Histórico de atualizações
  • Encerramos aqui este liveblog, onde acompanhámos a cerimónia e discursos do 5 de outubro.

    Obrigado por nos ter acompanhado.

  • Entrelinhas. Moedas à líder da oposição, Marcelo poupa o Governo

    Nos discursos do 5 de Outubro, Moedas voltou a atacar Costa e a afrontar a esquerda (usando o 25N como arma de arremesso). Marcelo poupou desta vez o Governo, apesar de pedir “reformas a sério”.

    Entrelinhas. Moedas à líder da oposição, Marcelo poupa o Governo

  • Rui Tavares diz que Moedas "escolheu um momento de polarização". "Tem sido típico do seu mandato"

    Rui Tavares, do Livre, fala da proposta de Carlos Moedas para comemorar o 25 de Novembro. A data é importante mas faz parte de uma “caminhada longa”, nota. “O que Moedas fez, num discurso em que apelou à unidade, foi escolher um momento de polarização, o que tem sido infelizmente muito típico do seu mandato”.

    Moedas tem apresentado uma face de moderado mas entra em guerras culturais e até artificiais, lamenta Tavares.

  • PS garante que "tem feito reformas" e lembra dificuldades que enfrentou desde 2015

    Eurico Brilhante Dias, do PS, diz que Marcelo falou de aspetos importantes no quadro internacional — “muito interessante a alusão aos anos 20 do século passado e à forma como instituições internacionais não deram resposta política aos problemas”, frisa, lembrando questões como as do clima e da energia.

    Além disso, frisa a importância da igualdade de oportunidades entre as várias gerações e garante que as políticas do PS procuram “robustecer” essa questão. “O PS está no Governo desde o fim de 2015”, recordando as dificuldades que teve pelo meio, como a saída do procedimento por défice excessivo.

    “Temos feito reformas”, garante. “Se não o país não chegava a 2023 com excedente, com mais de 56% de orçamento no SNS neste momento em mudança na sua organização”, exemplifica.

  • PCP regista "ausência" de soluções políticas no discurso de Marcelo

    Paula Santos, do PCP, “regista” a “consideração genérica” de Marcelo Rebelo de Sousa a problemas nacionais e internacionais, mas a questão da “mudança” que colocou exige opções políticas concretas — e isso esteve “ausente” do discurso, frisa.

    Essas opções, que o PCP lamenta não ter visto no discurso do Presidente, têm a ver com soluções para os salários, para as dificuldades no SNS ou na Habitação, exemplifica.

    Paula Santos diz ainda que 25 de Abril é a verdadeira data que comemora a liberdade e o “caminho novo, uma perspetiva de futuro” para os portugueses. “Essa é a data que queremos comemorar”.

  • Marcelo "falhou na apresentação de soluções" e divergência sobre Habitação não era "de fundo", diz Bloco

    Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, diz que é preciso não cometer os erros do passado em relação aos jovens, que têm de ter um projeto de futuro. Marcelo “falha na apresentação de soluções”, defende, criticando a falta de referências à questão da Habitação, que para o líder parlamentar do Bloco de Esquerda mostra que afinal a divergência entre Costa e Marcelo nessa matéria “não era de fundo”.

    “Repetir erros do passado é não salvaguardar o direito da Habitação à próxima geração”, insiste. E frisa que o Bloco já marcou para dia 25 de outubro um debate no Parlamento sobre respostas para a Habitação.

    Sobre o anúncio de Moedas sobre o 25 de Novembro, diz que quer criar um debate para “desviar as atenções do essencial”, sem mais. E volta ao discurso de Marcelo para defender que o mais importante é a mensagem sobre evitar os erros do passado — que o Bloco diz serem especialmente relevantes na área da Habitação.

  • Ventura elogia Marcelo "consensual" nos avisos a Costa e considera anúncio do 25 de Novembro "momento do dia"

    Pelo Chega, André Ventura também elogia a “mensagem mobilizadora” de Marcelo apesar das “diferenças profundas” em relação ao pensamento do Presidente da República.

    Esta manhã, Marcelo foi “consensual”, admite Ventura, “no apelo à mudança que fez”. “E deu um recado a Costa: nas entrelinhas da História estava a ideia de que ou muda agora ou a mudança acontecerá contra si e contra a democracia”.

