Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog foi agora encerrado. Pode continuar a acompanhar os acontecimentos na Faixa de Gaza deste sábado na ligação que aqui partilhamos.

    Presidente iraniano promete punir Israel por ataque que matou cinco guardas revolucionários

  • Diretor da Organização Mundial da Saúde pede "cessar-fogo" imediato

    Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), escreveu nas redes sociais que, atualmente, “três em cada quatro pessoas em Gaza estão internamente deslocadas”.

    Ao pedir um “cessar-fogo agora”, Tedros Adhanom Ghebreyesus partilhou imagens das condições em que vivem as pessoas que estão em Gaza, face ao conflito entre Israel e o Hamas.

  • Biden: solução de dois Estados "não é" impossível com Netanyahu no poder

    Ao longo desta sexta-feira à noite têm surgido mais detalhes acerca da conversa telefónica entre Joe Biden e Benjamin Netanyahu. Questionado sobre se uma solução de dois Estados era impossivel enquanto o primeiro-ministro israelita estiver no poder, o Presidente dos EUA disse que “não, não é”.

    Além disso, segundo a Sky News, o líder norte-americano salientou que Netanyahu não se opõe a todas as soluções de dois Estados e que há vários tipos possíveis.

  • Manifestações em Telavive e junto à residência oficial de Netanyahu pela libertação de reféns

    Milhares de pessoas saíram às ruas de Telavive para defender a libertação dos reféns naquela que, segundo os organizadores, é a maior manifestação em Israel a favor de um cessar-fogo desde o dia 7 de outubro, que marcou o início do conflito com o Hamas.

    De acordo com o The Washington Post, entre os 2 mil manifestantes estão palestinianos que também pediram cessar-fogo e que seguravam cartazes que diziam que “apenas a paz trará segurança”.

    Na cidade de Caesarea, junto à porta da residência oficial do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, outra manifestação junta dezenas de pessoas, que pedem a libertação imediata dos reféns. Segundo o Haaretz, entre os manifestantes estão familiares dos reféns.

  • Serviços de comunicação gradualmente restaurados em Gaza após apagão de uma semana

    A empresa Paltel, principal fornecedora de internet de Gaza, informou que os serviços de comunicação em todo o território estão gradualmente a ficar novamente ativos, após um apagão de quase oito dias.

    De acordo com o The Guardian, foi o apagão mais longo desde o início da guerra, a 7 de outubro. Em comunicado partilhado na rede social X, antigo Twitter, Paltel disse que as suas equipas trabalharam incansavelmente para reparar “numerosos danos e avarias importantes” face à “agressão em curso em Gaza”.

    Além disso, notou que dois dos seus trabalhadores morreram na sequência de “bombardeamentos diretos” durante as recentes operações de reparação das comunicações. Desta forma, o número de funcionários da Paltel mortos desde o início do conflito subiu para 14.

  • Exército israelita tem negado mais acessos de missões e ajuda em Gaza, denunciam Nações Unidas

    As duas primeiras semanas de janeiro registaram um forte aumento das recusas do exército israelita ao acesso de missões e ajuda humanitária ao norte de Gaza, onde o colapso humanitário se agrava, denunciaram as Nações Unidas.

    “As duas primeiras semanas de janeiro assistiram a um aumento dramático da taxa de recusas de acesso do exército israelita às zonas do norte de Wadi Gaza”, que inclui a cidade de Gaza e a sua zona mais setentrional, que inclui cidades como Jabalia, Beit Hanoun e Beit Lahia, que se encontram em grande parte devastadas.

    De acordo com o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) no território palestiniano, apenas sete das 29 missões previstas para o norte “foram total ou parcialmente realizadas, o que representa apenas 24% do planeamento inicial”.

    “A taxa de 69% de recusas na primeira quinzena de janeiro denota uma deterioração acentuada em relação aos meses anteriores, quando apenas 14% das missões planeadas para o norte tiveram o acesso negado”, afirmou a agência das Nações Unidas.

  • Duas mulheres morrem a cada hora na Faixa de Gaza após o início da guerra

    Duas mulheres e mães palestinianas foram mortas a cada hora na Faixa de Gaza desde o início do conflito, em 7 de outubro, e os ataques israelitas ao enclave, indicou um relatório da ONU Mulheres.

    O relatório “Alerta de género: o impacto de género na crise de Gaza” assinala que entre os 24.620 civis mortos de forma violenta na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, 16.000 são mulheres e crianças, 70% do total de vítimas mortais.

    A fome generalizada na Faixa de Gaza também incide particularmente nas mulheres e raparigas, que cedem a alimentação disponível a outros membros da família, com riscos acrescidos para as grávidas e as mães em aleitamento.

    Entre as 5.500 mulheres que devem dar à luz no próximo mês, 840 têm uma elevada probabilidade de sofrer complicações com o parto devido ao deficiente acompanhamento médico, e prevê-se que a única maternidade em condições de funcionamento no norte de Gaza fique sem combustível “de forma iminente”.

  • Forças israelitas voltam a desferir ataques na Cisjordânia

    As tropas de Israel atacaram esta noite duas comunidades palestinianas na zona de Noblus, escreve a Al Jazeera que teve acesso a um vídeo que comprova a ofensiva.

