hostilidades, algo que acredita poder conduzir ao fim do conflito.

    Numa intervenção numa cimeira do International Institute for Strategic Studies (IISS), Salman bin Hamad Al Khalifa defendeu a solução dos dois estados, que diz ser a única forma de assegurar a segurança na região.

    Os Estados Unidos, acrescentou, são “indispensáveis” para garantir a solução dos dois estados.

  • Israel terá rejeitado acordo para libertar reféns

    A mais recente proposta mediada pelo Qatar para assegurar a libertação de 50 reféns levados pelo Hamas para a Faixa de Gaza terá sido rejeitado pelo gabinete de guerra de Israel.

    Segundo a Al Jazeera, que cita o jornal israelita Ynet News, o gabinete não concorda com nenhum acordo que implique a separação de membros da mesma família. Ainda estará em consideração uma proposta que contempla a libertação de entre 70 a 80 reféns.

    O jornal refere ainda que o líder do Hamas terá parado as negociações depois da operação lançada pelas Forças de Defesa de Israel no hospital de Al-Shifa.

  • Trabalho humanitário na Faixa de Gaza tornou-se "missão impossível"

    Um funcionário da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA, na sigla em inglês) diz que o trabalho humanitário se tornou numa “missão impossível” em Gaza. Natalie Boucly, vice-comissária-geral interina, sublinhou que nenhuma área do enclave está a ser poupada aos bombardeamentos.

    “Hospitais, mesquitas, igrejas, padarias e mais de 60 edifícios e escolas da UNRWA foram atingidos em Gaza. A maioria das instalações afetadas da UNRWA situavam-se nas áreas centrais e no sul de Gaza”, afirmou, citada pelo The Guardian.

    “Não podemos proteger totalmente as pessoas nas instalações da ONU. Não podemos chegar às pessoas necessitadas, incluindo milhares que ainda estão retidos no norte. Não podemos fornecer assistência suficiente àaqueles que conseguimos alcançar”, acrescenta.

  • Israel atualiza para 364 o número de vítimas do ataque do Hamas a festival

    O número de vítimas do ataque do Hamas a um festival em Israel, a 7 de outubro, foi atualizada após uma investigação da polícia. Segundo noticiou o jornal Haaretz, o número subiu de 270 para 364 pessoas.

    O ataque aconteceu durante o festival Supernova, no deserto de Negev, onde participavam centenas de jovens.

    Fotógrafo do festival onde morreram 260 jovens em Israel: “Talvez conforte os pais ao verem a última fotografia dos seus filhos a sorrir”

  • Forças israelitas vão avançar para "onde quer que o Hamas exista, incluindo no sul de Gaza"

    O porta-voz das Forças de Defesa israelitas, Daniel Hagari, disse hoje que os soldados vão para qualquer sítio onde o Hamas estiver, até para o sul de Gaza – zona para onde mandaram os refugiados deslocarem-se.

    “Estamos determinados a fazer avançar a nossa operação. A operação realizar-se-á onde quer que exista o Hamas, incluindo no sul da Faixa de Gaza“, disse, citado pelo The Guardian.

    A operação será feita no momento, no local e nas condições que forem mais favoráveis para as forças armadas”, sublinhou.

  • Forças de Defesa israelitas suspendem soldado que lançou granada em mesquita da Cisjordânia

    As Forças de Defesa israelitas suspenderam um soldado que foi captado em vídeo a lançar uma granada de atordoamento a uma mesquita da aldeia de Budrus, perto de Ramallah, na Cisjordânia. O ataque foi feito enquanto um imã fazia a chamada para a oração, no interior do edifício.

    Segundo o diário de Haaretz, citado pelo Times of Israel, este caso é o “mais recente exemplo de soldados que se gravam a humilhar palestinianos e que colocam os vídeos nas redes sociais”.

  • Hospital Al-Amal e sede do Crescente Vermelho Palestiniano estão sem água há cinco dias

    O hospital Al-Amal, em Khan Younis, no sul de Gaza, está sem água e eletricidade há cinco dias, anunciou o Crescente Vermelho Palestiniano, cuja sede também tem estado sem água.

