Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog vai ser arquivado, mas o Observador já abriu um novo para acompanhar os desenvolvimentos militares na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia ao longo deste domingo. Pode segui-lo aqui.

    Forças russas já terão recebido ordens para invadir Ucrânia, avançam media norte-americanos

  • MNE expressa "solidariedade para com a Ucrânia"

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros emitiu este sábado à noite uma nota em que “expressa solidariedade para com a Ucrânia” e diz que Portugal está alinhado com a declaração do Alto Representante para a Política Externa da UE, Josep Borrell.

  • Múltiplas explosões ouvidas na cidade separatista de Donetsk, diz agência Reuters

    Múltiplas explosões terão sido ouvidas esta noite no centro da cidade de Donetsk, zona controlada pelos separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, noticia a agência Reuters.

    De acordo com a agência internacional, as explosões terão sido ouvidas no fim do dia de sábado e nas primeiras horas de domingo (neste momento, na Ucrânia, já são 1h45 da manhã de domingo).

    Ainda segundo a Reuters, a origem das explosões não é clara e as autoridades não prestaram qualquer esclarecimento sobre o sucedido.

  • Biden reúne Conselho de Segurança de Nacional no domingo

    O presidente dos EUA, Joe Biden, vai reunir-se com o Conselho de Segurança Nacional do país este domingo para discutir os desenvolvimento na Ucrânia, avançou a CNN.

    Na tarde deste sábado, Biden recebeu uma atualização sobre as reuniões da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, que está na Conferência de Segurança de Munique.

    Num comunicado, a Casa Branca afirma que o “presidente Biden continua acompanhar a evolução da situação na Ucrânia e está a ser atualizado constantemente sobre os eventos no terreno pela sua equipa de segurança nacional”. A mesma entidade voltou a afirmar no mesmo documento que “a Rússia pode lançar um ataque contra a Ucrânia a qualquer momento”.

  • "A maior guerra na Europa desde 1945". Boris Johnson volta a dizer que a Rússia quer invadir a Ucrânia

    Boris Johnson, o primeiro-ministro do Reino Unido, disse em entrevista à BBC este sábado que “todos os sinais são de que o plano já começou em alguns sentido”. O governante, que esta manhã já tinha dito à Sky News que se antecipa “um momento perigoso para a história”, disse ainda que a Rússia está a preparar “a maior guerra na Europa desde 1945”.

    “As pessoas precisam de entender o enorme custo na vida humana que isso pode acarretar”, adiantou. O primeiro-ministro britânico está também em Munique, na conferência de segurança.

  • Brasil recomenda cidadãos brasileiros a saírem de regiões separatistas na Ucrânia

    Através de publicação no Facebook, a embaixada do Brasil em Kiev recomendou aos cidadãos brasileiros um redobrar de atenção e que evitem “as províncias ucranianas de Donetsk e Lugansk”

    Brasil recomenda cidadãos brasileiros a saírem de regiões separatistas na Ucrânia

  • Presidente da Ucrânia falou com Macron sobre "possíveis formas para uma desescalada imediata" do conflito

    Volodymyr Zelensky, o presidente da Ucrânia, divulgou no Twitter que teve uma “conversa urgente” com Emmanuel Macron, o presidente francês. O líder ucraniano afirmou que “discutiu a necessidade e possíveis formas para uma desescalada imediata e solução político-diplomática”.

    No domingo, Macron falará com Vladimir Putin, o presidente da Rússia, para “tentar tudo para garantir que o pior não aconteça”, foi divulgado este sábado.

  • Governo aconselha portugueses a abandonarem a Ucrânia "enquanto o podem fazer pelas vias normais"

    O governo português deixou o alerta na página oficial das Comunidades Portuguesas “atendendo ao possível agravamento da situação de segurança”.

    Governo aconselha portugueses a abandonarem a Ucrânia “enquanto o podem fazer pelas vias normais”

  • Ministro da Defesa da Estónia pedem caças aos EUA

    Kalle Laanet, o ministro da Defesa da Estónia, pediu aos EUA para enviarem caças para o país. Como avança a Reuters, o governante disse que “existe a possibilidade, se a Ucrânia cair, que os estados bálticos sejam os próximos”.

    A Estónia, um antigo estado soviético, é parte da NATO e da União Europeia, e não tem equipamentos de combate aéreo (a sua força aérea tem apenas aviões de patrulha e RADAR). Desde 2004, quando o país aderiu à NATO, que os aliados mantém caças na região numa missão rotativa.

