Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    Ministra da Defesa espanhola fala em “autêntico genocídio” em Gaza. Embaixada de Israel “lamenta relato falso e infundado do Hamas”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Movimento insta Portugal a reconhecer formalmente Estado da Palestina

    O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) instou nesta sexta-feira Portugal a seguir o exemplo de outros países europeus e reconhecer formalmente o Estado da Palestina, defendendo o apoio a “uma existência digna”.

    Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram, esta quarta-feira, que vão reconhecer formalmente, em 28 de maio, a Palestina como Estado.

    Para o MPPM, é tempo de Portugal “reconhecer formalmente o Estado da Palestina, apoiando o seu povo na luta pelos seus direitos nacionais imprescritíveis, por uma existência digna e soberana”.

    Este movimento divulgou também que, juntamente com Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), CGTP-IN e o Projecto Ruído — Associação Juvenil, convocaram uma concentração para 28 de maio, às 18h00, no Rossio, em Lisboa, pelo “Reconhecimento do Estado da Palestina, por uma Palestina Livre, pelo Fim do Genocídio, pelo Fim da Impunidade!”.

  • 97 camiões de ajuda humanitária entraram em Gaza através do cais americano

    O cais americano temporariamente instalado na costa de Gaza a 17 de maio já permitiu a entrada de 97 camiões de ajuda humanitária, de acordo com um porta-voz da Organização das Nações Unidas citado pela Aljazeera.

    O mesmo porta-voz acrescenta que a população apreendeu o conteúdo de “um certo número de camiões”, mas a ONU garante não ter perdido nenhum destes veículos de distribuição de ajuda.

  • Já morreram mais de 35.850 palestinianos

    Desde 7 de outubro, já foram mortos 35.857 palestinianos e feridos 80.293.

    Os dados foram avançados pelo Ministério da Saúde da Palestina e citados pelo The Guardian.

  • TIJ "pode ir para o inferno", diz senador republicano

    Lindsey Graham, senador norte-americano, reagiu à decisão do Tribunal Internacional de Justiça, dizendo que a organização “pode ir para o inferno”.

    O senador republicano escreveu na sua conta do X, que “já é tempo de fazer frente a estas chamadas organizações internacionais de justiça, associadas com a ONU. O seu viés anti-Israel é enorme”.

    A decisão do TIJ obriga Israel a permitir a entrada de ajuda humanitária em Rafah, onde se encontram mais de 600 mil refugiados palestinianos. Graham diz que Israel “deve ignorá-la”.

  • Qatar apoia decisão do TIJ para deixar entrar ajuda humanitária em Gaza

    O Qatar também se manifestou a favor da decisão de hoje do Tribunal Internacional de Justiça, que ordena a Israel que cesse a ofensiva em Rafah e permita a entrada de ajuda humanitária.

    Em comunicado, citado pela Al Jazeera, o ministério dos negócios estrangeiros vai mais longe e defende que a decisão deve “levar a um cessar-fogo imediato, compreensivo e permanente”.

    Majed al-Ansari, o porta voz qatari, acrescentou que Israel deve cumprir as diretivas do TIJ e o Conselho de Segurança da ONU deve ser ativo na proteção dos civis palestinianos.

  • Médicos Sem Fronteiras: decisão do TIJ confirma "quão catastrófica é a situação"

    A decisão do Tribunal Internacional de Justiça ( TIJ) é “mais uma confirmação de quão catastrófica é a situação e de quão desesperadamente precisam que a ajuda humanitária chegue”, considera a organização Médicos Sem Fronteiras.

    A consideração foi partilhada na rede social X.

  • Egito e Turquia instam Israel a cumprir decisão do tribunal das Nações Unidas

    O Egito e a Turquia instaram nesta sexta-feira Israel a cumprir a decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), que exige a cessação imediata da sua ofensiva em Rafah, sul de Gaza, e a proteção dos habitantes do território palestiniano.

    “O Egito instou Israel a cumprir as suas obrigações legais no âmbito da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio e do direito humanitário internacional”, indicou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Cairo em comunicado, depois de tomar conhecimento da decisão da mais alta autoridade judicial da ONU.