  • Famílias de vítimas israelitas do Hamas reúnem-se com TPI

    Familiares das vítimas israelitas do ataque do Hamas a 7 de outubro reuniram-se nesta sexta-feira com um procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), disse o seu advogado, e pediram mandados de prisão contra os líderes do grupo islamita palestiniano.

    “A investigação está a progredir”, afirmou François Zimeray à agência France Presse após a reunião, duas semanas depois de ter apresentado um processo ao procurador Karim Khan em representação de nove famílias de vítimas israelitas.

    As famílias pretendem que o Hamas seja processado por crimes de guerra e genocídio e que o TPI emita um mandado de captura internacional contra os seus líderes.

  • Telecomunicações e Internet parcialmente restabelecidos em Gaza, dizem empresas

    As empresas de telecomunicações Paltel e Jawwal anunciaram que os serviços telefónicos e de Internet foram “parcialmente restabelecidos” em Gaza, escreveram numa publicação na rede social X, antigo Twitter.

    Isto acontece depois de ter sido fornecida uma quantidade limitada de combustível através da UNRWA para fazer funcionar os nossos principais geradores”, disse a Paltel.

  • Estados Unidos anunciam novas sanções contra grupos de milícias apoiados pelo Irão

    Os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra o grupo Kata’ib Sayyid al-Shuhada (KSS) e o seu secretário-geral, Hashim Finyan Rahim al-Saraji, considerando-os Terroristas Globais Especialmente Designados.

    Segundo o Times of Israel, seis pessoas ligadas ao grupo de milícias Kata’ib Hizballah (KH) também foram sancionados pelo Departamento do Tesouro dos EUA.

    “O Irão, através do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica e da sua força de operações externas conhecida como Força Qods, tem apoiado a KSS, a KH e outros grupos de milícias alinhados com o Irão com treino, financiamento e armas sofisticadas — incluindo sistemas aéreos não tripulados cada vez mais precisos e letais”, disse o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em comunicado.

    Os Estados Unidos continuam empenhados em utilizar todos os instrumentos disponíveis para contrariar o apoio do Irão ao terrorismo e diminuir e perturbar a capacidade dos grupos apoiados pelo Irão para levar a cabo ataques terroristas”, rematou.

  • Camiões entram em Gaza com ajuda humanitária e 30 feridos saem do território

    Quarenta camiões de ajuda entraram hoje na Faixa de Gaza pela passagem fronteiriça de Rafah, que liga o território ao Egito, e de onde saíram 30 palestinianos feridos para tratamento nos Emirados Árabes Unidos, informaram fontes humanitárias.

    Um membro do Crescente Vermelho disse à agência EFE que os veículos conseguiram descarregar material médico e alimentos na Faixa de Gaza.

    Segundo a mesma fonte, o pessoal humanitário está a trabalhar para garantir que o carregamento acumulado de quase 150 camiões na passagem de Rafah entre o mais rapidamente possível no enclave palestiniano.

  • Falta de maior condenação de ataques do Hamas “impressionante” para EUA

    A enviada norte-americana para combate ao antissemitismo disse hoje à Lusa ser “perigoso” confundir críticos da resposta israelita em Gaza com apoiantes do Hamas, mas considerou “impressionante” a falta de uma maior condenação dos ataques do grupo islamita.

    Num ‘briefing’ virtual à imprensa, Deborah Lipstadt foi questionada pela Lusa sobre a forma como protestos contra a resposta de Israel em Gaza têm sido confundidos com apoio ao Hamas, especialmente por parte de políticos norte-americanos, incluindo candidatos presidenciais Republicanos, tendo a embaixadora considerado “perigoso colocar todos” no mesmo grupo.

    “Acho que o que é perigoso é, claro, falar de maneira geral, pintar a situação com ‘traços grossos’, colocar todos no mesmo caminho, por assim dizer. Mas considero impressionante que muitos dos que criticaram a resposta de Israel muitas vezes não conseguiram criticar o que provocou essa resposta”, disse a enviada especial do Governo norte-americano para monitorizar e combater o antissemitismo.