    De acordo com aquela publicação, o vídeo mostra as tropas israelitas a entrarem no bairro de Rafidia e na vila de Zawata com recurso a comboios.

  • México e Chile pedem a Tribunal Penal Internacional para analisar eventuais crimes de guerra

    O México e o Chile expressaram “preocupação crescente” com a escalada da violência na Faixa de Gaza após cerca de três meses de guerra entre Israel e o Hamas, tendo pedido ao Tribunal Penal Internacional para analisar possíveis crimes de guerra desde 7 de outubro para estabelecer “possíveis responsabilidades criminais”.

    Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do México, citado pelo The Times of Israel, disse que o pedido foi feito devido “à crescente preocupação com a última escalada da violência, especialmente contra alvos civis, e à suposta prática contínua de crimes sob a jurisdição do tribunal, especificamente desde o ataque de 7 de outubro de 2023, levada a cabo por militantes do Hamas e as subsequentes hostilidades em Gaza”.

    Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Chile, Alberto van Klaveren, disse aos jornalistas que o país estava “interessado em apoiar a investigação sobre qualquer possível crime de guerra… sejam crimes de guerra cometidos por israelitas ou por palestinianos”.

  • Queixas criminais apresentadas contra Presidente israelita na Suíça

    O Presidente de Israel, Isaac Herzog, foi alvo de queixas criminais durante uma visita à Suíça devido a alegações de crimes contra a humanidade face à guerra em Gaza.

    Ao The Times of Israel, um porta-voz do gabinete presidencial disse apenas que “o Presidente participou no Fórum Económico Mundial conforme planeado e representou a posição do Estado de Israel e a importância e a justiça da luta para garantir a libertação dos reféns”.

    Segundo a agência de notícias suíça ATS-Keystone, o grupo “Legal Action Against Crimes Against Humanity”, que fez as acusações,

    apela à abertura de uma investigação criminal no país, paralelamente às acusações de genocídio contra o povo palestiniano na Faixa de Gaza, apresentadas pela África do Sul contra Israel perante o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ).

    A África do Sul pediu na passada quinta-feira aos juízes do TIJ que imponham ordens preliminares vinculativas a Israel, incluindo a suspensão imediata da campanha militar israelita em Gaza. A presidente do tribunal, Joan E. Donoghue, disse que a África do Sul argumentou que as ações israelitas após os ataques de 7 de outubro do Hamas “têm caráter genocida”.

    *Com Lusa

  • EUA continuam a opor-se a cessar-fogo geral em Gaza

    John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, disse que os Estados Unidos continuam a opor-se a um cessar-fogo geral em Gaza.

    “Apoiamos pausas humanitárias, como disse, para tentar libertar reféns e [facilitar a] entrada de mais ajuda humanitária, mas não apoiamos um cessar-fogo neste momento”, afirmou John Kirby, citado pelo Haaretz.

    “Acho que é importante lembrar que havia um cessar-fogo em vigor no dia 6 de outubro”, disse, referindo-se à véspera dos ataques do Hamas a Israel.

  • Israel não consegue recuperar os reféns com vida sem um acordo, diz ministro do gabinete de guerra israelita

    Gadi Eisenkot, ministro do gabinete de guerra de Israel, disse que o país não consegue recuperar os reféns com vida se utilizar a força militar. Desta forma, defendeu que a libertação tem de ser negociada.

    “Não podemos trazer os reféns vivos agora se não for como parte de um acordo”, afirmou, segundo a CNN, acrescentando que aqueles que sugerem o contrário estão a “vender mentiras”.

    Durante uma entrevista, esta quinta-feira à noite, Gadi Eisenkot afirmou também que, quando for alcançado, o acordo para libertar reféns incluirá um cessar-fogo “três a quatro vezes mais longo” do que existiu em novembro.

    Além disso, o ministro do gabinete de guerra de Israel alegadamente, de acordo com a CNN, pareceu criticar Benjamin Netanyahu e o seu governo ao dizer que os que afirmam que o Hamas foi derrotado no norte de Gaza “não estão a dizer a verdade”.

  • Companhia aérea norte-americana Delta Airlines prolonga suspensão de voos para Telavive

    A companhia aérea Delta Airlines anunciou o prolongamento da suspensão de voos para Telavive até 30 de abril, justificando a decisão com o “conflito em curso na região”.

    Desde o passado dia 7 de outubro, quando começou o conflito entre Israel e o Hamas, que a Delta Airlines tem vindo a cancelar os voos para a capital israelita. A decisão conhecida esta sexta-feira chega depois de há um mês já ter prolongado a suspensão até ao final de março.

  • Manifestação maciça em Saná contra designação dos Huthis como terroristas pelos EUA

    Dezenas de milhares de apoiantes dos Huthis concentraram-se hoje na capital do Iémen em protesto contra a designação do grupo xiita pelos Estados Unidos como entidade “terrorista global”, e manifestaram-se “firmes com a Palestina”.

