Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog sobre o conflito entre o Israel e o Hamas fica por aqui. Pode continuar a acompanhar os últimos desenvolvimentos nesta nova ligação, num dia em que prossegue a operação lançada por Israel no maior hospital da Faixa de Gaza.

    MNE revela que três luso-palestinianos morreram durante bombardeamento em Gaza

  • "Crianças por crianças": Israel e Hamas estudam proposta para libertação de reféns

    A estação pública de televisão israelita Kan revelou, segundo a Al Jazeera, que Israel e o Hamas estão a analisar uma proposta que pretende trocar “crianças por crianças”. A medida terá sido apresentada nas negociações avançadas conduzidas pelo Qatar e pelos EUA com vista à libertação de reféns.

    Segundo a mesma fonte, a proposta tinha como objetivo permitir a libertação de crianças raptadas durante o ataque do Hamas e cativas em Gaza em troca da libertação de crianças e jovens palestinianos detidos em Israel.

    Fonte conhecedora do processo avançou à televisão estatal que as negociações prosseguem e que ainda não foi alcançado nenhum acordo final.

  • Ministério da Saúde de Gaza: militares das IDF estão a realizar buscas nas caves do Al-Shifa

    Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, revelou à Al Jazeera que os militares das IDF estão a realizar buscas nas caves do Al-Shifa.

    Recorde-se que as Forças de Defesa de Israel publicaram esta segunda-feira, um vídeo que alegadamente prova que o hospital pediátrico de Rantisi, na Cidade de Gaza, foi usado pelo Hamas para manter reféns. Nas imagens, Daniel Hagari, porta-voz do exército israelita, mostra uma cave com várias salas onde, alega, o grupo terrorista mantinha os equipamentos necessários para conduzir um rapto.

    A confirmar-se a informação avançada pelo ministério da Saúde do conclave, Telavive parece acreditar que o Hamas também terá esconderijos nas caves deste complexo hospitalar.

    Duche, cozinha e casa de banho. Israel divulga vídeo de cave em hospital onde alegadamente estiveram reféns do Hamas

  • Raids noturnos das forças israelitas na Cisjordânia

    A Al Jazeera dá conta da realização de raids noturnos pelas forças de segurança israelitas na Cisjordânia.

    Segundo a cadeia de televisão árabe, há relatos nas aldeias de Tal, sudoeste de Nablus, assim como em Jenin, al-Bireh, perto de Ramallah, e a oeste de Hebron. Até ao momento, não há informações sobre quantas pessoas terão sido detidas nestas operações, que Israel tem realizado mais frequentemente desde os ataques do Hamas a 7 de outubro.

  • Casa Branca: "Hospitais e pacientes devem ser protegidos. Não queremos um tiroteio num hospital"

    Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, que não quis ser identificado, garantiu à Reuters que os EUA consideram que “hospitais e pacientes devem ser protegidos”. Esta é a primeira reação dos EUA – ainda que não oficial – à operação militar de Israel no hospial Al-Shifa.

    “Não apoiamos ataques aéreos a um hospital e não queremos ver um tiroteio num hospital, onde pessoas inocentes, pessoas indefesas e pessoas doentes, que procuram os cuidados médicos que merecem, podem ser apanhados em fogo cruzado”, declarou.

  • Correspondente da Al-Jazeera: soldados dentro do hospital, sobrecarregado de doentes - incluindo um grande número de recém-nascidos

    De Gaza, chega mais um relato de que os militares israelitas já se encontram dentro do Al-Shifa, mais especificamente na zona do serviço de emergência.

    “Os soldados estão dentro do hospital, que está sobrecarregado de pacientes”, contou o correspondente da Al Jazeera, Tareq Abu Azzoum, acrescentando ainda que o pessoal médico recusou abandonar as pessoas internadas, incluindo um grande número de recém-nascidos.

  • Tanques e mais de cem soldados no serviço de emergência, diz testemunha à BBC

    Khader Zaanoun, que se encontra dentro do complexo hospitalar, voltou a relatar à BBC os momentos de tensão que diz estar a presenciar no Al-Shifa.

    “Vi seis tanques dentro do hospital e mais de cem soldados que entraram para o serviço de emergência principal. Alguns dos militares estavam com máscaras e gritavam, em árabe, ‘não se mexam’”, contou ao correspondente na Palestina da televisão britânica. A BBC não conseguiu verificar o relato de forma independente.

  • Netanyahu e Biden tiveram "conversa longa" sobre esforços para libertar reféns

    Numa altura em que Israel realiza uma operação militar num complexo hospitalar, a Casa Branca revelou que o Presidente dos EUA e o primeiro-ministro israelita falaram ao telefone esta terça-feira.

    Segundo a administração norte-americana, Biden e Netanyahu tiveram uma “longa conversa sobre os esforços em curso para garantir a libertação dos reféns detidos pelo Hamas, incluindo muitas crianças e vários cidadãos norte-americanos”.