  • "Queimem Gaza agora", sugere vice-presidente do parlamento israelita

    O vice-presidente do Knesset (parlamento israelita), Nissim Vaturi, que também pertence ao partido Likud, de Netanyahu, disse que Israel tem sido “demasiado humano” na situação em Gaza.

    Numa publicação no X, antigo Twitter, o vice-presidente fez ainda outra sugestão: “Queimem Gaza agora”, cita o Al Jazeera.

    Vaturi apelou ainda para que Israel não permita a entrada de combustível e água em Gaza, “até que os reféns sejam devolvidos”.

  • Israel promete não limitar ajuda humanitária a Gaza: "As listas que recebermos da ONU serão entregues"

    Israel garantiu que “não haverá limitações” à ajuda solicitada para a Faixa de Gaza pelas Nações Unidas, numa aparente concessão à pressão internacional.

    Esta sexta-feira, o conselheiro de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, revelou que o gabinete de guerra chegou a acordo para permitir que dois camiões-cisterna com combustível entrem em Gaza todos os dias. O próprio disse, numa conferência de imprensa noticiada pelo The Times of Israel, que era uma quantidade “mínima” para que o sistema de comunicações e os serviços de água e esgoto funcionassem com alguma normalidade.

    Numa conferência de imprensa posterior, um oficial do Ministério da Defesa garantiu: “Todas as listas que recebermos da ONU serão entregues”. O coronel Elad Goren não mencionou especificamente o combustível, mas a ONU tem destacado esta como uma das grandes necessidades para manter as suas operações em Gaza.

    “Vamos aumentar a capacidade de camiões humanitários sempre que houver necessidade”, afirmou, acrescentando que cabe à ONU fazer chegar as listas e o que lá estiver será verificado e posteriormente entrará em Gaza.

  • Erdogan e Scholz abordam situação em Gaza com posições divergentes mas objetivo comum

    O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, abordaram hoje a situação em Gaza com posições contraditórias, mas com o objetivo comum de evitar um conflito regional.

    “Em momentos difíceis fazem falta conversações diretas”, disse Scholz acompanhado por Erdogan em declarações antes do início do encontro, indicando que entre ambos existe um “bom diálogo” apesar das “opiniões divergentes”.

    O chanceler reiterou a sua aposta em “pausas humanitárias” em Gaza, mas sublinhou que Israel “tem direito a defender-se” e de neutralizar a ameaça do grupo islamita palestiniano Hamas, sem dever ser criticado.

  • Vaticano confirma encontro do Papa com familiares de reféns e de palestinianos em Gaza

    O Papa Francisco vai encontrar-se na quarta-feira com familiares dos reféns levados pelo Hamas para a Faixa de Gaza nos ataques de 7 de outubro, confirmou hoje um porta-voz do Vaticano.

    A notícia tinha sido avançada ao início da manhã por uma fonte do Vaticano à Reuters, mas só agora foi oficialmente confirmada.

    Segundo Matteo Bruni, está também marcado um encontro separado entre Francisco e uma delegação de familiares de palestinianos que se encontram na Faixa de Gaza.

    “Com estes encontros, que são exclusivamente de carácter humanitário, o Papa Francisco quer mostrar a sua proximidade espiritual ao sofrimento de ambos”, afirmou o porta-voz, citado pelo jornal The Guardian.

  • "Somos demasiado humanos". Deputado israelita pede que "queimem Gaza"

    Um deputado do parlamento israelita (Knesset) pertencente ao Likud, partido do primeiro-ministro, apelou à destruição da Faixa de Gaza.

    “Toda esta preocupação sobre se há ou não internet em Gaza mostra que não aprendemos nada. Somos demasiado humanos. Queimem Gaza agora, nada menos que isso”, escreveu Nissim Vaturi numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

    https://twitter.com/nissimv/status/1725472420058857891

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