    Lloyd Austin, o secretário de Estado dos EUA, prometeu que Washington apoiaria os seus aliados do Báltico, mas não disse se o país iria aceder a este pedido.

  • Ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido diz que "pior cenário" pode acontecer na próxima semana

    A ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, acusou a Rússia este sábado de não estar a ser “séria sobre a diplomacia” dizendo também que o “pior cenário poderia acontecer já na próxima semana”, avança a CNN.

    Este é um dos momentos mais perigosos para a segurança europeia que vivemos desde o início do século XX. E precisamos mostrar uma unidade sem precedentes”, disse Truss.

    “Havia muitas pessoas que gostariam de pensar esperançosamente sobre a situação, mas acho que precisamos nos preparar para o pior cenário”, referiu também a governante.

    Truss disse ainda que é preciso “ser forte” porque “essa é a única coisa que a Rússia entende”. “E acho que precisamos de ser fortes em apoiar a Ucrânia e não vender a Ucrânia com concessões da sua soberania”, adiantou.

    Este não é um problema apenas para a Europa. Este é um problema para o mundo, porque se uma nação soberana pode ser invadida sem consequências isso envia um sinal para outros agressores em todo o mundo”, acrescentou Truss.

    Segundo Truss, o Reino Unido está “decidido em impor custos severos à Rússia no caso de uma invasão, incluindo sanções duras”. “Vamos impedir que os oligarcas possam movimentar dinheiro internacionalmente, vamos impedi-los de viajar e tornar mais difícil para as empresas russas explorarem os nossos mercados de capitais e também vamos dificultar o acesso da Rússia aos mercados de dívida soberana”, disse.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros da China critica NATO

    Wang Wi, o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, questionou na Conferência de Segurança de Munique que a expansão da NATO no leste da Europa pode não ser propícia para a “paz e estabilidade” nesse continente. “Como a Guerra Fria acabou há muito tempo, a NATO, um produto da Guerra Fria, precisa de se adaptar às mudanças nas circunstâncias”, referiu também.

    Wi disse ainda que “a soberania, independência e integridade territorial de todos os países devem ser respeitadas e salvaguardadas” e que “a Ucrânia não é exceção a este princípio”. O governante diplomático referiu também que é necessário voltar ao acordo Minsk II “o mais rápido possível”.

  • Missão do PPE à Ucrânia em que iria participar Paulo Rangel foi cancelada devido ao aumento das tensões

    Afinal, o eurodeputado português Paulo Rangel já não vai à Ucrânia este domingo, como chegou a estar agendado. Em declarações esta tarde à Rádio Observador, Paulo Rangel disse que a missão, que deveria ter lugar entre os dias 20 e 23 de fevereiro, foi cancelada.

    “Ainda estava a sair do aeroporto e nós recebemos a informação de que a missão que tínhamos, que era à Ucrânia e à Lituânia, na parte da Ucrânia, tinha sido cancelada — ou, se quiser, adiada, mas para todos os efeitos não terá lugar esta semana — por sugestão das autoridades ucranianas”, disse Paulo Rangel à Rádio Observador a partir de Munique, de onde partiria para Kiev.

    Paulo Rangel faz parte de uma delegação do Partido Popular Europeu (PPE) que se deveria deslocar à Ucrânia e à Lituânia no âmbito da “mobilização russa na fronteira ucraniana e das suas ameaças à segurança europeia”, com o objetivo de mostrar o “apoio incondicional à Ucrânia e aos nossos parceiros da União Europeia (UE) e da NATO para proteger os nossos aliados e o modo de vida europeu”.

    Delegação do PPE vai a Kiev e à Lituânia mostrar apoio aos ucranianos

    “Nós tínhamos encontros confirmados com o primeiro-ministro, com o ministro da Defesa, com o presidente da câmara de Kiev, com alguns líderes da oposição”, disse Paulo Rangel.

    “Dado que a situação se estava a agravar, estas entidades tinham de estar totalmente concentradas na sua agenda de gestão da crise e que, portanto, poderiam ter dificuldade em receber missões internacionais”, sublinhou o eurodeputado.

    Paulo Rangel lembrou também que o Parlamento Europeu tinha desaconselhado a visita à Ucrânia. “A tensão escalou muito nos últimos dois dias.”

    Ouça aqui a entrevista a Paulo Rangel na íntegra à Rádio Observador.