    A conversa terá ocorrido antes da operação israelita no hospital e a mesma não foi debatida entre os dois líderes.

  • IDF: operação no hospital é uma "necessidade militar"

    O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, tenente-coronel Peter Lerner, garantiu, em declarações à CNN, que a operação no complexo hospitalar é “uma necessidade militar”, mas que o exército “não está a invadir o hospital”.

    Tal como aconteceu anteriormente, o militar garantiu que se tratava de uma operação direcionada a um “local específico” do Al-Shifa e que a operação “complexa” pode mesmo levar à libertação de reféns.

    Segundo Lerner, encontram-se ainda cerca de mil pessoas no complexo – números diferentes dos apresentados pelas autoridades locais -, sendo que nem todas estão na zona onde se realiza a operação.

  • Diretores do Al-Shifa recusaram evacuar hospital e mandar pacientes para a rua

    O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, revelou, à Al Jazeera, que os diretores do Al-Shifa recusaram evacuar o hospital, após os avisos de Israel, sem a existência de um plano que garantisse que os pacientes continuavam a receber os cuidados médicos necessários.

    “O diretor do Hospital disse claramente a Israel que a evacuação devia ser feita através de um corredor humanitário seguro, que tenha em conta o estado de saúde dos pacientes”, revelou, acrescentando: “Não podemos simplesmente evacuar o hospital e mandar os pacientes para a rua. Estaríamos a emitir sentenças de morte.”

  • Jornalista relata tanques dentro do complexo e trocas de tiros

    Khader Al Za’anoun, jornalista da agência de notícias palestina Wafa, relatou à CNN que os taques do exército israelita já estão dentro do complexo.

    “Podemos vê-los a apontar os canhões dos tanques para o hospital. Não temos a certeza se os soldados já estão dentro dos edifícios, mas estão dentro do complexo com os tanques”, relatou, revelando ainda que se registaram trocas de tiros nos pátios e que algumas das janelas de um dos edifícios estavam abertas.

    O mesmo cenário foi descrito pelo cirurgião Ahmed Mokhallalati, à mesma estação televisiva. “Vimos os tanques e os bulldozers no campus do hospital”, declarou, também dando conta de tiroteios intensos e explosões.

    Ao correspondente da BBC na Palestina, uma testemunha dentro do hospital garantiu ter visto os soldados entrarem no complexo e lançarem uma “bomba de fumo que asfixiou as pessoas”.

  • Ministério da Saúde de Gaza acusa Israel de "crimes contra a humanidade" no Al-Shifa

    A ministra da Saúde de Gaza, enclave controlado pelo Hamas, acusou o exército israelita de “estar a cometer um novo crime contra a humanidade, o pessoal médico e os pacientes” do hospital Al-Shifa.

    Em comunicado divulgado pela agência de notícias palestiniana Wafa, e citado pela imprensa internacional, Mai al.Kaila responsabilizou também o governo de Telavive pela “vida das equipas médicas, dos pacientes e dos deslocados no complexo hospitalar”.

  • Hamas responsabiliza Biden por operação em hospital e "mais massacres contra civis"

    O Hamas responsabilizou Israel, mas também o Presidente dos EUA, Joe Biden, pelas possíveis consequências da operação do exército de Telavive no hospital Al-Shifa, apelidando a mesma de “crime bárbaro contra uma instalação médica protegida pela Convenção de Genebra”.

    Em comunicado citado pela Al Jaazera, o grupo militar palestiniano defende que “a adopção pela Casa Branca e pelo Pentágono da falsa narrativa” de que o Hamas usa as instalações do referido hospital como centro militar foi uma “luz verde para Israel cometer mais crimes contra civis” e obrigá-los a partir para sul.

    “A ocupação israelita e todos os que com ela conspiram para matar crianças, doentes e civis inocentes vão ser responsabilizados”, avisa o grupo terrorista.

  • "O importante é que nenhum paciente seja afetado", diz fonte médica palestiniana

    Ao ser avisada de que Israel entraria no hospital de Al-Shifa, uma fonte médica palestiniana terá afirmando numa chamada telefónica — cuja gravação foi obtida pela Al Jazeera — que “o importante é que nenhum paciente seja afetado”.

    Ao longo da chamada, a fonte palestiniana terá sublinhado a importância de proteger os pacientes e os civis que estão dentro das instalações do hospital, informando o lado israelita de que estariam corpos e uma sepultura em massa na entrada do hospital.

    O hospital está aberto para vocês. Mas a vossa entrada vai aterrorizar os pacientes e isso é um problema meu — porque os corredores estão cheios de pessoas”, afirmou ainda.