    Na nota, o Egito exigiu que Israel “implemente todas as medidas provisórias emitidas pelo Tribunal Internacional de Justiça, que são consideradas juridicamente vinculativas e executórias”, entre as quais a cessação imediata das operações militares israelitas e qualquer outra ação na cidade palestiniana de Rafah.

    Noutra reação, também a Turquia instou o Conselho de Segurança da ONU a “fazer a sua parte” para forçar Israel a implementar a decisão do TIJ.

    “Esperamos que as decisões tomadas pelo Tribunal sejam rapidamente implementadas por Israel. Para o garantir, convidamos o Conselho de Segurança da ONU a fazer a sua parte”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Ancara em comunicado de imprensa.

    “Nenhum país do mundo está acima da lei”, acrescenta Ancara, comentando que saúda a decisão tomada pelo tribunal da ONU, que deverá aumentar a pressão internacional a favor de uma trégua depois de mais de sete meses de guerra entre Israel e Hamas.

  • Manifestantes pró-Palestina interrompem debate com presidente do Banco Europeu de Investimento

    Um grupo de manifestantes pró-Palestina interrompeu hoje um debate com a presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Nádia Calviño, no Porto, questionando financiamentos do banco a Israel e gritando palavras de ordem.

    Uma das jovens, que se identificou como estudante da Universidade do Porto, questionou a presidente do BEI sobre potenciais financiamentos a Israel, tendo depois gritado, em conjunto com outros jovens, “Free Palestine” (libertem a Palestina) por diversas vezes.

    Os jovens exibiram ainda cartazes, sendo que num deles lia-se que “a mão invisível do genocídio tem a impressão digital do BEI”.

    Os manifestantes foram retirados pela segurança da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, onde decorria o debate.

  • África do Sul saúda ordem "inovadora" do TIJ

    O Governo sul-africano congratulou-se com a decisão “inovadora” do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ). A instituição ordenou a Israel que suspenda imediatamente a sua operação militar em Rafah, no sul de Gaza.

    “Esta ordem é inovadora, pois é a primeira a pedir explicitamente a Israel que suspenda a sua ação militar em qualquer área de Gaza”, disse Zane Dangor, diretor-geral do Departamento de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul (Dirco), num vídeo publicado nas redes sociais.

    “Embora o tribunal não possa utilizar legalmente o termo cessar-fogo (…), trata-se de um apelo de facto a um cessar-fogo”, acrescentou Dangor.

    O Tribunal ordenou ainda que Israel garantisse o acesso de missões de peritos para investigar as alegações de genocídio. Dangor garantiu que a África do Sul vai contactar o Conselho de Segurança da ONU para “aplicar” esta parte da decisão do TIJ.

  • Victor Ângelo vê "toda a vantagem em reconhecer o Estado da Palestina". "Não compreende" posição de Portugal

    Victor Ângelo, antigo representante do secretário-geral da ONU, não compreende a hesitação do Governo. Insiste que Portugal podia “mostrar ao Sul Global” que o “mundo não está dividido em dois”.

    Ouça aqui o Direto ao Assunto, com Victor Ângelo, na íntegra.

    Victor Ângelo vê “toda a vantagem em reconhecer o Estado da Palestina”. “Não compreende” posição de Portugal

  • Hezbollah ameaça Israel com “surpresas”

    O líder do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, ameaçou hoje Israel com “surpresas”, depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter afirmado ter “planos surpreendentes” para lidar com o grupo pró-iraniano.

    “Cabe-nos a nós falar de surpresas. Ele (Netanyahu) deve esperar surpresas de nós (…)”, respondeu o líder do grupo islamita num discurso transmitido em direto.

    Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, a 07 de outubro, o Hezbollah tem realizado ataques diários contra Israel, em apoio ao seu aliado palestiniano Hamas. O exército israelita respondeu com ataques no Líbano e contra oficiais do Hezbollah.

    “Eliminámos centenas de agentes do Hezbollah”, afirmou Benjamin Netanyahu na quinta-feira, acrescentando: “Temos planos pormenorizados, importantes e até surpreendentes” para esta frente norte.

  • Apenas cerca de 900 camiões de ajuda humanitária entraram em Gaza desde 7 de maio

    Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), desde dia 7 de maio — quando Israel iniciou a expansão da operação militar em Rafah — apenas 906 camiões de ajuda humanitária conseguiram entrar em Gaza, avança o The Guardian.