    Paulo Rangel. “A situação está a agravar-se de dia para dia”

  • Ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 pedem fim de atividades militares russas

    Os líderes diplomáticos do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos consideram que os movimentos militares russos são uma ameaça à “segurança global”.

    Ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 pedem fim de atividades militares russas

  • União Europeia vai enviar ajuda para a Ucrânia

    A União Europeia anunciou hoje que vai enviar ajuda humanitária para a Ucrânia, enquanto Alemanha e França recomendaram aos seus cidadãos que abandonem o país.

    A ajuda dos Estados-membros visa “apoiar os esforços de preparação da Ucrânia para todos os cenários possíveis”, lê-se num comunicado da Comissão Europeia, ao mesmo tempo que França e Alemanha recomendaram aos seus cidadãos que abandonem o território ucraniano, num contexto de tensão militar crescente com a Rússia.

    Entre os materiais a entregar estão máscaras descartáveis, luvas esterilizadas, geradores elétricos, antibióticos e desinfetantes doados pela Eslovénia, Irlanda, Roménia e Áustria.

    A França vai enviar centenas de tendas, lonas e sacos-cama, bem como 3.000 pares de luvas de proteção contra ataques químicos ou biológicos e um posto médico de campanha com capacidade para 500 pessoas.

    Concretamente, o pacote de ajuda francês inclui 15 tendas, 300 tendas familiares, 1.500 colchonetes, 2.100 cobertores e 300 sacos-cama.

    França enviará ainda 500 kits de higiene, 25 latrinas, 3.000 pares de luvas biológicas, 10 mil pares de luvas de vinil, 50 mil máscaras cirúrgicas e 36 caixas de medicamentos, que serão usados para tratar “centenas de pacientes”. O país contribuirá ainda com a implementação de um pequeno hospital de campanha com capacidade para 500 pessoas feridas.

    A Roménia vai enviar essencialmente material médico: 5 mil caixas de analgésicos, 5 mil caixas de anti-inflamatórios, 5 mil caixas de antibióticos e 840 litros de desinfetante.

    Por seu turno, a Eslovénia enviará um milhão de máscaras descartáveis, 250 mil pares de luvas, 200 pares de botas de borracha e 10 geradores de eletricidade a gasóleo.

    A Irlanda enviará 10 mil fatos de proteção, 50 mil máscaras cirúrgicas e mais de 2.500 litros de desinfetante; enquanto a Áustria vai enviar 50 mil litros de desinfetante para mãos, 9 mil litros de desinfetante de superfícies, 50 mil óculos de proteção, 50 mil máscaras e 20 mil pares de luvas.

  • Secretário da Defesa dos EUA diz que Putin pode decidir invasão a "breve prazo"

    Lloyd Austin, o secretário da Defesa dos Estados Unidos da América, disse à ABC News que a invasão russa da Ucrânia não é “bluff” e que Vladimir Putin, presidente da Rússia, pode decidir invadir “a breve prazo”.

    Ele [Putin] tem várias opções disponíveis para e pode atacar em breve prazo”, disse Austin.

    Questionado sobre se Putin está a fazer um “bluff”, o secretário da Defesa dos EUA respondeu: “Não acredito que seja um bluff“. Segundo Austin, o facto de os russos terem tendas médicas e ferramentas de apoio logístico de combate é um claro indício de que o país quer invadir a Ucrânia.

    A entrevista completa ao secretário da Defesa dos EUA vai ser transmitida no domingo.

  • Ministro da Defesa diz que Portugal participa na força da NATO que pode ser mobilizada em caso de conflito

    O ministro da Defesa foi ainda questionado sobre qual o papel que Portugal, na qualidade de membro da NATO, poderá vir a ter num conflito na região.

    “Portugal faz parte da NATO, portanto a nossa primeira preocupação será a solidariedade em relação aos nossos aliados na NATO. Neste caso, muito em particular aqueles que fazem fronteira com a Ucrânia”, disse.

    “Existe uma força chamada VJTF, que é a força de mais elevada prontidão da NATO, em que os países membros da NATO participam de forma rotativa. Portugal neste momento participa na VJTF, em 2022 estamos na VJTF. Se a VJTF for mobilizada para efeitos de defesa da NATO, naturalmente que Portugal participará”, disse ainda.

  • João Gomes Cravinho: "É absolutamente falso que esta crise seja sobre a adesão da Ucrânia à NATO. Essa matéria não está em cima da mesa"

    O ministro da Defesa português, João Gomes Cravinho, diz que a possibilidade de adesão da Ucrânia à NATO não está atualmente em cima da mesa. Falando à CNN Portugal a partir de Munique, onde representa Portugal na conferência de segurança, Gomes Cravinho salientou que “a adesão da Ucrânia à NATO foi discutida em 2008”.