    O momento mais importante do dia para Ventura é o anúncio de Moedas sobre o 25 de Abril, a que se junta: para a semana, o Chega voltará a tentar agendar uma discussão sobre a celebração do 25 de Novembro no Parlamento.

  • IL. "Costa é uma espécie de residente não habitual: anda por aqui mas não sabe nada do que se passa no país"

    Pela IL, Rui Rocha considera que Marcelo deixou “alertas” ao Governo e à sua incapacidade de “antecipar” problemas e de deixar de viver “fora” da realidade. “É um excelente sinal” que deixou a Costa, diz.

    Também recorda a entrevista, “que demonstra que está completamente fora da realidade. A realidade impõe-se, temos urgências fechadas, as previsões do crescimento a baixar”, enumera. “A realidade apanha-o”.

    “Costa é uma espécie de residente não habitual: anda por aqui mas não sabe nada do que se passa no país”, atira. Acusa ainda Costa de ser contrário a reformas e de se concentrar na gestão do dia a dia.

  • Hugo Soares diz que "país oficial" está "descolado da realidade"

    Pelo PSD Hugo Soares fala do “país real” de que Carlos Moedas falou, portugueses que pagam “muitos impostos” e têm “rendimentos baixos”. Já o “país oficial” mostra uma “descolagem da realidade”, aponta, lembrando como exemplo disso a última entrevista de António Costa.

    O secretário-geral do PSD diz ainda que o partido está “disponível” para quaisquer reformas que sirvam para melhorar a vida das pessoas, mas lembrando desde logo as suas propostas que o PS tem chumbado, como a redução do IRS. “Confunde-se maioria absoluta com o poder absoluto. O PSD tem esbarrado na prepotência do Governo, que eu queria lamentar”, resume. “O PS tem de se lembrar que governa há oito anos e não há quinze dias”.

    Justifica que Luís Montenegro está “fora do país”, com agenda “já marcada há muito tempo”, e por isso não esteve nas comemorações.

  • Costa achou "importante" alerta de Marcelo e lembra "reformas" necessárias para adesão da Ucrânia à UE

    Abordado pelos jornalistas, António Costa diz que Marcelo fez uma “reflexão particularmente importante” e um “alerta” sobre a necessidade de “antecipar as questões para tomar as boas decisões”.

    Essa reflexão é “particularmente oportuna” num momento em que Costa se prepara para participar no Conselho Europeu, onde se discutirá o alargamento da UE com a Ucrânia. E volta a lembrar que para isso será preciso fazer “reformas” e que isso leva tempo, como o “exemplo” de Portugal mostra.

  • Marcelo: "Não podemos deixar morrer a liberdade"

    O Presidente da República diz que “não podemos deixar morrer a liberdade”, incluindo “a de pensamento e de expressão, custe o que custar”.

    Marcelo pede que se “reforme a sério” e que se prossiga o caminho de reformas para não haver “contra-reformas”.

  • Marcelo pede reformas no espaço democrático para "que outros não preencham o vazio"

    Marcelo avisa que os meios democráticos não devem “demorarem eternidades” a compreender que devem evoluir e reformar-se, para que “outros não preencham o vazio que vão deixando atrás de si”.

    O Presidente da República diz que “tudo isto pode acontecer e mais depressa do que se pensa. A mudança submergir pântanos, abrir comportas demasiado tempo encerrado. Ou não, se a mudança chegar porque se prefere a abertura ao fechamento”.

  • "Ou as instituições internacionais ou domésticas mudam a bem ou mudarão a mal"

    Marcelo diz que em 2023 “no meio de uma guerra global feita de muitas outras guerras, mas mais evidente nas suas causas e consequências” e que “tantos pensaram que com engenho, adiamento e sorte não ocorreriam”.

    E fala dos “tantos outros que insistem em não ver que a balança de poderes do mundo está em mudança: uns a descerem, outros a subiram. E ou as instituições internacionais ou domésticas mudam a bem ou mudarão a mal. E mal porque tarde e atabalhoadamente”.

    Tudo isso, alerta, “pode acontecer com o ambiente se nos atrasarmos, com a energia como tantos outros se atrasaram, a inteligência artificial, o peso das entidades a que pertencemos”.

