Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que vamos encerrar agora para atualizar as notícias sobre o novo Governo e o cenário político neste novo liveblog.

    André Ventura: “O Chega sente-se absolutamente desobrigado” de apoiar o Governo da AD

  • Olhares à distância, abraços improváveis, Camões e Sophia. A tomada de posse de Montenegro em imagens

    Numa cerimónia no Palácio da Ajuda que juntou o Governo cessante e o futuro (já atual) de Luís Montenegro, houve abraços e cumprimentos entre a direita e a esquerda e também se ouviu Camões e Sophia.

    Olhares à distância, abraços improváveis, Camões e Sophia. A tomada de posse de Montenegro em imagens

  • Gonçalo da Câmara Pereira diz que não foi convidado para tomada de posse do Governo

    Gonçalo da Câmara Pereira, líder do Partido Popular Monárquico (PPM), que faz parte da Aliança Democrática, disse que não foi convidado para a tomada de posse do novo Governo.

    “Não fui convidado, devem ter-se esquecido. O protocolo deve ter-se esquecido, mas sem stress. Não há problema. Não estou minimamente preocupado, estou mais preocupado com o país”, afirmou, em declarações à rádio Renascença.

    Gonçalo da Câmara Pereira diz não ter sido convidado para tomada de posse do Governo

  • Sem reação oficial, dirigentes do PS recusam ser "muleta" do PSD e acusam Montenegro de fazer "chantagem". "Não podem colocar o ónus no PS"

    Horas depois da tomada de posse de Luís Montenegro, onde Pedro Nuno Santos não esteve presente, continua a não haver qualquer reação oficial ao desafio que o novo primeiro-ministro deixou ao PS — pressionando o partido a “deixar” o Executivo governar e frisando que em caso contrário será uma força de “bloqueio”. Ainda assim, alguns dirigentes reagiram em comentários televisivos, criticando o discurso de Montenegro.

    Na CNN, o dirigente António Mendonça Mendes (que hoje deixou de ser secretário de Estado Adjunto de António Costa) disse não considerar “correta” a forma como Montenegro “se dirigiu ao PS” (“a própria expressão [forças de bloqueio] é muito infeliz”) e recusou que o partido possa ser a “muleta” do PSD.

    E explicou porquê: “Respeitar a vontade popular é também o PS ter de respeitar 1,8 milhões de votos, num programa que não é coincidente com o da AD”, defendeu. E prometeu que o PS “fará oposição responsável, não fará qualquer política de terra queimada”, mas não tem “obrigação nem mandato de ser muleta de um programa com o qual discordamos”.

    O socialista fez questão de deixar dúvidas sobre as promessas de Montenegro, sobretudo no que toca às previsões sobre o cenário macroeconómico (mais otimistas do que as do PS e “qualquer instituição” credível, atirou) e disparou: Montenegro “deve ter mais humildade na forma como se dirige ao Parlamento”.

    Também na CNN, João Torres diz que Montenegro “ainda não entendeu o novo tempo político que estamos a viver”, lembrando que a Montenegro comunicou a Marcelo Rebelo de Sousa que “queria” e “tinha condições para” governar, e agora “foge” a responder sobre essas condições.

    “Montenegro tenta passar para o PS o ónus de aprovar os Orçamentos do Estado. E naturalmente não podemos aceitar essa chantagem”, atira. Diz que o PS foi claro quando disse que viabilizaria um governo se não tivesse uma alternativa para apresentar, assim como um retificativo para certas medidas. “Não podem é agora colocar no PS o ónus de também aprovar o OE. Nós também representamos eleitores, e não são menos do que a AD representa no seu conjunto”.

  • PS em silêncio total (e sem pedro Nuno) na tomada de posse de Montenegro

    O PS não fez qualquer declaração em reação às intervenções na tomada de posse. Pedro Nuno Santos não compareceu na tomada de posse e o partido fez-se representar por Alexandra Leitão, que não fez qualquer declaração aos jornalistas no final, ao contrário dos restantes partidos da oposição.

    O PS foi, assim, o único partido com representação parlamentar a ficar em silêncio na tomada de posse e sobre intervenção inaugural de Luís Montenegro. Mesmo o BE e o PCP, que também não estiveram no Palácio da Ajuda, marcaram reações para os Passos Perdidos, na Assembleia da República.

  • Montenegro reúne Governo pela primeira vez já amanhã de manhã

    Já está marcada para amanhã de manhã a primeira reunião do novo Governo. O Conselho de Ministros vai também aproveitar a estreia para “a fotografia de família”, segundo a nota enviada às redações.