    “Nessa altura, decidiu-se que não havia condições para a NATO aceitar a Ucrânia e desde então o assunto tem ficado exatamente nesse ponto”, disse. “É absolutamente falso que esta crise seja sobre a adesão da Ucrânia à NATO. Essa matéria não está em cima da mesa. Nem aqui em Munique, nem ao longo dos últimos 13, 14 anos se discutiu essa possibilidade.”

    “Naturalmente, essa é uma matéria da exclusiva decisão da Ucrânia e dos países membros da NATO. Desde 2008 que esse assunto não é discutido”, acrescentou ainda.

    O ministro português sublinhou também que a tensão entre Rússia e Ucrânia está a ser “o grande tema de discussão” na conferência de Munique. “Há uma grande preocupação em torno da elevadíssima tensão que existe. Em torno do facto de termos uma concentração militar sem precedentes desde o final da Guerra Fria na Europa. E da possibilidade que existe de um qualquer incidente espoletar um conflito militar muito mais alargado”, disse.

    “O Presidente Zelensky está muitíssimo preocupado em relação àquilo que se passa nas suas fronteiras. Mas ele faz um apelo em duplo sentido. Não apelou a que a NATO aceitasse a Ucrânia como membro. A ideia dele é de que a Ucrânia precisa de garantias de segurança. Não precisa de ter entrando na NATO”, disse Gomes Cravinho, sublinhando que o líder ucraniano fez um “apelo em duplo sentido” à comunidade internacional.

    Por um lado, a Ucrânia precisa de “garantias de segurança”; por outro lado, “precisa de ter o apoio da comunidade internacional para a sua economia não sofrer um impacto terrível”.

    Gomes Cravinho salientou que o espaço para o diálogo com a Rússia ainda não está esgotado e destacou que é ainda necessário compreender melhor qual “a ideia do Presidente Putin” ao colocar mais de 150 mil soldados nas fronteiras com a Ucrânia, o que representa uma “postura altamente agressiva e intimidaria, com potencial para uma incursão, invasão em grande escala, nas próximas horas, nos próximos dias”.

  • Presidente da Ucrânia diz que sanções à Rússia devem ser públicas antes de uma potencial invasão

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse também esta tarde à CNN que se opôs na Conferência de Segurança em Munique quanto à lista de sanções à Rússia só se tornar pública se houver uma invasão por parte deste último país.

    Não precisamos de sanções depois dos bombardeamentos, depois de o nosso país começar a ser atacado ou depois de não termos fronteiras, ou depois de deixarmos de ter economia… Para que é que precisaríamos dessas sanções?”, disse Zelensky.

  • "Um bombardeio, um tiro de canhão pode levar à guerra", diz presidente da Ucrânia

    Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, disse à CNN que “qualquer provocação é muito perigosa” quando questionado sobre um possível pretexto para começar uma guerra com a Rússia.

    Acho que a questão mais complicada é que na Crimeia, no território ocupado temporário de Donbass ao longo da Ucrânia e da Rússia, há 30/35 mil nos territórios de ocupação temporária… Então provocações são, de facto, muito perigosas, se se tiver em consideração este número de tropas. Um bombardeio, um tiro de canhão pode levar à guerra”, alertou Zelensky.

    O líder ucraniano adiantou ainda que quem conhece a “história da União Soviética” entende o tipo de risco que o seu país enfrenta. “Polónia, os estados bálticos, Lituânia e Estónia, Letónia, Moldávia, todos sabem ao que isso pode levar”, adiantou dizendo: “Precisamos de ter muito cuidado.”

  • Presidente ucraniano lamenta dois soldados mortos e três feridos

    Pelo menos dois soldados ucranianos foram mortos esta manhã, segundo o chefe de Estado ucraniano, Zelensky, citado pela SkyNews. Outros três militares terão ficado feridos. Entretanto, o exército ucraniano também confirmou a morte destes dois militares na linha da frente dos combates, no leste do país. Segundo Kiev, o primeiro homem não resistiu aos ferimentos provocados por um estilhaço. Sobre o segundo militar ainda não há informações.

    Segundo o Le Monde, estes dois mortos são os primeiros registados em mais de um mês. O jornal francês fala em quatro e não três militares feridos.

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