  • "Houve quem soubesse retirar lições do passado para não cometer erros no futuro"

    O Presidente da República diz que os responsáveis das Nações há cem anos “pensavam que as formas existentes eram mais eternas do que seriam e que se conseguiriam alongar por mais uns tempos em vez de anteciparem a sua mudança”.

    Mas também “havia quem soubesse retirar lições do passado ou do presente para evitar cometer erros iguais no futuro. E esse acabariam por liderar o futuro”.

  • Marcelo lembra a vencibilidade da Europa e o "fim do fim dos impérios europeus"

    O Presidente da República diz que “nos loucos anos 20” a Europa estava “convencida de que sempre dominaria o universo” e que “os modernismos só podiam ser europeus” e que “as guerras não mais regressariam ao velho continente”.

    Era “por aí que andava Portugal”, no “jeito que é próprio”, convivendo com outros impérios que começavam a viver o seu fim. E cem anos depois viu-se “o fim do fim desses impérios”, nas áreas da sua “influência linguística, económica e social”. O mesmo aconteceria, diz Marcelo, “com o último dos impérios europeus a deixar de o ser: o português”.

  • Marcelo lembra como as "malquerenças ou ódios" tornaram difíceis os primeiros anos da República

    Marcelo Rebelo de Sousa recua novamente — como fez no ano anterior — 100 anos para lembrar que, em 1923, Portugal era um “mundo rural”, em que muitos não conheciam o “carro” e os populares “não conheciam o avião”.

    O Presidente da República lembra como se revelou fatal para a República no seu início as “malquerenças ou mesmo ódios” que levaram à noite sangrenta.

  • Moedas termina discurso com mensagem para políticos "se abrirem à realidade" e necessidade de "virar a página"

    Moedas garante a necessidade de criar “uma nova página onde temos de escrever todos juntos e consigamos trabalhar acima da política”.Garante a necessidade de “pragmatismo para não nos deixarmos condicionar pelas subjetividades partidárias”.

    Lembra que mesmo que a intenção seja virar a página, muitas vezes “acaba-se a escrever o mesmo que já se tinha escrito na página anterior, como se o futuro fosse sempre uma espécie de sombra do passado”.

    “Precisamos da coragem para fazer para que as pessoas voltem a acreditar que os discursos políticos têm consequências práticas no seu dia-a-dia” nota.

  • Professores manifestam-se na Praça do Município com polémicos cartazes de António Costa e João Costa.

    TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

  • Moedas dirige-se aos trabalhadores e jovens e diz que é "possível baixar os impostos"

    Aos trabalhadores, Moedas diz que é “possível baixar os impostos”.

    “Sim, é possível diminuir os obstáculos à vossa vida. É possível não trabalhar apenas para alimentar a máquina do Estado”, garante.

    “Todos temos de fazer este esforço: Estado central e autarquias”, assume Moedas.

    “Em Lisboa estamos a baixar os impostos há dois anos. E para o ano baixaremos mais um ponto percentual devolvendo aos Lisboetas 4,5% do seu IRS”, recorda.

    Dirigiu-se aos jovens para lhes dizer: “Não, não têm de adiar a vossa vida indefinidamente. Não têm de procurar lá fora aquilo que não conseguem encontrar cá dentro.”

    “Também eu saí. Também trabalhei fora durante muitos anos. Mas senti sempre que tinha de voltar. Que era meu dever voltar”, partilhou o presidente, que garante que é possível voltar, e só é possível voltar se criarmos emprego”.

    E assinala: “Em Lisboa estamos a criar esse emprego. Emprego virado para o futuro.” Moedas destaca a Fábrica de Unicórnios, que tantas vezes exibe orgulhosamente e nota que Lisboa “está na lista de 6 cidades finalistas para a Capital da Inovação da Europa”.

  • Moedas lembra idosos que sofrem de abandono e isolamento

    O autarca garante que é necessário acompanhar as pessoas, ouvi-las e dar-lhes respostas concretas. E isso é também “olhar para os mais idosos”.

    “Ver que muitos trabalharam e se esforçaram toda a vida que não se sentem justamente recompensados pelo que deram ao país”. assinala.

    E acrescenta: “Aos mais idosos, quero dizer: sim, é possível sentirem-se recompensados pelo que deram ao país”.

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