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    Ucrânia e Rússia trocam novos ataques com drones durante a madrugada

  • Costa defende que Ucrânia tem sido “parceiro fiável” para objetivo da segurança alimentar

    O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que a “Ucrânia tem sido um parceiro fiável” para alcançar o objetivo de segurança alimentar global, anunciando o contributo de Portugal com cinco milhões de euros para a iniciativa “Grain from Ukraine”.

    Num vídeo publicado nas redes sociais do primeiro-ministro português e que foi transmitido na II cimeira “Grain from Ukraine”, que se realiza em Kiev, António Costa começou por se dirigir ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para reafirmar a “forte solidariedade” de Portugal e a garantia que continuará “a apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário”.

    De acordo com o chefe executivo português, a invasão da Rússia à Ucrânia foi também “um ataque a um dos mais importantes exportadores mundiais de cereais e produtos agrícolas” e, apesar dos esforços do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, os russos conseguiram usar “a segurança alimentar como uma arma” e colocá-la em risco em termos globais.

    “Mas, apesar de todas as dificuldades, a Ucrânia tem sido um parceiro fiável. Grain from Ukraine é o exemplo perfeito dos esforços feitos pela Ucrânia para alcançar o nosso objetivo comum de segurança alimentar”, elogiou.

    Portugal, segundo Costa, apoia totalmente “a intenção da Ucrânia de expandir esta iniciativa para novos países, com um foco muito forte no continente africano”.

    “Portanto, tenho o prazer de anunciar que Portugal contribuirá financeiramente com cinco milhões de euros para apoiar a iniciativa Grain From Ukraine através do Programa Alimentar Mundial”, referiu.

    Na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, tinha anunciado à Lusa este contributo de cinco milhões de euros para a iniciativa Grain From Ukraine, um mecanismo alternativo para o escoamento de cereais da Ucrânia, essencialmente para países africanos que foi aprovada nesse dia em Conselho de Ministros.

    No mesmo vídeo, o primeiro-ministro português considerou que “para enfrentar verdadeiramente esta crise alimentar” é preciso paz na Ucrânia e reiterou apoio à fórmula de paz do presidente Zelensky, em particular quanto à segurança alimentar.

    “Se queremos uma verdadeira aliança global pela paz, precisamos de uma aliança global pela segurança alimentar. Isso é fundamental para darmos um novo impulso para a paz, não apenas na Ucrânia, mas em todo o mundo”, enfatizou.

  • Em Kiev em noite de ataque, Presidente da Letónia partilha imagem dentro de abrigo

    O Presidente da Letónia, Edgars Rinkēvičs, estava em Kiev para uma visita de Estado quando o ataque com drones à capital ucraniana aconteceu. Na rede social X, Rinkēvičs partilhou imagens captadas num abrigo anti-bombardeamento:

  • Ataque a Kiev com 75 drones deixa mais de 100 edifícios sem eletricidade

    Entretanto, chegam mais relatos sobre o ataque com drones russos à capital da Ucrânia durante a madrugada, que já é considerado o maior ataque deste tipo desde o início da invasão, em fevereiro de 2022. De acordo com o ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, dos 75 drones Shahed lançados pelas forças russas sobre Kiev, 71 foram destruídos pelo exército e pela Força Aérea.

    Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança de 11 anos, de acordo com Vitali Klitschko, autarca de Kiev, citado pelo The Guardian. Centenas de edifícios ficaram sem luz: 77 edifícios residenciais e 120 na parte central da cidade, afetando mais de 17 mil pessoa, de acordo com o ministério da Energia, citado pelo mesmo jornal.

  • Presidente da Duma fala em Kasyanov e diz que Rússia não receberá exilados de “braços abertos”

    O presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, alertou hoje que a Rússia não receberá os cidadãos exilados de “braços abertos”, após a inclusão do ex-primeiro-ministro Mikhail Kasyanov na lista de agentes estrangeiros.

    “Aqueles que regressam do estrangeiro devem entender que ninguém os espera aqui de braços abertos. Eles cometeram traição contra a Rússia, as suas famílias e os seus entes queridos”, afirmou Volodin no seu canal oficial no Telegram.

    Numa publicação em que relata as experiências de alguns destes cidadãos russos que deixaram o país e agora, por não encontrarem trabalho ou alojamento no estrangeiro, estão a regressar, Volodin sustenta: “Já disse isso antes e agora quero enfatizar: temos uma pátria, a Rússia. Devemos estar com ela em várias situações”.

    Volodin garantiu que, se as ações desses exilados violarem a legislação em vigor, “cada um deverá responder por isso, independentemente de onde esteja”.

  • Ucrânia sofre pior ataque de drones desde o início da guerra

    A capital da Ucrânia, Kiev, sofreu esta madrugada aquele que terá sido o pior ataque com drones lançado pela Rússia desde o início da invasão.

    No Telegram, o presidente da Câmara Vitaly Klitshcko, referiu que cinco pessoas ficaram feridas após uma ofensiva com recurso a drones Shaed, de fabrico iraniano.

    Um porta-voz da administração da cidade disse que pelo menos 40 drones foram abatidos.

  • Kremlin declara antigo primeiro-ministro Mikhail Kasyanov um “agente estrangeiro”

    Mikhail Kasyanov, antigo primeiro-ministro russo que desde então se tornou um crítico das políticas do Kremlin, foi considerado um “agente estrangeiro” pela justiça russa.

    De acordo com a agência Reuters, a designação de “agente estrangeiro” serve sobretudo para obrigar os nomes que constam desta lista a cumprir regras rigorosas de declaração de bens e de património.

    Um nome influente da primeira década da política russa pós-União Soviética, Kasyanov foi ministro das Finanças de Boris Yeltsin antes de servir como chefe de governo no primeiro mandato de Vladimir Putin. Demitido em 2004, semanas antes de Putin ser reeleito pela primeira vez, tornou-se um adversário político do Kremlin e, em 2022, saiu do país após a invasão da Ucrânia.

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    Noite de ataques na Ucrânia e na Rússia

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