  • Podem estar até 4.350 pessoas no hospital de al-Shifa

    De acordo com um médico no hospital de al-Shifa, citado pela Al Jazeera, estão neste momento cerca de 650 pacientes nas instalações, incluindo 100 em estado crítico. Além disso, entre 2 mil a 3 mil desalojados estão abrigados no hospital, bem como cerca de 700 médicos e funcionários administrativos.

    Os desalojados são civis — mulheres, crianças, famílias inteiras que estão no hospital“, explicou Ahmed Mokhallalati. “Estas pessoas foram atingidas pelo medo devido à incerteza de como a incursão [do exército israelita] se vai desenrolar.”

    De acordo com o médico, os bombardeamentos têm decorrido de forma contínua nas imediações do hospital ao longo das últimas quatro horas.

  • IDF transporta "comida, incubadoras e equipamentos médicos" para hospital

    Na conta hebraica do exército israelita, lê-se num outro post, citado pelo The Guardian, que “no seguimento desta operação, espera-se que sejam transportadas incubadoras, equipamentos médicos e comida de bebé para o hospital.

    Os 36 bebés prematuros que sobreviveram — dos 39 iniciais que estavam sob observação no hospital — continuam a precisar de cuidados neonatais. Morreram três bebés desde que o hospital de Al-Shifa ficou sem combustíveis.

  • Exército israelita confirma operação no hospital de Al-Shifa

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) acabam de confirmar na rede social X (antigo Twitter) que estão a conduzir uma operação “precisa e direcionada” contra o Hamas numa área específica do hospital de Al-Shifa, confirmando as informações avançadas esta noite pela Al Jazeera.

    As IDF estão a conduzir uma operação por terra em Gaza para derrubar o Hamas e resgatar os nossos reféns. Israel está em guerra com o Hamas, não com os civis de Gaza”, lê-se no comunicado publicado na rede social.

    As forças da IDF contam com equipas médicas e falantes de árabe, que foram submetidas a formações específicas para se prepararem para este ambiente complexo e sensível, com a intenção de que nenhum mal seja cometido sobre os civis que estão a ser usados pelo Hamas como escudos humanos.

    O exército indica que, nas semanas recentes, avisou “vez após vez” que o Hamas estaria a prejudicar o estatuto de proteção do hospital de Al-Shifa sob a lei internacional ao usá-lo como centro de comando.

    Ontem, as IDF transmitiram, mais uma vez, às autoridades relevantes em Gaza que todas as atividades militares no hospital tinham de cessar dentro de 12 horas. Infelizmente, isso não aconteceu.

    “Solicitamos que todos os terroristas do Hamas presentes no hospital se rendam”, termina o comunicado

  • Trudeau diz que "matança de mulheres, crianças e bebés" em Gaza tem de parar

    O primeiro-ministro canadiano disse esta terça-feira que a “matança de mulheres, crianças e bebés” em Gaza tem de parar. “Apelo ao governo de Israel para que exerça contenção máxima“, declarou, citado pela Reuters. “O mundo está a ver, na televisão, nas redes sociais, estamos s ouvir os testemunhos dos médicos, familiares, sobreviventes, crianças que perderam os seus pais.”

    “O mundo está a testemunhar a matança de mulheres, de crianças, de bebés. Isto tem de parar”, continuou Justin Trudeau, acrescentando que o Hamas deve parar de usar os palestinianos como escudos humanos e libertar todos os reféns. As declarações foram prestadas numa conferência de imprensa na Colúmbia Britânica.

  • Israel vai fazer uma incursão no hospital de al-Shifa, avisa Ministério da Saúde

    Ashraf al-Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, disse à Al Jazeera na noite desta terça-feira que o exército israelita vai “fazer uma incursão no hospital [de Al-Shifa] nos próximos minutos.” A informação foi partilhada pela rede de notícias às 23h23.

    “Disseram-nos para informarmos toda a gente que não se aproxime das janelas”, acrescentou al-Qudra, que terá informado o Comitê Internacional da Cruz Vermelha sobre as intenções das forças israelitas, não tendo ainda recebido resposta.

    “O Comitê Internacional da Cruz Vermelha deve tomar uma posição para assegurar a segurança de todos os pacientes no interior do centro médico de Al-Shifa”, continuou.

    Os bombardeamentos não pararam nem por um momento. Há ataques e disparos nas imediações do centros”, disse ainda, acrescentando que Israel não terá informado sobre quando, exatamente, vai entrar no hospital.

  • Hamas "perdeu o controlo" do norte de Gaza, diz ministro da Defesa

    O ministro da Defesa israelita afirmou esta terça-feira numa conferência de imprensa que o Hamas “perdeu o controlo” do norte de Gaza. De acordo com Yoav Gallant, as forças israelitas também fizeram progressos na Cidade de Gaza. “A cidade inteira é uma fortaleza de terror que o exército tem a capacidade de manobrar e operar muito bem”, afirmou.

    Mas Gallant alerta que a guerra ainda se vai prolongar por “longos meses”, e não apenas por “um ou dois dias”.

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