  • Pedro Duarte garante que AR vai funcionar e diz que não cabe ao Governo “redefinir composição parlamentar”

    Fala agora Pedro Duarte, ministro dos Assunros Parlamentares. “Devemos saudar a dialética democrática, há muitos grupos parlamentares com vontade de contribuir para o futuro do país”.

    Garante que o governo está extraordinariamente empenhado e promete abertura e cooperação, dizendo-se “preparadíssimo para o diálogo”.

    “Vai funcionar”, diz sobre o Parlamento. O mais “saudável” não é em impor ideias unilaterais, frisa. E ainda diz que vai ser “fácil dialogar”, mesmo com “opiniões divergentes”.

    Sobre o Chega diz que “os portugueses escolheram quem escolheram, não vai ser o Governo a redefinir a composição parlamentar” e por isso falará com todos. Olha para o lado “positivo”: o diálogo e no final do dia a “elevação democrática” de por interesses do país em primeiro lugar.

  • Ministra do Ambiente promete empenho e lembra negociações em Bruxelas

    Maria da Graça Carvalho diz estar “muito empenhada” nesta missão, ao lado de “uma equipa fantástica”.

    A nova ministra do Ambiente diz que “muito em breve” falará em detalhe. Também lembra ter negociado a nível europeu a maior parte dos diplomas que é preciso pôr em prática.

  • “Estamos preparados e temos um plano”, promete nova ministra da Saúde

    “Estamos preparados, temos um plano, vamos apresentá-lo e implementá-lo, promete a nova ministra da Saúde, Ana Paula Martins. Promete que o Governo chega “com muita energia”.

    Diz compreender a expectativa quanto ao plano de emergência para a Saúde, mas diz que “não é dia” para discuti-lo em detalhe. Promete foco em dar acesso à Saúde.

  • Novo primeiro-ministro já saiu do Palácio da Ajuda

    O novo primeiro-ministro, Luís Montenegro, já deixou o Palácio da Ajuda e não prestou declarações aos jornalistas.

  • BE diz que faltou "clareza" a Montenegro e critica que chame "força de bloqueio a forças da oposição"

    No Parlamento, a deputada Marisa Matias, BE, critica Montenegro por ter “recuperado tradição péssima da direita de chamar às forças da oposição forças de bloqueio”. E diz também que o líder do PSD “não deixa claro” o que quer fazer com as suas próprias promessas eleitorais.

    O BE quer garantir “compromisso sérios com profissionais da saúde, justiça, forças de segurança e professores”. E diz que o combate à corrupção prometido tem de ter três medidas para ser “a sério”: o combate ao enriquecimento injustificado, a proibição de transferências para offshores e que a entidade da transparência possa funcionar.

    Por fim, a bloquista diz que o que se notou na intervenção de Montenegro foi “a constatação da profunda instabilidade deste Governo que nem sequer conseguiu condições para a estabilidade do seu funcionamento”.

  • PCP diz que Montenegro já faz "exercício para fugir aos compromissos assumidos"

    No Parlamento, Paula Santos, do PCP, reage ao discurso de Montenegro e diz que o novo primeiro-ministro não falou “nas questões dos salários e da estabilidade dos direitos laborais”. “O caminho que a ponta só levará ao agravamento dos problemas”, diz apontando a redução do IRC proposta.

    “A solução necessária para garantir o acesso à saúde é investir no SNS e não encaminhar mais serviços públicos para os privados”, diz ainda. Por fim, diz que parece haver já “um exercício de Montenegro para fugir aos compromissos assumidos”.

    Ainda questionada sobre o combate à corrupção prometido por Montenegro, a líder parlamentar comunista fala nas iniciativas do PCP nessa matéria: “O PCP esteve sempre presente com propostas e soluções”.

    Os comunistas não estiveram na tomada de posse do Governo de Montenegro no Palácio da Ajuda, por isso reagiram a partir da Assembleia da República.

  • PAN pede a Montenegro que comece diálogo com todos os partidos antes de apresentar programa

    Inês Sousa Real diz ter ouvido um apelo ao diálogo mas diz que tem de haver “pontes” criadas pelo governo e um “diálogo prévio” com todas as forças democráticas antes de que o programa do governo seja apresentado na próxima semana.

    O PAN promete “vigilância” e diz que faltaram palavras “sérias” sobre pobreza e violência de género e falta de “ambição”, conjugada com visão “economicista”, para o Ambiente. “Precisamos de mais rasgo e ambição”.

    Diz esperar que Montenegro saiba transformar um governo minoritário numa maioria dialogante.