    O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, detalha que, destes 906 camiões de ajuda humanitária, cerca de 800 transportavam alimentos.

  • Autoridade Palestiniana apoia entrada de ajuda por Kerem Shalom

    A Autoridade Palestiniana já tornou publico que apoia a decisão do Egipto (à qual se juntam agora os Estados Unidos) de assegurar ajuda humanitária através de Kerem Shalom.

    De acordo com o Times of Israel, foi o país gerido por Abdel Fattah el-Sisi que pediu uma declaração de apoio por parte do líder da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmud Abbas.

  • Egipto e Estados Unidos vão enviar ajuda para Gaza através de Kerem Shalom

    Os presidentes do Egipto e dos Estados Unidos da América decidiram enviar ajuda humanitária e combustível por outra via até ser reaberta a fronteira de Rafah com Gaza a partir do lado palestiniano.

    A informação foi avançada pela presidência do Egipto e citada pela CNN. Abdel Fattah el-Sisi e Joe Biden concordaram em utilizar temporariamente a passagem de Kerem Shalom, na região sul da Faixa de Gaza.

  • Decisão do TIJ: Canadá espera que todos os países sigam lei internacional

    A vice-primeira ministra do Canadá, Chrystia Freeland, citada pelo The Guardian, espera que todos os países sigam a lei internacional.

    As declarações da governante foram proferidas em virtude da decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) de ordenar a Israel que suspenda o ataque à cidade de Rafah.

  • Israel diz que ofensiva em Rafah não ameaça existência dos palestinianos

    Israel reagiu hoje à decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que ordenou a suspensão imediata da sua ofensiva em Rafah, sul da Faixa de Gaza, afirmando que não coloca qualquer risco existencial para a “população civil palestiniana”.

    “Israel não conduziu nem conduzirá operações militares na zona de Rafah que criem condições de vida suscetíveis de implicar a destruição da população civil palestiniana, no total ou em parte”, indica um comunicado comum do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Conselho de Segurança Nacional.

    O TIJ pronunciou-se sobre um pedido da África do Sul de ordenar o fim da ofensiva israelita em Gaza, com Pretória a acusar Israel de “genocídio”.

  • Abbas pede à comunidade internacional que obrigue Israel a cumprir decisão de TIJ

    O presidente da Autoridade Palestiniana saudou hoje a deliberação do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) de pedir a suspensão da operação militar israelita em Rafah, apelando à comunidade internacional para que obrigue o “Estado ocupante” a cumprir a decisão.

    “Apelamos à comunidade internacional para que obrigue o Estado ocupante a aplicar as decisões do TIJ e para que o pressione a respeitar e a aplicar as decisões com base na legitimidade internacional e no direito internacional”, disse Mahmud Abbas, líder da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), que governa pequenas zonas da Cisjordânia ocupada, mas não a Faixa de Gaza, enclave palestiniano controlado pelo grupo islamita Hamas desde 2007.

    O responsável afirmou que esta “importante decisão” do TIJ, o principal órgão judicial das Nações Unidas, mostra que Israel “está a ficar isolado” da esfera internacional, com exceção dos “aliados que lhe dão apoio e impunidade”.

  • Decisões do TIJ são vinculativas, sublinha António Guterres

    O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, sublinhou nesta sexta-feira que as decisões do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) “são vinculativas”, após a principal instância judicial da ONU ordenar a Israel que cesse a ofensiva no sul de Gaza.

    “O secretário-geral recorda que, nos termos da Carta e do Estatuto do Tribunal, as decisões do Tribunal são vinculativas e confia que as partes cumprirão devidamente a ordem do Tribunal”, indicou o gabinete do porta-voz de Guterres em comunicado.

  • Gabinete de Netanyahu apelida alegações da África do Sul como "falsas e ultrajantes"

    Numa reação à decisão do Tribunal Internacional de Justiça sobre Rafah, Israel considera “falsas e ultrajantes” as alegações de genocídio feitas pela África do Sul e diz que a operação em Rafah não levou nem levará “à destruição da população civil palestiniana”.

    O gabinete garante que Israel vai continuar a permitir a entrada de ajuda em Gaza “de acordo com a lei”, segundo a Reuters, citada pelo The Guardian.

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