    O protesto, sob chuva intensa, decorreu na praça Sabeen, na periferia sul da capital, Saná, de acordo com imagens transmitidas pela televisão Al Masira, porta-voz dos Huthis.

    A decisão de Washington, anunciada na passada quarta-feira, ocorreu dias após a campanha de bombardeamentos dos Estados Unidos e Reino Unido contra objetivos militares dos Huthis, em resposta a diversos ataques da formação xiita contra navios vinculados a Israel no mar Vermelho e no estreito de Bab al Mandeb.

    Os apoiantes dos Huthis, com muitos a cerrarem o punho, a exibirem punhais ou armas, ecoaram o lema do movimento “Morte aos Estados Unidos. Morte a Israel”, e exibiram cartazes que denunciavam a decisão norte-americana.

    “Os Estados Unidos são a mãe do terrorismo”, indicavam alguns cartazes, enquanto outros prometiam permanecer “Firmes com a Palestina”, indicou a agência noticiosa Efe.

    “Como nos qualificam de terroristas quando são eles próprios a fonte do terrorismo, a mãe do terrorismo, juntamente com Israel e o Reino Unido? Este é o trio do mal no mundo, sem eles o mundo estaria em paz”, opinou um professor de árabe, escutado pela Efe.

  • União Europeia sanciona mais seis financiadores do Hamas

    A União Europeia adicionou mais seis nomes à lista de indivíduos financiadores do Hamas sancionados, que ficam sujeito a congelamento de bens e proibidos de entrar no espaço dos 27 Estados-membros.

    Em comunicado divulgado esta sexta-feira, detalha o The Guardian, a UE explica que as sanções têm como alvo “qualquer indivíduo ou entidade que apoia, facilita ou permite ações violentas do Hamas e da Jihad islâmica palestiniana”.

    Os nomes dos seis indivíduos sancionados esta sexta-feira são os seguintes:

    • Abdelbasit Hamza Elhassan Mohamed Khair, que vive no Sudão.

    • Nabil Chouman, proprietário de uma empresa de câmbio de dinheiro.
    • Khaled Chouman, filho de Nabil Chouman.

    • Rida Ali Khamis.
    • Musa Dudin, financiador sénior do Hamas.

    • Aiman Ahmad Al Duwaik, que vive na Argélia.

  • Biden falou com Netanyahu sobre a guerra em Gaza

    A Casa Branca disse, segundo o Haaretz, que Joe Biden, Presidente norte-americano, falou esta sexta-feira com Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita, sobre recentes desenvolvimentos da guerra em Gaza.

  • Reino Unido estuda como enviar mais ajuda humanitária para Gaza, segundo ministro da Defesa

    O ministro da Defesa britânico, Grant Shapps, disse que o Reino Unido está a estudar diferentes formas de enviar mais ajuda humanitária para Gaza através do Chipre.

    Após conversações com o Presidente do Chipre, Nikos Christodoulides, Shapps afirmou, de acordo com a Sky News, que uma das hipóteses passa por enviar a ajuda “diretamente para Israel”, onde depois poderia passar pela fronteira de Kerem Shalom para a Faixa de Gaza.

  • Confrontos entre polícia israelita e familiares de reféns após bloqueio de autoestrada em Telavive

    Em Telavive, esta quinta-feira à noite, protestos, que incluíram o bloqueio de uma autoestrada, resultaram em confrontos entre a polícia israelita e familiares dos reféns que estão nas mãos do Hamas desde o dia 7 de outubro.

    Terão sido sete os manifestantes que foram detidos por terem “participado em conduta desordeira e comportamento ilegal”, segundo a polícia israelita, nota o The Guardian.

    Shahar Mor, que tem um sobrinho refém em Gaza, disse que foi um dos detidos pela polícia após um protesto em que os manifestantes envergavam cartazes a pedir um novo acordo para a libertação dos que estão em cativeiro.

    A Sky News aponta para o facto de os confrontos poderem ser um sinal de que as tensões estão a aumentar devido à falta de progresso por parte do governo israelita para alcançar uma nova trégua que assegure a libertação de mais reféns.

  • Adolescente palestino-americano foi morto por Israel na Cisjordânia, dizem autoridades palestinianas

    Tawfiq Hafiz Hajazi, adolescente palestino-americano de 17 anos, foi morto pelas forças israelitas esta sexta-feira na Cisjordânia, segundo autoridades de saúde palestinianas, citadas pelo Haaretz.

    O incidente terá acontecido durante confrontos com os militares israelitas, que incluíram o lançamento de pedras por parte dos palestinianos. A identidade do adolescente foi revelada por um tio, que não foi identificado.

  • Ministro da Defesa de Israel diz que "haverá combates no norte" de Gaza enquanto a guerra continuar

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que “enquanto os combates continuarem no sul, haverá combates no norte” de Gaza.

    Ainda assim, durante uma visita à fronteira com o Líbano, avisou que o país não vai aceitar “esta realidade por um período prolongado”. “Haverá um momento em que, se não chegarmos a um acordo diplomático em que o Hezbollah respeita o direito dos residentes de viverem aqui em segurança, teremos de garantir essa segurança pela força”, acrescentou Gallant, segundo o The Times of Israel.

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