  • Rocha diz que "não tem nenhum entendimento sobre medidas com o PSD", mas Montenegro sinalizou-lhe disponibilidade para diálogo

    Também à saída da tomada de posse fala o líder da IL que diz que partilha a importância do combate à corrupção. Rui Rocha diz que “as condições [políticas] são complicadas, temos uma fragmentação no Parlamento, mas mais do que fazer previsões o que é importante é assumir responsabilidades”.

    E diz que a IL se compromete em ser “uma voz permanente de fazer avançar o país e ser exigente com a governação”. E diz que neste contexto atual no Parlamento tem mais oportunidade de ver passar as suas propostas, apontando as prioridades do seu partido.

    Sobre eventuais acordos com o PSD, Rocha diz que “não há nenhum tipo de entendimento quanto a medidas com o PSD” e que o importante é “a abertura para o diálogo” e que tem garantias do primeiro-ministro de que “há essa disponibilidade por parte do PSD”. Mas promete “exigência com o Governo” no cumprimento das promessas feitas.

  • Livre quer diálogo mas “dificilmente” vai acompanhar OE da AD

    Reage agora Isabel Mendes Lopes, do Livre. Diz ter ouvido um “aviso” de Marcelo que confirma a ideia do Livre de que há três blocos no Parlamento, e que será preciso “diálogo”. Quanto à proposta de Montenegro sobre a corrupção diz que o Governo pode sempre contar com o diálogo com o Livre desde que não estejam em causa direitos humanos, sociais ou ambientais. “Em termos ambientais foi muito pouco”, comenta sobre o discurso de Montenegro.

    Outra crítica são os planos para reduzir a pobreza estrutural, dizendo que não “podemos estar à espera de que o país cresça” para resolver o problema.

    Mendes Lopes lembra ainda a “emergência” da Habitação, criticando a ausência de referência e medidas importantes como a construção pública.

    Quanto ao OE, diz que o Livre está disponível para negociar, mas “dificilmente” conseguirá “acompanhar” OE que reflita o programa da AD.

  • Ventura diz que "Montenegro fez hoje uma escolha e essa escolha é o PS"

    À saída, André Ventura diz que o “Chega nunca é uma força de bloqueio” mas de “construção de alternativa”. Sublinha “o discurso positivo” de Luís Montenegro, nomeadamente na juventude e a luta contra a corrupção.

    “É importante que agora o primeiro-ministro cumpra o que hoje disse”, acrescenta dizendo, no entanto, que Montenegro “deixou claro que o interlocutor dele será o PS” quando apelou “à responsabilidade do PS”. “É claro que Montenegro fez hoje uma escolha e essa escolha é o PS”, nota ainda.

  • A procuradora-geral da República, Lucília Gago, sai em silêncio, perante perguntas feitas pelos jornalistas sobre se se sente responsável pelo derrube de um Governo.

  • Costa apresenta requerimento no MP para ser ouvido "com a maior celeridade possível"

    Costa também diz que “está sempre disponível para poder servir Portugal”, mas também diz que “quem está sujeito a uma suspeição pública como a que foi oficializada” a seu respeito “deve preservar as instituições”.

    Anuncia que deu instruções aos seu advogado para apresentar requerimento junto do coordenador do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça “para que com a maior celeridade possível” possam proceder à sua audição para “esclarecer qualquer dúvida que tenham. Não há nada pior do que haver uma suspeita e ela não ser esclarecida”.

    Questionado sobre as ambições políticas futuras, Costa diz que “está sempre disponível para servir Portugal” mas que é “ tempo que as suspeitas se esclareçam porque nada pior do que haver suspeitas”.

  • Costa sai a desejar "muitas felicidades" e a dizer que discurso de Montenegro foi "muito bom, claro e coerente"

    António Costa fala à saída do Palácio da Ajuda e começa por dizer que “a transição de pastas correu de forma impecável entre todos e isso honra a democracia”. Deseja “sorte e muitas felicidades” a Luís Montenegro.

    E diz ainda que discurso de Montenegro “foi muito bom, muito claro e coerente com o que defendeu na campanha eleitoral”, embora também frise que não concorda com o programa da AD.

  • Zelensky dá os parabéns a Montenegro pela tomada de posse e espera "aprofundamento" de relações com Portugal

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acaba de dar os parabéns ao novo primeiro-ministro, Luís Montenegro, pela tomada de posse.

    Na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), Volodymyr Zelensky agradeceu o “princípio pessoal” de Luís Montenegro em “condenar a agressão russa”.

    Neste mandato, o Presidente ucraniano espera um “maior aprofundamento das relações” entre Portugal e a Ucrânia, de forma a “restaurar uma paz justa e duradoura na Europa”.

1 de 3